Sport amplia orçamento para a base, investeformação bilíngue e faz planos por escola no CT

Com um detalhe: as reformas recentemente feitas no CT JoséAndrade Médicis, sendo a última abarcando construçãonovo alojamento e expansão do centro administrativo, não entram nessa conta.

+ ✅Clique aqui para seguir o novo canal ge Sport no WhatsApp
+ Veja mais notícias do Sport no ge

"O orçamento da base esse ano éR$ 5,8 milhões, maior do que o do ano passado, que já era um recorde, e a gente vai mais uma vez alavancar os recursos. E esse valor não inclui os investimentos que fizemos. Esse investimento é essencialmente na operação", detalha João Marcelo Barros, diretorfutebol do Leão, ao podcast Embolada.

Mas, os investimentos não devem ser restritos propriamente à melhoriainfraestrutura no centrotreinamento do Sport. A partir do segundo semestre, revela o dirigente rubro-negro, o clube tem planoscurso para valorizar a formação educacional dos garotos.

Um deles, muito próximoser concretizado: oferecer estudo bilíngue (língua inglesa e portuguesa) para todas as categorias.

Depois,nívelfuturo, o desejo é construir uma escola, com auxílio da Prefeitura, dentro do CentroTreinamento JoséAndrade Médicis. João Marcelo conta que o clube já fez um levantamentonecessidadesinfraestrutura para alocar o espaço nas suas dependências, inclusive.

- A gente sabe que quando a gente atuaoutras frentes vamos causar um impacto positivo. A gente pretende até ano que vem conseguir, obviamente a gente coloca o projeto para o clube para que seja dada continuidade independentementequem quer que esteja à frente da gestão, mas a gente já fez levantamentonecessidadestermosinfraestrutura para se implantar uma escola dentro da infraestrutura do CT. A partir do segundo semestre agora a gente começa a oferecer aulasportuguês e inglês para os meninos, a gente precisa prepará-los para futuro, quer seja para uso direto, esportivo, ou não - revela.

Porque a cada R$ 1 investido ele se transformaR$ 3,2 na "média brasileira" - é o que ilustra o estudo promovido pela Alvarez e Marsal, renomada consultoria financeira que trabalha no Sport.

O recorte abarca a geração1996 até 2003 que passou pela Ilha do Retiro e nasceu da necessidadeentender quem são,onde vêm esses atletas e qual o resultado extraído deles para o clube direcionar melhor os recursoscaptação, desenvolvimento, etc.

"A gente precisa fazer esse investimento sabendo que o retorno é certo", diz João.

E o diagnóstico está dado, nas palavras do dirigente: 81% dos garotos que viraram profissionais passando pela base do Sport vêm do Nordeste e, desses 81%, 58% são do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

Veja também:
+Sport busca mudar cultura da base com Larghi: "Implementar DNAleão"
+Sport recupera certificadoclube formador depoistrês anos

- Dito isso, vale a pena eu fazer um investimento mais relevante num processocaptação no Rio Grande Sul, São Paulo e Bahia? Aí a gente começa a olhar o que a gente perdeu... Como é que Kaio Jorge saiu daquiOlinda e não passou pelo Sport, Arthur Cabral, Matheus Cunha, como saem daqui e não passam pelo Sport com a estrutura que temos? - questiona o diretor.

Em números "apenas" infra estruturais, pelo menos R$ 5 milhões foram destinados para as categoriasbase do Leão, considerando tão só a construção do campo sintético, nova academia e expansãocentro administrativo. Sobre as últimas obras, a previsão éque terminem até o final do ano.

• Construçãosalas para psicologia, assistência social, análisedesempenho e captação;
• Novo auditório;
• Compramaquináriotreino, mobília e equipamentos variados;
• Troca do alambrado dos cinco campos;
• Implantaçãoirrigação automatizadatrês campos;
• Implantaçãograma sintéticaum dos campos;
• Construçãouma nova sala no prédio administrativo;
• Melhorias nos alojamentos da base e do profissional;
• Construçãoum novo vestiário.