Trindade foi ouvido pelo Ministério Públicomillion cassinoGoiás (MP-GO) nesta sexta-feira para prestar esclarecimentos já na condiçãomillion cassinoinvestigado. Ele conversou com exclusividade ao ge.

Em um dos pontos, o volante revelou que o promotor perguntoumillion cassinorelação ao cartão amarelo levado no clássico Atletiba, do ano passado, pelo Campeonato Brasileiro.

- Foi questionado o meu cartãomillion cassinoum Atletiba (pelo MP-GO). Me perguntaram o motivo. Sou um jogador que joga no meiomillion cassinocampo. No futebol uruguaio se jogamillion cassinomaneira aguerrida, há muita briga, ainda mais nos clássicos. Eu estou acostumado a jogar os clássicos entre Nacional e Peñarol, que tem muita batalha, muita torcida, muitas faltas. Meu jogo é assim - disse Trindade ao ge.

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Com os desdobramentos, a defesa do volante confirmou que já solicitou a rescisãomillion cassinocontrato do jogador com o Coritiba. O vínculo com o Coxa é empréstimo até o meio do ano.

O advogado Jeffrey Chiquini comentou todo o processo e o depoimento do seu cliente que, segundo ele, não tem nada a esconder.

- Ele não tem qualquer envolvimento. Apresentamos as contas bancárias dele. Fizemos uma investigação. A conclusão émillion cassinoque pessoas envolvidas com apostadores venderam o nomemillion cassinocompanheirosmillion cassinoequipe. Isso é uma pena, manchou a imagemmillion cassinojogadores corretos, como Trindade. Estamos enfrentando essa investigação - disse o advogado.

Em relação aos prints (capturamillion cassinotela), no qual é citado ao ladomillion cassinoThonny Anderson - possível articulador entre o volante e apostadores - ele novamente negou qualquer conversa com o meia sobre o tema.

- Ele era meu companheiromillion cassinotime, tínhamos uma boa relação, mas nada além disso. Ele nunca me falou desse tema (apostas). Era uma relação normal.

Veja a entrevista na íntegra

1 - Como foi o depoimento? O que eles questionaram?

- Eu perguntei o que eles tinham contra mim. Me passaram o tema. Eu só falei que não tinha nada a ver, que não estava envolvido com nadamillion cassinoapostas. Foi questionado o meu cartãomillion cassinoum Atletiba (pelo MP-GO). Me perguntaram o motivo. Sou um jogador que joga no meiomillion cassinocampo. No futebol uruguaio se jogamillion cassinomaneira aguerrida, há muita briga, ainda mais nos clássicos. Eu estou acostumado a jogar os clássicos entre Nacional e Peñarol, que tem muita batalha, muita torcida, muitas faltas. Meu jogo é assim.

2 - Qual amillion cassinorelação com o Thonny Anderson?

- Companheiromillion cassinotime, como qualquer outro. Temos uma boa relação e mais nada além disso. Ele nunca me falou dele, nunca falamos do tema.

3 - Você participou do esquema?

- Não, não sabiamillion cassinonada. Fiquei sabendo por uma notícia do tema. Aí, me inteirei do que estavam falando. Fiquei preocupado, todo mundo falando meu nome e não sabia o motivo

4 - Você conhece o Apostador Bruno Lopes?

- Não sei quem é, não conheço.

5 - Como tem sidomillion cassinovidamillion cassinoCuritiba? Qualmillion cassinorelação com o clube?

- Tem sido muito boa. Uma cidade linda, um clube muito bom. Me sinto bem aqui. Uma relação maravilhosa, me receberam muito bem, me deram apoio e confiança. Aqui, recuperei o meu futebol. Nesses dez meses, tudo foi muito bom, tirando issomillion cassinoagora.

6 - Por qual motivo você acha que seu nome aparece no processo?

- Não tenho ideia. Nunca falei do tema sobre isso. No Uruguai, esse tipomillion cassinoaposta não existe.

7 - Você vai conversar com o Coritiba?

- Com o meu Advogado, teremos hoje uma conversa com o Coritiba.

8 - Como você se declara neste caso?

- Eu? Como inocente.

Jesús Trindade chegou ao Coritiba no meiomillion cassino2022. Em pouco tempo, o uruguaio encaixou no time e ajudou o Coxa a escapar do rebaixamento.

Neste ano, o volante não tem tido muito espaço. Trindade tem apenas 15 jogos e uma assistência. A última partida foi contra o Sport, pela Copa do Brasil,million cassino26million cassinomaio. Emprestado pelo Pachuca-MEX, ele retorna ao clubemillion cassinoorigem.

As investigações começaram no finalmillion cassino2022, quando o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma ofertamillion cassinoR$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Romário recebeu um sinalmillion cassinoR$ 10 mil, e só teria os outros R$ 140 mil após a partida, com o pênalti cometido. À época, o presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar, investigou o caso e entregou as provas ao MP-GO.

A Justiçamillion cassinoGoiás aceitou, recentemente, a denúncia do Ministério Público na operação Penalidade Máxima II. Os atletas, que são investigados e defendem outros clubes, vão responder por envolvimentomillion cassinoesquemamillion cassinoapostasmillion cassinojogos das Séries A e B do Brasileirão. A punição pode chegar a seis anosmillion cassinocadeia.

O Superior Tribunalmillion cassinoJustiça Desportiva (STJD) já decretou a suspensão,million cassino30 dias, para os jogadoresmillion cassinofutebol denunciados pelo MP e, também, com os que fizeram um acordo.

O MP-GO apresentou duas denúncias, contra 15 jogadores, enquadrados nos artigos 41-C (solicitar ou aceitar vantagem para falsear resultadosmillion cassinocompetições esportivas) e 41-D (dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fimmillion cassinoalterar ou falsear o resultadomillion cassinouma competição desportiva ou evento a ela associado).

Vários outros jogadores tiveram seus nomes citados na investigação e acabaram sendo afastados por seus clubes. O procurador-geral do STJD disse que ainda vai analisar os documentos fornecidos pelos investigadoresmillion cassinoGoiás antesmillion cassinopropor a suspensão preventiva.

Como ainda não foram julgados – nem pela Justiça Comum e nem pela Justiça Desportiva – os envolvidos no caso não estão impedidosmillion cassinoparticiparemmillion cassinojogos. Esse status deve mudar com a suspensão preventiva a ser aplicada pela STJD na próxima semana.

• Eduardo Bauermann (zagueiro, Santos)
• Gabriel Tota (meia, ex-Juventude, hoje no Ypiranga-RS)
• Paulo Miranda (zagueiro, sem clube)
• Igor Cariús (lateral-esquerdo, Sport)
• Victor Ramos (zagueiro, ex-Portuguesa, hoje na Chapecoense)
• Fernando Neto (volante, ex-Operário-PR, hoje no São Bernardo)
• Matheus Gomes (goleiro, ex-Sergipe, sem clube)
• Romário (volante ex-Vila Nova, sem clube)
• Joseph (zagueiro, Tombense)
• Mateusinho (lateral-direito, ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá)
• Gabriel Domingos (volante, ex-Vila Nova, sem clube)
• Allan Godói (Sampaio Corrêa)
• André Luiz (ex-Sampaio Corrêa, sem clube)
• Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã)
• Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR)

Há outros quatro jogadores que confessaram estes crimes ao Ministério Público, mas fizeram acordos para se tornarem testemunhas no caso. São eles:

• Kevin Lomonaco (zagueiro, Bragantino)
• Moraes (lateral-esquerdo, ex-Juventude, hoje no Atlético-GO)
• Nikolas Farias (volante, sem clube)
• Jarro Pedroso (atacante, ex-São Luiz-RS, hoje no Inter-SM)