A partirestrela bet rolloveragora, Isabel faz parteestrela bet rolloverum grupoestrela bet rolloveroito representantes dos atletas na entidade que rege o esporte olímpico nas Américas. Ela será a única brasileira na Comissão, pois o nadador Thiago Pereira deixa a função após oito anos. Ela segue até o Panestrela bet rollover2027, ainda sem sede definida. Além da velejadora brasileira, foram eleitos por 1.838 atletas outros quatro representantes que se juntam a outros três na Panam Sports. Os novos são: Melissa Humana-Paredes (Canadá - Vôleiestrela bet rolloverPraia), Paola Longoria (México - Raquetbol), Tony Azevedo (EUA - Polo Aquático) e Amber Joseph (Barbados - Ciclismo). Continuam na Comissão: Carlos Santiago (Porto Rico - Judô), Adriana Escobar (El Salvador - Remo) e Aliann Pompey (Guiana - Atletismo). Alémestrela bet rolloverIsabel, na Comissãoestrela bet rolloverAtletas, apenas mais um brasileiro faz parte da Panam Sports atualmente: Jorge Bichara, diretorestrela bet rolloveresportes do COB, que está na Comissãoestrela bet rolloverDesenvolvimento Esportivo da entidade continental.

Por Isabel Swan, medalhista olímpica e membro da Atletas Pelo Brasil

Recentemente fui eleita, durante os Jogos Pan-americanos, para a comissãoestrela bet rolloveratletas da PanAm Sports. Fui a única atleta brasileira a entrar com a candidatura, principalmente por acreditar que precisamosestrela bet rolloverrepresentatividade internacional. Este momento ímparestrela bet rollovernossa história é muito importante, não apenas pela continuidade e renovação da comissãoestrela bet rolloveratletas, mas também por uma brasileira ter sido a mais votada dentre tantos fortes candidatos. Nunca é demais lembrar que, apesar do nosso tamanho e relevância, somos o único paísestrela bet rolloverlíngua portuguesaestrela bet rollovermeio a um grupoestrela bet rollovernações que falam espanhol.

O crescimento da parcelaestrela bet rolloverex-atletas envolvidos com a gestãoestrela bet rolloveresportes é muito significativo,estrela bet rollovertodos os níveis – clubes, federações e confederações. Eu acredito na representação do atleta no nosso país. Para assegurar que não haja injustiças e o recurso disponível seja aproveitado da melhor forma possível para a promoção do esporte e difusãoestrela bet rolloverseus valores é nosso norte.

Mas, por outro lado, é essencial que o atleta, alémestrela bet rollovercompetir, passe a se interessar mais sobre a gestão no esporte, a se informar e, principalmente, a participar. É difícil, pois quando estamos ainda competindo estamos focados no esporteestrela bet rolloverbuscaestrela bet rolloverresultados e depois, quando paramosestrela bet rollovercompetir, estamos lutando por uma, muitas vezes difícil e desafiadora transiçãoestrela bet rollovercarreira. Um caminho que pode unir os dois cenários, é a capacitação do atleta e aestrela bet rolloverparticipação na busca por contribuir diretamente na gestão esportiva do país. Mas isso exige tempo estarmos realmente compromissados com propósitoestrela bet rolloverdesenvolvimento do esporte.

Com a atuação da Atletas pelo Brasil, uma instituição independente formada por atletas e ex-atletasestrela bet rollovergrande representatividade nacional e o Pacto pelo Esporte, formado por grandes empresas patrocinadoras, foi possível implementar a lei 18-A, que garante a participação do atletaestrela bet rolloverconselhos, a alternânciaestrela bet rollovergestão, e a exigência por mais transparência e acesso a todos as informações das entidades esportivas. Também foram barradas MPs como a 841, onde recursos provindosestrela bet rolloverloterias seriam retirados do esporteestrela bet rolloverbase. Temos muita força atuando juntos. O atleta é o ator que será diretamente atingido por uma boa ou má gestão do esporte, e tem um trunfo:estrela bet rolloverrepresentatividade e influência.

Nesse sentido, é necessário que o atleta ocupe seu espaço e realmente atueestrela bet rolloverprol do esporte nacional. O Brasil careceestrela bet rolloverreferências,estrela bet rolloverdivulgaçãoestrela bet rolloverboas histórias que inspirem e formem novos cidadãos e por isso, devemos “arregaçar a manga” e ajudar a mudar nosso país.

Uma das boas práticasestrela bet rollovergovernança corporativa é juntar diferentes stakeholders para tomadaestrela bet rolloverdecisão colegiada. Durante a forte mudança do Comitê Olímpico Brasileiro, tivemos uma oportunidadeestrela bet rollovermudançaestrela bet rolloverestatutária importante. Participei diretamente dessas reuniõesestrela bet rollovermudanças estatutárias. Tínhamos uma brecha para aumentar a nossa representatividade. Nesse cenário conseguimos passarestrela bet rolloveruma cadeira para o presidente da comissãoestrela bet rolloveratletas na Assembleia Geral para 12 cadeiras ocupadas por atletas votantesestrela bet rolloverAssembleia Geral.

Agora, 1/4 dos votos totais são dos atletas e juntos podemos realmente influenciar e decidir uma votação. Isso representa uma mudança muito significativa, dentroestrela bet rolloverum cenário internacional, onde hoje, apenas 50% dos países do continente americano tem uma Comissãoestrela bet rolloverAtletas formalizada e poucos países têm a participaçãoestrela bet rolloveratletasestrela bet rolloverconselhos. Mesmo no Brasil, a participação do atleta na política e administração do esporte precisa aumentar. Apesarestrela bet rollovertodas essas mudanças, ainda temos uma culturaestrela bet rolloverdistanciamento entre os que praticam e os que administram o esporte.

Confesso que não esperava ser a atleta mais votada e estou feliz com a responsabilidade que é representar nosso país internacionalmente. Vou contribuir diretamente na ajudaestrela bet rolloveroutros países a melhorarem a participação dos atletas visando diminuir o gap que existe entre a visão do atleta,estrela bet rolloverparticipação na tomadaestrela bet rolloverdecisão e o efetivo desenvolvimento e gestão esportiva. Vamos, que o rumo é certo!