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Por Rafael Lopes

Comentaristaesporte bet esporte betautomobilismo do Grupo Globo

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Vyacheslav Prokofyev\Getty Images

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A Fórmula 1 nunca foi uma categoria reconhecida por ter preocupações sociais no mundo. Vale lembrar que, nos anos 1960, 70 e 80, ela correu sem problemas na África do Sul do terrível regime do Apartheid, que segregava os negros. Foram no total 21 GPsesporte bet esporte betKyalami nesse período, encerrado somenteesporte bet esporte bet1985, quando a Ligier e a Renault, pressionadas pelo governoesporte bet esporte betFrançois Mitterrand, boicotaram a corrida, que aconteceu normalmente. Mas a repercussão negativa perante à opinião pública e os protestos das outras equipes provocaram a saída da F1 do país africano.

Largada do polêmico GP da África do Sulesporte bet esporte bet1985,esporte bet esporte betKyalami,esporte bet esporte betmeio ao Apartheid — Foto: Reprodução

Só que os tempos são outros. Em 1985, por exemplo, a Federação Internacionalesporte bet esporte betAutomobilismo (FIA) era comandada pelo francês Jean-Marie Balestre, ex-soldado da SS (organização paramilitar ligada ao governo nazistaesporte bet esporte betAdolf Hitler na Alemanha) e a Associação dos Construtores da Fórmula 1 (Foca), por Bernie Ecclestone, que sempre foi reconhecido pelos interesses financeiros. Atualmente, a categoria nascida na Inglaterra pertence à americana Liberty Media, e as equipes são, emesporte bet esporte betmaioria, europeias. Ou seja: os países que formam o núcleo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Tudo isso ajuda a entender a resposta da F1 à polêmica invasão da Ucrânia pela Rússia.

Como era esperado, as consequências da crise política explodiram na Fórmula 1 na manhã desta quinta-feira nos testesesporte bet esporte betpré-temporadaesporte bet esporte betBarcelona, na Espanha. Afinal, a categoria corre na Rússia desde 2014: foram 8 GPs no circuito montado no Parque Olímpicoesporte bet esporte betSochi. E, além disso, desde o ano passado a Haas recebe um forte aporte financeiro do empresário Dmitry Mazepin, magnata do ramoesporte bet esporte betfertilizantes, dono da Uralchem e da Uralkali, e figura muito influente na oligarquia que sustenta o governoesporte bet esporte betVladimir Putinesporte bet esporte betseu país desde 2000. A equipe americana, inclusive, corre com as cores da bandeira russa emesporte bet esporte betpintura e tem Nikita Mazepin, filhoesporte bet esporte betDmitry, como titular desde 2021. Nem mesmo uma acusação (documentadaesporte bet esporte betvídeo, publicado pelo próprio russo no Instagram)esporte bet esporte betassédio no fimesporte bet esporte bet2020 foi capazesporte bet esporte bettirar o piloto, mesmo sob muitos protestos dos fãs da categoria nas mídias sociais.

Nikita Mazepin e seu pai, Dmitry, se encontram com o presidente Vladimir Putin no GP da Rússiaesporte bet esporte bet2018 — Foto: Mikhail Klimentyev\TASS via Getty Images

Provocada, a Fórmula 1 soltou um comunicado evasivo, dizendo que estão "monitorando a situação" e que "não comentarão a situação do GP da Rússia neste momento". A corrida, marcada para 25esporte bet esporte betsetembro, é logisticamente estratégica, já que faz parteesporte bet esporte betuma sequênciaesporte bet esporte bet3 GPsesporte bet esporte bet3 semanas: Sochi-Singapura-Japão. Rumores já dão conta da entrada da Turquia como substituta. Apesar da evasiva da categoria, uma reunião do comitêesporte bet esporte betcrise foi marcada para a noite desta quinta-feiraesporte bet esporte betBarcelona, com representantes da Liberty eesporte bet esporte bettodas as equipes. Dificilmente a corridaesporte bet esporte betSochi será mantida. O anúncio não deve demorar, já que a repercussão da crise internacional foi maior do que a própria F1 esperava. E aqui é aquele choqueesporte bet esporte betrealidade: no mundo não existe bem contra o mal. E a preocupação está longeesporte bet esporte betser humanitária: é meramente quanto ao danoesporte bet esporte betimagem que a manutenção da corrida poderia causar. E, claro, a perdas financeiras futuras. Negócios, sempre.

Só que esta situação é o limite da política do cash is king, um dos pilares históricos da Fórmula 1. Outros tempos. A Rússia paga muito para receber a categoria, sustenta uma equipe, mas o dano à imagem não vale o dinheiro perdidoesporte bet esporte betum primeiro momento. Presidente da Associação dos Pilotos (GPDA), Sebastian Vettel se posicionou duramente contra a corrida: "Não vou. É errado correr no país". Max Verstappen, atual campeão, e Fernando Alonso, biesporte bet esporte bet2005 e 2006, não foram tão incisivos, mas demonstraram incômodo com a situação. Boa parte dos chefesesporte bet esporte betequipe também foi perguntada sobre a crise. Eles lamentaram pelo lado humanitário, mas não se posicionaram claramente sobre a situação. Nenhuma surpresa aqui também, convenhamos.

Nikita Mazepin no carro da Haas decorado com as cores da bandeira russa nos testesesporte bet esporte betBarcelona — Foto: Rudy Carezzevoli/Getty Images

Só que a situação é muito complexa. E envolve a Haas, que teve no dinheiroesporte bet esporte betDmitry Mazepin a salvação para continuar na Fórmula 1esporte bet esporte bet2021. As sanções econômicas anunciadas pelos Estados Unidos e por vários países da Europa podem inviabilizar a continuidade do patrocínio ao time. Isso sem falar, claro, no incômodo que um carro pintado com as cores da bandeira russa pode causar à categoriaesporte bet esporte betum cenário internacional como este. O grande problema aí é econômico: a saída da UralKaliesporte bet esporte betMazepin pode significar o fim da equipe americana na F1, já que ela depende deste dinheiro para fechar seu orçamento. A solução seria arrumar alguém com uma verba parecida para ocupar o lugaresporte bet esporte betNikita Mazepin, que está lá, obviamente, apenas por seus laços familiares. Um cenário que complicaria a vida do brasileiro Pietro Fittipaldi, reserva do time, mas que não tem patrocínios suficientes para ocupar uma das vagas. Ele teriaesporte bet esporte betir ao mercado para tentar levantar uma verba muito grande. Com o câmbio alto, dificilmente empresas do Brasil se arriscariam. Como consequência, a Haas anunciou na tarde desta quinta que vai andar nesta sexta com uma pintura totalmente branca, sem as cores da bandeira russa. Mas ainda não anunciou o fim do patrocínio.

E ainda temos uma última questão quanto ao GP da Rússia. A corrida só entrou na Fórmula 1 graças à influência diretaesporte bet esporte betBernie Ecclestone, na época o chefe comercial da categoria. Ele negociou diretamente com Vladimir Putin, seu amigo pessoal, e é membro oculto da organização da corrida até hoje. Tanto é que, mesmo escanteado pela Liberty Media, o antigo chefão apareceuesporte bet esporte betpouquíssimas corridas da F1: todas elasesporte bet esporte betSochi. Ecclestone, vale lembrar, foi o principal avalista da campanha bem-sucedida do emiradense Mohammed ben Sulayem à presidência da FIA e, com isso, passou a ter uma enorme influência no comando da entidade.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Bernie Ecclestone conversam durante o GP da Rússiaesporte bet esporte bet2018 — Foto: Clive Mason/Getty Images

Complexo? Muito. Mais uma importante lição para quem acha que esporte e política não se misturam. No caso do automobilismo, especialmente da Fórmula 1, mais ainda. Várias questões entram na equação, da geopolítica ao lado empresarial. Antigamente, a categoria davaesporte bet esporte betombros. Só que agora, principalmente com as mídias sociais no centro do debate,esporte bet esporte betuma era megaconectada, a opinião do fã ganhou importância. Além, claro, da manutenção da imagem. Não se enganem: a política do cash is king segue viva. Mas recebeu algumas limitações.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, andouesporte bet esporte betum carroesporte bet esporte betFórmula 1 da Renaultesporte bet esporte betSão Petersburgo,esporte bet esporte bet2010 — Foto: Divulgação/Renault F1

Perfil Rafael Lopes — Foto: Editoriaesporte bet esporte betArte/GloboEsporte.com

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