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Nascidomdnslot freebet1924, Fedato chegou ao Coritiba ainda jovem,mdnslot freebet1939, por meiomdnslot freebetum convitemdnslot freebetum funcionário do clube. Inicialmente, sonhavamdnslot freebetser centroavante, masmdnslot freebetaltura e vigor físico o levaram a se destacar como zagueiro. Sua trajetória no Coxa foi marcada por inúmeros títulos estaduais, conquistando o coração da torcida commdnslot freebettécnica, tranquilidade e liderançamdnslot freebetcampo.

Em 1951, o zagueiro recebeu o troféu Belfort Duarte, uma honraria concedida pelo Coritiba a jogadores que completavam 80 partidas sem ser expulsos, um feito que demonstramdnslot freebetlealdade e fair play dentromdnslot freebetcampo.

— Um zagueiromdnslot freebetmuita qualidade, muito técnico, com muita disposiçãomdnslot freebetcampo e muito vigor físico, mas extremamente leal. O Fedato era um zagueiro que não fazia faltas, tanto que ele recebeu na época que se chamava medalha Belfort Duarte, que era o prêmio dado para o jogador que não era expulso. Isso mostra a lealdade dele no jogo e a capacidade técnica e física para disputar a bola sem precisar fazer faltas — disse Paulo Krauss, biógrafomdnslot freebetAroldo Fedato.

Fedato era mais do que um craquemdnslot freebetcampo. Sua ligação com o Coritiba ia além dos gramados. Criado no Alto da Glória, bairro onde se localiza o Couto Pereira, ele tinha uma identificação profunda com o clube.

Sua vida, porém, não se resumia apenas ao futebol. Como a maioria dos jogadores da época, o zagueiro conciliava a carreira esportiva com outras atividades. Formadomdnslot freebetcontabilidade, Fedato tinha um escritório próprio, inclusive atendendo o Coritiba como cliente por duas décadas.

— Ele ganhava mais dinheiro como contador do que como jogador. Isso, claro, pesou também para ele não querer sairmdnslot freebetCuritiba e jogar por outros clubes, porque também estava bem namdnslot freebetprofissãomdnslot freebetcontador — revelou Krauss

Pelo Coritiba, Fedato fez 249 jogos e marcou dois gols. O primeiro deles no Atletiba disputado no dia 7mdnslot freebetagostomdnslot freebet1949, quando usou pela primeira vez a camisa número 2. O outro gol da carreira foimdnslot freebetpartida contra o Água Verde,mdnslot freebet3mdnslot freebetjunhomdnslot freebet1951.

A qualidademdnslot freebetFedato transcendeu as fronteiras do Paraná. O zagueiro recebeu diversas propostasmdnslot freebetclubesmdnslot freebetgrande expressão no cenário nacional, como Corinthians, Fluminense e Atlético-MG, alémmdnslot freebetum convite da Roma, da Itália. No entanto, o amor pelo Coritiba emdnslot freebetidentificação com a cidade o fizeram resistir às tentações, construindo uma históriamdnslot freebetfidelidade no futebol brasileiro.

— Os principais clubes do Riomdnslot freebetJaneiro emdnslot freebetSão Paulo queriam o Fedato na época. Ele resistiu ao assédio dos clubes mais importantes da época e preferiu realmente ficar no Coritiba. E foi nesse momento que ele construiu uma históriamdnslot freebet19 anos no clube — explicou o biógrafo.

Apesarmdnslot freebetter jogado partidas oficiais apenas pelo Coxa, Fedato vestiu ainda a camisa do Botafogomdnslot freebetjogos amistosos. Durante uma excursão pela Bolívia,mdnslot freebet1948, o zagueiro ganhou o apelidomdnslot freebet" Estampilha Rubia" (Selo Ruivo) pormdnslot freebetmarcação implacável e habilidade para anular os atacantes adversários.

— O Botafogo iria à Bolívia fazer uma sériemdnslot freebetamistosos, 45 diasmdnslot freebettrabalho e pediu o Fedato emprestado ao Coritiba. Ele foi o zagueiro titular nessa excursão e ganhou o apelidomdnslot freebet"Estampilha Rubia" na Bolívia. A imprensa boliviana que lhe deu esse apelido por ele ser loiro. Estampilha, ou seja, o selo é porque ele grudava, colava no atacante, não deixava o atacante praticamente se mexer — resumiu Krauss.

Após encerrar a carreira como jogador, Fedato seguiu utilizandomdnslot freebethabilidade como contador para abrir uma lojamdnslot freebetmateriais esportivos, a Fedato Sports. O espaço se tornou um pontomdnslot freebetencontro para torcedores, jogadores e ex-jogadores, e contribuiu para o desenvolvimentomdnslot freebetdiversos esportesmdnslot freebetCuritiba.

A Fedato Sports, que durou até 2002, se consolidou como referência na venda e confecção própriamdnslot freebetmateriais esportivos, como camisas, uniformes e chuteiras. Por algum tempo, o Athletico, rival do Coritiba, foi um dos clientes.

A loja ainda tinha a responsabilidademdnslot freebetincentivar inúmeras modalidades, como o campeonatomdnslot freebetrolimãmdnslot freebet1977, alémmdnslot freebetser uma das primeiras a apostar no talentomdnslot freebetEmanuel, campeão olímpicomdnslot freebetvôleimdnslot freebetpraiamdnslot freebet2004,mdnslot freebetAtenas, e donomdnslot freebetoutras duas medalhas: pratamdnslot freebetLondres (2012) e bronzemdnslot freebetPequim (2008).

— A loja Fedato era uma apoiadora dos esportesmdnslot freebetgeral, era um desejo do Fedato ajudar os esportistas da cidade. Por isso, a loja patrocinava diversos campeonatosmdnslot freebetdiversas modalidadesmdnslot freebetCuritiba. Eu digo que o Fedato, alémmdnslot freebetgrande jogador e grande empresário, ele foi um grande cavalheiro — finalizou o biógrafo.

As netasmdnslot freebetFedato, Fernanda, Bruna e Jéssica, compartilharam com emoção suas lembranças do avô. Eles destacaram a paixãomdnslot freebetFedato pelo Coritiba,mdnslot freebethumildade e a importância que ele dava à família. As histórias contadas por elas revelam um homem apaixonado pelo futebol, mas também uma pessoa presente e dedicada aos familiares.

— Até o final da vida ele sempre foi apaixonado pelo Coritiba, então você queria ganhar um sorriso dele era só perguntar alguma coisa sobre o time. Ele sempre tinha uma resposta, uma curiosidade, uma superstição. A memória mais nítida que eu tenho é ele pegando os objetos dele e, às vezes, ficava horas olhando. Eu dizia: "vô, o que senhor está fazendo?". Ele respondia: "Lembrando" — lembrou Fernanda.

Já Bruna reafirma que o sentimentomdnslot freebetFedato pelo clube era algo que nos dias atuais quase não se vê mais. Para ela, estarmdnslot freebetvolta ao Couto Pereira e como voltar no tempo e,mdnslot freebetalguma forma, sentir a presença do avô.

— Acho que meu avô amava tanto o Coritiba que ele não conseguiumdnslot freebetnenhum momento da vida ficar longe desse ambiente, que hoje para mim representa muito estar com ele. Toda vez que eu venho pro jogo é como se eu estivesse junto com ele. Ele tinha uma paixão pelo clube que nem sempre a gente vê hoje, tanto que mesmo tendo várias oportunidades financeiramente melhores ele nunca quis sair daqui, porque era o clube que ele amava — destacou Bruna.

Por fim, Jéssica guarda com carinho as lembranças do avô. Ela relembra das histórias dele contando sobre o passado, das muitas horas que ficavam conversando sobre vários assuntos e destaca a figuramdnslot freebetFedato como um ser humano completo e inspirador

— Ele é meu ídolo. Meu avô me mostrava as cartas que escrevia à minha avó e contava como foi difícil chegar onde chegou. Ele fazia com gosto, era interessante ficar escutando. Como avô ele foi sensacional, acredito que como empresário ali, coordenando todos os funcionários ele foi sensacional, tenho certeza que com os colegasmdnslot freebettime dele ele também foi uma pessoa fantástica muito divertido, alto astral — completou Jéssica.

O acervo pessoalmdnslot freebetAroldo Fedato, que inclui fotos, documentos e objetos relacionados àmdnslot freebetcarreira, é um verdadeiro tesouro histórico. A família Fedato tem o desejomdnslot freebetcompartilhar essas memórias com a torcida do Coritiba e com todos os amantes do futebol, e estámdnslot freebetcontato com o clube para viabilizar a criaçãomdnslot freebetum espaço no Museu da Glória dedicado à história do eterno ídolo, que agora é centenário.