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Por Ana Thaís Matos

Comentarista do Grupo Globo


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Eu conheci o Kleiton Lima quando eu tinha 16 anos e o sonhoh2bet downloadser jogadorah2bet downloadfutebol. Eu não tinha tempo nem talento e não tenho nada para falar sobre ele. Kleiton formou no começo dos anos 2000,h2bet downloadItanhaém, o embrião do que nós conheceríamos mais tarde como as Sereias da Vila. Time que contou com nomes como Marta e Cristiane, uma equipe pioneira no que diz respeito a estrutura e conquistas para o futebol praticado por mulheres.

Só que esse texto não é sobre o Kleiton, não cabe ao jornalismo esportivo dizer se ele assediou ou não as mulheres atletas, esse caso deveria estar na justiça. Esse texto é sobre como o Santos conduziu todo o processo que começou com a denúnciah2bet downloadassédio, atravésh2bet downloadcartash2bet download19 jogadoras do clube no ano passado, direcionada ao treinador.

As 19 cartas escritas por atletas do Santos não foram suficientes para que o desconforto delas fosse levadoh2bet downloadconta num ambiente que deveria ser profissional e agregador.

O comandante das Sereias da Vila retornou ao clube, meses após as denúncias. Kleiton e o Santos negam qualquer tipoh2bet downloadproblema com as atletas e se amparam no fatoh2bet downloadnão haver denúncia na esfera criminal contra ele. A questão que fica é: o clube estimulou as atletas a seguirem com a denúncia na esfera criminal ou recebeu as denúncias internas e deu isso como satisfatório?

Tal decisãoh2bet downloadinserir mulheres nesse ambienteh2bet downloaddesconforto,h2bet downloadum time pioneiro no futebolh2bet downloadmulheres no Brasil, causou revolta no universoh2bet downloadinúmeras jogadoras. Algumas inclusive se manifestaram publicamente, como é o caso da meia Brena (hoje atleta do Palmeiras). A jogadora contrariou a versão da diretoria das Sereias da Vila, Thaís Picarte, e nega que ela, por exemplo, tenha sido procurada para darh2bet downloadversão sobre os fatos denunciados.

Thaís Picarte, Kleiton Lima e Alexandre Gallo durante a apresentação do técnico do time feminino — Foto: Bruno Gutierrez

Algumas atletas que optaram por não se identificar relatam desgosto ao ter suas palavras silenciadas, ainda mais porque o próprio Santos as estimulou a denunciar o assédio internamente, seguindo o protocolo do próprio clube. Existem inúmeros registrosh2bet downloadprotocolos.

A medida causa revolta principalmenteh2bet downloadnós, mulheres, porque vemos como é desgastante viverh2bet downloadum mundo no qual a palavrah2bet download19 mulheres não vale nada. Sim, é preciso que se apure, mas mais do que isso é necessário que nos deem meios, amparo e suporte para denúncias.

Santos tem protocoloh2bet downloaddenúnciash2bet downloadassédio — Foto: Reprodução

O caso das jogadoras santistas expõe um grave problema quando falamosh2bet downloaddenúnciash2bet downloadassédio, estupro e violência doméstica contra mulheresh2bet downloadtoda a sociedade. Muitash2bet downloadnós dependemos muitas vezes financeiramenteh2bet downloadquem nos viola, muitas vezes essa dependência é causada pelo próprio parceiro. No caso das jogadoras, estáh2bet downloadjogo a carreira difícilh2bet downloaduma jogadorah2bet downloadfutebol, o sonhoh2bet downloadestar num time grande, os salários, etc... Ninguém quer ficar marcada por denunciar um superior. Isso fecha portas, infelizmente.

O Santos diz que apurou os fatos, algumas jogadoras negam essa apuração e citam silenciamento.

Isso tudo mostra o quão triste é ter um ambiente tóxico sendo fomentado por um clube do tamanho do Peixe, que foi pioneiro no futebol praticado por mulheres. Se nem um time do tamanho do Santos sabe lidar com um casoh2bet downloadque 19 mulheres se dizem incomodadas com o comportamentoh2bet downloadum homem, imagina por esse Brasil todo, onde muitas mulheres seguem sem voz.

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