Gracyanne Barbosa brinca com mala cheialink pixbetovos para o BBB 25
Comer 40 ovos por dia está na base da alimentação da influenciadora fitness Gracyanne Barbosa, uma das participantes do BBB 25. Essa dieta pode ser útil para quem é adepto do bodybuilding, como a ex-dançarina, mas não deve ser seguida por outras pessoas, já que consumo tão altolink pixbetovos pode ser maléfico, embora o alimento seja bom para a saúde quando usado com moderação.
Gracyanne come 40 ovos diariamente, sendo que dez deles com gema e os restantes só com a clara, divididoslink pixbetrefeições com oito ovoslink pixbetcada.
Ao ser anunciada no BBB 25, Gracyanne brincou com a possibilidadelink pixbetser colocada na Xepa, na qual há restriçãolink pixbetalimentos.
— Eu como 40 ovos por dia! Eu não posso ir para a Xepa! — disse a participante.
Trata-selink pixbethábito que pode ser considerado maléfico para a maioria das pessoas, segundo a médica nutróloga Isolda Prado, diretora da Associação Brasileiralink pixbetNutrologia (Abran) e professoralink pixbetNutrologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
— O consumolink pixbet40 ovos por dia não é considerado saudável, para a maioria das pessoas, devido ao excessolink pixbetcalorias, proteínas e colesterol, pois pode sobrecarregar o organismo. Esse hábito pode acarretar malefícios para saúde e aumentar os riscoslink pixbetproblemas renais, hepáticos e cardiovasculares, especialmentelink pixbetindivíduos com predisposição ou condições pré-existentes para essas doenças.
A nutricionista Cris Perroni, colunistalink pixbetEU Atleta, concorda que o consumo tão altolink pixbetovos não é saudável e ressalta a importância da variedade na alimentação.
— Não é saudávellink pixbetrazão da monotonia alimentar e do desequilíbrio na ingestãolink pixbetmacro e micronutrientes. É importante a variedade alimentar para garantir diversidadelink pixbetmacro e micronutrientes. Quanto maior a variedade e o colorido do prato, maior a chancelink pixbetatender às recomendações e evitar carências nutricionais.
Conforme a nutricionista Ligiane Loureiro, PhDlink pixbetCiências Nutricionais, "o consumolink pixbetqualquer nutriente ou alimentolink pixbetexcesso, por mais que seja um nutriente ou alimento considerado isoladamente saudável, pode ser prejudicial", mas é necessário levarlink pixbetconta as especifidades da vidalink pixbetquem se alimenta com tanto ovo.
— A ingestãolink pixbetproteína diária dependelink pixbetinúmeros fatores, alguns fisiológicos e outros não fisiológicos, associados ao estilolink pixbetvida, entre os quais a demanda do exercício físico é considerada. O cálculo da quantidade diária a ser ingeridalink pixbetqualquer nutriente e/ou alimento é algo muito individual. Assim, a depender do contexto do indivíduo, a quantidade que poderia ser considerada saudável para uns, pode não ser adequada sob vários aspectos para outros.
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O ovo é adorado por marombeiros porque, alémlink pixbetser baixo custo e fácil preparo, possui proteínaslink pixbetalta qualidade, colaborando para a construção e a reparação muscular e, portanto, para a hipertrofia. Em 100glink pixbetovo inteiro cru, há cercalink pixbet11,3glink pixbetproteína, segundo a Tabela Brasileiralink pixbetComposiçãolink pixbetAlimentos (TBCA).
— Ovos são populares, principalmente entre atletas, devido ao alto valor biológico, ao baixo custo e ao fácil preparo. São excelentes fontelink pixbetenergia, proteínas e nutrientes que auxiliam na recuperação muscular e no desempenho físico. Eles são alimentos sustentáveis, com baixo impacto ambiental, comparados a outras fonteslink pixbetproteína animal — explica a médica nutróloga.
— Considerando essa quantidadelink pixbetovos (40 unidades)link pixbetparticular, não há evidênciaslink pixbetque consumir tal quantidade desse alimento pode ser capazlink pixbettrazer benefícios adicionais, além dos já são relatados na literatura para consumo diário desse alimento, que, para a maioria das pessoas saudáveis, tende a variarlink pixbetum até dois ovos por dia — contextualiza a PhDlink pixbetCiências Nutricionais.
Embora por muito tempo o ovo tenha sido visto como vilão devido ao alto nívellink pixbetcolesterol (acimalink pixbet200mg por unidade), estudos recentes indicam que o colesterol obtido por meio da alimentação tem menos influência do que se imaginava no aumento do nívellink pixbetLDL, o colesterol ruim, e no crescimentolink pixbetmortalidade por doenças cardiovasculares.
Por isso, o ovo pode - e deve - fazer partelink pixbetuma dieta saudável, sendo que a recomendação geral para quem é saudável élink pixbetno máximo duas ou três unidades por dia. Esse número varialink pixbetpessoa para pessoa, conforme a dieta, a genética, o histórico familiar, as doenças existentes e o próprio preparo do alimento.
Quem faz exercícios físicos, por exemplo, tem necessidades proteicas mais elevadas do que quem não pratica.
Entretanto, o consumo excessivolink pixbetproteína, mesmo alink pixbetalta qualidade, como é a do ovo, não é recomendado, não só por causa das gorduras e, portanto, do aumento do colesterol ruim.
— Qualquer dieta com excessolink pixbetproteína pode ser prejudicial para a saúde, pois sobrecarrega os rins e o fígado — comenta o nutricionista Thiago Monteiro.
— Não é vantajoso consumir essa quantidadelink pixbetovos ao dia, mas há um alto teor proteico nesta ingesta. A proteína contribui na construção e na recuperação muscular, especialmente para atletas. O ovo é fontelink pixbetnutrientes essenciais, colina, vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e B12, e antioxidantes como luteína e zeaxantina, que apresentam o potenciallink pixbetmelhorar a saúde ocular e cerebral — destaca a representante da Abran.
Gracyanne já disselink pixbetentrevistas que a dietalink pixbet40 ovos diários tem acompanhamentolink pixbetprofissionaislink pixbetsaúde.
— Cada indivíduo,link pixbetacordo com a história clínica, o estilolink pixbetvida e a prática esportiva, possui uma necessidadelink pixbetingestãolink pixbetenergia, proteínas, carboidratos e gorduras. A proporção desses macronutrientes depende da modalidade esportiva e da fase do treinamento. Mesmo para um atletalink pixbetfisiculturismo ou para quem faz treinamento para hipertrofia muscular, proteínas não são os nutrienteslink pixbetmaior proporção na dieta. É preciso equilíbrio na ingestãolink pixbetcarboidratos e gorduras para que as proteínas exerçam suas funções — comenta a colunistalink pixbetEU Atleta.
— Embora as necessidades proteicas sejam individualizadas, o consumo elevadolink pixbetfontes alimentareslink pixbetproteínas, como neste caso os ovos, deve ser acompanhada por exames regulares, para que se possa avaliar a função renal e os níveislink pixbetcolesterol. Outro ponto importante, seria a dependência excessivalink pixbetum único alimento, o que pode resultarlink pixbetcarênciaslink pixbetoutros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo, como já mencionei. Portanto, o consumolink pixbetovos pode ser tolerávellink pixbetcasos específicos, mas exige sempre a supervisãolink pixbetum profissional, para evitar desequilíbrios e impactos negativos a longo prazo — analisa a profissional da Abran.
Gracyanne contou ao jornal O Globo que, dos 40 ovos, só dez são consumidos por inteiro, com gema e clara. Os demais são apenas com clara.
Bodybuilders costumam fazer essa separação porque a maioria das calorias do ovo e o colesterol estão concentrados na gema. Comendo só a clara, dá para obter as proteínas sem elevar o consumo calórico.
O problema é que, apesarlink pixbetser mais calórica do que a clara, a gema possui todas as vitaminas do alimento.
Por isso, quem não tem necessidades ou restrições alimentares específicas deve consumir o ovo por inteiro.
— No caso da Gracyanne, a separação poderia reduzir, significativamente, a ingestãolink pixbetgorduras e colesterol, mas mantém uma alta a carga proteica, o que somado as outras fonteslink pixbetproteínas elink pixbetacordo com o peso da pessoa, pode representar uma sobrecarga aos rins — alerta a médica nutróloga.
— Não há o consumolink pixbet40 ovos nesse caso, maslink pixbet40 claras, que é uma proteínalink pixbetaltíssima qualidade, sendo assim não há problemas com isso. O consumolink pixbetdez ovos ao dia não causa mal algum, que seja comprovado cientificamente, na populaçãolink pixbetatletas, como é o caso da famosa citada — defende o médico Thomáz Baêsso, atuantelink pixbetNutrologia.
Fontes:
Cris Perroni é nutricionista formada pela Universidade Federal do Riolink pixbetJaneiro (UFRJ), especialistalink pixbetnutrição clínica e esportiva, obesidade e emagrecimento e colunistalink pixbetEU Atleta.
Isolda Prado é médica nutróloga, diretora da Associação Brasileiralink pixbetNutrologia (Abran) e professoralink pixbetNutrologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Thiago Monteiro é nutricionista com pós-graduaçãolink pixbetFitoterapia e pós-graduandolink pixbetNutrição Comportamental.
Thomáz Baêsso é médico atuantelink pixbetNutrologia, afiliado do Instituto Nutrindo Ideais/São Paulo, com experiêncialink pixbetemagrecimento, hipertrofia e saúde sexual.
Ligiane Loureiro é nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais/Belém, PhDlink pixbetCiências Nutricionais pela Universidade Federal do Riolink pixbetJaneiro (UFRJ) e especialista gastrointestinal e esportiva.