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- Acho que hoje eu tenho um pouco maissaque minimo betsulnoção que eu realmente sou forte, mas um tempo atrás eu não achava isso, não. Eu pensava: “Ué, gente, isso é tão normal” - diz.

O LPO, levantamentesaque minimo betsulpeso olímpico, entrou na vida da Bia há dois anos.

Para entender melhor a história da atleta que vai ser a única brasileira a representar o país no Mundialsaque minimo betsulLevantamentosaque minimo betsulPeso sub-17 na Albânia, semana que vem, é preciso, antes, mostrar como foi caminho.

Tudo começou aos seis anos.

- Eu era uma criança lerda, sabe? Que derruba um copo, que não presta muito a atenção? – conta Bia.

- E aí a gente começou a levar a Biasaque minimo betsulmédicos, porque não condizia, não era muito normal. Aí a gente levou no psicólogo, no psiquiatra e eles falaramsaque minimo betsulautismo, leve. Tem que diagnosticar melhor. E eu não tinha convênio. Aí a primeira opção foi o esporte – diz o pai, Fábio Santos.

O primeiro foi a ginástica.

- Era o primeiro treino delasaque minimo betsulginástica, ela foi fazer uma cambalhota, bateu a testinha e caiusaque minimo betsullado. Aí uma menina falou: olha só essa menina, parece uma retardada. E aí me cortousaque minimo betsuluma maneira, nossa, que eu nunca tinha escutado. Daquele dia eu falei, vou pedir a conta no emprego e vou cuidar dela – recorda, emocionado, o pai.

Bem antes dos trabalhos com técnicossaque minimo betsulprimeira linha e equipamentos profissionais, a Bia, graças ao pai, treinava ginásticasaque minimo betsulcasa.

- Deixei o emprego e comecei a construir aquisaque minimo betsulcasa. Como ela sempre foi atrás das outras, minha ideia era conseguir melhorar ela – lembra Fábio.

- Lembro dela treinando com barrasaque minimo betsulferro, anilhasaque minimo betsulferro. Ela esforçada, mas a gente via o quanto era difícil, sabe? Tão limitado e a gente via que ela tinha potencial pra ir mais pra frente – conta a mãe, Arlete.

Essa limitação acabou quando a Bia conheceu o técnico Luis Lopez. O Cubano, como é conhecido, tá no Brasil desde 2011, responsável pela evolução e por treinar os principais atletas do levantamentosaque minimo betsulpeso olímpico do país. Mas a Bia chegou a elesaque minimo betsulum jeito diferente.

- Eu tive muito contato com ela pelo Instagram, ela sempre mandava mensagens, dizendo que queria fazer uma aula comigo, e aí eu convidei ela pra vir no meu centrosaque minimo betsultreinamento. Ela veiosaque minimo betsuluma clínica que eu dei. E desde começamos a relação profissional – explica Luis “Cubano” Lopez.

Os treinos são diários, às vezes,saque minimo betsuldois períodos. Ex-treinador da seleção brasileira, ele foi responsável pela recente evolução da Bia.

- Com o tempo a gente aprende muito mais a técnica do LPO, a velocidade, trabalhosaque minimo betsulforça, mobilidade, envolve muita coisa ao mesmo tempo – diz a atleta.

Com esse aprendizado e com as e cobranças do cubano, a menina que era estabanada é a única representante do Brasil no Mundial sub-17. E nas horas vagas ela faz sucesso nas redes sociais, tem vídeos com milhõessaque minimo betsulvisualizações. Não vai faltar torcida. E nem abacate lá na Albânia.

- A gente come saladasaque minimo betsulabacate, que é o segredo pra deixar a perna forte. Só comer um pouquinho e você vai ver que você vai agachar com 10 quilos a mais do que você já faz – diz Bia.

- Eu sei que ela ainda vai chegar muito mais longe, e isso é maravilhoso – conclui a mãe.