A jogadoratimes classificados27 anos sofreu uma lesão às vésperas da Copa do Mundo Feminina do ano passado, realizada na Austrália e na Nova Zelândia. No total, foram 11 mesestimes classificadosrecuperação até ela voltar aos gramadostimes classificadosfevereiro. Mas a espera e todo o esforço foram recompensados quando ela ouviu seu nome na lista do técnico Arthur Elias para Paris.

– Foi uma sensação indescritível. Acho que por toda essa trajetória a curto prazo, ter perdido uma Copa do Mundo, ter voltadotimes classificadosuma lesão, para mim foi uma sensação que eu não consigo nem descrevertimes classificadospalavras, porque foi tudo frutotimes classificadosum trabalho – disse Lorenatimes classificadosentrevista ao ge.

A goleira do Grêmio vivia o auge da carreira na seleção quando sofreu a lesão. Era titular da técnica Pia Sundhage. Foi campeã e eleita a melhor goleira da Copa Américatimes classificados2022. Retornou à seleçãotimes classificadosmarço desse ano como reserva, na She Believes Cup. Mas não demorou a recuperar o postotimes classificadostitular e defender quatro pênaltis na decisão do terceiro lugar, contra a seleção do Japão.

• Quem é: Lorena da Silva Leite
• Modalidade: Futebol Feminino
• Clube: Grêmio
• Localtimes classificadosnascimento: Ituverava (SP)

Antes da convocação para os Jogos, Lorena passou por momentos difíceis. Em abril, do ano passado, dois meses antes do início da Copa do Mundo Feminina, ela sofreu um estiramentotimes classificadosgrau dois no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho esquerdo. Devido à gravidade da lesão, precisou passar por cirurgia e deu adeus ao sonho do Mundial.

– Para mim foi muito difícil, foi uma lesão que a minha família me ajudou muito a superar ela, porque veiotimes classificadosuma grande fase, veio num grande momento. Então eu não esperava, foi preciso todo um processotimes classificadosaceitação – lembra a goleira, que sequer conseguia assistir aos jogos da Copa. – Eu assistia um pouquinho, chorava um pouquinho, então foi bem difícil. É uma coisa que eu fico emocionadatimes classificadosfalar porque foi bem difícil.

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Em maio desse ano, Lorena e a família passaram por outra provação. Eles estavam entre os milharestimes classificadosatingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ela contou que perdeu tudo quando a casa onde mora com a esposa foi invadida pelas águas.

– Graças a Deus, a gente está indotimes classificadospouquinhotimes classificadospouquinho conseguindo comprar as coisas para a casa deles. Ainda não está 100%, faltam algumas coisas ainda. Mas eu agradeço muito a Deus porque a gente não teve nenhuma perda familiar – sublinha.

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Naturaltimes classificadosItuverava, cidade localizada a 413 quilômetrostimes classificadosSão Paulo, Lorena mora há cinco anostimes classificadosPorto Alegre e já se considera uma gaúcha. Para ela, representar o povo gaúcho nas Olimpíadas após o desastre climático será ainda mais especial.

– Vários torcedores, familiares, amigos daqui do Rio Grande do Sul mandaram mensagem falando exatamente isso, que eu vou lá para representar eles, que é o povo gaúcho. Porque o futebol traz muita alegria para as pessoas, para as crianças – diz.

A goleira está confiante que a seleção pode conquistar um bom resultadotimes classificadosParis. O objetivo é voltar com uma medalha,times classificadospreferência o inédito ouro. O melhor resultado do Brasiltimes classificadosOlimpíadas foi a medalhatimes classificadosprata, conquistadatimes classificadosAtenas 2004 etimes classificadosPequim 2008. Desde então, a seleção não consegue chegar ao pódio nos Jogos.

– Eu tenho certezatimes classificadosque o grupo vai bem forte, vai chegar bem preparado para fazer uma grande campanha. Uma coisa que a gente fala bastante étimes classificadostrazer o ouro para o Brasil, acho que tanto a seleção quanto a modalidade precisam disso – projeta a goleira do Grêmio.

A seleção brasileira feminina estreia nos Jogostimes classificadosparis nesta quinta-feira (25), às 14h (de Brasília), diante da Nigéria. O Brasil está no Grupo C do torneio, junto com Espanha e Japão.

* Colaborou Andressa Mendes