poker ultimate Baterista do Blink-182 conta como corrida o salvou da depressão após acidente aéreo

- 65% do meu corpo ficou queimado, e meu pé direito por pouco não foi amputado. Os médicos disseram que eu provavelmente nunca poderia correrpoker ultimatenovo. E que talvez não pudesse tocar bateriapoker ultimatenovo. No minutopoker ultimateque eles disseram aquilo, essas coisas se tornaram desafios para mim. Assim que reaprendi a andar no hospital, as duas primeiras coisas que queria fazer eram correr e tocar bateria – disse o baterista recentementepoker ultimateuma entrevista à revista americana “Runner’s World”.

Naquele dia, Travis voltava parapoker ultimatecasa na Califórniapoker ultimateum voo privado para ver seus filhos Alabama e Landon e a enteada Atiana após fazer um show na Carolina do Sul ao lado do DJ Am, com quem, na época, tinha o duo “trv$djam”. Durante a decolagem, um pneu estourou, e o piloto perdeu o controle do jatinho, que colidiu com um barranco. Com o impacto, o avião explodiu. Quatro passageiros morreram. Somente o baterista e o DJ sobreviveram. O músico do Blink-182, contudo, teve o corpo queimado gravemente. Ele passou por 27 cirurgias e por um longo períodopoker ultimaterecuperação. Am faleceu mais tardepoker ultimateoverdose.

O mais difícil, contudo, foi lidar com a depressão. Na época, Travis era viciadopoker ultimatecomprimidos. Dessa forma, os medicamentos que eram dados a ele pelos médicos não funcionavam da maneira desejada. Ele precisou receber enxertospoker ultimatepele e sentia dores extremas. O baterista foi descobrir bem mais tarde que havia fraturado também a colunapoker ultimatetrês lugares diferentes. Ele chegou a pensarpoker ultimatesuicídio inúmeras vezes e até ofereceu US$ 1 milhão para que amigos tirassempoker ultimatevida. Mas a vontadepoker ultimatecuidarpoker ultimateseus filhos,poker ultimatetocar bateria epoker ultimatevoltar a praticar exercícios o ajudaram. O americano, hoje com 41 anos, deixou o víciopoker ultimatelado e, usando a corrida como ferramenta, se regenerou.

- Estava usando muitas drogaspoker ultimateforma recreativa antes, vivendopoker ultimatemaneira selvagem, um estilopoker ultimatevidapoker ultimateestrela do rock. Quando os médicos disseram: “Você provavelmente terá que usar remédios prescritos pelo resto da vida, por conta da terrível experiência que viveu, para lidar com uma desordempoker ultimatebipolaridade”, queria provar que eles estavam errados. Abandonei todas as drogas, voltei a tocar bateria, comecei a correrpoker ultimatenovo e me tornei mais saudável que era antes do acidente aéreo – comentou ao programapoker ultimateTV “The Doctors”.

Antes do acidente aéreo, Travis costumava malhar. A corrida entrou napoker ultimatevida quando a ex-mulher Shanna Moakler, que foi Miss Estados Unidos, deu a ele a notíciapoker ultimateque estava grávida. Na época, o baterista usava muitas drogas e ficou preocupadopoker ultimatenão poder cuidar e acompanhar o crescimento do menino que a ex-esposa estava esperando. Seu primeiro filho nasceu no dia 9poker ultimateoutubropoker ultimate2003 e ganhou o nomepoker ultimateLandon.

- Eu comecei a correrpoker ultimatemaneira séria no diapoker ultimateque soube que minha ex-esposta estava grávida do nosso filho, Landon. Eu chegueipoker ultimatecasa após a ida no consultório médico e fui correndo para a rodovia, que ficava a pouco maispoker ultimate6 km da nossa casa. Eu nunca tinha corrido realmente antes, mas eu passei a fazer isso todos os dias durante os mesespoker ultimategestação até o nascimento dele. Eu queria ser responsável por alguém, ser um modelo. Esse foi o pontapé inicial da minha luta para ficar semprepoker ultimateforma – falou o músico, que já namorou celebridades como Paris Hilton e a ring girl Arianny Celeste, do UFC.

Travis afirma que a corrida o ajudou a ser um pai melhor também.

- Eu amo correr. Me faz sentir como se eu pudesse conquistar qualquer coisa que vem para mim. Eu nunca estou cansado perto dos meus dois filhos. Eu devo isso à corrida.

O músico está sóbrio desde o acidente e crê que, com a corrida, tenha trocado "seus vícios ruins por vícios bons" e agora "fica entorpecido por correr".

Me sinto mal se não correr. É como uma refeição. Eu preciso dela todos os dias. Eu não pego voos, então ficopoker ultimateum ônibuspoker ultimate10 a 12hpoker ultimateum tour. Às vezes, quando o motorista para e vai colocar gasolina, eu digo: "Em que direção você está dirigindo? Vou começar a correr, então você me pega lá na frente!". Até no estúdio, na horapoker ultimateque não estou tocando, eu não posso simplesmente ficar sentado. Dizem que sentar é o novo câncer, e eu meio que concordo - Travis Barker.

Questionado sobre qual música curte ouvir quando corre, o americano surpreendeu na resposta:

- (Hoje) eu tento correr todo dia para meu "cardio". Eu não ouço música nem nada. É minha horapoker ultimatesentir a vibe e curtir o silêncio. Às pessoas ficam loucas quando digo que corro sem música, mas quando estou no estúdio eu ouço música o dia todo, então só quero me desligar.

Atualmente, alémpoker ultimateandarpoker ultimateskate, um hobby que tomou contapoker ultimatesua infância e adolescência, Travis Barker faz suas corridas diariamente e também pratica MMA - é grande fã do UFC e amigopoker ultimateDana White - especificamente jiu-jítsu e boxe (veja o vídeo). O baterista ficou com alguns problemas físicos, como a faltapoker ultimatesensibilidade na mão esquerda, e psicológicos, como o medo que o faz encarar longos diaspoker ultimatenavios ao invéspoker ultimateaviões para viajar nas turnês do Blink-182 com seus companheiros Mark Hoppus e Matt Skiba - que entrou no lugarpoker ultimateTom DeLonge na atual formação. A pele, severamente queimada no acidente, foi amplamente coberta por tatuagens, algumas delas até para lembrar dos amigos "Lil Chris" e "Che", que morreram na tragédia.

Nascidopoker ultimateFontana, na Califórnia, nos Estados Unidos, Travis Barker tem uma longa carreira na música. Alémpoker ultimateseu maior sucesso, a banda Blink-182, com a qual ele lançou sete discos, o último deles chamado "California", o músico já participoupoker ultimateinúmeras outras, como +44, Transplants, Box Car Racer e gravou, fez remixes, parcerias ou participaçõespoker ultimateshows com artistaspoker ultimaterenome internacional, como Rihanna, Lil Wayne, Drake, Slash, Avril Lavigne, Eminem, Pink, T.I., Marshmello, Britney Spears, Steve Aoki e cia.