a7 poker Último ato? Nikão pode encerrar história vitoriosa no Athletico na decisão da Copa do Brasil

Com contrato terminando no fima7 pokerdezembro, ele pode fazer a despedida do Furacão contra o Atlético-MG, no jogoa7 pokervolta da final da Copa do Brasil. Com dores no tornozelo, contudo, ele é dúvida para a finalíssima.

Caso entrea7 pokercampo, Nikão tentará ajudar o Athleticoa7 pokeruma missão quase impossível: reverter a goleada sofrida por 4 a 0 no Mineirão, na primeira partida da decisão.

Só que superação está na históriaa7 pokerMaycon Vinícius Ferreira da Cruz, o Nikão. Aos 29 anos, ele é um vitorioso nos gramados e na vida. Na paredea7 pokercasa ele tem uma frase que define bem isso: “Pessoas vencedoras são aquelas que não desistem”.

Persistente, Nikão superou diversos dramas pessoais. Não conheceu o pai, perdeu a mãe aos oito anos, depois a avó que o criou, com 16, ea7 pokerseguida o irmão, aos 17. Lutou e venceu o alcoolismo, que começou nos primeiros anosa7 pokercarreira. Teve que deixar para trás diversos rótulos para marcar o seu nome no futebol.

Em seis anosa7 pokerAthletico, seis títulos e a marcaa7 pokerse tornar um dos grandes nomes da história do clube. Ele foi decisivo e fez o gola7 pokercampeão da Sul-Americana 2021. Antes, tinha conquista a própria Sul-Americana,a7 poker2018, da Copa do Brasila7 poker2019, da J. League/Conmebola7 poker2019 e dos estaduaisa7 poker2016 e 2020.

Nikão chegou ao Athleticoa7 poker14a7 pokerjaneiroa7 poker2015. Antes, já tinha passado por clubes como Palmeiras e Santos na base, aléma7 pokerAtlético-MG, Vitória, Bahia, América-MG e Ceará no profissional.

Com a camisa do Furacão, o meia-atacante disputou 314 jogos, marcou 49 gols e deu 47 assistências (contando amistosos). Considerando apenas competições oficiais, são 305 partidas e 47 gols, sendo 21a7 pokerjogos mata-mata e 30 quando o time empatava ou perdia por um gola7 pokerdiferença.

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Mineiroa7 pokerMontes Claros, Nikão rodou muito para se firmar como profissional. Aos 22 anos, ele era um andarilho da bola: já tinha passado por 14 clubesa7 pokertrês países diferentes. A perna esquerda sempre chamou atenção pela habilidade, mas os problemas extracampo eram muitos. O maior deles era o álcool.

Para se reerguer na carreira, Nikão se baseou na família: a esposa Izabela foi o principal alicerce para essa reviravolta. Se converteu ao cristianismo e abandonou o álcoola7 pokeruma vez por todas, superando o vício.

Só que a desconfiança continuou rondando Nikão. Na chegada ao Athletico,a7 pokerjaneiroa7 poker2015, ele se apresentou nove quilos acima do peso. A foto do anúncio repercutiu tão mal que o clube decidiu apagá-la.

Para readquirir a melhor forma física, Nikão treinoua7 pokerseparado por quase dois meses e estreoua7 pokeruma derrota por 1 a 0 para o Foz do Iguaçu,a7 poker26a7 pokerfevereiro, pelo Campeonato Paranaensea7 poker2015. O tempo passou, ele cresceua7 pokerprodução junto com o clube, consolidou-se como referência técnica e virou ídolo incontestável do Furacão.

– As pessoas não acreditavam que eu podia mais desempenhar meu trabalho, meu talento, que todos sabiam que eu tinha. Mas, por tudo que eu fazia no extracampo, não era possível mostrar dentroa7 pokercampo. E muitas pessoas não acreditavam até pela maneira com que eu cheguei, acima do peso, do meu histórico por onde eu passei. Nikão está ai, há sete anos construindo uma história dentro do clube – comentou.

Nikão soma com o Athletico conquistas nas esferas estadual (Campeonato Paranaense), nacional (Copa do Brasil), continental (Sul-Americana) e intercontinental (J. League/Conmebol).

Em um cartaz, a torcedora Karla Lipsuk resumiu a importância do meia-atacante para o Athleticoa7 pokeruma frase: “nunca foi sorte, sempre foi Nikão”. Virou faixa na Arena da Baixada e deve estar presente nessa final da Copa do Brasil.

– Tem umas frases escritas que “nunca foi sorte, sempre foi Deus”. Aí eu peguei e escrevi Nikão. Não comparando, foi muito do nada. Estaria mentindo se eu falasse que pensei horrores. Nunca foi sorte. Sempre foi Nikão e muito trabalho, com certeza – contou a torcedora rubro-negra.

No seu possível “penúltimo grande ato”, Nikão marcoua7 pokervez o nome na história e fez o gol do título do Athletico na Sul-Americana. Um golaço, com salto no ar para atingir a bola e balançar a rede do Bragantino, no uruguaio estádio Centenário.

Uma cena que ficou marcada no coração dos torcedores e torcedoras do Furacão. O Lucas da Rocha foi além e deixou o lance cravado na pele,a7 pokeruma tatuagem.

– Com certeza um dos gols mais importantes da história do Athletico, é o que sela o Nikão como um dos maiores ídolos – disse.

Sobre o futuro, Nikão deixa tudoa7 pokeraberto. Com o contrato no fim, ele espera para definir se fica no Athletico ou se seguirá para outro clube. A diretoria do Furacão tenta segurar o jogador.

Nos últimos meses, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Grêmio, o próprio Galo e o Al Ain, dos Emirados Árabes, chegaram a consultar a situação do jogador. Com 29 anos, Nikão tem sido sincero sobre a vontadea7 pokerfazer um contrato que seja gratificante financeiramente.

– Já coloquei os meus desejos, meus objetivos, minhas vontades. Vou viver um diaa7 pokercada vez. Meu futuro a Deus pertence. Quero desfrutar a cada dia, seja nos treinamentos ou nos jogos dentro do clube. Depois do dia 15, sentar, conversar e ver o que é melhor para ambos – completou.

Seja como for, Nikão está marcado na história do Athletico. Com títulos, superação e identificação. Na certezaa7 pokerque nunca foi sorte. Foi muito mais que isso.