O atacante Alef Manga vai voltar aos treinos no Coritiba a partirfazer cadastro na blazesegunda-feira. O jogador vai trabalharfazer cadastro na blazehorários específicos enquanto aguarda o depoimento ao Ministério Públicofazer cadastro na blazeGoiás, adiado para a próxima sexta-feira. Ele irá prestar esclarecimentos após ter o nome citadofazer cadastro na blazeconversas com apostadores investigados na Operação Penalidade Máxima II.
Manga está afastado no Coritiba desde o dia 10fazer cadastro na blazemaio, antes da partida com o Vasco, pelo Campeonato Brasileiro. O contrato dele com o Alviverde está suspenso,fazer cadastro na blazedecisão tomada após conversa do staff do jogador com o clube.
Penalidade máxima investiga manipulação e esquemafazer cadastro na blazeapostas
LEIA MAIS
+ Volante do Coritiba nega envolvimentofazer cadastro na blazemanipulação
+ Presidente do STJD suspende oito jogadores por 30 dias
+ Confira as punições que os jogadores podem receber
No momento, Alef Manga não foi denunciado e nem se tornou réu no caso. Em nota, a defesa do jogador reitera que Manga é inocente e que está "colaborando com a Justiça para que o caso seja solucionado e o atleta possa seguir desempenhando o seu trabalho, sempre com muita dedicação e comprometimento".
O último jogo do atacante pelo Coritiba foi diante do Bahia, pela quarta rodada do Brasileiro, na Arena Fonte Nova.
Alef Manga chegou ao Coritiba por empréstimo no ano passado. Em pouco tempo, o atacante se destacou e terminou o ano como artilheiro do clube. Ao todo, ele disputou 54 jogos e marcou 16 gols.
O bom desempenho fez o Coxa exercer o diretofazer cadastro na blazecomprafazer cadastro na blazeManga. O clube pagou cercafazer cadastro na blazeR$ 2 milhões por 50% dos direitos econômicos. O vínculo iria até o fimfazer cadastro na blaze2025.
Em 2023, Manga segue como protagonista do Coxa. Ele atuoufazer cadastro na blaze19 jogos e marcou nove gols.
A Operação Penalidade Máxima já fez buscas e apreensões nos endereços dos envolvidos. As investigações começaram no finalfazer cadastro na blaze2022, quando o volante Romário, do Vila Nova-GO, aceitou uma ofertafazer cadastro na blazeR$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Romário recebeu um sinalfazer cadastro na blazeR$ 10 mil, e só teria os outros R$ 140 mil após a partida, com o pênalti cometido. À época, o presidente do Vila Nova-GO, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar, investigou o caso e entregou as provas ao MP-GO.
A Justiçafazer cadastro na blazeGoiás aceitou, recentemente, a denúncia do Ministério Público na operação Penalidade Máxima II. Os atletas, que são investigados e defendem outros clubes, vão responder por envolvimentofazer cadastro na blazeesquemafazer cadastro na blazeapostasfazer cadastro na blazejogos das Séries A e B do Brasileirão. A punição pode chegar a seis anosfazer cadastro na blazecadeia.
O Superior Tribunalfazer cadastro na blazeJustiça Desportiva (STJD) já decretou a suspensão,fazer cadastro na blaze30 dias, para os jogadoresfazer cadastro na blazefutebol denunciados pelo MP e, também, com os que fizeram um acordo.
O MP-GO apresentou duas denúncias, contra 15 jogadores, enquadrados nos artigos 41-C (solicitar ou aceitar vantagem para falsear resultadosfazer cadastro na blazecompetições esportivas) e 41-D (dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fimfazer cadastro na blazealterar ou falsear o resultadofazer cadastro na blazeuma competição desportiva ou evento a ela associado).
Vários outros jogadores tiveram seus nomes citados na investigação e acabaram sendo afastados por seus clubes. O procurador-geral do STJD disse que ainda vai analisar os documentos fornecidos pelos investigadoresfazer cadastro na blazeGoiás antesfazer cadastro na blazepropor a suspensão preventiva.
Como ainda não foram julgados – nem pela Justiça Comum e nem pela Justiça Desportiva – os envolvidos no caso não estão impedidosfazer cadastro na blazeparticiparemfazer cadastro na blazejogos. Esse status deve mudar com a suspensão preventiva a ser aplicada pela STJD na próxima semana.
Jogadores que foram denunciados pelo MP-GO:
- Eduardo Bauermann (zagueiro, Santos)
- Gabriel Tota (meia, ex-Juventude, hoje no Ypiranga-RS)
- Paulo Miranda (zagueiro, sem clube)
- Igor Cariús (lateral-esquerdo, Sport)
- Victor Ramos (zagueiro, ex-Portuguesa, hoje na Chapecoense)
- Fernando Neto (volante, ex-Operário-PR, hoje no São Bernardo)
- Matheus Gomes (goleiro, ex-Sergipe, sem clube)
- Romário (volante ex-Vila Nova, sem clube)
- Joseph (zagueiro, Tombense)
- Mateusinho (lateral-direito, ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá)
- Gabriel Domingos (volante, ex-Vila Nova, sem clube)
- Allan Godói (Sampaio Corrêa)
- André Luiz (ex-Sampaio Corrêa, sem clube)
- Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã)
- Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR)
Há outros quatro jogadores que confessaram estes crimes ao Ministério Público, mas fizeram acordos para se tornarem testemunhas no caso. São eles:
- Kevin Lomonaco (zagueiro, Bragantino)
- Moraes (lateral-esquerdo, ex-Juventude, hoje no Atlético-GO)
- Nikolas Farias (volante, sem clube)
- Jarro Pedroso (atacante, ex-São Luiz-RS, hoje no Inter-SM)