betstats Ex-procurador do STJD cobra jogadores e sugere criaçãobetstatsórgão especializadobetstatsapostas

"É um tema que merece órgãos especializados, porque não é possível que nós tenhamos casos identificados ou iniciando processosbetstatsjulgamento maisbetstatsum ano depois", reiterou.

– A gente precisa trabalhar muito para que a responsabilização ocorrabetstatsforma mais contemporânea, a identificação ocorra mais próxima dabetstatsresponsabilização. Esses recentes casos que hoje estão sendo noticiados, como casos envolvendo cartões amarelos, servembetstatsalerta – disse Schmitt, ao Globo Esporte Paraná.

– Sugiro que seja um comitê arbitral vinculado à CBF, porém independente e autônomo nas indicações ou por eleição. A matéria é especializada e merece tratamento diferenciado. No movimento olímpico já temos isso, chama-se ComitêbetstatsDefesa do Jogo Limpo, órgão vinculado ao COB. Estou cada vez mais convencidobetstatsque Justiça Desportiva comum não deve processar e julgar tais casos – prosseguiu.

Após a Operação Penalidade Máxima, deflagrada no ano passado, outros supostos esquemasbetstatsmanipulação por meiobetstatsapostas esportivas vieram à tona recentemente. Um deles tem o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, como investigadobetstatsuma operação da Polícia Federal. O jogador afirma ser inocente.

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Schimitt lamenta ainda a ausência do Brasil na ConvençãobetstatsMaculin, elaborada para combater a manipulaçãobetstatscompetições esportivas. O tratado foi ratificadobetstats2014, por França, Grécia, Islândia, Itália, Moldávia, Noruega, Portugal, Suíça e Ucrânia, com a assinaturabetstatsoutros 32 países europeus, mais Austrália e Marrocos.

– Infelizmente o Brasil ainda não é signatáriobetstatsum tratado importante, a ConvençãobetstatsMaculin, que orienta que precisamos trabalharbetstatstrês grandes frentes: abetstatsregulação, abetstatseducação e abetstatsinteligência, investigação e responsabilizaçãobetstatscasos – comentou.

Paulo Schimitt avalia que o Brasil tem avançado, ainda quebetstatsforma tímida, para evitar esses problemas. Ele cita o caso da “Máfia do Apito”,betstats2005, envolvendo o ex-árbitro Edilson PereirabetstatsCarvalho, como o passo inicial para essa evolução. Além disso, destaca a recente regulação das bets, feita pelo Governo Federal.

Apesar disso, o ex-procurador do STJD espera mais ações práticas para coibir essas manipulações.

– É preciso que a gente trate esse problema no pontobetstatsvistabetstatsproteção do futebol. Ao ladobetstatscontrole, fiscalização e eventualmente responsabilização e competição, porque manipular competição é crime no Brasil com previsãobetstatspenasbetstatsdois a seis anosbetstatsreclusão e multa, a gente precisa trabalhar nos aspectos educacionais.

Scmitt fez uma cobrança especial aos jogadores.

– A aposta pertence ao públicobetstatsgeral. Os atletas têm que estar conscientes que, além deles não poderem apostar, seus familiares também não podem apostar nos jogos que eles participam. Esse é um crime complexo e que temos várias frentes para tentar identificar e erradicar os casos – finalizou.

"É preciso proteger o atleta honesto. É preciso dizer pra ele com todas as letras que desse tipobetstatsaposta ele só sai muito ameaçado, punido desportivamente e criminalmente, e até morto, não só ele como todo entorno", declarou.

Alémbetstatspresidente do ComitêbetstatsIntegridade da Federação PaulistabetstatsFutebol, Paulo Schimitt é atualmente consultorbetstatsIntegridade do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) - DivisãobetstatsPrevenção e Combate à ManipulaçãobetstatsCompetições, e também presidente do ComitêbetstatsIntegridade e Apostas Esportivas da Siga Latin America.

Entre 2006 e 2016, Paulo Schimitt foi procurador-geral do Superior TribunalbetstatsJustiça Desportiva (STJD).