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"Eu não saí do meu país para me encontrareo brazinouma situaçãoeo brazinoque estou novamenteeo brazinoperigo". A ex-campeãeo brazinotaekwondo do Afeganistão, Marzieh Hamidi encontrou refúgio na França depois do retorno do Talibã ao podereo brazino2021. Desde seu exílio, a atleta tem se manifestado ativamente contra o regime autoritárioeo brazinodefesa ao direito das mulheres. As postagens sinceraseo brazinoHamidi com a hashtag #LetUsExist - ou na tradução livre "Deixem-nos existir" -, foram compartilhadas nas redes sociais. A lutadora recebeu milhareseo brazinoligações ao redor do mundoeo brazinotomeo brazinoameaça.
Marzieh Hamidi enfrenta Talibã nas redes sociais por direito das mulheres — Foto: Instagram
- O primeiro telefonema veio do Afeganistão. Uma vozeo brazinoafegão me disse que ele sabia meu endereçoeo brazinoParis. Três mil ligaçõeseo brazino48 horas. Depois disso, pareieo brazinocontar. Recebi ameaçaseo brazinomorte e estupro porque me oponho aos terroristas e àqueles que os apoiam. Eles me disseram que não podem levantar a voz no Afeganistão, e querem que eu seja a voz deles. Imagine que milhõeseo brazinogarotas no Afeganistão, que não têm proteção, estão com os terroristas, e ninguém pode ouvireo brazinovoz - revelou Hamidi.
Hamidi nunca desistiueo brazinolutar pelo direito das mulhereseo brazinoseu paíseo brazinoorigem. Morandoeo brazinoParis, na França, a atleta usou as redes sociais para se posicionar contra as restrições do Talibã às roupas femininas, educação e outras liberdades básicas, incluindo a práticaeo brazinoesportes. Ela revelou que as postagens têm o objetivoeo brazinoser a voz para quem não tem voz no Afeganistão.
- Como atleta feminina, apelo para o mundo proibir o Talibã das Olimpíadas. O Talibã é um grupo terrorista que proíbe as mulhereseo brazinoesportes, trabalho e educação. Um dia, vamos prevalecer, até lá, manter o Talibã fora das plataformas internacionais. Afeganistão não pertence a eles - publicou a atletaeo brazinojunho deste ano, antes das Olimpíadaseo brazinoParis.
Fontes de referência
Afegã que fugiu do Talibã fatura bronze como refugiada nas Paralimpíadaseo brazinoParis 2024
Dianteeo brazinomilhares ameaçaseo brazinomorte contra Hamidi, a justiça da França abriu investigação sobre o caso e colocou a atleta sob proteção policial por um período indefinido. Depoiseo brazinose exilar na França para fugir dos perigos do Talibã, a lutadora é forçada a se esconder e se encontra incapazeo brazinoviver livrementeeo brazinoParis.
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