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Essa reportagem pode provocar gatilhos.
Maria estava no treino do próprio time quando ouviuonline casino bitcoinum superior as agressões que mudariamonline casino bitcoinvida: "O preparadoronline casino bitcoingoleiras disse que eu devia ser uma cavala sentando e que a buce***** devia ser bem branquinha."
Fontes de referência
Levantamento inédito revela que 52% das atletas já foram vítimasonline casino bitcoinassédio no futebol feminino
A atacante -online casino bitcoinnome real preservado, assim como todas as citadas ao longo desta reportagem - reportou o ocorrido ao vice-presidente do clube, mas foi mandada esquecer.
"Era uma brincadeira", disse o dirigente, queonline casino bitcoinseguida puniu a atleta, colocando-a para treinaronline casino bitcoinhorários separados do grupo.
O levantamento inédito, detalhado a seguir, ouviu 209 mulheres atletas entre clubesonline casino bitcointodo o Brasil, participantes das três divisões do Campeonato Brasileiro Feminino - A1, A2 e A3.
E Maria, aos 28 anos, está longeonline casino bitcoinser a única nessa história. Seu agressor? Foi promovido a supervisor menosonline casino bitcoinum mês depois.
Ao longo dos últimos meses e com a garantia do anonimato, jogadoras responderam questões sobre assédio, preconceito, discriminação e sexualidade, revelando os bastidoresonline casino bitcoinhistórias marcadas pela luta daquelas que buscam vencer na vida por meio do futebol no Brasil.
Só por ser mulher e atleta, Maria ouve ofensas das torcidas, já teve a sexualidade questionada por jogar futebol, e conta que sofreu assédio sexual, moral e também viu o mesmo acontecer com outras jogadoras.
A quilômetrosonline casino bitcoindistância, ainda que não se conheçam, todas essas mulheres carregam histórias marcadas por sonhos e dores.
Caroline,online casino bitcoin22 anos, esperava encontrar problemas para realizar o desejoonline casino bitcoinser atleta. Só não imaginava que viveria agressões dentroonline casino bitcoinseu próprio ambienteonline casino bitcointrabalho. A zagueira estava no treino quando o técnico do timeonline casino bitcoinque jogava tentou beijar ela e outras meninas à força.
Fontes de referência
Levantamento do ge revela dados sobre assédio sexualonline casino bitcoinjogadoras do futebol feminino
E assim como Caroline, 52,1% das 209 jogadoras ouvidas neste levantamento relatam terem sofrido algum tipoonline casino bitcoinassédio no futebol, seja sexual ou moral. Todas elas foram procuradas individualmente e sob a condição do anonimato, para responder 18 questões relacionadas à violência e discriminação no esporte.
Essas meninas e mulheres relembram casos ocorridos com técnicos, árbitros, torcedores, funcionários, empresários, dirigentes e até mesmo presidentesonline casino bitcoinseus respectivos clubes.
– O presidente do meu clube me chamou para ir ao motel – conta Letícia,online casino bitcoin23 anos.
Ao delimitar as ocorrências para casos específicosonline casino bitcoinassédio sexual, o númeroonline casino bitcoinrespostas positivas segue alto: 26,8% delas dizem que sim, sofreram, e 4,8% dizem que "acham que sim". Outras 15,8% "acham que não". Ou seja, só pouco mais da metade (52,6%) são taxativas para dizer que não vivenciaram algo do tipo.
A possibilidadeonline casino bitcoinresponder a pergunta com o "acho que sim" ou "acho que não" existe porque muitas mulheres podem ter uma percepção da palavra "assédio" aplicada somente às condutas mais graves, comoonline casino bitcoinestupro, por exemplo, mas quando ouvem uma explicação sobre a abrangência do termo, reconhecem episódios vividos ao longo da carreira.
Cada uma tem seu tempo, e pode demorar para entender o que sofreu.
A importunação sexual e o assédio sexual são crimes tipificados nos artigos 215-A e 216-A do Código Penal no Brasil, no capítulo sobre crimes contra a dignidade sexual. No primeiro caso, a pena prevista éonline casino bitcoinreclusão entre um a cinco anos. No assédio sexual, éonline casino bitcoindetençãoonline casino bitcoinum a dois anos, que pode ser aumentadaonline casino bitcoinaté um terço se a vítima for menoronline casino bitcoin18 anos.
As históriasonline casino bitcoinMaria, Carol e Catharina aconteceram dentroonline casino bitcoincampo, mas outros relatos vão além. Os casosonline casino bitcoinassédio estão presentes na concentração, nos hotéis,online casino bitcointreinos, viagens, redes sociais, ônibus, alojamentos, nas ruas e atéonline casino bitcoinconfraternizações dos times.
Todos esses locais são citados por elas ao longo do levantamento.
– Tive um preparador físico que fazia exercíciosonline casino bitcoinque ele tocava as partes íntimas das atletas e as colocavaonline casino bitcoinposições desconfortáveis com a desculpaonline casino bitcoinque era treino – conta Larissa,online casino bitcoinapenas 20 anos, que denunciou o caso para a diretoria e viu o profissional ser afastado do cargo.
Os autores dessas agressões são homens que trabalham direta ou indiretamente com as atletas, incluindo até mesmo profissionais que deveriam ser responsáveis pelos cuidados com a carreira delas.
Anne não só viveu, como também viu acontecer histórias semelhantes com companheirasonline casino bitcointime. Ela conta que uma colega sofreu assédio moral e sexual do próprio treinador, mas conseguiu se afastar e mudaronline casino bitcoinclube. O mesmo se passou com Giovanna,online casino bitcoin30 anos, que viu o técnicoonline casino bitcoinseu time "fazer massagens indevidas"online casino bitcoinuma atleta e sair ileso na época.
Elas representam 37,3% das entrevistadas: são atletas que contam ter visto casosonline casino bitcoinassédio com companheirasonline casino bitcointime, seja por "elogios"online casino bitcoinconotação sexual, mensagens indevidas, gestos pornográficos ou mesmo tentativasonline casino bitcoincontato físico do agressor com a atleta.
Clara, por exemplo, estava no quarto da concentração com outra jogadora quando o treinador entrou, sentou na cama e elogiou a "marquinhaonline casino bitcoinbiquíni" da colega.
Os relatosonline casino bitcoinassédio sexual, por si só, são chocantes. Mas essas agressões representam apenas uma parte do problema enfrentado pelas mulheres no futebol. Outro comportamento abusivo é ainda mais recorrente: o assédio moral.
Quase metade das atletas (47,8%) dizem que sofreram, seja por ofensas, pressão indevida ou mesmo xingamentos vindosonline casino bitcoinprofissionais no futebol. O assédio moral, aliás, está previsto como crime no artigo 146 do Código Penal, com detenção por até dois anos se ocorrido no ambienteonline casino bitcointrabalho.
Algo que se tornou constante no futebol feminino.
– Uma atleta do nosso time levou um tapa e foi puxada pela camisa por alegarem que ela estava se escondendo do jogo – conta Talita, lembrando da sensação paralisante provocada pela cena.
Apesar da recorrência, poucos agressores são responsabilizados pelos próprios atos.
No clubeonline casino bitcoinque Arya jogou, por exemplo, um fotógrafo fez comentários e gestosonline casino bitcoinsexo oral para uma atleta que estava comendo uma banana após o treino. Denunciado, foi mandado embora e depoisonline casino bitcointrês meses voltou. "Está lá até hoje", conta Arya.
Dos 113 casos relatados pelas atletas, apenas 17 homens - porque todos foram homens - sofreram consequências.
Um deles, aliás, sofreu essas consequências graças à denúncia encabeçada por Marília,online casino bitcoin18 anos, que deu apoio a jogadorasonline casino bitcoinoutro time, quando elas não sabiam mais o que fazer. Ela é um exemploonline casino bitcoinque as atletas que tiveram melhores respostas foram aquelas que fizeram denúncias conjuntas,online casino bitcoinmaisonline casino bitcoinuma jogadora sobre a mesma pessoa.
– Um treinador do time rival estava na mesma escolaonline casino bitcoinque estávamos alojadas e ele assediava as atletas. Descobrimos, levamos para a comissão e ele foi levado à delegacia e teve o afastamento do time que comandava – conta Marília.
O que aconteceu com os agressores?
- Retirados do cargo: 2
- Demitidos: 6
- Denunciados e responderam processo: 6
- Presos: 3
Marília, contudo, representa uma exceção no futebol feminino, porque são poucas as meninas e mulheres que conseguem transformar os episódiosonline casino bitcoindenúncias. Apenas 14,7% das entrevistadas relataram terem denunciado os casos, enquanto 85,3% delas dizem que não denunciaram o que viveram ou viram.
São agressões silenciadas pelo medo, insegurança e desconforto,online casino bitcoinatletas que por vezes não veem com quem compartilhar suas histórias.
– Por ser um meio masculino, eles sempre se defendem e acabam mandando embora quem está tentando fazer o certo – conta Catarina,online casino bitcoin25 anos.
– Faltam mulheres nas comissões. Nos treinos geralmente são só homens, psicólogo é homem e era importante que fosse uma mulher, fisioterapeuta também, porque tem meninas que não se sentem à vontade. Às vezes acontece algo, e a menina não tem com quem falar – completa Arya, que viu o episódio do fotógrafo e tem mais tempoonline casino bitcoinexperiência no futebol.
Nas ocasiõesonline casino bitcoinque as atletas se negam e reagem às agressões, são por vezes recebidas com ameaças.
– Meu treinador chamava uma atleta no quarto e, se ela se recusasse, ele ameaçava contar para a família dela que ela era bissexual – conta Gabriela, que sofreu agressões verbais e físicas, e enfrentou até faltaonline casino bitcoinalimentos no futebol.
O tema do assédio no futebol feminino ganhou espaço na mídia nacional aindaonline casino bitcoin2022, mas por casos ocorridos nos Estados Unidos.
Começou com uma reportagem do The Athletic, que relatava alegaçõesonline casino bitcoinassédio sexual e agressão física do técnico Paul Riley, do Portland Thorns. Eonline casino bitcoinseguida uma investigação revelou que o abuso e o assédio, verbal, emocional e sexual, se tornaram sistemáticos no futebol feminino do país.
Riley e outros três treinadores nos Estados Unidos - Christy Holly, Rory Dames e Richie Burk - foram banidos por assédio e abuso depois dessa investigação.
No Brasil, a temática ganhou espaçoonline casino bitcoinsetembroonline casino bitcoin2023 quando atletas do Santos entregaram à diretoria uma sérieonline casino bitcoincartas acusando o técnico Kleiton Limaonline casino bitcoinassédio moral e sexual.
O treinador entregou o cargo no mesmo dia, horas antes da história se tornar pública. Ele nega as acusações eonline casino bitcoinjaneiroonline casino bitcoin2024 foi à polícia pedir aberturaonline casino bitcoininquérito contra uma jogadora, alegando ser vítimaonline casino bitcoincalúnia. Kleiton havia entrado com um processo na Justiçaonline casino bitcoinSão Paulo pelo mesmo motivo, mas a entidade determinou o arquivamento da ação.
Ao mesmo tempo, no Brasil, somente agora há menção pela primeira vez ao termo "abuso sexual"online casino bitcoinuma legislação esportiva no país. A nova Lei Geral do Esporte, sancionada com cercaonline casino bitcoin200 artigos, detalha as características do "contratoonline casino bitcoinformação esportiva" para atletas e fala sobre as obrigações das organizações formadoras, exigindo que:
- l) ofereça programa contínuoonline casino bitcoinorientação e suporte contra o abuso e à exploração sexual;
- n) institua ouvidoria para receber denúnciaonline casino bitcoinmaus-tratos a crianças e adolescentes eonline casino bitcoinexploração sexual deles.
Os problemas, contudo, não estão restritos a crianças e adolescentes, ou mesmo aos casosonline casino bitcoinassédio sexual e moral. A própria Maria, aos 28 anos, antes mesmo do assédio do preparadoronline casino bitcoingoleiras, também vivenciou xingamentos, viu acontecer com outras atletas e ouviu ofensasonline casino bitcointorcidas no estádio,online casino bitcoinviagens e nas redes sociais.
Os casosonline casino bitcoinassédio, portanto, são a manifestação mais graveonline casino bitcoinhistórias marcadas pelo preconceito e pela discriminação, além da própria dificuldadeonline casino bitcoinestrutura - presente principalmenteonline casino bitcoinclubes das segunda e terceira divisões, alémonline casino bitcoinalguns da primeira, como aconteceu com Ceará e Real Ariquemes no ano passado.
O Real, inclusive, com protestoonline casino bitcoinatletas por salários atrasados e faltaonline casino bitcoinalimentação apropriada. O Ceará, mais uma vez, fechou o departamento alegando reduçãoonline casino bitcoincustos e desistiuonline casino bitcoinparticipar do Brasileirãoonline casino bitcoin2024.
Neste levantamento, 59,3% das atletas contam que ainda conciliam a profissão no futebol com outra ocupação, como o estudo ou um segundo emprego. Falta apoioonline casino bitcoincasa e até mesmo nos estádios, uma vez que 28,7% delas dizem que sofrem ou sofreram preconceitoonline casino bitcoinfamiliares e amigos, e 35,9% revelam que se sentiram ofendidas pelas próprias torcidas dos clubes que defendem.
Não bastassem os problemas estruturais, a escolha da profissão -online casino bitcoinum meio predominado por homens - pressupõe também a sexualidade dessas mulheres: 76,1% das entrevistadas contam que tiveram a orientação sexual questionada pelo simples fatoonline casino bitcoinjogarem futebol.
Colocandoonline casino bitcoinoutra proporção, isso significa queonline casino bitcoinum timeonline casino bitcoinfutebol pelo menos oitoonline casino bitcoin11 jogadoras já sofreram esse tipoonline casino bitcoinagressão.
"Maria macho."
"Só tem sapatão."
"Futebol é para homem."
Essas são algumas das frases que elas mais costumam ouvir, conforme relatam, e que acontecem na concentração, no hotel,online casino bitcoinviagens, entre a família, amigos, escola, nas ruas. Agressões que chegam ao extremoonline casino bitcoinameaças do "estuproonline casino bitcoincorreção", que é o crime da tentativaonline casino bitcoincontrolar o comportamento social ou sexualonline casino bitcoinuma pessoa.
– Sempre falam que eu gostoonline casino bitcoinmulher porque eu não provei um homemonline casino bitcoinverdade – conta Letícia,online casino bitcoin26 anos, que vivenciou comentários do tipo nas redes sociais e nos estádios.
Assim como Letícia, Eva sempre carregou consigo o sonhoonline casino bitcoinser atleta. Aos 35 anos, diz que evitou denúncias porque precisava do trabalho, mas agora - formada - não está mais "refémonline casino bitcoinclubes".
Enquanto buscava o sonho, recebeu convites para sair com treinadores, dormir no mesmo quarto, ter encontros a sós no alojamento, e precisou lidar sozinha com as agressões - para "desviar", como ela conta, das indevidas propostas.
Eva representa uma entre as centenasonline casino bitcoinmulheres que escolheram compartilhar a vida nesta reportagem. Que, pela primeira vez, se sentiram seguras para contar a própria história. De mulheres que veem o assédio moral, sexual e a discriminação incrustados na sociedade, refletidos no futebol e normalizado nas cobranças abusivas e limites ultrapassados nos bastidores dos vestiários.
Eva, assim como outras tantas, espera que os dados ajudem a mudar esse cenário. Para que cada vez mais meninas e mulheres tenham voz, segurança e respeito - tudo àquilo que têm direito, e não recebem.
"Não podemos ter medoonline casino bitcoinviver onde deveria ser nossa casa."
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