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Por Úrsula Neves


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Como perceber que o temposinais double pro arbetyque passamos nas redes sociais está afetando a nossa saúde mental? Como não deixar o smartphone se tornar uma extensão do nosso corpo? E como reduzir esse impacto e evitar que a internet se transformesinais double pro arbetyum risco para desenvolvimentosinais double pro arbetytranstornos como ansiedade e depressão? Para o ator britânico Tom Holland, o Homem-Aranha dos atuais filmes da Marvel, a sensação foisinais double pro arbetysufocamento, como mostra o vídeo abaixo, publicado recentemente no seu Instagram oficial,sinais double pro arbetyque o astro foi bem direto na legenda: "Olá e adeus... Estou dando uma pausa nas redes sociais pela minha saúde mental":

- Estou dando um tempo nas redes sociais pela minha saúde mental. Porque acho o Instagram e o Twitter estressantes e sufocantes. Me sinto preso e surto quando leio certas coisas sobre mim on-line e,sinais double pro arbetyúltima análise, isso estava fazendo muito mal para o meu estadosinais double pro arbetysaúde mental, então decidi dar um passo para trás e deletar os aplicativos - disse Tom no vídeo, que seguiu explicando como funciona uma iniciativa beneficente patrocinada por um fundo mantido por ele e seus irmãos a favor da saúde mentalsinais double pro arbetyjovens e completou: - Eu sei que existe um estigma péssimo acercasinais double pro arbetysaúde mental. Sei que procurar e pedir ajuda não é algo do qual deveríamos nos envergonhar, mas é muito mais fácil falar do que fazer. (...) Obrigado por ouvir. Eu vou sumir do Instagram novamente. Obrigado pelo seu amor e apoio, falo com vocêssinais double pro arbetynovosinais double pro arbetybreve.

sinais double pro arbety Sinais

  1. Checar as redes sociais é a primeira coisa que você faz ao acordar e a última que faz, antessinais double pro arbetydormir;
  2. Checar as redes repetidas vezes durante o dia;
  3. Sintomassinais double pro arbetyF.O.M.O.: medosinais double pro arbetyficar por fora ao perder atualizações nas redes;
  4. Sensaçãosinais double pro arbetyprecisamossinais double pro arbetyinterações, como curtidas e comentários, para nos sentirmos felizes;
  5. Depender da validaçãosinais double pro arbetyconhecidos e estranhos na internet;
  6. Trocar programas com os amigos por ficarsinais double pro arbetycasa na internet ou jogando videogame;
  7. Preferir experiências virtuais a presenciais;
  8. Ficar mexendo no celular durante conversas e jantares com amigos e parentes;
  9. Ter sinaissinais double pro arbetyansiedadesinais double pro arbetyrelação à esperasinais double pro arbetyinterações na internet;
  10. Começar a ter sintomassinais double pro arbetydepressão relacionados ao excesso ou à faltasinais double pro arbetyinterações nas redes;
  11. Faltasinais double pro arbetyconcentraçãosinais double pro arbetytarefas não virtuais;
  12. Necessidadesinais double pro arbetypostar todos os acontecimentos do seu dia.

Tom Holland na última foto que postou antessinais double pro arbetyavisar, por vídeo, que tirou um tempo das redes sociais — Foto: Reprodução Instagram

As redes sociais são parte da vida da maioria das pessoas hojesinais double pro arbetydia, inclusive profissionalmente. O problema é quando ela se torna um vício e uma fontesinais double pro arbetyestresse. Já existe até um transtorno específico ligado a isso, chamado de F.O.M.O., do inglês Fear of Missing Out, ou medosinais double pro arbetyficar por fora dos acontecimentos,sinais double pro arbetynão conseguir acompanhar as atualizações, o que faz a pessoa se sentir obrigada a manter-se presa, conectada às redes sociais o dia todo. Mas quando saber que é horasinais double pro arbetydar um tempo, como Tom? Ou ao menossinais double pro arbetyreduzir o tempo gasto on-line?

- Sempre que as nossas experiências virtuais começarem a se sobrepor às experiências na vida real, é um indicativosinais double pro arbetyque precisamos ficar atentos. Quando precisamos desesperadamentesinais double pro arbetymais conexão para nos sentirmos bem e conseguirmos o mesmo nívelsinais double pro arbetysatisfação que tínhamos anteriormente, assim como acontece com os usuáriossinais double pro arbetyálcool, cigarro e outras drogas – responde o psicólogo Cristiano Nabuco, que é coordenador do gruposinais double pro arbetyDependências Tecnológicas do Institutosinais double pro arbetyPsiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdadesinais double pro arbetyMedicina da Universidadesinais double pro arbetySão Paulo (FMUSP).

A sensaçãosinais double pro arbetymuitas pessoas ésinais double pro arbetyestar presas, algemadas às redes sociais — Foto: Istock Getty Images

O especialista lembra que o nosso cérebro é extremamente vulnerável às avaliações sociais. Então, sempre que sabemos que alguém está nos avaliando, isso criasinais double pro arbetynós um estadosinais double pro arbetyvulnerabilidade psicológica. Desta maneira, quando começamos a usar as redes sociais para compartilhar diariamente ou até várias vezes o nosso dia a dia, como o pratosinais double pro arbetypizza, a ida na academia, o encontro com o namorado ou o apartamento novo, postando quase impulsivamente, começamos a enfrentar o perigosinais double pro arbetyentrar num espiralsinais double pro arbetyansiedade e depressão.

- Irritabilidade, ansiedade e pensamento acelerado são sinônimos comunssinais double pro arbetyexcessos. Sendo assim, fazer pausas nas redes sociais é sinônimosinais double pro arbetysaúde mental. Nesse momento pós-pandemia, onde todossinais double pro arbetyalguma forma fizeram hard usossinais double pro arbetytecnologias, quem conseguir se manter afastado delas estará alimentando o cérebro com outros ganhos mais saudáveis e diversificados – ressalta a psicóloga Andrea Jotta, pesquisadorasinais double pro arbetyEducação e professora convidada do cursosinais double pro arbetyPsicologia Intermediada por Tecnologias da Pontifícia Universidade Católicasinais double pro arbetySão Paulo (PUC-SP).

Como funciona o espiral das redes sociais

Quando as pessoas estão umas ao lado das outras, mas só têm olhos para o celular, é um sinalsinais double pro arbetyque algo não vai bem — Foto: Istock Getty Images

De acordo com os especialistas entrevistados, esse processo funciona da seguinte maneira:

  • Quanto mais as pessoas dão um retorno positivo ou negativo às nossas postagens, vai sendo criado um “norte magnético invisível”sinais double pro arbetycomo nos comportar, inconscientemente.
  • Seguir por essa linha é perigoso, pois é a linha da hipervalorização. E essa hiper, megavalorização vai aumentandosinais double pro arbetyimportância dentro das nossas vidas.

- Quando, por exemplo, um adolescente começa a preferir as experiências virtuais, como ficarsinais double pro arbetycasa jogando videogame ao invéssinais double pro arbetysair com os colegas, isso começa a fazer com que ele deixesinais double pro arbetypraticar certas habilidades que serão importantes na vida adulta, fazendo, por exemplo, que esse jovem não consiga mais falar sobre os seus sentimentos, da própria percepçãosinais double pro arbetysi mesmo,sinais double pro arbetysentir empatia,sinais double pro arbetyfazer associações entre emoções e lembranças, da capacidadesinais double pro arbetycriar atratividade para o outro,sinais double pro arbetycriar uma riquezasinais double pro arbetynarrativa, da facilidadesinais double pro arbetyfazer reflexões ou aindasinais double pro arbetypuxar asinais double pro arbetymemóriasinais double pro arbetylongo prazo e compartilhá-la com outra pessoa. Na medidasinais double pro arbetyque um jovem fica o tempo todo conectado, o seu discurso fica mais estreito, mais raso, fazendo com que asinais double pro arbetyprópria capacidadesinais double pro arbetytroca e, obviamente,sinais double pro arbetyser percebido como alguém interessante, despenque – exemplifica o psicólogo Cristiano Nabuco.

Uma pesquisa realizada no Reino Unido, antes da pandemiasinais double pro arbetyCovid-19, mostrou que 51% dos adolescentes entrevistadossinais double pro arbetyuma grande amostra afirmaram que se sentiriam mais felizes se as redes sociais nunca tivessem sido inventadas.

- Isso nos faz pensar que os próprios adolescentes já estão percebendo que as redes sociais criam uma falsa necessidadesinais double pro arbetyque temos que continuar postando para nos sentirmos aceitos, pertencentes, gerando assim uma espiral quase compulsóriasinais double pro arbetypostar-checar-postar-checar, roubando tempo e experiências ricas da vida concreta, real – observa Cristiano Nabuco.

Tempo gasto nas redes sociais

As redes sociais podem despertar sintomassinais double pro arbetyansiedade e depressão — Foto: Istock Getty Images

Uma segunda pesquisa, também realizada no Reino Unido antes da pandemiasinais double pro arbetyCovid-19, revelou um dado alarmante: meninas adolescentes que gastavam maissinais double pro arbetytrês horassinais double pro arbetyredes sociais por dia apresentavam um aumentosinais double pro arbety75% no riscosinais double pro arbetydesenvolver comportamentos autolesivos, como automutilação e tentativassinais double pro arbetysuicídio.

- Isso acontece exatamente pelo fato delas entrarem nesse loopingsinais double pro arbetyredes sociais, hipervalorizando essas relações sociais e sentindo-se diminuídassinais double pro arbetyalgum momento nessas relações. Esse aumento da ansiedadesinais double pro arbetyforma significativa, a necessidadesinais double pro arbetyficar on-line e “checando” as redes sociais o tempo todo, a preocupação quando o sinalsinais double pro arbetyinternet está baixo ou ruim ou ainda quando a bateria do celular vai acabar. Essa hipervalorização torna a existência virtual é muito maior do quesinais double pro arbetyfato é e merece atenção dos pais e familiares – esclarece Cristiano Nabuco.

O especialista ainda alerta para alguns sinais que não devem ser ignorados, como quando a pessoa não larga mais o celular ou computadorsinais double pro arbetymomento algum, se recusa a sair até para passear ou a fazer algosinais double pro arbetyque gostava antes para ficar on-line. Ele compara esse comportamento ao indivíduo dependentesinais double pro arbetydrogas. O caso é ainda mais grave com crianças e adolescentes. No momentosinais double pro arbetyque esse jovem tem a restrição ao acesso, torna-se agressivo e expõe uma inabilidade emocional.

- Crianças e adolescentes não precisam usar tecnologia 24 horas por dia. Ao contrário, precisam ser apresentados a comportamentos diversos para aprender que existe um mundo e um mundo legalsinais double pro arbetyexperiências face a face – destaca a psicóloga Andréa Jotta.

Compulsão por tecnologia

Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, quando a pessoa "fica o tempo todo conectada, o seu discurso fica mais estreito, mais raso, fazendo com que asinais double pro arbetyprópria capacidadesinais double pro arbetytroca" — Foto: Istock Getty Images

É fato que uma compulsão por tecnologia é mais difícilsinais double pro arbetyperceber e diagnosticar do que uma compulsão por bebidas alcoólicas ou compras. Até porque, com a pandemia, as telas digitais se tornaram a grande janela para o mundo. E com isso, aquilo que já não vinha bem aumentousinais double pro arbetyuma forma significativa.

Um estudo divulgado pela agênciasinais double pro arbetymarketing digital Sortlist revelou que os brasileiros gastam maissinais double pro arbety10 horas por dia navegando na internet, sendo que três horas e 42 minutos desse tempo é para acessar as redes sociais. Os dados coletados também apontam que o Brasil é o terceiro país que mais gasta tempo da internet, por voltasinais double pro arbety10 horas e 12 minutos por dia conectado. Praticamente 100, 110 dias por ano que gastamos nas telas. E isso, sem dúvida, faz com que muitas das experiências que deveríamos viver na vida real sejam deixadassinais double pro arbetylado.

E Cristiano Nabuco faz outro alerta: o que estamos vivendo hoje não é nada perto do que vai acontecer quando estivermos com o 5G funcionando a todo vapor, além da disseminação do metaverso entre os jovens. Por isso mesmo é tão importante a divulgaçãosinais double pro arbetygrupos para o tratamentosinais double pro arbetydependência tecnológica, como esse que o profissionalsinais double pro arbetypsicologia coordena. Pedir ajuda é fundamental, como alertou Tom Hollandsinais double pro arbetyseu vídeo.

Grupossinais double pro arbetytratamento

Geralmente, o tratamento individual é realizado por meio da análise do padrãosinais double pro arbetyuso da tecnologia feito pelo paciente, buscando sensibilizar o indivíduo sobre o seu problema, que muitas vezes somente é percebido pelos familiares.

Grande parte desses usuários também apresenta depressão, sendo medicados contra a doença junto com o tratamento, mas a pedra fundamentalsinais double pro arbetyum gruposinais double pro arbetydependência tecnológica é a psicoterapia.

- Nos grupossinais double pro arbetyauxílio, a diminuição do usosinais double pro arbetytelas e a gradual substituição por outras atividades são conseguidas atravéssinais double pro arbetyexercícios comportamentais e autoconhecimento. No casosinais double pro arbetycrianças e adolescentes, os pais e familiares também são envolvidos no tratamento – explica Andréa Jotta.

Esses grupos se baseiam na ideiasinais double pro arbetycolocar no mesmo espaço pessoas que sofrem do mesmo problema para que elas sejam “forçadas” a reconhecer aquilo que muitas vezes negam nas suas próprias realidades.

Nos encontros são desenvolvidos temas importantes para que os participantes percebam que a internet se tornou um meio alternativosinais double pro arbetyobter certas coisas que eles não conseguem na vida real.

- Muitos até criam uma personalidade digital, retocando fotos, criando um novo nome, dando para essas pessoas uma ”alavanca emocional” para que elas possam se sentir mais aceitas. O objetivo é fazer com que os participantes encontrem outros estímulos para concorrer com essa atratividade que a internet oferece. Ao final do trabalho, buscamos que desenvolvam minimamente uma consciência do uso saudável das telas. Buscamos que eles aprendam que devem controlar a tecnologia e não deixar que ela controle as suas vidas – conta Cristiano Nabuco.

A professora e pesquisadora norte-americana Sherry Turkle toca nesta questão quando diz que “a tecnologia entra na vidasinais double pro arbetyuma pessoa quando as relações humanas não ocupam o seu devido lugar”.

Como participar

Os interessadossinais double pro arbetyparticipar do grupo do Institutosinais double pro arbetyPsiquiatria da FMUSP podem entrar no site Dependênciasinais double pro arbetyInternet para obter orientações sobre tratamento gratuito, independente da idade. Há também a possibilidadesinais double pro arbetygrupos com reuniões on-line para pessoassinais double pro arbetyoutros estados brasileiros.

O Laboratóriosinais double pro arbetyEstudossinais double pro arbetyPsicologia e Tecnologias da Informação e Comunicação (Janus) da PUC-SP também realiza estudos, pesquisas e serviçossinais double pro arbetypsicologia. Acesse o site e entresinais double pro arbetycontato.

Fontes:
Andréa Jotta (@andreajotta) é psicóloga, pesquisadora e professora convidada dos cursossinais double pro arbetyPsicologia Intermediada por Tecnologias da Pontifícia Universidade Católicasinais double pro arbetySão Paulo (PUC-SP). Cristiano Nabuco (@cristianonabuco) é psicólogo e coordenador do gruposinais double pro arbety@dependenciastecnologicas.ipq do Institutosinais double pro arbetyPsiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdadesinais double pro arbetyMedicina da Universidadesinais double pro arbetySão Paulo (FMUSP).

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