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Por Raylane Martins — Curitiba


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Lateral do Athletico na campanha que levou o Furacão ao pentacampeonato, a carioca Evellyn desabafou,esportiva apostaentrevista ao ge, sobre o formato do Paranaense Feminino. A competição teve quatro equipes participantesesportiva aposta2024 e terminouesportiva apostauma semana, após três rodadas e a final.

— A gente precisaesportiva apostaum campeonato mais sério. É uma faltaesportiva apostarespeito, é um descaso. Tem que dar auxílio para os times que não têm as mesmas condições do Athletico. A gente sabe que todos os clubes querem estar onde nós estamos. O campeonato pode ser melhor - pede Evellyn.

— A gente vê o descaso ao ter que jogaresportiva apostacampo ruim, usar vestiário horrível... Eu acho que deveriam olhar com mais carinho para o feminino. Tem time que espera o ano inteiro por essa competição. Podem ser dois, três, quatro clubes, mas a gente quer respeito - completa.

Desde 2019, todos os clubes que disputam a Série A são obrigados a ter equipes femininas. O Athletico estreou no Paranaense Femininoesportiva aposta2020, e nunca perdeu um jogo. As Gurias Furacão conquistaram o títuloesportiva aposta2020, 2021, 2022, 2023 e 2024. Elas estão na segunda divisão do Campeonato Brasileiro Feminino.

O Athletico venceu os três jogos desta edição com médiaesportiva apostasete gols feitos por jogo e tomando apenas um gol, do Coritiba. Na final, o Athletiba terminouesportiva aposta2 a 2 e as Gurias conquistaram o título nos pênaltis.

O contrasteesportiva apostainvestimento do Athletico comparado aos outros times que participaram do Paranaense está escancarado. O Coritiba mantém o time feminino atravésesportiva apostauma parceria com o Imperial, que tem tradição no futebol feminino no Paraná; o Toledo é um time que disputa a Terceira Divisão do Paranaense no masculino; e o São Braz é um time amadoresportiva apostaCuritiba.

Operário-PR, Londrina, Maringá, Cascavel, Cianorte, Azuriz, clubes que mantém equipes masculinasesportiva apostatorneios nacionais, não se inscreveram times femininos no Campeonato Paranaense. A expectativa da Federação Paranaenseesportiva apostaFutebol (FPF) era um campeonato com pelo menos dez times após uma primeira reunião com os times, mas os clubes não confirmaram a inscrição.

A FPF ajudou o Toledo com uma parte dos custosesportiva apostatransporte, alojamento e alimentação, para que a equipe da região oeste pudesse participar do campeonato, que teve sede única. O Toledo chegou à capital na sexta-feira, véspera da estreia, e ficou reunidoesportiva apostauma casa até quinta-feira, data da última rodada do turno único, porque não conseguiria arcar com os custosesportiva apostaum hotel.

Esse espaço também é nosso. A gente lida com muito machismo, no futebol feminino ou no masculino, mas continuamos trabalhando para que existam mais mulheres no comando, para que a gente se sinta mais representadas. Quanto mais mulheres melhor.
— Evellyn Tauane, atleta do Athletico

Evellyn, atleta das Gurias — Foto: Arquivo Pessoal/ Divulgação

Evellyn Tauane tem 26 anos e cresceu na Cidadeesportiva apostaDeus, favela do Rioesportiva apostaJaneiro. Ela jogou por Taubaté, Cruzeiro e São José-SP antesesportiva apostachegar ao Athletico,esportiva aposta2023.

O Athletico está na Série A2 do Campeonato Brasileiro Feminino. Em 2024, a equipe chegou às quartasesportiva apostafinal do torneio mas perdeu o acessoesportiva apostaderrota nos pênaltis para o Sport. No comando da equipe está a treinadora Ana Lúcia Gonçalves, ex-Palmeiras.

Gurias Furacão, campeãs do Paranaense nos últimos cinco anos — Foto: Duda Matoso/ Athletico

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