Charles Leclerc acelera carro da FerrariBarcelona — Foto: Getty Images
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A possível irregularidade no motor da Ferrari2019 ganhou mais lenha na fogueira - apesarter chegado ao seu ponto final. Isso porque a Federação InternacionalAutomobilismo (FIA) divulgou um comunicado nesta sexta-feira (28) afirmando que concluiu as investigações e que "chegou a um acordo" com a escuderia italiana.
Os termos do acordo não foram revelados e vão permanecersigilo entre as partes, mas a FIA afirmou que Ferrari e federação concordaramum "númerocompromissos técnicos". Desta forma, não existe a confirmação por parte da entidade se o motor era realmente ilegal - o que deixa lacunasaberto.
Além disso, o comunicado diz que o pacto também ajudará nas pesquisas sobre emissãocarbono e combustíveis sustentáveis.
"A FIA anuncia que, após investigações técnicas, concluiu a análise da operação da unidadepotência da Scuderia Ferrari e alcançou um acordo com a equipe. As especificidades do acordo vão permanecer entre as partes.
A FIA e a Scuderia Ferrari concordaramum númerocompromissos técnicos que vão melhorar o monitoramentotodas as unidadespotência da Fórmula 1 durante as próximas temporadas, alémauxiliar a FIAoutras tarefasregulação e atividadespesquisa sobre emissãocarbono e combustíveis sustentáveis."
Charles Leclerc renovou contrato com a Ferrari até 2024 — Foto: Getty Images
Após uma primeira partecampeonato com mais baixos do que altos2019, a Ferrari estreou um motor com maior potência na sequência da temporada, no Grande Prêmio da Bélgica. A melhoria foi visível: a equipe, que ainda não havia vencido no ano, conquistou três triunfossequência - o primeiro deles justamentesolo belga.
Algumas equipes começaram a desconfiar do motor usado pela Ferrari - uma delas (que não foi revelada) chegou a supôr que um dos truques da escuderia era um vazamento controladoóleo no sistema internorefrigeração, que produzia pequeno aumentopotência por um curto períodotempo. A RBR, por exemplo, pediu esclarecimentos à FIA na época.
No períodoque as suspeitasrelação ao motor se intensificaram, o monegasco Charles Leclerc afirmou que os adversários estavam buscando argumentos para desestabilizar a Ferrari.
Depois das reclamações, a Ferrari teve um desempenho bem abaixo no GP dos Estados Unidos, com Leclerc4º lugar (a 52s do líder Bottas) e Vettel abandonando, o que fez as especulações crescerem ainda mais. Em janeiro, após o fim da temporada, Helmut Marko (chefão da RBR) chegou a ameaçar um protesto e pediu mais clareza.
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