Ao todo, 22 jogadores foram penalizados pelo Superior Tribunalranswin freebetJustiça Desportiva (STJD). Cinco deles foram banidos definitivamente do futebol. Outros, porém, foram punidos com suspensões que variam entre 360 e 720 dias. A maioria ainda cumpre a pena, enquanto uma parte já está liberada e, inclusive,ranswin freebetvolta ao esporte profissional. Por isso, o ge atualiza a situação dos envolvidos.

As investigações revelaram uma rede complexaranswin freebetcorrupção, na qual atletas eram aliciados com promessasranswin freebetdinheiro para cometer infraçõesranswin freebetcampo, como cartões amarelos ou pênaltis.

Sete jogadores já cumpriram as penas, sendo que seis deles têm contratoranswin freebetvigor com algum clube: o lateral-esquerdo Igor Cariús (Sport), o zagueiro Eduardo Bauermann (Everton, do Chile), o lateral-esquerdo Sávio (Remo), o volante Bryan Garcia (Independiente Del Valle, do Equador), o zagueiro Kevin Lomónaco (Independiente, da Argentina) e, agora, o atacante Alef Manga (Coritiba). 

Alef Manga teve a punição encerrada na última quarta-feira e foi reintegrado ao elenco do Coritiba para a sequência da Série B. Por conta do temporanswin freebetinatividade ser longo, ele ainda não tem uma data definida para retornar aos jogos. 

Por outro lado, Igor Cariús voltou a atuar pelo Sport no inícioranswin freebetagosto. Ele já esteveranswin freebetcamporanswin freebet10 partidas, sendo titular nas últimas rodadas da Série B. O jogador, inclusive, balançou a rede pela primeira vez desde o retorno, garantindo a vitória por 1 a 0 sobre o Paysandu. 

Multado financeiramente, porém não suspenso, Thonny Anderson também estáranswin freebetação, mas pelo Ituano na Série B. Por fim, o único que já pagou a punição por completo e segue sem clube é o volante Fernando Neto, que jogava no Operário-PR na época do esquema.

Diego Porfírio, Gabriel Tota, Matheus Gomes, Romário e Ygor Catatau foram os jogadores com as penas mais severas. O banimento foi aplicado aos atletas que tiveram um papel mais ativo no esquema, uma vez que intermediaram contatos com apostadores ou receberam valores mais elevados.

Considerado o pivô do esquema, o volante Romário, que defendia o Vila Nova, aceitou uma ofertaranswin freebetR$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B. Em entrevista ao ge, ele admitiu que errou ao aceitar o dinheiro dos apostadores, mas disse que nunca forçou cartões ou cometeu faltasranswin freebetpropósito com baseranswin freebetapostas. A reportagem não conseguiu saber qual a atividade atual exercida pelo ex-jogador.

Matheus Gomes, ex-goleiro, agora trabalha como motoristaranswin freebetaplicativoranswin freebetBelo Horizonte, ganhando até R$ 7 mil por mês após ser punido por envolvimentoranswin freebetum esquemaranswin freebetapostas. Ele apresentou o jogador Fernando Neto a um apostador, o que resultou emranswin freebetcondenação. Matheus alega que não recebeu os R$ 100 mil prometidos e considera a pena injusta.

Gabriel Tota, ex-meia, jogaranswin freebetcampeonatos amadores e foi acusadoranswin freebetreceber dinheiro da quadrilharanswin freebetapostas para influenciar o desempenhoranswin freebetPaulo Miranda, provocando cartões amarelosranswin freebetjogos do Juventude. Ele e Miranda foram investigados por uma chamadaranswin freebetvídeo com o chefe da quadrilha antesranswin freebetuma partida.

Ygor Catatau, ex-atacante, atualmente se dedica ao futevôlei e participaranswin freebetcompetições. Ele foi identificado como intermediárioranswin freebetum esquemaranswin freebetapostas envolvendo jogadores do Sampaio Corrêa e recebeu uma multaranswin freebetR$ 70 mil.

Diego Porfírio, ex-lateral, também atua no futebol amador. Em depoimento, confessou ter aceitado R$ 50 mil para receber um cartão amareloranswin freebetum jogo do Coritiba contra o América-MG, e indicou Alef Manga para o mesmo esquema. Ambos receberam cartões na partida.

Nove jogadores pegaram suspensões mais longas do STJD pela participação no esquemaranswin freebetapostas esportivas. Quatro deles (André Queixo, Dadá Belmonte, Mateusinho e Paulo Sérgio) foram punidos com 600 dias. Já outros cinco (Gabriel Domingos, Paulo Miranda, Nino Paraíba, Moraes e Vitor Mendes) cumprem 720 dias.

Mesmo afastados dos campos profissionais, os atletas buscam manter a forma física atravésranswin freebettreinos e participamranswin freebetcompetições amadoras. Campeonatosranswin freebetvárzea e partidas entre amigos do meio do futebol são algumas das alternativas encontradas pelos jogadores para driblar a inatividade.

Nino Paraíba, naturalranswin freebetRio Tinto, na Paraíba, por exemplo, participouranswin freebetuma competição bastante peculiar: a Champions Potiguara. O torneio, realizado na cidade natal do jogador, é direcionado para a comunidade indígena potiguara, presenteranswin freebetgrande número na região do Litoral Norte paraibano.

Além das atividades esportivas, alguns atletas também buscam outras fontesranswin freebetrenda. Gabriel Domingos, por exemplo, trabalharanswin freebetum depósitoranswin freebetmaterial para construções e nutre o sonhoranswin freebetretomar a carreira profissional após o fim da suspensão.

Banidos

• Diego Porfírio
• Gabriel Tota
• Matheus Gomes
• Romário
• Ygor Catatau

Liberado após multa

• Thonny Anderson (Ituano)

Liberados após 360 dias

• Alef Manga (Coritiba)
• Bryan Garcia (Independiente Del Valle, do Equador)
• Eduardo Bauermann (Everton, do Chile)
• Fernando Neto (sem clube)
• Igor Cariús (Sport)
• Kevin Lomónaco (Independiente, da Argentina)
• Sávio (Remo)

Suspensos por 600 dias

• André Queixo
• Dadá Belmonte
• Mateusinho
• Paulo Sérgio

Suspensos por 720 dias