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bet317netEstou olhando no relógio há alguns minutos e essa última crônicagol 1.5 apostaSantiago não sai! Talvez seja o desejogol 1.5 apostaque não acabe. A dificuldadegol 1.5 apostase despedir. Júlia, minha filhagol 1.5 aposta6 anos, tem dessas, não sabe dizer tchau. Inimiguinha do fim? Não, apenas não curte essa históriagol 1.5 apostadar adeus, se separar, ficar longe. E ela já avisou, na contagem regressiva para meu retorno: "Falta um dia para tudo voltar ao normal". Então, tudo que sair a seguir é para ela, com saudade, para elas.
Bruna Takahashi foi consolada por Adriana Díaz após a final no Pan 2023 — Foto: Wander Roberto/COB
Assim vai começar a segunda-feira: normal. Não tem mais Pan. Quer dizer, tem daqui a quatro anos, se tudo der certo,gol 1.5 apostaBarranquilla, o Pan da Shakira, na Colômbia. Mas, normal, para nós, olímpicos, tem outro significado: voltamos a contar apenas a regressiva para os Jogosgol 1.5 apostaParis. E faltam menosgol 1.5 aposta9 meses já. Sim, já! Uma gestação repletagol 1.5 apostaansiedade, vontades, sonhos, como qualquer outra.
O Pan fica, mas as memórias seguem. São nove meses para reabastecer o estoquegol 1.5 apostalágrimas, muitas deixadas junto com Bruna Takahashi. A imagem deste Pan: o abraço das amigas que se conhecem desde os 11 anos e que juntas, aos 23, dominam as Américas no tênisgol 1.5 apostamesa. Mas Adriana Diaz não deixou Bruna ficar com o ouro. Não desta vez. E agora quer paçoquinha, aff... Eu só quero um abraço daquele quando chegargol 1.5 apostacasa.
Equipe brasileiragol 1.5 apostaesgrima com a medalha deste sábado — Foto: Marina Ziehe/COB
Bruna deixa Santiago maior do que chegou, repletagol 1.5 apostacarinho distribuído mundo afora. As mulheres brasileiras como um todo saem ainda maiores. Pela primeira vez na história, elas ganharam mais para o Brasil do que eles. E não é demérito, sus machos. Pelo contrário, as brasileiras merecem. Mirem-se no exemplo das mulheres da esgrima. Medalhagol 1.5 apostaouro inéditagol 1.5 apostaAmanda Netto Simeão (que voltou a aposentadoria aos 29 anos para brilhar comogol 1.5 apostamedalha), Nathalie Moellhausen (que aos 38 vai se aposentargol 1.5 apostacasa, ano que vem), Victoria Vizeu (com 19 aninhos e todo futuro pela frente).
Equipegol 1.5 apostaginástica rítmica no Pangol 1.5 apostaSantiago — Foto: Miriam Jeske/COB
O trio da espada deixa Santiago, mas esse Pan nunca vai deixar a história delas. Como escreveram uma linda história as meninas-mulheres da ginástica rítmica. Está no meio da gestação e quer escolher o nome da filhagol 1.5 apostahomenagem a uma campeã? Então pode ser Bárbara, Maria Eduarda, Geovanna, Nicole, Victoria, Gabriela... Ufa. São as brasileiras que tinham oito chancesgol 1.5 apostaganhar a medalhagol 1.5 apostaourogol 1.5 apostaSantiago e ganharam... as oito.
Olhando o relógio, agora, percebi que o tempo até Paris continua passando. Congelou por duas semanas para observar admirado a Cordilheira dos Andes,gol 1.5 apostaSantiago, mas segue o compasso olímpico. Tudogol 1.5 apostavolta ao normal.
Fontes de referência
Marcel Merguizo e Guilherme Costa destacam a força das mulheres no Pan
Blog Olímpico Marcel Merguizo — Foto: Reprodução
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