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A prática regularcrash blaze apkatividades físicas exerce papel crucial na prevenção e no controle do diabetes, especialmente o do tipo 2, o mais comum. Estudos científicos comprovam que os exercícios atuam no controle glicêmico, reduzem os riscos cardiovasculares, contribuem para a perdacrash blaze apkpeso e melhoram a sensaçãocrash blaze apkbem-estar. Esses benefícios devem-se a diversos fatores que facilitam o controle da glicose (açúcar) no organismo, melhorando a resistência à insulina.
Exercício físico exerce papel essencial na prevenção e no controle do diabetes — Foto: iStock
Com a práticacrash blaze apkexercícios físicos, o corpo aumenta o consumocrash blaze apkglicose, utilizando-a como fontecrash blaze apkenergia para as atividades musculares. Esse processo reduz a quantidadecrash blaze apkglicose no sangue e, consequentemente, ajuda a controlar os níveiscrash blaze apkaçúcarcrash blaze apkcirculação.
Fontes de referência
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Outro aspecto é que a atividade física melhora a sensibilidade à insulina, o que significa que o organismo passa a responder melhor ao hormônio, facilitando a entradacrash blaze apkglicose nas células e, assim, diminuindo o riscocrash blaze apkhiperglicemia (aumento dos níveiscrash blaze apkglicose no sangue).
— Os exercícios melhoram a resistência à insulina, que é um dos pilarescrash blaze apksustentação do diabetes tipo 2. Para essas pessoas que praticam exercícios regularmente, a insulina produzida pelo próprio corpo passa a funcionar melhor, conseguindo reduzir os níveiscrash blaze apkglicosecrash blaze apkmaneira mais eficiente. Elas se tornam mais "sensíveis" à ação e ao efeito da insulina — esclarece o médico endocrinologista Roberto Zagury, coordenador do Departamentocrash blaze apkAtividade Física da Sociedade Brasileiracrash blaze apkDiabetes (SBD).
Os exercícios físicos, como caminhada, corrida, ciclismo e musculação, contribuem para o controle do peso corporal - fator importante para a prevenção e o controle do diabetes.
O excessocrash blaze apkpeso, especialmente o acúmulocrash blaze apkgordura abdominal, está associado à resistência à insulina e ao desenvolvimento do diabetes tipo 2. Com a perdacrash blaze apkpeso e a manutençãocrash blaze apkuma composição corporal saudável, o organismo se torna mais eficientecrash blaze apkmanter os níveiscrash blaze apkglicose equilibrados.
Além dos benefícios diretos, exercícios físicos ajudam no controle do colesterol, dos triglicerídeos e da pressão arterial, fatores que, quando desregulados, aumentam o riscocrash blaze apkcomplicações cardiovascularescrash blaze apkpessoas com diabetes.
— Os exercícios físicos "mexem"crash blaze apkdiversas etapas do metabolismo da glicose e promovem benefícios adicionais, como uma proteção cardiovascular, melhorando fatorescrash blaze apkrisco cardiovascular - como a pressão arterial e os níveiscrash blaze apkcolesterol e triglicerídeos -, aumento da qualidadecrash blaze apkvida, melhoria do humor e sensaçãocrash blaze apkbem-estar geral — pontua o endocrinologista e médico do esporte Clayton Macedo, presidente do Departamentocrash blaze apkEndocrinologia do Esporte e Exercício da Sociedade Brasileiracrash blaze apkEndocrinologia e Metabologia (SBEM) e coordenador do Departamentocrash blaze apkExercício e Esporte da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
Para os indivíduos com diagnósticocrash blaze apkpré-diabetes ou que desejam evitar o desenvolvimento da doença, a atividade física, assim como a adoçãocrash blaze apkoutros hábitos saudáveis, como a alimentação balanceada, pode reduzircrash blaze apkmaneira muito efetiva a predisposiçãocrash blaze apkdesenvolver diabetes tipo 2.
— Sabemos hoje que medidas comportamentais saudáveis, incluindo a práticacrash blaze apkexercícios físicos, podem gerar uma reduçãocrash blaze apkaté 58% na incidênciacrash blaze apkdiabetes nos indivíduos que possuem risco aumentado para a enfermidade, como quem já tem o diagnósticocrash blaze apkpré-diabetes. Ecrash blaze apkquem já tem diabetes, seja do tipo 1 ou 2, os exercícios acabam funcionando como se fossem um "medicamento". É uma terapia não medicamentosa, que ajuda a reduzir os níveiscrash blaze apkglicose ecrash blaze apkhemoglobina glicada, usando doses menorescrash blaze apkinsulina. Portanto, quanto mais exercícios a pessoa fizer, menos medicamentos irá precisar ao longo da vida — contextualiza o representante da SBD.
— Devemos nos conscientizar que exercício é remédio,crash blaze apkespecial quando estamos dentro desse universo, que é o diabetes. E a dose deste medicamento écrash blaze apk150 minutos por semanacrash blaze apkexercícios aeróbicos,crash blaze apkmoderada intensidade, além de, pelo menos, duas sessõescrash blaze apkmusculação durante a semana — complementa o especialista.
Como podemos observar, a prática regularcrash blaze apkatividades físicas é extremamente vantajosa tanto para o controle da glicemia, quanto para a saúdecrash blaze apkgeralcrash blaze apkquem possui diabetes. Contudo, quem é diabético precisacrash blaze apkuma preparação especial ecrash blaze apkacompanhamento profissional para evitar possíveis riscos, como hipoglicemia (concentraçãocrash blaze apkglicose no sangue abaixo do normal), desidratação e lesões.
— Pessoas com diabetes devem ser avaliadas por um médico,crash blaze apkpreferência endocrinologista ou cardiologista, antescrash blaze apkserem liberadas para qualquer atividade física. O recomendado é aumentar gradativamente o tempocrash blaze apkexercícios, assim como o nívelcrash blaze apkesforço físico, respeitando qualquer tipocrash blaze apksintoma sentido durante os exercícios, principalmente sintomas cardiológicos, como dores no peito, dormências no queixo ou no braço, cansaço desproporcional ou faltacrash blaze apkar — alerta Roberto.
Quem já possui alguma complicação por causa do diabetes, como retinopatia diabética, que afeta os vasos sanguíneos da retina; neuropatia diabética, que prejudica os nervos periféricos, principalmente nas extremidades, como mãos e pés; ou doença renal induzida pela doença, precisacrash blaze apkavaliação médica.
A alimentação desempenha papel fundamental nas atividades físicas, especialmente para os diabéticos, pois ajuda a manter o equilíbrio dos níveiscrash blaze apkglicose no sangue antes, durante e após os exercícios.
Uma boa ingestão alimentar é essencial para prevenir tanto a hipoglicemia (quedacrash blaze apkaçúcar no sangue) quanto a hiperglicemia (excessocrash blaze apkaçúcar), condições que podem ser desencadeadas pela atividade física sem planejamento e realização adequados.
— Os melhores alimentos para se consumidos antes dos treinos, principalmente para quem possui diabetes, são os integrais, evitando qualquer tipocrash blaze apkcarboidrato refinado ou alimentos que tenham índice glicêmico muito elevado. No caso, se for uma ingestacrash blaze apkfrutas, ter muita atenção que possuem alto índicecrash blaze apkglicemia, como banana, manga, mamão, caqui, ameixa e frutas secas. Deve-se dar preferência a frutas com índice glicêmico menor, como laranja, tangerina, pêssego, goiaba, abacaxi, morango, maçã e pera. Se for comer algum alimento mais consistente, escolher opções integrais, como o pão integral — orienta o médico nutrólogo Marcelo Cássiocrash blaze apkSousa, coordenador da equipe multidisciplinarcrash blaze apkterapia nutricional do Hospital Moriah.
O especialista ainda complementa que, durante o treino, o ideal é a ingestão exclusivacrash blaze apkágua mineral. Isso porque todos os isotônicos apresentam índice maiorcrash blaze apkaçúcar, o que não é indicado para os indivíduos com diabetes.
— Depois dos treinos, é fundamental que essas pessoas façam uma ingestacrash blaze apkproteínas hidrolisadas, os famosos whey protein, podendo também associá-las ao consumocrash blaze apkcreatina, seguindo orientação nutricional.
Fontes:
Clayton Macedo é endocrinologista e médico do esporte, presidente do Departamentocrash blaze apkEndocrinologia do Esporte e Exercício da Sociedade Brasileiracrash blaze apkEndocrinologia e Metabologia (SBEM) e coordenador do Departamentocrash blaze apkExercício e Esporte da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
Marcelo Cássiocrash blaze apkSousa é médico nutrólogo e cardiologista do Hospital Moriah, onde atua como coordenadorcrash blaze apkequipe multidisciplinarcrash blaze apkterapia nutricional.
Roberto Zagury é médico endocrinologista, coordenador do Departamentocrash blaze apkAtividade Física da Sociedade Brasileiracrash blaze apkDiabetes (SBD) e membro da Sociedade Brasileiracrash blaze apkEndocrinologia e Metabologia (SBEM).
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