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Entenda a regra 50+1 no Campeonato Alemão
No final dos anos 90, a Bundesliga introduziu a regra 50+1, que exige que os clubes futebol alemães sejam propriedade seus membros, o que garante que os fãs tenham uma participação ativa na tomada decisões do clube. Isso explica por que as dívidas e salários estão sob controle e por que os preços dos ingressos ainda são relativamente baratos {k0} comparação a outros grandes campeonatos europeus.
A adaptação às mudanças pelos clubes foi desigual, com a propriedade da torcida assumindo diferentes formas. Alguns clubes têm um modelo totalmente democrático, onde cada membro tem direito a um voto, enquanto outros têm modelos híbridos, onde um pequeno grupo investidores privados pode deter uma participação minoritária no clube.
- A regra 50+1 garante que os clubes alemães sejam propriedade seus membros
- Ela mantém as dívidas e salários sob controle
- Os preços dos ingressos seguem acessíveis
- Os clubes se adaptam às mudanças diferentes formas
Protestos fãs contra o influxo capital no futebol alemão
Recentemente, dois terços dos membros da Liga Alemã Futebol (DFL) concordaram {k0} transferir parte dos direitos transmissão futuros {k0} troca uma contribuição capital para promover o campeonato alemão internacionalmente. No entanto, muitos fãs estão descontentes com essa decisão.
Essa mudança poderia representar uma mudança significativa no futebol alemão, remetendo àos modelos clubes capital fechados, como os vistos {k0} Inglaterra e Espanha. Isso contraria a filosofia da Bundesliga e suas raízes, uma vez que a Liga foi construída sobre a proximidade e o envolvimento dos fãs.
Manifestações e protestos foram organizados por torcedores, que acreditam que essa decisão colocará a qualidade do futebol e a experiência dos torcedores {k0} risco, assim como pode levar à perda da identidade e da história do clube. A regulamentação 50+1 foi projectada para evitar essa situação e manter a Bundesliga como um dos campeonatos nacionais mais populares e respeitados no mundo do futebol europeu.
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Um estudo recente do LaboratórioPerformance Humana mostra que o usomáscarastecido durante exercício físico não faz mal à saúde nem prejudica o desempenho, fazendo coro com três outros trabalhos, um americano, um canadense e um israelense. Mas mais recentemente tornaram-se mais costumeiras, no dia a dia, as máscaras N95 ou PFF2, na verdade respiradores utilizados anteriormente por profissionais da saúde, mas hoje popularizados pormaior capacidadefiltragem e proteção contra o vírus da Covid-19. Mas será que elas são as ideais para a práticaexercícios físicos? A resposta do diretor médico do LaboratórioPerformance Humana da CasaSaúde São José, Fabrício Braga, é não. Durante a atividade física, o médico sugere usar máscaratecido três camadas. Vamos entender o porquê e descobrir se a PFF2 ou N95 pode ser reutilizada ou lavada.
– A gente coloca coisa na cara para se protegerameaças no ar há muito tempo. O que diferencia desde um pedaçopano até um respirador é a filtragem e as partículas que estão no ambiente. Os respiradores, como a n95 e a PFF2, são capazesfiltrar 95% da capacidadepartículas no ar. Por outro lado, a dificuldadeentrar e sair ar é a mesma – explicou.
Os respiradores PFF2 ou N95 têm uma eficiência maior contra o Covid-19 porque retêm mais partículas do ar e possuem um ajuste melhor no rosto. São a melhor opção contra o coronavírus. É importante explicar que são basicamente o mesmo tipomáscara, e os nomes só diferem porque N95 é o padrão americano e PFF2, o brasileiro. O importante é que tenham o certificado do Inmetro e do MTE. E não devem ter válvula!
Todavia, elas só são recomendadasambientes fechados, com pouca ventilação e aglomeraçãopessoas. Além disso, deve-se ter uma sériecuidados nautilização e no seu armazenamento. Isso acontece porque, assim como a máscara cirúrgica, produtoslimpeza interferem na camadafiltragem da máscara, e comprometem a proteção. Por isso, o ideal é:
- Não lavar a máscara PFF2 ou N95 nem passar qualquer produtolimpeza, como álcool;
- Deixá-la descansandolocal arejado entretrês a sete dias após uso, antesser reutilizada;
- Cada uma pode ser usada até cinco vezes, respeitando o intervalotrês a cinco dias entre um uso e outro, antesser descartada. Mas caso haja falhas na vedação ou se for usadaalgum local com muita aglomeração e possibilidadecontaminação, como um ambiente hospitalar, deve ser descartada antes.
Nas redes sociais, perfis como o Qual Máscara? (@qualmascara) e PFF2 Para Todos (@pffparatodos), entre outros, explicam detalhes sobre a forma idealusar. Como nesse post abaixo:
Braga afirma que os respiradores, mais eficientes na proteção do dia a dia, na hora do exercício físico podem dificultar a trocaar, uma vez que você precisa ainda mais dele quando está fazendo algum exercício. Segundo o especialista,um treinamentoforça, quando você vai ventilar pouco, não faz mal usá-la, embora ela tenha a sensação térmica alta. Masum treinamento aeróbico, vai ser ruim.
– A gente inspira uma porcentagem média0,04%gás carbônico (CO2), quando nossa respiração não está condicionada por esforço físico. Com o respirador (PFF2 ou N95), as pessoas precisariam inspirar uma quantidade muito maior. E quando você expira, você bota para fora cem vezes isso. Isso significa que uma parte que eu soprei, vai ficar preso por causa da máscara. Afinal, por que desmaiamos quando somos presosespaços sem troca com o ar? Porque inalamos muito CO2 – exemplifica.
O especialista recomenda que se tenha uma eficiência no ar que entra e no que sai para que a máscara seja segura na práticaexercício. E é por isso que as máscarasTNT ealgodão já foram testadas e recomendadas.
Braga lembra que ambientesalta concentração viral irão exigir uma proteção maior, como os respiradores. Mas para as práticasatividade física, o ideal ainda são as máscaraspano.
Segundo o especialista, o desconforto causado por respiradores para práticaexercício parece estar ligado a três fatores: alteração do ciclo respiratório que, se comprometer o volumear respirado e o tempo expiratório, pode promover uma pequena retençãoCO2exercíciosaltas intensidades; elevação da temperatura no interior da máscara; e aumento do estresse metabólico por provável aumento do trabalho respiratório.
– Nesse cenáriopandemia, o uso da máscara é essencial, mas podemos buscar modelos que reduzam esse desconforto causado, principalmente, pelo aumento da temperatura e da umidade no acessório. Sugerimos uma máscara (de tecido)três camadas, na qual a divisão do meio seja filtrante, podendo serTNT ou outro material leve e comprovadamente eficaz na retençãopartículas. As camadas externa e interna devem sertecido hidrofóbico que permita boa passagemar e trocacalor, com objetivoreduzir a umidificação da camada do meio (filtro) – ensina.
A médica infectologista Sylvia Lemos Hinrichsen lembra que máscaras TNT ealgodão podem ser incômodas, mas já houve comprovação científicaque elas não causam dano à saúde. A especialista afirma que é importante que elas sejam trocadas quando estão úmidas, e devem cobrir adequadamente todas as brechas do rosto.
– Ainda assim, nem elas são 100% eficazes, e por isso ainda é recomendando que se mantenham as distâncias (para outras pessoas), mesmo durante a práticaexercícios físicos. Por fim, não esqueçalavá-las sempre que forem utilizadas, e mantenham a higienização das mãos, pois as mãos também podem contaminar as máscaras – completa.
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