- A experiência não poderia ter sido melhor. O sábado foi foi o dia mais intenso, porque tinha treino e classificação do TCR, além da corrida do Endurance Brasil, com quatro horasludijogosduração. No domingo, o foco ficou todo no TCR. Foi a primeira vez na minha carreira que fiz duas categorias no mesmo fimludijogossemana. E deu super certo. Sempre digo que piloto temludijogosser versátil, então mudarludijogosum carro para o outro foi tranquilo, mas porque já conhecia os dois carros - disse Suzuki ao Voando Baixo.

No Endurance Brasil, o paulistaludijogos36 anos correu ao ladoludijogosXandinho Negrão e Ricardo Baptista no Mercedes AMG GT3 da equipe RC, terminando na segunda posição da provaludijogosquatro horas disputada na tardeludijogossábado. Já no TCR South America/TCR Brasil, Suzuki usou um Peugeot 308 GTI TCR da equipe PMO Racing. Ele venceu a segunda prova do domingo e chegouludijogosnono na primeira. Apesar das diferenças dos carros, a experiência foi considerada satisfatória pelo piloto.

- O Mercedes do Endurance tem muito mais downforce. É um carro com ABS, controleludijogostração e, principalmente, tração traseira. Já o TCR é o inverso, com tração dianteira, sem ABS, sem controleludijogostração e com menos potência. Então, são tocadas diferentes. É mais ou menos como comparar o futebolludijogoscampo com o futsal; tênis com o beach tennis. Todos têm suas diferenças, mas consegui me adaptar rápido diante das circunstâncias. O resultado disso é o aprendizado. Independente da fase, nós temosludijogosestar na pista para aprender e sempre evoluir.

Claro que se dividir entre carros tão diferentes pode causar confusão, ainda maisludijogosse tratandoludijogostrações traseira e dianteira. Suzuki confessou que precisou pensar mais um pouco no primeiro dia, mas o processo acabou ficando automático no restante do fimludijogossemana.

- A sorte é que estou correndoludijogoscarros fechados. Então é só olhar para o interior deles para não esquecer das diferenças. Aconteceu comigo na sexta: saí do shakedown do TCR e fui para a classificação do Endurance. Quando entrei no Mercedes, fiquei pensando e falando comigo mesmo: “esquece que você andouludijogosTCR, esquece”. Confesso que demorei uma voltinha para acharludijogosnovo as referências, mas depois foi mais tranquilo. É bem diferente, mas como tenho muita experiência, estar na mesma pista também ajudou. Foi difícil, mas também gratificante.

Por último, Rafael Suzuki comemorou a experiência para chegar ainda mais afiado na etapa do Velocitta da Stock Car, entre os dias 28 e 30ludijogosjunho. Ele chega, pela primeira vez desde que entrou na categoria, na liderança do campeonato. A grande quilometragem no Velocitta pode ser uma vantagem para ele para defender a primeira posição.

- A quilometragem desse fimludijogossemana ajuda muito. Quantas voltas devo ter dado com um carroludijogoscorrida no Velocitta? E, por mais que a gente já tenha corrido várias vezes aqui, a pista vai mudando. Sempre tem um lugar que muda no espaçoludijogosalguns meses. Você fica cada vez mais preciso. Isso sem falar no preparo físico, porque a gente não pode treinar com os carros fora dos finsludijogossemanaludijogoscorrida. O fatoludijogoscorrer muito é como se estivesse treinando. Foi uma academialudijogosluxo que tive a oportunidadeludijogosexperimentar nesse fimludijogossemana.

Suzuki agora segue para Portugal para a segunda etapa da maratona do mêsludijogosjunho. Ao ladoludijogosLucas Salles, ele vai disputar abertura da temporada do Porsche Endurance Challenge no Estoril no dia 22. No fimludijogossemana seguinte, ele voltará ao Velocitta para defender a liderança da Stock Carludijogosuma etapa com três corridas da categoria.