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- Falei com Jean (Todt, então chefe da Ferrari), tivemos discussões e eu disse "OK, temos que ser claros. Se eu for, serei o número dois". Tentei ajudar a Ferrari e Michael a vencer o campeonato, porque isso seria como uma atitude limpa. Não quero discutir com a imprensa, o que seja. Michael é o número 1 e eu o 2. Estou aqui para ajudar. Isso poderia ter sido uma possibilidade. Não funcionou - disse ao Beyond The Grid.

Alain Prost foi piloto da Ferrari por duas temporadas,aposta 11990 e 1991. Em seu ano derradeiro na escuderia, o francês chegou a chamar o carroaposta 1"caminhão"aposta 1Suzuka - fato que serviuaposta 1estopim para o fim do vínculo. O então tricampeão sequer disputou a última corridaaposta 11991, sendo substituído por Gianni Morbidelli.

O piloto passou um ano fora do grid, agiu nos bastidores e retornou à Fórmula 1 pela Williams, equipe que defendeu na campanhaaposta 1seu último título mundial,aposta 11993 - ano que também marcouaposta 1aposentadoria. Perguntado sobre a motivação por trásaposta 1um possível reencontro com a Ferrari, Prost foi direto ao ponto: queria contribuir com a reestruturação italiana.

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- É só para ser parte do sucesso da Ferrari por muitos, muitos anos. E isso era parte do desafio, sabe? Tem o lado humano, que é muito mais importante para mim do que você ou as pessoas pensam. Se você estáaposta 1uma equipe e estou ali, sou um funcionário novamente, vou ajudar Jean Todt, ajudar essas pessoas - declarou Alain, complementando:

- De forma alguma eu ia competir com o Michael (Schumacher) depoisaposta 1me aposentar por, não sei, um, dois, três anos e voltar. Mas aí eu poderia ajudar. (...) Talvez fosse um desafio louco, mas eu estive muito próximo. (...) Pergunte ao Jean (por que não aconteceu).

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Um possível retorno à Ferrari pode causar estranheza dadas as circunstâncias da demissãoaposta 1Prost. Mas segundo o francês, o episódio do "caminhão" tomou proporções maiores do que o planejado: Alain alega ter comparado o carro da escuderia a um caminhão apenasaposta 1um tom jocoso.

- Estava rindo com meu engenheiroaposta 1corrida, Luigi Mazzola. Encostei no carro no começo da corrida, na primeira curva, e a direção estava tão pesada. Talvez tenha sido uma das melhores corridas da minha vida. Mostrei a quem estava lá: "Olha, era tão inacreditável, você não conseguia mexer a direção". Senti que estava dirigindo um caminhão, mas foi mais uma coisa engraçada. Mas eles usaram isso porque no mesmo momento eu estava discutindo meu contrato com Henry Peter, que era advogado da Ferrari.

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- Foi muito ruim para a minha carreira, porque amo a Ferrari. A temporadaaposta 11990 foi inacreditável, como um sonho. Realmente me arrependoaposta 1só termos tido esse tipo (de problema). (...) O que vivi é um pouco inacreditável, porque não achava que poderia viver esse tipoaposta 1situação. As coisas escalam um degrau e não há nada que você possa fazer - completou Alain Prost.

A F1 2023 retorna para a segunda etapa da temporada neste domingo, no GP da Arábia Saudita. O ge acompanha o terceiro treino livre e a classificação, neste sábado,aposta 1tempo real. Veja horários e onde assistir ao vivo aqui.