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Por Leonardo Miranda

Jornalista, formadoskybettinganáliseskybettingdesempenho pela CBF e especialistaskybettingtática e estudo do futebol


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Tudo pode acontecer um jogo, ainda mais na final da Libertadores entre Flamengo e Athletico, a partir das às 17h (de Brasília), no Equador. Resta uma certeza: a taça será vencida por um treinador brasileiro.

É um contraste com as últimas edições, que viu o português Jorge Jesus vencer com o Flamengo e depois o bi-campeonatoskybettingAbel Ferreira no Palmeiras. Antes, Marcelo Galardo garantiuskybettingsegunda taça no River Plate, na fatídica final disputadaskybettingMadrid.

Dorival Júnior Felipão Flamengo Athletico carrossel — Foto: infoesporte/ge

O fatoskybettingum técnico brasileiro vencer a Libertadores é simbólico por muitos motivos. É a quebraskybettinguma ideia tão amplamente divulgada: que treinadores estrangeiros são automaticamente melhores que brasileiros. Nascer num outro país não torna ninguém melhor. Ou moderno. A diferença está no acesso à uma formação esportiva mais completa que a oferecida pela CBF, às experiências prévias e também ao poderskybettingadaptação (no casoskybettingAbel) e ao tempo e qualidade do elenco (no casoskybettingJesus).

A forma como Dorival e Scolari chegaram e melhoraram o mesmo elenco que herdaram que mostra aquilo que foi ignorado nesse debate vazio sobre nacionalidade: que o treinador brasileiro é bom. É muito bom, e se sai melhor ainda e cenários onde precisa entregar resultados e simplificar processos.

A jornada do Flamengo é um bom exemplo. O ano começou com o português Paulo Sousa, que chegou prestigiado - entrevistas antigas falando sobre tática viralizaram, e vários perfis no Twitter adotaram a hashtag #romantico para apoiar o técnico. Logo nos primeiros meses, ficou claro que se tratavaskybettingum equívoco: mudançasskybettingesquema, improvisações absurdas (Éverton Ribeiroskybettingala) e um jeito abrasivoskybettingcomandar e mandar titulares a campo abreviou a passagem do treinador, que deixou a Polônia para treinar o Flamengo.

Dorival Júnior, que vivia momentoskybettingbaixa, foi chamado. O objetivo era claro: resultado rápido. O elenco, o mesmoskybettingPaulo (com as perdasskybettingArão e Andreas). O temposkybettingtreino, escasso. Coube a Dorival fazer aquilo que brasileiros,skybettingtodas as classes sociais, fazemskybettingmelhor: trabalho inventivo e criativo para encontrar soluções.

O esquema 4-3-1-2 foi introduzido para encaixar Pedro e Gabigol - o que, vale dizer, nem Jorge Jesus conseguiu. Éverton Ribeiro faz seu melhor ano no Flamengo como um meia-volante pelo lado direito, e Arrascaeta se tornou ainda mais decisivo. As oscilações no Brasileirão e o segundo tempo contra o Corinthians na Copa do Brasil não apagamskybettingnada o brilhoskybettingdiversos jogos,skybettingespecial contra o Vélez e São Paulo. Futebol propositivo e bonito como o flamenguista valoriza.

Dorival Junior, Flamengo x Santos no Maracanã — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Já Felipão chegou ao Athletico após uma sonora goleada por 5 a 0 e a demissão surpresaskybettingCarille. No anoskybettingmaior investimento do clube e ainda disputando a Libertadores, encontrou as mesmas condiçõesskybettingDorival: pressão, pouco resultado. Fez o que sempre fez emskybettingcarreira: simplificou ao máximo e montou um timeskybettingfutebol direto, que joga a bola para Pablo escorar e Vitor Roque fazer gols decisivos.

O jogoskybettingida contra o bi-campeão Palmeiras e o empate,skybettingpleno Allianz Parque, foram provaskybettingcomo Felipão consegue pegar elencosskybettingdiversas faixas etárias e qualidades e os transformaskybettingtimes competitivos. Foi assim no Criciúma, no Grêmio, no Palmeiras,skybettingPortugal e no Brasil

Um treinador brasileiro fazer um trabalho muito superior a um português, e um técnico tido como ultrapassado, chamadoskybettingforma erradaskybetting“inimigo do futebol” ter chegado a mais uma finalskybettingLibertadores são sinais. Fortes sinaisskybettingque o técnico brasileiro, com suas qualidades e defeitos, podem fazer frente ao treinadorskybettingoutro país.

Mas por que Dorival Júnior não gozaskybettingprestígio na torcida do Flamengo (a pontoskybettingpediremskybettingdemissão após o título da Copa do Brasil?) Por que Felipão, quarto maior vencedorskybettingtítulos da história do futebol no mundo, não é tido como o mestre que é?

Athletico-PR x Tocantinópolis Copa do Brasil Luiz Felipe Scolari Felipão — Foto: Gabriel Machado/AGIF

skybetting O país dos exageros e das falsas narrativas

É impossível não citar o complexoskybettingvira-lata, expressão cunhada por Nelson Rodrigues sobre o trauma da Copaskybetting1950. Para o escritor, o fenômeno não era exclusivo no futebol: nas artes, na cultura e como povo, o brasileiro se colocaskybettinginferioridade frente ao mundo e considera o que vemskybettingfora sempre melhor.

Há uma porçãoskybettingverdade nisso, especialmente quando se vê o valor dado a artistas internacionais, marcas estrangeiras e até à cultura norte-americana.

Só que o vira-latismo é um outro ladoskybettinguma moeda que revela um país que, apesar do climaskybettingeleição, sempre foi dividido. Existe o ufanismo, que encontrouskybettingZagallo seu personagem perfeito: antes da campanha do Tri, o Brasil era tido como um time menor frente à favorita Inglaterra, e o Velho Lobo chamou para si a ideiaskybettingque os brasileiros não precisavam mudar ou melhorarskybettingnada.

Como venceuskybetting1970, ficou para 1974 e repetiu o cenário ao dizer que os brasileiros fariam “sucoskybettinglaranja”,skybettingreferência ao confronto contra a Holanda. O péssimo futebol mostrado na derrota por 2 a 0 colouskybettingZagallo a ideiaskybettingque ele ignorou o adversário e mostrou soberba - narrativa repetida até hoje nas Copas do Mundo. Lembra da geração belga?

Fato é que essa guerraskybettingextremos cria narrativas deturpadas sobre a realidade e impede o futebol brasileiroskybettingcriar uma unidade favorável para jogadores e treinadores. Abel, Jesus e tantos outros fizeram ótimos trabalhos porque eles são bons e têm a ensinar: basta ver as entrevistasskybettingÉverton falando que Jesus o ensinou a ocupar espaços, e Gustavo Scarpa detalhando o preparo táticoskybettingAbel antes das partidas.

O problema é usar isso para jogar todo técnico brasileiro no lixo. Ou achar que eles são atrasados. Dorival Júnior mudou a preparação física do Flamengo e imprimiu um futebolskybettingtriangulações por esmero metodológico e conhecimento que não deve nada aoskybettingJesus. Felipão é admirado no mundo todo por seu poderskybettinggestão e liderança, coisa que faltou e muito na bagunça promovida por Paulo Sousa.

No fim, treinadores são fruto do contextoskybettingque estão inseridos. Todo técnico já fez um bom trabalho na vida. Todo técnico pode vencer. Nacionalidade importa muito menos que o acesso à educação que o treinador teve. Das qualidades que ele mostrouskybettingoutros cenários. De como ele pensa o jogo. Como lida com o seres humanos que estão no clube,skybettingjogadores a gestores.

Lição atemporal que dois brasileiros, Dorival Júnior e Felipão, Irão mostrar na final da Libertadoresskybetting2022.

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