O judocaroulette decision23 anos da Sogipa venceu o israelense Baruch Shmailov para levar o primeiro bronze do Brasil na competição, na categoria peso-meio-leve (até 66kg).

– Foi emocionante, claro. Foi tenso, momentosroulette decisionbastante tensão, coração apertado. Mas depois, o momentoroulette decisionque ele extravasou, saiu chorando, foi um momento muito bonito. A entrevista foi uma coisa emocionante, passa um filme na cabeça da gente – disse a mãe do atleta.

Ao ser entrevistado pelo repórter Edgar Alencar, do Grupo Globo, ainda dentro do Budokan, o ginásio que abriga as competiçõesroulette decisionjudô, Cargnin falou do apoio que recebeu da mãe ao longo da carreira.

– Acho que a gente sonhou junto isso, e vou ser bem sincero que queria era pegar, ligar para ela e falar que valeu a pena. Desde a pandemia, machuquei duas ou três vezes, não fui para o Mundial porque peguei Covid-19 e pensei que não estava dando certo. Eu me esforcei bastante, fiquei na casa dela, que me deu todo o suporte. Não bateu a ficha – disse, emocionado.

Ana Rita viu a luta do filho caçula pela televisão ao ladoroulette decisionfamiliares. Ela falou da tensão, principalmente nos minutos finais do confronto contra o atletaroulette decisionIsrael.

– Nós estávamos assistindo, na sala, à luta. Ficamos aqui esperando. Quando eu olhei, faltavam 57 segundos. Aqueles 57 segundos demoraram duas horas para passar, não terminava nunca. Quando zerou o placar... Nossa! Respira, fala, pensaroulette decisionnovo. Aí passou – disse aliviada.

Em Tóquio, o judoca lembrouroulette decisionuma ocasião quando, ainda jovem, após um treino difícil, foi consolado pela mãe.

– Eu era pequeno e eu voltei chorando do treino, porque eu tinha apanhando muito no treino. Ela falou assim: "Não, Dani. Vamos sair para comer alguma coisa e amanhã é um novo dia" – recordou.

Ana Rita recordou das palavras que destinava ao filhoroulette decisionsituações como essa.

– Meu filho, só tem um jeitoroulette decisionnão chorar,roulette decisionnão sofrer. O esporte não tem que ser para fazer as pessoas sofrerem, tem que ser para dar alegria. A única maneiraroulette decisionnão sofrer,roulette decisionser feliz no esporte, é treinar, treinar e treinar – comentou.

O judoca, que tem a palavra "família"roulette decisionjaponês tatuada no peito, disse que pensouroulette decisiondesistir do esporte. Agora, a tatuagem vai dividir espaço com a medalharoulette decisionbronze.

– Eu saíroulette decisioncasa muito cedo, eu sabia que ia ter que sair um pouco do cômodo da minha mãe para criar uma garra, uma vontade. Eu não me arrependo. Mas eu lembro que, quando eu estava vindo para a Olimpíada, eu falei para minha mãe: "Quando passar a Olimpíada, independente do que acontecer, eu estou tranquilo, porque eu posso voltar para casa" – disse Cargnin.

A conquistaroulette decisionDaniel Cargnin rendeu homenagensroulette decisionautoridades, amigos e colegas do judô. O técnicoroulette decisionjudô da Sogipa, Antônio Carlosroulette decisionOliveira Pereira, o Kiko, analisou a luta que rendeu o bronze para o brsaileiro.

– O Daniel teve uma grande participação, estava muito difícil a competição. Mas, realmente, ele se superou. Estamos muito felizes aquiroulette decisionPorto Alegre, aqui na Sogipa. É a nossa quinta medalha olímpica – comentou, citando outras conquistasroulette decisionatletas do clube.

Cargnin se junta a três judocas na listaroulette decisionmedalhistas olímpicos do cluberoulette decisionPorto Alegre. São eles, Tiago Camilo, bronzeroulette decisionPequim (2008); Mayra Aguiar, bronzeroulette decisionLondres (2012) e no Rioroulette decisionJaneiro (2016); e Felipe Kitadai, também bronzeroulette decisionLondres (2012).