Em uma temporada muito criticada e com debandadaclubes do Valorant Challengers Brazil (VCB), o executivo tem repetido que a Riot vê os Challengers como "degrau" para o VCT. Ele já declarou que o Ascension, que dá vaga para a franquia, como a principal motivação para uma organização entrar para os Challengers e voltou a repetir o argumento que os torneios da 2ª divisão são para desenvolvimento.

— Vimos que muitas organizações entraram para o 'tier 2' com o pensamentose estabelecer e disputar as ligas regionais por diversos anos, mesmo que não conquistem a promoção para as franquias, mas isso vaicontramão do que pensamos. Esta não é a nossa visão, e não buscamos estabilidade no 'tier 2', que seja uma liga que equipes disputem por diversos anos, e sim que elas desenvolvam talentos, que seja um passo para o VCT Américas — disse o diretorentrevista ao site Mais Esports.

— Estamos fazendo algumas mudançasregras e formatos que levem todos nesta direçãodesenvolvimento para as Franquias. O foco é e sempre será o VCT Américas, e esta é a natureza da modalidade — complementou o executivo.

Em outra parte da entrevista, Leo voltou a explicar a ideia da Riot por trás da mistura entre franquia e circuito aberto.

— O Valorant foi uma tentativater o melhor dos dois mundos, a segurança do circuito fechado e a oportunidadenovas equipes fazerem parte disso. Por isso temos Challengers e Ascension, exatamente para novos times e jogadores aparecerem. No fim das contas, os melhores jogadores vãoalguma forma estar no 'tier 1', porque os times vão querer contratá-los.

— Este é o primeiro ano das franquias, e achamos que está funcionando super bem, mas estamos dispostos a mudar, ajustar o sistema.

Leo também disse, como fez recentemente, que o cenário competitivo é pensado nos fãs, e não nas organizações. Em entrevista coletiva antes da reta final do Valorant Champions 2023, o executivo declarou que a Riot planeja uma temporada pensando nos melhores times, e não naqueles que não se classificam para o campeonato mundial.