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No Brasil, palco que coroou seus dois títulos mundiaisbetnacional tem app2005 e 2006, ele ressaltou a satisfaçãobetnacional tem appdeixar a F1 com resultados que foram além da própria expectativa, e que o respeito conquistado pelos colegas lhe valia mais do que os títulos. Títulos que faltaram, pelo menos na concepçãobetnacional tem appquem viu aquele jovem espanhol desafiar e vencer o então imbatível heptacampeão Michael Schumacher. Azar, incompetência, escolhas ruins? Alonso passou por tudo, viveu a F1 como poucos, intensamente.

Oriundobetnacional tem appum país com pouca tradição na F1, Alonso estreou na categoria pela Minardi no GP da Austráliabetnacional tem app2001. Vindobetnacional tem appum quarto lugar na F3000 (atual F2) no ano anterior, ele estava longe dos holofotes,betnacional tem appuma temporada que tinha como principal novidade a chegada do promissor Juan Pablo Montoya na Williams. Ao final do ano, o espanhol conseguiu deixar uma boa impressão, sendo contratado pela Renault para ser pilotobetnacional tem apptestes na temporada posterior.

Depoisbetnacional tem apppassar um ano "de molho" testando pelo time francês, Alonso assumiu a vagabetnacional tem appJenson Button no segundo carro da equipebetnacional tem app2003. Empresariado por Flavio Briatore, também chefe da Renault, o asturiano não demorou muito para justificar a escolha, e logo embetnacional tem appsegunda corrida pela escuderia tratoubetnacional tem appanotar a pole position. Se a vitória não veio na Malásia, ela aconteceria algumas etapas depois, na Hungria, não sem antes um grande susto no GP do Brasil.

Apesar da regularidade, 2004 foi um ano sem vitórias para Alonso na F1. Entretanto, o quarto lugar no campeonato dava um indíciobetnacional tem appque a temporada seguinte poderia ser ainda melhor. E assim foi. Em 19 etapas disputadas, o espanhol faturou nada menos do que sete troféusbetnacional tem appprimeiro lugar, encerrando, com duas etapasbetnacional tem appantecedência, o domíniobetnacional tem appcinco anos seguidosbetnacional tem apptítulos da Ferraribetnacional tem appMichael Schumacher.

Se existia alguma dúvidabetnacional tem appque o campeonato mundialbetnacional tem appAlonsobetnacional tem app2005 fosse uma exceção à regra, a temporada posterior mostrou que o espanhol tinha vindo para ficar. Foram mais sete vitórias para o currículo,betnacional tem appmeio a uma disputa, desta vez, mais acirrada com o heptacampeão. No final, porém, mesmo resultado: bicampeonato para o piloto da Renault, quebetnacional tem appquebra viu o rival da Ferrari se aposentar da categoria.

Bicampeão pela Renault, Alonso foi contratadobetnacional tem appdezembrobetnacional tem app2006 pela McLaren. Ron Dennis, chefe do time britânico, assinou com o espanhol para tentar acabar com o jejumbetnacional tem apptítulos da equipe, que não vencia um campeonatobetnacional tem apppilotos desde o finlandês Mika Hakkinenbetnacional tem app1999. Entretanto, o que o asturiano não contava era com a competição interna imposta por um novato garoto inglêsbetnacional tem appapenas 22 anosbetnacional tem appidade.

Lewis Hamilton, pupilobetnacional tem appDennis desde o kart, estreou na Austrália dividindo o pódio com Alonso,betnacional tem appterceiro, logo atrás do companheirobetnacional tem appequipe. O equilíbrio visto na primeira etapa se seguiu ao longobetnacional tem apptoda a temporada, com a dupla compartilhando oito vitórias, quatro para cada um. No entanto, o resultado final não poderia ser pior. Kimi Raikkonen se aproveitou da "guerrabetnacional tem appnervos" no box da McLaren, vencendo as duas últimas provas para conquistar o título mundial.

O estopim do confronto entre Alonso e Hamilton aconteceu durante o finalbetnacional tem appsemana do GP da Hungria. Na ocasião, o inglês desobedeceu uma ordem para permitir que Alonso o ultrapassasse durante o treino classificatório. O espanhol bloqueou Hamiltonbetnacional tem appretaliação, mas recebeu uma penalidadebetnacional tem appcinco posições no grid. Segundo artigo da "BBC", veiculado na última semana, Alonso teria chantageado a McLaren para que o time deixasse Lewis sem gasolina durante a corrida.

Ele teria ameaçado Ron Dennisbetnacional tem apprevelar detalhes sobre a espionagem da equipe britânica contra a Ferrari. Situação que gerou posteriormente a exclusão da McLaren do campeonatobetnacional tem appconstrutores, alémbetnacional tem appuma multabetnacional tem appUS$ 100 milhões. No final da temporada, com o título perdido para a Ferraribetnacional tem appRaikkonen, Alonso voltou para a Renault, onde se envolveriabetnacional tem appmais uma grande polêmica, desta vez ao ladobetnacional tem appFlavio Briatore...

De volta para casa, Alonso retornou à Renault com plenos poderes, sempre escoltado por Briatore. A equipe francesa, porém, estava longe dos temposbetnacional tem appglória vividos entre 2005 e 2006, e o espanhol passou dois anos longe da briga pelo tricampeonato da F1. No entanto, ele ainda conseguiu adicionar mais duas vitórias ao currículo, ambasbetnacional tem app2008, umabetnacional tem appSingapura e outra no Japão. Não, porém, sem um asterisco.

Na vitóriabetnacional tem appMarina Bay, Alonso foi beneficiado por um esquema arquitetado por Briatore. Na volta 14 da corrida, Nelsinho Piquet, orientado pelo dirigente italiano, bateu o carro deliberadamente, enquanto o companheirobetnacional tem appequipe era o único a ter feito o pit stopbetnacional tem appreabastecimento. Se valendo dessa vantagem, o bicampeão rumou para a vitória, a primeira desde o retorno à Renault.

Demitido da equipe após o GP da Hungria do ano seguinte, Piquet resolveu denunciar a trapaça nos tribunais. Em 21betnacional tem appsetembro daquele ano, Briatore e Pat Symonds, engenheiro da Renault, foram chamados ao Conselho Mundialbetnacional tem appAutomobilismo da FIA para prestarem depoimento. Condenados, ambos deixaram a F1, enquanto Alonso passou ileso, assinandobetnacional tem apptransferência para a Ferrari ao final da temporada.

Em buscabetnacional tem appentrar no seleto grupo formado por Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda, Jackie Stewart e Jack Brabham, Alonso partiu para Ferrari com o objetivobetnacional tem appenfim conquistar o terceiro título mundial na F1. E o casamento com o timebetnacional tem appMaranello não poderia ter começadobetnacional tem appforma melhor. Logo embetnacional tem appprimeira corrida com o macacão vermelho, o espanhol saiu da terceira colocação, superou Sebastian Vettel e Felipe Massa, para vencer o GP do Bahrein.

Favorito ao título, ele chegou na última etapa,betnacional tem appAbu Dhabi, na liderança do campeonato, 8 pontos à frentebetnacional tem appWebber, 15betnacional tem appVettel. Entretanto, saindo da terceira colocação no grid, Alonso sofreu com uma estratégia errônea da Ferrari, ficando "encaixotado" atrás da Renaultbetnacional tem appVitaly Petrov. O bicampeão tentou diversas vezes a ultrapassagem, mas não conseguiu superar o russo, recebendo a quadriculadabetnacional tem appsétimo. Com a vitória, Vettel faturou o título por quatro pontosbetnacional tem appvantagem.

Nos quatro anos seguintesbetnacional tem appque passaria na Ferrari, Alonso brigou pelo título apenas mais uma vez, na temporadabetnacional tem app2012. Levando a decisão até a derradeira etapa, no Brasil, o espanhol se viu com chancesbetnacional tem appvencer o campeonato quando, ainda no início da corrida, o rival Vettel foi tocado pela Williamsbetnacional tem appBruno Senna, caindo para as últimas colocações. Porém, o alemão da RBR não se deu por vencido, iniciando uma impressionante recuperação, para fechar a provabetnacional tem appsexto, o suficiente para garantir o tricampeonato.

Desmotivado após sucessivas falhas na tentativabetnacional tem apptrazer o título mundialbetnacional tem appvolta para Maranello, Alonso surpreendeu o universo do esporte a motor ao anunciar, no finalbetnacional tem app2014, que voltaria para a McLaren na temporada seguinte. A ideia do asturiano era ser o alicerce na retomada da parceria entre o time britânico e a Honda. No entanto, os três anos que se seguiram não passarambetnacional tem apppura frustração. Com o carro da McLaren/Honda, o bicampeão teve como melhor resultado um quinto lugar, muito pouco para quem ainda buscava conquistar o tricampeonato da F1.

Sem condiçõesbetnacional tem appbrigar por vitórias na F1, Alonso decidiu tentar a sorte nas 500 Milhasbetnacional tem appIndianápolisbetnacional tem app2017. Graças a uma parceria entre a McLaren e a equipe Andretti, o espanhol teve enfim um equipamento que condizia ao seu talento. Na classificação, foi o sétimo, na corrida, chegou a liderar, mas abandonou na parte final da prova frutobetnacional tem appquebra do motor Honda. A experiência foi tão satisfatória, que ele confirmou o retorno à prova já no ano que vem.

Seguindobetnacional tem appbusca da Tríplice Coroa do automobilismo mundial (GPbetnacional tem appMônaco, Indy 500 e 24hbetnacional tem appLe Mans),betnacional tem app2018 o bicampeão da F1 estreoubetnacional tem appLe Mans no cockpitbetnacional tem appum protótipo da equipe Toyota. E logo na primeira tentativa, ele garantiu a taça, ao ladobetnacional tem appSébastien Buemi e Kazuki Nakajima. A vitória quebrou a sina da montadora japonesa, que nunca tinha conseguido vencer a tradicional corridabetnacional tem applonga duração na categoria principal.

Depoisbetnacional tem appmais um anobetnacional tem appescassos bons resultados com a McLaren, agora equipada por motores Renault, Alonso anunciou a despedida da categoria máxima do automobilismo mundial. O futuro, porém, ainda é um mistério. O espanhol sequer descarta voltar para a F1. Confirmado na Indy 500 e na segunda metade do Mundialbetnacional tem appEndurance (WEC)betnacional tem app2019, ele não deve assumir compromissos para uma temporada completabetnacional tem appoutra categoria. "Um corredor" como ele mesmo já se definiu, Alonso certamente não ficara a pé, seguirá acelerando e levando seu talento por muitos anos nas pistas mundo afora.