No anofreebet 50k2023, dos 138 casosfreebet 50kviolência no futebol brasileiro, 38 se deram no estado do Riofreebet 50kJaneiro. É o que aponta o levantamento feito por pesquisadores do Observatório Social do Futebol (Uerj)
A pesquisa apresentou nesta terça-feira (15) o “Mapa das Violências no Futebol do Riofreebet 50kJaneiro” (acesse clicando aqui), listando esses eventos com detalhamento sobre atores envolvidos (entre torcedores, forçasfreebet 50ksegurança e outros atores), a localização geográfica dos casos e a ocorrênciafreebet 50kferidos e vítimas letais - 30 ao todofreebet 50k2023.
O mapa tem a autoriafreebet 50kNicolás Cabrera, Raquelfreebet 50kOliveira Sousa e João Vitor Sudário e já está disponível para o público. A plataforma faz partefreebet 50kuma pesquisa mais ampla, que resultou na elaboração do “Relatório Violências no Futebol Brasileiro”, a ser publicado no dia 4freebet 50knovembro.
De acordo com os dados coletados na cobertura midiática sobre essas ocorrências ao longo do anofreebet 50k2023, o Riofreebet 50kJaneiro concentrou 27,5% dos casosfreebet 50kviolência no futebol brasileiro, liderando o ranking nacional, seguidofreebet 50kSão Paulo (14%), Paraná (7%), Rio Grande do Sul (6%), Rio Grande do Norte (6%) e Alagoas (5%).
Dos 38 casos ocorridosfreebet 50kterritório fluminense, 7 registraram vítimas fatais (sendo 30 registros nacionais), sendo que apenas um não envolveu o usofreebet 50karmafreebet 50kfogo. Essas mortes não ocorrem apenasfreebet 50kdiasfreebet 50kjogo, tampouco apenas durante confrontos entre grupos organizados, e incluem casos aparentemente não relacionados ao futebol.
Por adotar um entendimento mais amplofreebet 50k“casosfreebet 50kviolência”, o estudo destaca que 9 dessas ocorrências envolveram agentes das forças policiais, sendo a maioria delas dentro dos estádios. De todo modo, 24 dos 38 registros estão relacionados a confrontos entre torcedoresfreebet 50ktimes rivais, sendo quase metade delesfreebet 50kperíodosfreebet 50kjogos entre clubes cariocas e clubesfreebet 50koutros estados.
Esse é um dos pontos mais relevantes do mapa. Há um número considerávelfreebet 50kcasosfreebet 50kviolência registradosfreebet 50klocalizações distantes dos estádios, muitas vezesfreebet 50kdias que antecedem aos jogos, confirmando a percepção, já consolidada há muito tempo,freebet 50kque os estádios e seus arredores não são os principais palcos desses confrontos.
Nos últimos anos, os ataques a torcedores estrangeirosfreebet 50kpraias da zona sul têm se somadofreebet 50kgrande frequência aos tradicionais locaisfreebet 50kconfrontosfreebet 50kbairros da Zona Norte, que muitas vezes envolvem confrontos marcados, mas geralmente se dãofreebet 50ksituaçõesfreebet 50kdeslocamento das torcidas efreebet 50kencontrosfreebet 50kestaçõesfreebet 50ktrem.
Importante destacar que as principais torcidas organizadas do Riofreebet 50kJaneiro estão banidas há quase uma década, com poucos momentosfreebet 50kretorno pontual aos estádios. A teórica não existência desses grupos nos estádios não alteroufreebet 50kforma significativa o cenário da violência no Riofreebet 50kJaneiro e os números indicam que essa condição na realidade dificulte o planejamentofreebet 50ksegurançafreebet 50kdiasfreebet 50kjogos.
No estudo, os autores destacam que os dados levantados tendem a apresentar uma sobrerrepresentação dos casos ocorridosfreebet 50kestados do Sudeste efreebet 50kespecial do Riofreebet 50kJaneiro, seja pela maior frequênciafreebet 50kjogos (locais e interestaduais), seja pelo padrãofreebet 50katuação das forçasfreebet 50ksegurança, mas principalmente pelo maior destaque que esses assuntos recebem no noticiários locais.
A pesquisa sobre os casosfreebet 50kviolência no futebol brasileiro está sendo continuada para contemplar os casosfreebet 50k2024, que resultaráfreebet 50kuma nova edição atualizada do relatório. Os casos registrados até aqui indicam uma tendênciafreebet 50kaumento dessas ocorrências.