+ Novo Grand Slamnovibet series 3atletismo terá participaçãonovibet series 3Piu e premiação recorde
+ Atleta olímpicanovibet series 3Benin está desaparecida há maisnovibet series 3uma semana na França

Histórias como asnovibet series 3Cheptegei, TIrop e Muthee são cada vez mais comuns no Quênia. O casonovibet series 3Rebecca ganhou repercussão globalnovibet series 3setembro, logo após a atleta ter participado da maratona feminina nos Jogosnovibet series 3Paris 2024. A corredora teve 80% do seu corpo queimado por seu ex-companheiro, Dickson Marangach, e chegou a ser hospitalizada, mas não resistiu aos ferimentos.

Em 2021, Agnes Tirop foi esfaqueadanovibet series 3seu apartamento, algumas semanas apenas após bater o recorde mundial dos 10.000m. No ano seguinte, Damaris Muthee, medalhistanovibet series 3bronze pelos 1000m nos Jogos da Juventudenovibet series 32010, foi assassinada na mesma cidade, estrangulada.

+ Jordan Chiles faz novo apelo à Suprema Corte Suíça por bronze do solo das Olimpíadas
+ Siga o canalnovibet series 3esportes olímpicos do ge no WhatsApp!

Segundo entrevista da corredora Aliphine Tuliamuk para o jornal inglês The Telegraph, os assassinatosnovibet series 3questão não se tratamnovibet series 3coincidências, masnovibet series 3uma sérienovibet series 3feminicídios cometidos por ex-atletas quase sempre sem sucessonovibet series 3suas modalidades que atuam como "predadores".

Tuliamuk relata que há históriasnovibet series 3outras atletas que passaram pro situações semelhantes. De acordo com a queniana, que representa os Estados Unidos desde 2016, homens também do atletismo que, na maioria dos casos, não conseguem alavancar suas carreiras praticamente estudariam suas "presas", ou seja, mulheres bem sucedidas no esporte, e dariam o primeiro passo para começar uma relação romântica.

Com o tempo, no entanto, essas relações supostamente românticas acabam se tornando uma ponte para que os parceiros comecem a se apropriar da vida financeira da companheira, como foi o casonovibet series 3Rebecca. Seu ex-companheiro, Dickson, teria derramado combustível e ateado fogo ao seu corpo após uma discussão sobre um terreno adquirido pela atleta.

Os números do país vão além do atletismo. Segundo a Pesquisanovibet series 3Saúde Demográficanovibet series 32022, 41% das mulheres quenianas que foram casadas já sofreram algum tiponovibet series 3violência física. Segundo a agêncianovibet series 3pesquisanovibet series 3feminicídios Africa Data Hub,novibet series 3407 casos entre as 500 mulheres que foram assassinadasnovibet series 3janeironovibet series 32016 a dezembronovibet series 32023, os suspeitos eram parceiros anteriores ou atuais das vítimas.

Depois do assassinatonovibet series 3Cheptegei, a World Athletics se prontificou a procurar uma formanovibet series 3proteger as atletasnovibet series 3abusos domésticos enovibet series 3fornecer apoio. Para Tuliamuk, é preciso que a comunidade do atletismo quebre o silêncio sobre os casosnovibet series 3violência doméstica no Quênia e que os homens também se pronunciem nesta luta.

A famílianovibet series 3Tirop, assassinadanovibet series 32021, fundou junto a algumas atletas quenianas a "Tirop's Angels Trust", uma organização com o objetivonovibet series 3prevenir a violência contra mulheres e meninas. Campeãs olímpicas pela maratona, Peres Jepchirchir e Amos Kipruto são alguns dos nomes que integram o conselho.

- Mais do que tudo, ela diz que é preciso haver um sistema que capacite jovens atletas do sexo feminino, para alertá-las sobre táticasnovibet series 3aliciamento e que prepare essas meninas para reconhecer os sinaisnovibet series 3um relacionamento abusivo - alertou Tuliamuk.