apostas futebol americano Ex-São Paulo e Corinthians conta como perdeu tudo antesapostas futebol americanorecomeçar na Ásia: "Não juntei um real"

Mineiroapostas futebol americanoUberaba, Patrick defende o Pattaya United, time da 2ª Divisão da Tailândia. Na carreira, também jogou na Indonésia, na Malásia, na Rússia, no Vietnã eapostas futebol americanoMalta. Uma peregrinação pelo "Planeta Bola" que começouapostas futebol americanoCotia — ao ladoapostas futebol americanonomes como Casemiro, Lucas Moura e Rodrigo Caio —, passou pelo Corinthiansapostas futebol americanoGuerrero e Sheik e por pouco não terminou antes do esperado por conta da "gastação"apostas futebol americanodinheiro.

— Eu tive tudo e perdi tudo. Inclusive fiquei devendo muito dinheiro para minha mãe, que foi a que mais me avisou. Eu não consegui guardar nada. Trocavaapostas futebol americanocarro, sempre comprava roupa, vivia para lá, para cá, viajando, fazendo isso, fazendo aquilo.

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"Isso realmente me atrapalhou muito, porque quando a gente é novo e tem muito dinheiro, você acha que ele vai acabar? Nunca. E aí uma hora que o contrato acabou, tudo acabou".

Ao ge, Patrick não conteve as palavras e relembrou os momentos-chave da carreira. Admitiu ter se perdidoapostas futebol americanomeio à badalação quando estava na base. Lembrou o períodoapostas futebol americanoque, sem dinheiro e sem clube, se afastou do esporte para trabalhar com a família.

Celebrou a chanceapostas futebol americanorecomeçar no futebol na Ásia. Contou "causos" das andanças pelo mundo e ainda especulou uma possível volta ao Brasil nos próximos anos. Por fim, afirmou se sentir realizado, mesmo com os altos e baixos: "Se eu morrer hoje, minha vida foi muito boa".

Patrick deixou Uberaba e chegou às categoriasapostas futebol americanobase do São Pauloapostas futebol americano2008. Nascidoapostas futebol americano1993, o "mineirinho" agradou a comissão técnica e passou a treinar entre os jogadores da categoria acima. Entre eles, nomes que fizeram sucesso no futebol brasileiro e internacional, como o volante Casemiro, hoje no Manchester United, Lucas Moura, do São Paulo, e Rodrigo Caio, do Grêmio.

Na época, o então adolescente recebeu uma proposta para jogar no Parma, da Itália. Porém, a ofertaapostas futebol americanoum contrato profissional com o São Paulo o fez decidir ficar no Brasil.

— Eles me ofereceram um contrato, o mesmo contrato que o Lucas, o Casemiro e o Rodrigo Caio tinham. O contrato do Parma era melhor, só que por estarem me colocando no mesmo nível desses jogadores, que eu tinha certeza que iam jogar pelo São Paulo, eu decidi ficar. Meu sonho era jogar no Brasil, representar a Seleção Brasileira. Eu resolvi ficar pela consideração que eles tiveram comigoapostas futebol americanome colocar nessa prateleira dos meninos,apostas futebol americanotão diferenciados que eles eram.

Após cinco anosapostas futebol americanoCotia e um titulo da Copa São Pauloapostas futebol americanoFutebol Júnior, Patrick despertou o interesse do Corinthians, que o contratouapostas futebol americano2012. Enquanto brigava por espaçoapostas futebol americanoum elenco com Emerson Sheik, Romarinho e Paolo Guerrero, o jogador passou a marcar presença na noite paulistana. Os treinos se misturaram a festas, viagens e ao namoro com a atriz Bárbara Evans.

Hoje, noivo da médica Natáliaapostas futebol americanoPaula, o atleta reconhece que os holofotes e a faltaapostas futebol americanocontrole financeiro colocaramapostas futebol americanorisco a sequência da carreira.

— Eu me prejudiquei muito, muito mesmo, por causaapostas futebol americanofama,apostas futebol americanonoite,apostas futebol americanoquerer fazer coisas que estavam disponíveis para mim, mas que não eram para aquele momento, aquela hora. Eu atropelei um pouco as coisas, primeiro porque eu tinha um contrato muito bom, e quando a gente é jovem com contrato muito alto, você acha que nunca vai acabar o dinheiro. Você acha que todo mês você vai ter aquele dinheiro. Então eu poderia estar ganhando R$ 50 mil, que eu ia gastar os R$ 50 mil, eu poderia estar ganhando R$ 100 mil que eu ia gastar os R$ 100 mil. Todo mês eu acabava com zero reais.

"Teve uma época que eu abria meu guarda-roupa e via tanta camisa, tanta roupa nova, com etiqueta que eu nunca usei na minha vida. Ia para muita festa. Eu comprava, gastava dinheiro, falava "no mês que vem vai terapostas futebol americanonovo." Vou comprar, vou dar roupa para os meus amigos".

— Eu sempre gastava com besteira. Minha mãe sempre me falava: "filho, não é horaapostas futebol americanovocê estar passando a carroça na frente dos bois. Guarda seu dinheiro, constrói aapostas futebol americanocasa, compra suas coisas, compra o seu carro, faz suas coisas. Depois, quando tudo der certo, se não vier um contrato melhor, você faz isso. Mas você tem 18 anos, faz o que você quiser, porque você vai aprender com os seus erros também". E eu fui querer aprender e quebrei minha cara.

Nesse período, uma cirurgiaapostas futebol americanoapendicite o afastou dos gramados e dificultou ainda mais as chancesapostas futebol americanoconseguir espaço no time profissional. Após três anosapostas futebol americanocontrato, Patrick optou por não continuar no Corinthians e precisou buscar novos horizontes.

— Foi uma épocaapostas futebol americanoque eu estava muito bem, e que eu tive que parar por dois, três meses. Aí os outros [jogadores] já começaram a sobressair. Quando eu fui ver, eu já não tinha mais nada. Deus tirou tudo o que ele tinha me dado. E foi aí que eu comecei a pensar que futebol é momento, a gente tem que aproveitar as oportunidades que a gente tem da melhor forma possível. Se eu tivesse escutado minha mãe, pelo menos guardado R$ 1000 por mês, eu já estava mais tranquilo.

Com o pouco dinheiro que sobrou e a ajuda dos familiares, Patrick passou a fazer testesapostas futebol americanovários clubes do Brasil eapostas futebol americanooutros países, como Romênia, Suécia e Sérvia. Em uma das tentativas,apostas futebol americanoDubai, nos Emirados Árabes Unidos, ele e outros garotos brasileiros chegaram a passar fome durante o períodoapostas futebol americanotestes.

— Meu tio que pagou tudo da viagem, e nós fomosapostas futebol americanoseis meninos para Dubai. A gente passou fome, a gente passou frio, a gente passou um monteapostas futebol americanocoisa. Tem fotos minhas, da gente fazendo arroz com tampaapostas futebol americanogaveta, comendo com caixaapostas futebol americanopapelão rasgada, comendo arroz com bolacha, ketchup. Aí eu falei: 'cara, se não for pra dar, se for pra dar certo, eu vou, mas se não for pra dar certo é a minha última. Eu não vou ficar mais gastando dinheiro dos outros'.

Após ser aprovadoapostas futebol americanoum primeiro momento, Patrick acabou dispensado pelo time árabe semanas depois. Frustrado e endividado, o atacante promissor decidiu se afastar do futebolapostas futebol americano2015. Não fez mais testes e entrou na faculdadeapostas futebol americanoEngenharia Civil. Para pagar a mãe e o tio, conseguiu emprego na fábricaapostas futebol americanosacos plásticos administrada pelos parentesapostas futebol americanoUberaba. O sonhoapostas futebol americanoser atleta profissional ficou cada vez mais distante.

— Fiquei trabalhando por seis meses. Eu acordava às 6h da manhã, entrava no serviço às 7h. Aí tinha que levar a marmita, porque a gente ia almoçar lá. Ficavaapostas futebol americano7h ao meio-dia, depois era o nosso horárioapostas futebol americanoalmoço, então a gente comia rapidinho. Dava uma cochiladaapostas futebol americanocima das bags [sacolas] mesmo. Não tinha tempo para treinar, porque às 18h eu tinha que ir para a faculdade. O que a gente conseguia fazer era correr atéapostas futebol americanocasa. A gente iaapostas futebol americanobota,apostas futebol americanocalça para trabalhar, tinha capaceteapostas futebol americanoproteção, máscara. A gente só tirava a camisa e colocava nas costas, juntava a marmita debaixo do braço e ia atéapostas futebol americanocasa correndo, dava uns 2 km.

"Foi um momento muito difícil, onde Deus falou muito comigo. Eu estava sentado na máquina cortando as alças e Deus falava: "se você tem um sonho, estou te mostrando onde foi que você errou". Só que Ele ainda deixou uma chama no meu coração".

O "fogo" do futebol reacendeu no coraçãoapostas futebol americanoPatrick com uma proposta inusitada: jogar no futebol da Indonésia, país do Sudeste Asiático com pouca tradição no esporte. Uma ligaçãoapostas futebol americanoum empresário recebida durante uma partidaapostas futebol americanofutsal com amigos apresentou a oportunidade ao mineiro, que aceitou jogar uma competiçãoapostas futebol americanotrês meses pelo Mitra Kukar.

— Chegueiapostas futebol americanocasa depois do futsal, minha mãe dormindo, meu pai dormindo, comecei a fazer minhas malas, uma barulheira. Minha mãe já abriu a porta, perguntou o que era aquilo e aí começou a chorar. Ela já entendeu tudo. Contei que recebi a proposta para ir para a Indonésia dois dias depois, com o salário já certo, por três meses. Falei que no pior dos casos, eu pelo menos consigo o dinheiro que éapostas futebol americanodólar e pago tudo o que eu estou devendo. E aí eu consigo tocar a vida do zero. Jurei que era minha última tentativa. E eu fui.

Aos 23 anos, Patrick se lançou para o outro lado do mundo. Logo na primeira competição, o brasileiro foi artilheiro da Copa Surdiman — competiçãoapostas futebol americanohomenagem a um importante general da história da Indonésia — com 7 golsapostas futebol americano9 jogos. De quebra, levou o Mitra Kukar ao primeiro título da história do clube. Atualmente, o time está na terceira divisão nacional.

— O time nunca tinha ganhado nada na história. A final foiapostas futebol americanoum estádio com maisapostas futebol americano65 mil pessoas e mais 30 mil pessoas fora, que não conseguiram entrar. Dois meses antes, eu estava trabalhando na fábrica, cortando alça, conversando com Deus. Dois meses depois eu estava jogando uma finalapostas futebol americanoum lugar do tamanho do Maracanã.

"Eu não imaginava issoapostas futebol americanojeito nenhum. Eu olhava, até me beliscava, me batia e falava: "cara, o que está acontecendo na minha vida?".

O bom desempenho na Indonésia o levou para a Malásia, país vizinho com liga mais competitiva. Na sequência, mudanças para Vietnã, Rússia, Tailândia e Malta, até voltar ao futebol tailandêsapostas futebol americano2023. O retorno ao país foi coroado com um lance espetacular e a chanceapostas futebol americanocolocar no currículo que marcou "o gol que Pelé não fez".

Em outubro, Patrick chutou do campoapostas futebol americanodefesa e anotou um golaço na vitória do Pattaya United sobre o Suphanburi pela Liga 2 do país (assista abaixo). Uma jogada que rodou o mundo, mas que, segundo o atleta, dificilmente vai arriscarapostas futebol americanonovo.

—Já estava com 71 ou 72 minutos do segundo tempo. Naquele estádio eu já havia jogado antes, quando chove o campo fica muito pesado. E o dia inteiro estava chovendo na cidade deles, um jogo foraapostas futebol americanocasa. Naquela hora já não tinha mais perna para nada. Quando eu olhei para frente, eu vi o goleiro muito distante da área. Falei, "é agora ou nunca". Eu tenho mais isso aqui sóapostas futebol americanoforça, eu vou usar tudo agora. E aí eu chutei e fui muito feliz, graças a Deus.

"Eu tive que assistir umas 20 vezes para poder acreditar mesmo. A bola morreu ali na rede, ela nem pingou antes. Foi um gol que realmente alcançou vários lugares do mundo inteiro. Não só aqui na Tailândia, não só no Brasil, mas muitos amigos do mundo inteiro me mandaram mensagem"

— Eu não sei se eu teria coragemapostas futebol americanorepetir. Eu gostariaapostas futebol americanoestar mais preparado para poder terminar o jogo do que eu estava. Porque se eu estivesse nas minhas melhores condições, às vezes eu teria tentado levar mais a bola, teria tentado driblar mais um zagueiro. Mas Deus é tão bom e foi tudo tão perfeito que minha perna já estava no limite e nenhum dos dois [companheiros] que estavam para me ajudar a passar, passaram. Se eu estivesse um pouco mais descansado, às vezes não teria acontecido, eu não teria chutado aquela bola.

Há nove anos no futebol do oriente, Patrick diz já ter se acostumado com os costumes diferentes dos países do Sudeste Asiático. Segundo ele, o maior desafio para se adequar ao novo lar foi a comida, conhecida por ser bastante condimentada.

"Tudo eles comem com pimenta. Manga com pimenta, fruta com pimenta, sopa com pimenta, sanduíche com pimenta. Então eu tive que reaprender a fazer comida, arroz, bife, feijão, salada, batata, porque era muito difícil eu comer a comida deles".

— A única coisa que é muito parecida com o Brasil é o clima, porque aqui é muito calor também. Raramente faz frio. Chove um pouco. É bem parecido com Uberaba, a minha cidade, quando faz frio, é aquele frio da chuva, não é aquele frio gelado igual às vezes temapostas futebol americanoSão Paulo, tem no sul do Brasil. Minha adaptação através do clima foi normal. Já cheguei sabendo que era assim, mas aí o idioma, a cultura, a religião, a alimentação foi um pouco mais difícil. Hoje, estou 100% adaptado, posso garantir.

A experiência com os costumes orientais, porém, não impediu que Patrick passasse por vários perrengues, que aumentam o volumeapostas futebol americanohistórias "malucas" da vida dele. Em uma delas, o brasileiro precisou ser internado após apanharapostas futebol americanouma festa e fugir nadando com o irmão.

— Estava minha família inteiraapostas futebol americanouma ilha paradisíaca. Meu irmão quis ir para uma daquelas celebraçõesapostas futebol americanofogosapostas futebol americanoartifício, que os malaios fazem muito. E aí eles confundiram eu e meu irmão com outras duas pessoas que eu não sei quem são.

"Juntaram mais ou menos umas 30, 40 pessoas contra nós dois. Foi paulada para cima e para baixo, bateram na gente, e nessa quase que a gente morreu mesmo, porque eu abri a cabeça, meu irmão quebrou os dois braços, e a gente teve que nadar quase 1 km para poder sobreviver. A gente começou a nadar por um ponto azul que estava piscando, que era um barco a quase 1 kmapostas futebol americanodistância. Ali ainda era áreaapostas futebol americanotubarão".

— E aí um cara desse barco levou a gente para um médico que tinhaapostas futebol americanouma outra ilha. No médico, o pessoal chegou para bater na genteapostas futebol americanonovo. Começaram a pular o portão. Só que aí deu polícia, já separou, ficou tudo mais tranquilo.

— Todo mundo fala, "pô, Patrick, mas aconteceu alguma coisa? Mexeram com alguém?". Não teve nada. A gente foi fazer reconhecimento facial do pessoal, e aí começaram a falar diversas histórias diferentes. Começaram a inventar um monteapostas futebol americanodesculpa, falaram que meu irmão mexeu com mulherapostas futebol americanooutro, outra falou que eu gritei com outra pessoa. Falaram que a gente pegou o barcoapostas futebol americanooutra pessoa. Então eles confundiram a gente. Depois disso, fiquei muito tempoapostas futebol americanofériasapostas futebol americanocasa até voltar a jogar futebol, porque eu estava precisando mesmo ficarapostas futebol americanocasa, com minha família. Foi uma chacoalhadaapostas futebol americanoDeus — continuou Patrick.

"Foi ali que eu realmente entendi que na vida, o importante não é só o dinheiro, o importante não é só os 90 minutos, a bola rolando dentroapostas futebol americanocampo, o importante é a nossa família. Eu tinha me desligado um poucoapostas futebol americanorelação a isso"

Há quase uma década no exterior, Patrick revelou que pretende seguir por mais alguns anos na Ásia antesapostas futebol americanoretornar ao Brasil. Segundo o jogador, o calendário apertado e a questão financeira ainda são decisivos para que ele permaneça longeapostas futebol americanocasa, mesmo com a saudade da família e propostasapostas futebol americanotimes brasileiros.

— Sempre chega alguma proposta, sondagens. Querendo ou não, eu estou com 31 anos, não estou muito velho para o futebol, mas também não estou muito novo. Acaba que a gente sente aquela vontadeapostas futebol americanoestar mais próximo dos nossos familiares, dos nossos amigos, da esposa e tudo da nossa terra natal. Eu não posso falar que não quero jogar no Brasil, porque é a vontadeapostas futebol americanotodo o brasileiro. Só que pensando no calendário brasileiro, é muito complicado, porque eu tenho amigo no Brasil que joga sábado, aí quarta-feira tem jogoapostas futebol americanonovo, se não na terça, aí tem que preparar para jogar no outro sábado. Às vezes numa semana você tem três jogos. Aqui, a gente joga sábado ou domingo e tem às vezes dois diasapostas futebol americanofolga, então você pode conhecer um lugar diferente, pode passear um pouco, pode se distrair.

— Penso também pelo lado financeiro, porque eu sempre tenho propostas da Série B, jogar estadual, Série C. E o Brasil hojeapostas futebol americanodia, financeiramente, está com um poucoapostas futebol americanoproblema. Aqui pelo menos a gente tem essa segurança, os caras não atrasam, pagam certinho, então vontadeapostas futebol americanovoltar, eu tenho, só que eu tenho que ser realista também. Tenho minhas contas para pagar, tenho minha família para poder estar dando suporte. Depoisapostas futebol americanouns dois, três anos, se eu conseguir juntar um bom pé-de-meia, talvez eu volte para algum clube perto da minha cidade, pertoapostas futebol americanoonde meus pais moram, para poder jogar mais dois aninhos e aí encerrar a carreira. Mas por enquanto, eu tenho que ter os pés no chão.

Mesmo sem ter atingido o objetivoapostas futebol americanogarotoapostas futebol americanochegar à Seleção Brasileira, o atacante garante que se sente realizado na vida pessoal e profissional e que não faria nada diferente.

— A única decisão que eu tive nas minhas mãos foi a do Parma, que ainda assim eu voltei pro São Paulo porque era um sonhoapostas futebol americanomenino, então o resto foi tudo como Deus escreveu para mim. Eu conheci pessoas maravilhosas, conheci culturas maravilhosas. Tudo o que eu sou hojeapostas futebol americanodia, tudo o que eu que eu tenho, que eu aprendi, às vezes eu não teria se eu tivesse ficado no Brasil. Às vezes eu teria jogado no Parma, por exemplo, me naturalizado italiano, vivido maravilhosamente bem. Já estaria milionário, mas não teria toda a vivência que eu tenho hojeapostas futebol americanodia.

"Foram caminhos mais difíceis, com certeza. Mas se eu morrer hoje ou amanhã, a minha vida foi muito boa. Eu sou muito grato por tudo que eu que eu vi com esses olhos aqui. Eu não vivi alguns sonhos, mas realizei outros que eu nem sabia que eu sonhava".

— Vivi coisas que eu nem imaginava que poderiam ser ser sonhos meus, que estavam dentroapostas futebol americanomim. Ver esse estádio com 65 mil pessoas na final da Liga Indonésia. Isso eu nunca imaginei na vida, mas era um sonho que eu não sabia que eu tinha. Eu sou muito realizado por ter caminhado um pouquinho mais longe. Zero sentimentoapostas futebol americanofrustração, nada. Só grato a Deus pelos sonhos realizados.

Depois da entrevista eapostas futebol americanoouvir os relatos dos altos e baixos da jornadaapostas futebol americanoPatrick, o ge desafiou o jogador a entrar na brincadeira citada no começo desta reportagem e escolher um nome para um livro que contasse a história dele. O título escolhido por ele, pensando na "montanha-russa"apostas futebol americanoemoções que viveu, foi "Não se esqueça do amanhã".