roleta montreal Final da Sul-Americana pareceu chegar cedo demais para um Cruzeiro que fabricou seu atraso

No entanto, talvez seja mais justo dizer que o próprio Cruzeiro fabricou o seu atraso. Diniz pode conduzir o timeroleta montreal2025 a um nívelroleta montrealjogo mais elevado e até a resultados melhores. No entanto, quando o novo dono do clube decidiu interromper a promissora passagemroleta montrealFernando Seabra e trocá-lo por alguémroleta montrealperfil tão autoral e peculiar, um risco estava colocado: a reta final da temporada poderia sofrer as consequênciasroleta montrealum timeroleta montrealtransformação. A maior diferençaroleta montrealAssunção, na derrota para o Racing, não foi técnica ou individual, mas a convicção que cada uma das equipes tinha naroleta montrealformaroleta montrealatuar.

É até natural que se argumente que o Cruzeiro sofrera uma queda nas semanas finaisroleta montrealSeabra após um períodoroleta montrealótimo desempenho no Brasileiro. Mas não é simplesroleta montrealseparar tal oscilação da conduta do novo dono do clube, cujas manifestações, ao menos uma delas num áudio vazado, lembraram mais o antigo perfil do dirigente voluntárioroleta montrealclubes associativos do que um líderroleta montrealuma estrutura empresarial.

Não surpreendia a forma como o Racing tentava chegar ao gol: pressão forte no jogador cruzeirense que tivesse a bola e, ao recuperá-la, um jogo bem direto eroleta montrealpoucos passes. Quase sempre, o alvo era Salas pelo lado esquerdo. Por ali saiu um gol que terminou anulado e também o golroleta montrealAdrián Martínez, o segundo dos argentinos no jogo. O Cruzeiro controlava mal as bolasroleta montrealprofundidade às costasroleta montrealsua defesa e,roleta montrealdado momento, tentou pressionar deixandoroleta montreallinha defensiva no mano a mano, mas deu espaços a quem faria o lançamento – no caso o lateral Rojas.

Antes disso, Martirena já traíra Cássio num cruzamento que encontrou a rede, abrindo o placar. Foram 20 minutosroleta montrealque o Cruzeiro mal respirou no calor da capital paraguaia.

O time tentava executar movimentos característicos do jogo proposto por seu treinador. Mas a sensação éroleta montrealque ainda faz força para isso. A saídaroleta montrealbola tinha jogadores desconfortáveis,roleta montrealespecial Walace, que falhou no segundo gol. Ele foi substituído ainda na primeira etapa. Quem parece se afirmar como fio condutor da equipe é Matheus Henrique. São seus movimentos que determinam onde o time vai acumular jogadores e tentar trabalharroleta montrealpasses curtos.

A partir da metade final da primeira etapa o Cruzeiro se estabilizou, masroleta montrealposse era pouco contundente, gerava raros movimentosroleta montrealinfiltração. Na segunda etapa, quando Matheus Henrique, Matheus Pereira, Lucas Silva e Lucas Romero se juntaram pelo setor direito, começou a jogada brilhantemente conduzida por Matheus Henrique e finalizada por Kaio Jorge.

Diniz mexeu, colocou Barreal e moveu Matheus Henrique, que inicialmente partia do setor esquerdo, para o meio. Tentou povoar o setor, mas a necessidade do gol foi criando mais exposição do que grandes oportunidades. Ainda assim, Barreal teve boa participação ao entrar no jogo.

No fim, um dos contragolpes do Racing contra uma defesa já aberta resultou no terceiro gol.

Quem pensar na trajetória recenteroleta montrealum Cruzeiro que sofreu demais com gestões temeráriasroleta montrealanos recentes, poderá enxergar nesta final um traço da evolução do clube, iniciada com Ronaldo à frente da SAF. Agora, sob nova direção, o desafio é dar estabilidade aos profissionais do futebol. Para que uma próxima decisão encontre um Cruzeiro com um projeto esportivo mais maduro.