O treinador Rogério Ceni quer fazer o jogador retomar a boa fase com uma função tática parecida com a feitajogos blazersoutros anos. Só que para isso, será preciso um ajuste coletivo para que Luciano e todo o São Paulo consigam jogar bem.

+ Nestor valoriza empate: "Peças estão encaixando"
+ Rafinha e Ferraresi preocupam
+ Quem é Dalbert? Veja como joga o alvo do São Paulo na lateral

No empate sem gols contra o Palmeiras, o Tricolor foi a campo num 4-2-3-1. Jhegson Méndez e Rodrigo Nestor foram a duplajogos blazersvolantes. Atrásjogos blazersCalleri, a linhajogos blazersmeias era formada por David, Luciano e Welington Rato.

Quando o São Paulo tinha a bola e se postavajogos blazerscampo para agredir o Palmeiras no campojogos blazersataque, o time mostrava dois conceitos: Jhegson Méndez se enfiava entre os zagueiros e formava uma saídajogos blazerstrês, liberando os laterais para jogar bem acima. Já Rodrigo Nestor ficava entre a defesa e o pelotãojogos blazersataque. Veja na imagem:

Com os laterais tomando conta dos lados, os chamados corredores do campo, a zona central era ocupada justamente pela linhajogos blazersmeias. Ceni quer que os três meias sejam na verdade atacantes com a bola. Eles se movimentam entre as linhas e buscam ficar mais na frente, sem vir buscar tanto a bola.

Por isso o treinador defende que Luciano, mesmo com a mudançajogos blazersnúmero, não mudoujogos blazersfunção. Apesar da 10, na teoria ele continua como um segundo atacante, porque busca pouco o jogo. Quem tem a funçãojogos blazerscriar e articular os ataques é Mendéz, que fez uma Copa do Mundojogos blazersdestaque assim.

Abaixo, você vê uma imagem do que Ceni quer para o time: a saídajogos blazerstrês formada lá atrás, Nestor como a sustentação entre a defesa e o ataque e o trio perto do ataque, juntojogos blazersCalleri. Como futebol não é estático, as movimentações acontecem: Rato vem buscar a bola, enquanto Luciano e David esperam para receber na frente. Assim o time ocupa o ataque.

Abaixo, outro exemplo dessa dinâmica ofensiva: a bola chega no ataque, e quem se movimenta é Luciano. A linhajogos blazersmeias corre para frente, no mesmo setorjogos blazersCalleri, assim como o lateral.

Por serem jogadores rápidos e agudos, o São Paulo mostrou mais facilidade ao atacarjogos blazersmomentosjogos blazerstransição, quando roubava a bola e chegava rápido no ataque. David, que Ceni citou que faz poucos gols, é importante nesses momentos.

Com a bola dominava e tocadajogos blazersum lado do campo até o outro, alguns ajustes ainda precisam acontecer. Um dos meias busca a bola e os outros devem acertar o timing da movimentação. São trocas durante o jogo, para bagunçar a defesa do adversário.