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Lorena* conta que estava no ônibus, a caminhogoinbetuma partida do Santos, quando o técnico Kleiton Lima se levantou para usar o banheiro nos fundos do veículo.
– Na hora que saiu, ele se esfregougoinbetmim, no meu ombro, eu senti. Passou três, quatro bancos e olhou com aquele olhar maligno dele. Tipo: "Eu fiz e você vai fazer o quê?" – conta a jogadora, respirando fundo entre a voz embargada,goinbetanonimato durante entrevista exclusiva ao ge.
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Kleiton Lima: treinador volta ao Santosgoinbetmeio a nova denúnciagoinbetassédio sexual
Ela compartilha um relato inédito sobre Kleiton Lima, técnico que deixou o Santosgoinbetsetembrogoinbet2023 após 19 denúnciasgoinbetassédio sexual e moral, relatadasgoinbetcartas anônimas pelas atletas. Sete meses depois, ele estágoinbetvolta ao futebol feminino alvinegro.
Kleiton nega as acusações. Já o Santos defende o treinador e invalidou as denúncias, alegando ter comprovado, por meiogoinbetinvestigação, a "inverdade" dos fatos. As jogadoras, porém, negam terem sido procuradas pelo clube e relatam sentimentosgoinbetdesamparo, indignação e medo pelo ocorrido.
– Se 19 cartas não valem nada com a palavragoinbetum homem, quem vai acreditargoinbetvocê? – questiona uma das ex-atletas do clube.
Procurado pela reportagem, o Santos informa que o que tinha para dizer foi dito na coletivagoinbetapresentação do treinador.
Essa história começou ainda no ano passado, tornando-se pública no dia 7goinbetsetembro, quando 19 cartasgoinbetdenúncia foram divulgadasgoinbetreportagem no ge.
Horas antes, o Santos havia anunciado o desligamento do treinador – assim comogoinbetauxiliar, preparadora física, analistagoinbetdesempenho, preparadorgoinbetgoleiras, psicóloga, massagista e fisioterapeutas.
Naquele período, havia um descontentamento com o trabalho e a formagoinbettratamentogoinbetKleiton Limagoinbetrelação às atletas, com relatosgoinbetpressão psicológica, assédio moral e sexual, que vinham sendo reportadosgoinbetforma constante a membros do departamentogoinbetfutebol feminino, segundo contam as jogadoras.
Eram falas também com ameaças, comentários impróprios e sobre as vestimentas do treinador.
– Acho que ele devia se dar ao respeito e nos dar ao respeito e usar pelo menos uma roupa íntima – conta Letícia*, outra ex-atleta do Santos,goinbetnome preservado, ouvida pela reportagem.
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Ana Thaís reprova condução da voltagoinbetKleiton Lima como técnico das Sereias da Vila: "Forma muito desrespeitosa"
– Ele comentava da relação sexual dele com a mulher para algumas meninas e elas vieram falar para a gente e percebemos o absurdo que era aquilo. O que a gente escutava é que ele tocavagoinbetalgumas partes das meninas, perna, bunda, que não era um toque respeitoso – completa.
Em março, um levantamento inédito publicado no ge revelou que entre 209 jogadoras ouvidas, nos clubes das três divisões do Brasileiro Feminino, 52,1% delas relatam terem sofrido algum tipogoinbetassédio no futebol, seja sexual ou moral.
No Santos, as jogadoras contam que foram orientadas a procurar a ouvidoria ao invés da Polícia e assim formalizaram as denúncias, portanto, no canal oficial do clube.
– As denúncias foram feitas antes do jogo contra o Corinthians. Passa domingo e todo mundo fica apreensivo, meninas tendo crisesgoinbetansiedade, a gente chega para treinar e quem está lá? O Kleiton. Ficamos olhando uma para a cara da outra. Ele fechou a roda para oração e sabe quando foi levado para falar com o diretor? Segunda à tarde depois do treino – conta Lorena*.
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Técnico Kleiton Lima se reapresenta no Santos
Kleiton deixou o comando da equipe, e a temporada encerrou com Bruno Silva efetivado como técnico do time feminino. O Santos caiu na semifinal do Brasileiro para o Corinthians, e 14 atletas deixaram o elenco ao fim do ano. Elas contam que não receberam qualquer retorno do clube sobre as denúncias.
Sete meses depois, Kleiton Lima estágoinbetvolta. Foi apresentado na última terça-feira como novo treinador, quando falou sobre as denúncias, respaldado pela diretoria do Santos.
A coordenadora do feminino, Thais Picarte, disse que os argumentos contra o técnico foram frágeis.
– Eu como gestora e mulher apurei a fundo com pessoas e atletas que saíram do clube. Nada foi provado, foram argumentos frágeis que trouxeram uma mancha ao Santos Futebol Clube – disse a dirigente.
O diretorgoinbetfutebol do clube, Alexandre Gallo, disse que a demora para o clube se posicionar aconteceu para que uma investigação pudesse ser realizada.
– Nosso compliance trabalhou bastante. Tivemos muito contato com a Polícia Civil, foram parceirosgoinbetapurar o máximo que ocorreu. Chegamos a um consenso que nada ocorreu como foi colocado nas cartas – disse o diretor.
As atletas, contudo, dizem que não foram procuradas pelo Santos.
Dezgoinbet14 jogadoras que deixaram o clube desde a última temporada usaram as redes sociais para dizer que não foram procuradas ou ouvidasgoinbetqualquer processogoinbetinvestigação. Entre elas, Cristiane - que falougoinbetnota publicada porgoinbetassessoriagoinbetimprensa.
Procurada pela reportagem para esclarecergoinbetque forma participou da citada investigação, a Polícia Civil respondeugoinbetnota:
"A Polícia Civil informa que o caso citado foi investigado por meiogoinbetinquérito policial instaurado pelo 2º Distrito PolicialgoinbetSantos e encaminhado ao Poder Judiciáriogoinbetjaneiro deste ano, tendo retornado com um pedidogoinbetredistribuição do processo ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)."
A investigação citada se refere à denúncia feita pelo técnico contra uma das jogadoras do clube.
Na coletivagoinbetapresentação, Kleiton Lima disse que solicitou, antesgoinbetentregar o cargo, que Gallo e a antiga diretoria investigassem o caso. Pediu aberturagoinbetum inquérito para investigar a autoria das cartas anônimas e alegou ter sido vítimagoinbetcalúnia e difamação.
– Eu quero deixargoinbetmaneira clara e transparente que eu não cometi assédio. Aquelas cartas levianas nunca me pertenceram. Saí do clube para esperar a apuração do Santos. Não há acusação formal contra mimgoinbetesfera judicial – disse o treinador.
Procurado pelo ge, o TribunalgoinbetJustiçagoinbetSão Paulo diz que "a princípio" não há casos no sistema registrados com Kleiton Lima como réu.
O Ministério PúblicogoinbetSão Paulo, porém, tambémgoinbetcontato com a reportagem, informa que há uma investigaçãogoinbetandamento no MPSP e que estágoinbetsegredogoinbetjustiça.
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Em 2023, técnico entregou o cargo após denúncias no Santos
Essa tem sido uma das perguntas ouvidas por parte das atletas ao longo dos últimos meses. Elas, contudo, contam que confiaram nas orientações do clube e no processogoinbetapuração da ouvidoria, mas terminaram sem respostas e com uma única reunião realizada.
– A única coisa que teve foi uma reunião coletiva, e parecia que eles estavam mais preocupadosgoinbetdar nomes às cartas,goinbetsaber: "Ah, foi você que escreveu aquela carta". Do que realmente proteger alguém – diz Letícia*.
Elas estão longegoinbetser exceção. São poucas as meninas e mulheres que conseguem transformar os episódiosgoinbetdenúncias, como reflexo do medo e insegurança sobre as consequência sobre as próprias carreiras.
No levantamento publicadogoinbetmarço, somente 14,7% das atletas entrevistadas relataram terem denunciado casos. Dos 113 casos citados, 17 sofreram consequências: dois retirados do cargo, seis demitidos, seis responderam processos e três foram presos.
– A gente não procurou fazer boletimgoinbetocorrência porque como se prova um assédio?
– Ele chegava sempre no momento que a menina estava sozinha, saindo ou chegando, então era difícil porque fica palavra contra palavra, e infelizmente a gente sabe que o peso da palavragoinbetum homem é muito maior do que o peso da nossa palavra – diz Letícia*.
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Santos FC anuncia desligamentogoinbetKleiton Lima do futebol feminino após denúncias
Parte das atletas que escreveram as cartas anônimas ainda seguem no clube. Elas relatam medogoinbetencontrar com o treinador, do que vão sentir,goinbetcomo vão reagir egoinbetcomo serão tratadas por Kleiton. O número exatogoinbetjogadoras não será divulgado, para preservar a identidade dessas mulheres.
Entre as que deixaram o clube, há relatosgoinbetmedogoinbetsofrer gatilhos – que são situações que disparam traumas – quando cruzarem com o técnico ao longo dos campeonatos.
– Todo mundo com medo, né. Medogoinbetsofrer represália,goinbetser coagida,goinbetser excluída da equipe,goinbetnão ser respeitada como atleta – diz Letícia*.
Entrelaçadas pela dor e a preocupação umas com as outras, parte das jogadoras mantém contato com quem permaneceu. Tentam ser estrutura por quem ficou, mas vão além disso: expõem as denúncias na esperançagoinbetver mudançagoinbetnovas gerações.
– Nossa briga não é só contra o Santos, o Kleiton. Eles são pequenininhos dentrogoinbettudo isso. É a modalidade. É a sociedade. A nossa luta é para isso. Não vou engrandecer um cara como o Kleiton que é igual a muitos por aí. Ele é só mais um. Que fez o que fez e ainda saiu como vítima – finaliza Lorena*.
*Os nomes utilizados nesta reportagem são fictícios para preservar a identidadegoinbettodas as atletas ouvidas, assim como as que conversaram e pediram para não serem citadasgoinbetaspas, somentegoinbetcontextualização.
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