No sábado, o técnico porto-alegrensebetesporte cadastro49 anos rompeu a última fronteirabetesporte cadastroaprovação entre os colorados mais exigentes --betesporte cadastroBagé a Saturno. Ao vencer o primeiro clássico pelo lado vermelho desse estado, a controvertida e distante Galáxiabetesporte cadastroSão Pedro, vizinha da Cisplatina Láctea, mostrou duas coisas: a solidez do seu trabalho no comando do Inter e o fatobetesporte cadastroque é um homem que nasceu para o Gre-Nal, o que deveria ser um título concedido pela assembleia gaúcha (ou pela ONU).

Outros obstáculos estavam no seu caminho: enfrentar um Gre-Nal como favorito, no Beira-Rio, defendendo nove jogosbetesporte cadastroinvencibilidade. Era praticamente uma receita bastante detalhada para cozinhar a desgraça. Além disso, o Grêmio começou melhor do que o Inter, com Renato Portaluppi marotamente quebrando a saídabetesporte cadastrobola colorada. O medo manda avançar, é o que sempre diz quem enfrentou situações cabulosas. E foram dez minutosbetesporte cadastroque os colorados mais afoitos (e, obviamente, rancorosos das insones noites noventistas) se puserambetesporte cadastroorelhabetesporte cadastropé, com o "Eu sabia!" pronto para estalar detrás da língua. 

Mas depois daqueles dez minutos houve outros noventa. E neste outro vasto recorte do jogo o Inter teve um domínio praticamente absoluto. Não foi aquilo que a linguagem científica muitas vezes já definiu como "vareio", mas bem poderia ter acabadobetesporte cadastrogoleada se não fosse a presençabetesporte cadastroMarchesín, que provavelmente fezbetesporte cadastromelhor atuação desde que assumiu a meta tricolor.

A superioridade colorada teve influência diretabetesporte cadastroRoger Machado. Primeiro porque a equipe conseguiu superar o bloqueio tricolor buscando os lados do campo, especialmente com Wesley, um dos melhores da partida, mas sobretudo pelas modificações na segunda etapa, com Fernando e Tabata praticamente anulando a investida gremista com Monsalve e Soteldo. O Inter estava solto e faceiro, como se o gramado fosse Pampa, a pontobetesporte cadastroRafael Borré fazer as vezesbetesporte cadastroum certo Capitão Rodrigo colombiano -- no lugar da espada, o espíritobetesporte cadastroRentería: uma mão segurando a perna para evocar o Saci, e assim poder terminarbetesporte cadastroriscar a pernita do R.

Roger Machado conhece desde criança cada centímetro do ardiloso latifúndio que é a rivalidade Gre-Nal. Sabe que vencer um simples clássico pode pavimentar os caminhos, consolidar campanhas, trazerbetesporte cadastrovolta o horáriobetesporte cadastroverão, preservar casamentos e até mesmo fundar dinastias. E, pelo que o jogo mostrou, trabalhou com tudo issobetesporte cadastromente, cuidandobetesporte cadastrocada pedaço habitado do campo. Sempre austerobetesporte cadastrofrente às câmeras, na coletiva respondeu que o grupo "abraçoubetesporte cadastropropostabetesporte cadastrotrabalho". No fundo, ele sabe que foi muito mais do que isso: na noitebetesporte cadastrosábado, a felicidadebetesporte cadastroRoger Machado finalmente encontrou a felicidadebetesporte cadastrotodos os colorados.