Evoca-se, volta-e-meia, a necessidade do reencontro do futebol brasileiro com o que se chamasportingbet loginessência, conceito um tanto abstrato. Os primeiros registros oficiais deste esporte por essas bandas datamsportingbet login1894. É bastante provável que, por “essência do futebol brasileiro”, entenda-se a magia do jogo praticado naquele curto intervalosportingbet login12 anos, entre 58 e 70, quando empilhamos três títulos mundiais e arrebatamos dezenassportingbet loginmilhõessportingbet loginfãs.

Lideradas pelo Rei, aquelas seleções estabeleceram a brasilidadesportingbet loginforma irreversível. A identidade nacional, até então mero documentosportingbet loginpapel, tornou-se resultado das sensações provocadas pelas açõessportingbet loginPelé. Em ser brasileiro, a metáfora do artista que escapa elegantementesportingbet logincarrinhos sem perder o domínio da bola, equilibra-se nas tentativassportingbet loginpuxões e encontra soluções com a altivezsportingbet loginquem seduz com o sorriso.

Épocasportingbet loginrevolução tambémsportingbet logincampo. Antessportingbet loginPelé, um jogosportingbet loginbola com 11 homenssportingbet logincada lado. A partir dele, futebol. O assombro e a inquietude diante da existência daquele homem indefinível, inclusive na função tática, geraram a grande ruptura. Os avanços têm origem na semente plantada pelo brasileiro que desafiou a lógica ao inventar um esporte já praticado, o futebol, e um país descoberto há maissportingbet login400 anos, o Brasil.

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Embaixador igual jamais haverá. Pelé virou código universalsportingbet loginacesso. Seu apelido desbloqueou fronteiras e conectou o Brasil ao planeta quando a internet, as redes sociais e a globalização não eram sequer projetos embrionários. Sua simples presença num camposportingbet loginfutebol paralisou uma guerra na África e deu diassportingbet loginfolga a trabalhadores no México. Não havia tempo real ou Twitter. Havia a imagem distorcidasportingbet loginPelé numa televisão, e bastava.

Talvez, nenhum ser humano tenha despertado tamanho fascíniosportingbet logintanta gentesportingbet logintantos lugares. Cada movimento meticuloso daquele senhor do tempo e do espaço abria caminhossportingbet logindireção ao gol.

Era um showsportingbet loginmágica. Quando o público pensava que Pelé ia, ele voltava. O drible para trás era um ataque. Seu pé nem encostava na bola e rivais despencavam. Onde está ele? De repente, sobrevoando a área com adversários plantados feito estátuas. Pelé era um ilusionista cujo único truque era o dom. O escolhido.

Revolucionário, gentil, controverso, simples, amoroso, brado retumbante deste povo. Coroado. Ídolo dos ídolos. Edson Arantes do Nascimento deixa como herdeiro o mundo e como órfã a bola. Nem ela sabia do que era capaz antessportingbet loginconhecer os pés pobres e pretos do menino.

Não há maior certeza na vida do que a morte. Da vidasportingbet loginPelé, a única garantia ésportingbet loginimortalidade. Alicerce da construção identitáriasportingbet loginum Brasil que insistesportingbet loginsorrir diantesportingbet loginfragilidades históricas e atuais, o ícone maior deste território nos arranca um pedaço ao deixarsportingbet loginse fazer presente. Massportingbet logincada menino e menina que chutarem uma bola com um sorriso no rosto,sportingbet loginqualquer canto da Terra, haverá um pedaçosportingbet loginPelé.

O futebol globalizadosportingbet loginhoje padroniza sistemas táticos, métodossportingbet logintreinamento, formassportingbet loginatacar e defender. Contudo, o encanto universal produzido pelo contato do pé com a bola terá, para sempre, uma única nacionalidade. Árabes, franco-africanos, americanos, suecos, brasileiros... São todos descendentessportingbet loginPelé.