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Por Fábio Grijó, Felipe Schmidt e Martín Fernandez — Rionovas plataformas de jogosJaneiro


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Vinte anos depoisnovas plataformas de jogoster se aposentado, Fernando Meligeni dá entrevistas com a mesma intensidade com a qual jogava. Como ensinou seu pai, Osvaldo, que morreunovas plataformas de jogos2015, e a quem costuma citar com frequência, Meligeni “não deixa nada na mesa”. Faz questãonovas plataformas de jogosdevolver todas,novas plataformas de jogosconvencer os entrevistadores da sinceridade contidanovas plataformas de jogoscada resposta.

Abre Aspas: Fernando Meligeni relembra história e escolha pelo Brasilnovas plataformas de jogosvez da Argentina

Em maisnovas plataformas de jogosduas horasnovas plataformas de jogosconversa no Abre Aspas, o quadronovas plataformas de jogosgrandes entrevistas do ge, o ex-tenistanovas plataformas de jogos52 anos nascido na Argentina revelou histórias do começo da carreira, abriu o coração sobre as dores e as delíciasnovas plataformas de jogoster escolhido o Brasil, emitiu suas opiniões sobre tênis (mas não só, claro), elegeu Serena Williams como a maior atletanovas plataformas de jogostodos os tempos e fez uma previsão:

– Bia Haddad vai ser número 1 do mundo

novas plataformas de jogos Abre Aspas: Fernando Meligeni

  • Nome completo: Fernando Ariel Meligeni
  • Nascimento: Buenos Aires, Argentina,novas plataformas de jogos12novas plataformas de jogosabrilnovas plataformas de jogos1971
  • Carreira: virou profissionalnovas plataformas de jogos1990 e se aposentounovas plataformas de jogos2003. Teve 202 vitórias e 217 derrotas -novas plataformas de jogosduplas, 63 vitórias e 64 derrotas
  • Melhor posição no ranking da ATP: 25º lugar,novas plataformas de jogosoutubronovas plataformas de jogos1999. Em duplas, atingiu a 34ª posição
  • Títulos: conquistou três títulos pela Associaçãonovas plataformas de jogosTênis Profissional (ATP) e a medalhanovas plataformas de jogosouro no Pan-Americanonovas plataformas de jogos2003. Em duplas, conquistou sete títulos. Segundo o site da ATP, recebeu cercanovas plataformas de jogosUS$ 2,5 milhõesnovas plataformas de jogospremiaçõesnovas plataformas de jogosdinheiro na carreira

Fernando Meligeninovas plataformas de jogosentrevista para o Abre Aspas — Foto: ge

ge: Sua família veio da Argentina para o Brasil quando você tinha quatro anos. E você voltou para a Argentina para treinar quando tinha 15 anos. O que foi mais determinante para tua carreira e a tua vida?

Fernando Meligeni: — Meu pai veio por uma oportunidadenovas plataformas de jogostrabalho, pelo momentonovas plataformas de jogosvida na Argentina. Ele era fotógrafo, cabeludo, tomou tapas na orelha da repressão. Foi preso para “averiguación”, tomou um sustaço aqui, um sustaço ali. Ele sempre vinha para Florianópolis, conhecia o país, gostava, achava legal. Justo naquele momento recebeu uma propostanovas plataformas de jogostrabalho para vir e trouxe a família. Com 15 anos eu decido ir para Buenos Aires treinar. Não tinha a mínima ideia do que estava fazendo. Mas, se eu não tivesse ido, não teria sido o jogador que eu fui. Principalmente pelo chacoalhão que tomei na Argentina.

Como foi esse chacoalhão?

— Minha mãe vai comigo para Buenos Aires, meu pai não vai. Vamos à academia, ela negocia com os caras. “Segunda-feira o Fernando tá aqui. Que horas é o treino? 9 da manhã, beleza”. Então ela diz para mim: “Você anda dois quarteirões, pega o ônibus, anda mais dois quarteirões até a academia, treina, voltanovas plataformas de jogosônibus para a casa da tua vó”. No primeiro dia eu chego três minutos atrasado e não me deixam entrar. “Tem relógio? Que horas são?”. Eram 9h03. Eu quase chorei na hora. Eu era um moleque, tinha tudo na mão, tudo era tranquilo, tudo era possível, chegava para o treino na hora que queria. No dia seguinte eu chego para treinar e está todo mundo numa sala: técnicos, preparadores físicos, fisioterapeuta, a menina da limpeza, o cara do bar. O técnico diz: “Todos nós acordamos cedo para te treinar”. Foi esse o chacoalhão. Quer jogar tênis? É assim.

FRANCE - JUNE 01: Roland-Garros: Fernando Meligeni in Paris, France in June, 1999. — Foto: (Photo by Antonio RIBEIRO/Gamma-Rapho via Getty Images)

Pensounovas plataformas de jogosdesistir?

— Eu chorei vários dias seguidos. Eu sentia falta [de casa], tudo era diferente. Meu pai também era muito duro. “Se você voltar, vai me mostrar que não é para o jogo. Porque um tenista viaja 30 semanas por ano. Se você não aguenta, vem trabalhar comigo. Vem ser fotógrafo”.

Abre Aspas: Fernando Meligeni falanovas plataformas de jogosvitórias e derrotas na carreiranovas plataformas de jogostenista

Como o tênis entrou na tua vida?

— Meus pais tinham a ideianovas plataformas de jogosque sermos sóciosnovas plataformas de jogosum clube iria sociabilizar a gente. Pertonovas plataformas de jogosonde morávamos havia três clubes: Paulistano, Pinheiros e Hebraica. Os dois primeiros eram muito caros. Fomos na Hebraica, era barato. Meu pai perguntou: “A gente não é judeu, tem algum problema?”. Nenhum problema. Aí fomos. Entrei no futsal, eu era péssimo, meu apelido era Mario Kempes e eu não fazia nenhum gol. Um dia minha mãe conheceu o [José Flavio] Nunes, professornovas plataformas de jogostênis, e pediu para ele nos dar uma aula. E o Nunes era um gênio.

Por quê?

— O Nunes era adotado, tinha 19 anos, pegava três ônibus e mais meia hora caminhando até chegar na casa dele. Meus pais abraçaram o Nunes, ajudaram para caramba. Depois ele tinha carro, me levava para casa depois do treino. E virou um segundo pai para mim. Ele fez a minha formação, me ensinou a competir. Eu amava jogar tênis. A primeira frase do Nunes eu nunca vou esquecer: “Seja bem-vindo ao melhor lugar do mundo. Onde você pode ser você mesmo”. Isso é ensinamento. Isso é genial.

Fernando Meligeninovas plataformas de jogospartidanovas plataformas de jogos1998 — Foto: (Photo by Norbert Försterling/picture alliance via Getty Images)

É verdade que teu pai te obrigou a jogar um torneio com uma raquete quebrada?

— Eu tinha uns 11 anos. Batendo um paredão com a minha irmã mais velha, me irritei e acertei o poste. A raquete virou uma meia-lua. Eu achei que seria destruído pelo meu pai. Ele nunca encostou um dedonovas plataformas de jogosmim, nunca gritou, ele só levantava a sobrancelha. Quando ele chegounovas plataformas de jogoscasa, mostrei a raquete. Ele fez uma caranovas plataformas de jogos“o que a gente pode fazer, né?”. Não aconteceu nada, pensei que tinha me dado bem. Isso foi numa quarta. Na sexta eu jogava um campeonato no Tênis Clube Paulista. Quando ele chegounovas plataformas de jogoscasa na quinta eu falei: “Pai, temos que comprar uma raquete nova”. Ele: “Por quê? Você bateu, você quebrou, vai jogar assim”. Na sexta ele me levou no torneio, eu joguei com a raquete amassada e ele assistiu ao jogo inteiro sem reagir. Joguei, perdi, fiquei mais um tempo com a raquete assim. Depois, quando ele percebeu que eu tinha entendido o recado, me deu uma raquete nova.

Daí vem a disciplina?

— Era uma provanovas plataformas de jogosfogo para os meus pais me segurarem. Ele sempre foi muito presente, sempre conversamos muito. Uma figuranovas plataformas de jogosmuita autoridade, masnovas plataformas de jogosuma autoridade inteligente, sem pressão. Tenho que ter muito cuidado para não ser injusto com a velha Conce (Concepción, a mãe), que sempre foi incrível também.

Fernando Meligeni no início da carreira como tenista — Foto: Arquivo pessoal

Ela já aceitou que você escolheu ser brasileiro?

— Não. É assuntonovas plataformas de jogoscasa até hoje. Meu pai várias e minha mãe, várias vezes, falaram: “Eu não consigo entender. Tanta porrada que você tomou…”. Vocês me veem falando pouco sobre isso, porque eu não gostonovas plataformas de jogosalimentar. Na maior parte da carreira eu não tive patrocínio por ser argentino naturalizado brasileiro. Tinha um banco que patrocinava todo mundo. Eu era o 2 do Brasil. O banco patrocinava o 1, o 3, o 4, o 5 e o 6. Eu era tão problemático assim? Eu era ruim? A número 1 do feminino, a número 2, a número 3. Todo mundo. Por quê? Porque eu era argentino.

Essa situação do banco que não te patrocinava, você tinha consciência na época?

— Claro. Convivi com isso a vida inteira. Com 16 anos eu faço a final do Banana Bowlnovas plataformas de jogosSão Paulo, contra o Martín Stringari, um argentino. Tomei 6/1 6/0. Acaba o jogo, tem uma mesa ali com os troféus e não aparece ninguém. O Martín olha e fala: “Vamos pegar os troféus e ir embora”. E fomos. Eu jogava no Brasil. estava jogandonovas plataformas de jogoscasa. E não apareceu ninguém [para entregar os prêmios]. Foi mais um casonovas plataformas de jogos“esse aí que se lasque”. Aí vem a Olimpíada e o [Carlos Arthur] Nuzman fala não para você. Vem o cara do banco e não te patrocina. Tem que ser otário para achar que não teve nada.

Fernando Meligeni celebra ponto contra Lleyton Hewitt, da Austrália, durante a Copa Davisnovas plataformas de jogos2000 — Foto: Credit: David Pillinger/ALLSPORT

Quanto isso te deu gás?

— O que me dava gás era ver meu pai, minha mãe, principalmente minha mãe. Ela entrava na Federação Paulistanovas plataformas de jogosTênis, chutava todas as mesas, todas as portas, acho que não entendiam uma palavra do que ela falava. Quando eu fui jogar o Banana Bowl [um dos principais torneiosnovas plataformas de jogosbase do tênis] o então presidente da Federação Paulista, Wanderley Checchia, que já faleceu, falou para os meus pais: “Ele é argentino. Não vamos deixar ele jogar”.

O que te motivou?

— Amor pelo país [Brasil]. Eu tenho um amor absurdo pela Argentina. Respeito, adoro, odeio que falem mal. Eu torci para a Argentina na Copanovas plataformas de jogos1986. Na Copanovas plataformas de jogos1978, tinha o disconovas plataformas de jogosvinil e e botava o dia inteiro para tocarnovas plataformas de jogoscasa. “Vamos vamos/Argentina…”. Eu fui educado por argentinos. No primeiro livro que escrevi com o André Kfouri, a minha mãe fala: “Meu sonho era ver vocênovas plataformas de jogosRoland Garros, eu vestidanovas plataformas de jogosazul e branco. Mas tive que me conformar com vocênovas plataformas de jogosverde e amarelo”. Minha sobrinha [Carol] ganha o bronze no Pan-Americano e a gente faz uma foto com a família Meligeni. Você olha a foto e a minha mãe está segurando a bandeira assim [pela ponta dos dedos]. “Minha neta ganhou a medalha, mas não é minha bandeira”. Minha irmã tem pôster do Maradona até hoje dentro do armário.

E mesmo assim…

— Antesnovas plataformas de jogosescolher o Brasil, eu fui sondado pelo [Guillermo] Vilas para defender a Argentina na Davis. “Te levonovas plataformas de jogosconta para a Argentina ou vai jogar pelo Brasil?”. Naquele momento não estou jogando por nenhum dos dois. É o Vilas na tua frente, meu ídolo junto com o [Yannick] Noah. Você olha para o Vilas e diz: “Vou jogar pelo Brasil”. Eu virei o juvenil número 1 do mundo jogando pelo Brasil. E um dia depois eu queria jogar pelo Brasil.

Fernando Meligeninovas plataformas de jogos2000 vence Patrick Rafter, da Austrália, pela Copa Davis — Foto: Credit: Darren England/ALLSPORT

E você sofreu com isso?

— Na Olimpíadanovas plataformas de jogosAtlanta,novas plataformas de jogos1996, eu falo para um repórter: “Sou muito mais brasileiro do que você. Porque você nasceu no Brasil, e eu escolhi o Brasil". Eu tinha 25 anos, e ali eu coloquei uma pedra para pararemnovas plataformas de jogosencher o meu saco. Porque eu me indispus com a minha família. Minha mãe não fez a minha naturalização. Foi a única coisa que ela não fez por mim na vida. Isso foi falado por ela: “Te ajudo no que for, menos na naturalização. Não peça isso”.

Fernando Meligeni durante Roland Garros,novas plataformas de jogos1999 — Foto: Credit: Al Bello /Allsport

E as reações na Argentina?

— Tirando uns gritos no Buenos Aires Open? [Gargalhando] “Meligeni Botón, sos un hijonovas plataformas de jogosputa, la puta madre que te parió”. A gente nasce e não escolhe onde quer nascer. Mas eu tenho o direitonovas plataformas de jogosescolher onde quero viver.

O quanto essa misturanovas plataformas de jogosArgentina e Brasil moldou teu jogo?

— Outro dia cruzei o Helinho [de la Peña] do Casseta e Planeta, e ele me falou: “Pegamos pesado com você, né? Quando você ganhava, era brasileiro. Quando você perdia, era argentino”. Tudo bem, com 15 anos eu fui para a Argentina. Mas o Nunes me formou, tive um montenovas plataformas de jogostreinadores brasileiros que me ajudaram até os 15 anos. Depois eu fui lapidado pelo tênis argentino. Mas poderia ter sido pelo tênis espanhol. Ou pelo tênis brasileiro. (Thomaz) Bellucci, (Luiz) Mattar, Jaime (Oncins) não saíram daqui e foram grandíssimos jogadores. Guga não saiu e foi um gênio.

E hoje?

— Hoje eu sou extremamente respeitado, absurdamente respeitado. Às vezes até acho que jogam demais para cima, pelo que foi minha carreira. E, pô, querendo ou não, eu briguei por isso. Todo mundo quer ser querido. Eu tenho um orgulho absurdonovas plataformas de jogosser brasileiro.

A derrota que mais te irrita até hoje: Leander Paes ou Andrei Medvedev?

— Cada vez o tempo vai passando e menos me irrita. Eu precisei passar por isso para conseguir tudo o que eu consegui. Para ser quem sou hoje. Se eu tivesse ganhado a medalha olímpica, minha vida teria mudado. Eu fiz semifinalnovas plataformas de jogosRoland Garros, que é uma coisa gigantesca, e minha vida dentro da quadra balançou. De entender quem eu era, aquela crisenovas plataformas de jogosexistência mesmo. Eu sou o cara 25 do mundo, semifinalistanovas plataformas de jogosRoland Garros? Ou sou o cara que perde nas oitavas do ATP 250? Vamos ser sinceros. Eu não era o cara 25 do mundo. Então eu falhei duas vezes. Sem tirar uma vírgulanovas plataformas de jogosmérito do Leander e do Medvedev. Eu falhei, a raquete ficou pesada, fiquei com medo, ansiedade. Eu queria a medalha para esfregar na cara do Nuzman e do COB.

Por quê?

— Porque fizeramnovas plataformas de jogostudo [para eu não jogar a Olimpíadanovas plataformas de jogos1996]. Foi muita sacanagem. Depois da Olimpíada,novas plataformas de jogos1996, jogamos uma exibição contra os Estados Unidos no Maracanãzinho. E o Nuzman teve a petulâncianovas plataformas de jogosme dar um prêmio. Dei a mão para ele, xinguei, não tenho nenhuma vergonhanovas plataformas de jogosdizer, porque eu estava muito puto. Falei para ele: "Nunca mais faça isso com um atleta. Você não tem o direitonovas plataformas de jogosimpedir um atleta, que estava apto para jogar, que não tinha feito mal para ninguém, que não tinha sacaneado ninguém, que não tinha tirado o lugarnovas plataformas de jogosninguém. Que tinha decidido ser brasileiro, que tinha passaporte brasileiro. Não existe perdão para isso. Um dirigente esportivo não pode fazer isso". E quem me deu a medalha do Pan-Americanonovas plataformas de jogos2003 foi ele. É que eu não tinha 52 anos na época. Hoje eu falaria: “Ele não vai me dar a medalha. Pode ir embora. Sai daqui”.

O Nunzman pediu desculpas?

— Acho que ele perdeu meu telefone. Nunca. Até hoje eu tenho uma relação ruim com o COB. Fui para o Pan-Americanonovas plataformas de jogosLima (2023) ver a minha sobrinha jogar e não tinha ingresso. Pô, eu sou campeão pan-americano. Quem me salvou foi o presidente da CBT [Rafael Westrup]. Não tinha ingresso, mas convidaram para ir na Vila Pan-Americana dar um abraço nos atletas. Tenha dó, né. Depois do COB? Outro dia cruzei o presidente do COB e ele não sabia quem eu era. Eu tenho que me ajoelhar para a COB? Eu não vivo do COB, vivo do meu trabalho e protejo o meu esporte. Hoje é a coisa que me dá orgulho, quando eu escuto que eu sou o cara que mais defende o tênis.

Você foi muito crítico às gestões anteriores da Confederação Brasileiranovas plataformas de jogosTênis (CBT). Como é a relação hoje?

— Quando o Rafael entrou, eu pedi uma reunião com ele e disse: “Você vai ter que me provar que você é legal, porque você estava lá dentro”. Anos se passaram, e eu só vi coisa boa. Tem coisas que eu teria feito diferente, não iria para lá, iria mais para cá. Mas são opiniões. Ele trouxe empresas que estão patrocinando, ajudando os atletas, eu tenho dois sobrinhos que jogam e eu vejo. Quer dizer que eu sempre vou apoiar? Não. Ele sabe disso, a gente conversa. Quando eu vir algo errado, vou falar. É minha maneiranovas plataformas de jogosser.

Por que o tênis brasileiro não aproveitou o fenômeno Guga?

— É a coisa do poder, né? A gente tinha o Guga, e o Guga sempre foi aberto. O Brasil inteiro patrocinava o Guga. Como que não se consegue canalizar isso para o esporte, para o tênis? Como pode o Guga ter 75 mil patrocinadores e o Brasil não ter nenhum? Porque estava desconectado. Muito ego. “Eu sou o dono do tênis”. É o que eu mais escuto. E não, ninguém é dono do tênis. O tênis está aí, todos nós vamos morrer e o tênis vai continuar.

Fernando Meligeni no US Opennovas plataformas de jogos2002 — Foto: (Photo by David Surowiecki/Getty Images)

Como vê a atual geração do tênis feminino brasileiro?

— O tênis feminino é uma demonstração do que se pode fazer como esporte no Brasil. Durante anos foi maltratado. Aí começaram a investir. Gostonovas plataformas de jogosdar nomes: Ricardo Camargo e Otavio Della. Começaram a fazer um montenovas plataformas de jogostorneios para as meninas. O que acontece? Todas as meninas vieram aqui jogar, o esporte levantou. Tem a Bia, tem a Laura, tem medalha olímpica, podemos subir para a primeira divisão da Billy Jean Cup. Por quê? Porque se investiu.

Nunca pensounovas plataformas de jogosser técnico dos seus sobrinhos?

— Não. Aí mesmo que não. Eu quero continuar a ter família. Mas eu sempre falei issonovas plataformas de jogoscasa, que a minha participação com eles sempre seria ativa quando eles me pedissem. Eles têm técnico, pai, preparador físico, patrocinador, tudo. Não pode ter um tio querendo passar por cimanovas plataformas de jogospessoas. Toda vez que você pegar um telefone e me ligar, eu vou te responder. Como falei para o Felipenovas plataformas de jogosum momento que eu não curtia onde ele ia treinar, já falei para a Carol o momento com quem ela estava treinando que eu não curtia.

E eles responderam bem a isso?

— Não tenho a expectativanovas plataformas de jogosque eles façam o que eu acho, porque eu não fazia o que meu pai achava.

Mas nunca ficaram putos contigo?

— Não são malucosnovas plataformas de jogosficar, né [risos]? Eu acho que o Felipe, por ser masculino e ser do mesmo circuito, ele é mais arredio. E a gente é muito diferente. A Carol é muito parecida comigo, o Felipe, não. Agora, toda vez que ele me pediu ajuda, estive presente. Quando ele não me pede… Pode passar meses sem ligar. Se ele não falar nada, amanhã estarei vendo o jogo, torcendo para ele. Esse é o meu lugarnovas plataformas de jogostorcedor. De tio.

Qual foi anovas plataformas de jogosmaior vitória?

— Contra o Pete Sampras. O planejamento do Pardal [Ricardo Acioly, técnico] foi perfeito. Ele me fez acreditar. Claro que ser 25 do mundo ou ser semifinalistanovas plataformas de jogosRoland Garros é algo maior do que uma vitória. Mas você ganhar do cara que naquele momento era o maiornovas plataformas de jogostodos os tempos… Não é que massageia o ego, mas é [uma sensação]novas plataformas de jogosque foi legal, foi bem feito. Poderia ter feito mais, claro, mas foi bem feito.

E a final do Pannovas plataformas de jogos2003?

— Posso falar que minha vida mudou por causa desse jogo. Alguém pode falar que o Marcelo [Ríos, rival da final] já não era o mesmo, que o torneio não tinha grandes jogadores. Concordo. Mas o importante ali foi mostrar quem eu sou. Ah, mas ele não acertou uma esquerda naquele jogo! Tudo bem, a esquerda dele é uma merda, mas ele encontrou um jeitonovas plataformas de jogosganhar mesmo com aquela esquerda ridícula dele. Ele não me respeitou. Antes do jogo ele disse: “Você veio pela prata”. Foi arrogante comigo desde o primeiro dia, sempre ganhavanovas plataformas de jogosmim. Eu amo essa medalha, está guardadanovas plataformas de jogoscasa. Mas o que está aqui dentro é a vitória contra o Sampras. E uma derrota para o Agassinovas plataformas de jogosRoland Garros, 2001. Desgraçado, como jogava tênis, não ganharia nunca desse cara. Mas saí ovacionado, dez mil pessoas aplaudindo e o cara reconhecendo. “Parabéns”. Perdi. Todo mundo perde.

Qual era teu rival mais duro?

— O cara mais difícil para mim era o Guga. Desgraçado. Tirou o número 1 [do Brasil], me passou que nem um meteoro. Claro que eu respeito o Guga como pessoa, como tudo, todo mundo vê. Mas como tenista… É um cara genial, absurdo. Na hora que todo mundo duvidava, na hora do vamos ver, quando o parafuso aperta, com a água do pescoço, ele mete um saque aqui, uma direita ali. Saía com um sorriso no rosto dos momentos mais tensos. Porque isso não se treina. O cara é ou não é.

Da próxima geração,novas plataformas de jogosquem você mais gosta?

— Alcaraz. Eu recebo essa crítica nos meus comentários. Ah, vocês ficam puxando o saco do Alcaraz. Um cara que gostanovas plataformas de jogosesporte, que defende o esporte, você traz um cara jovem, simpático, alegre, aberto, querido, educado. E bom pra caramba. Isso é a salvação do tênis. Do que vive o tênis? De ídolos. Bota oito máquinas aí entre o número 1 e 8 do mundo, quebrando tudo, ranzinzas, o que acontece com o tênis? A TV vai cobrir? Vocês vão entrevistar os caras? Não, tá maluco. O cara precisa ser querido. O Alcaraz é. Você vai elogiar um cara desses ou vai criticar? Pode criticar, está jogando mal, poderia sacar melhor, o slice dele flutua. Aí estamos aqui para criticar outra coisa. Mas isso não.

Fernando Meligeni no US Open Augustnovas plataformas de jogos2002 — Foto: (Photo by David Surowiecki/Getty Images)

Qual foi o maior babaca que você já enfrentou?

— O maior babaca dentro uma quadranovas plataformas de jogostênis, estou aqui pensando quem é mais… A galera criticava muito o [chileno] Marcelo [Ríos]. O Kafelnikov era duríssimo dentro uma quadranovas plataformas de jogostênis. Sempre foi muito babaca. O Hewitt para mim era o pior. Porque ele olhava, desprezava, falava besteira. Várias vezes me chamavanovas plataformas de jogossul-americano não sei quê.

O tênis não era um esportenovas plataformas de jogoscavalheiros?

— Ounovas plataformas de jogoscavalos! Era muito mais divertido, né? Se eu tivesse que voltar no tempo, eu não teria dito palavras que eu falei, brigas que eu tive. Eu já chutei raquete, eu chutei a raquete do [Guillermo] Corianovas plataformas de jogosWimbledon, numa virada. Ele ficou me enchendo o saco eu fui lá e chutei, a raquete dele foi parar lá no final. Hoje você seria preso. Em Wimbledon? Chutar uma raquete? Inimaginável.

Qual foi a maior babaquice que você fez?

— Eu acho que foi num jogo contra o [Andrea] Gaudenzi, atual presidente da ATP, que deve me adorar. Tenho que aceitar. E ele nunca gostounovas plataformas de jogosmim. Acho que se eu precisarnovas plataformas de jogosuma credencial dele, ele não vai me dar. A gente estava jogando no México, um lugar onde sempre me dei bem, ele ganhando 5 a 1. A bola sobrou no meio da quadra, aquelas bolas que você só botanovas plataformas de jogoslado. E eu com toda a força do planeta e raiva da história, eu dei uma no meio dele. A bola bateu no peito dele e voltou. E quando voltou eu peguei com a mão e joguei nele e acertei elenovas plataformas de jogosnovo. Eu ganhei 7/5 no terceiro. Eu estou rindo aqui, mas eu não podia fazer um negócio desses.

Você se arrependeu?

— Ele era treinado pelo Ronnie [Leitgeb] que era treinador do [Thomas] Muster. Quando eu saí da quadra o cara falou: “Parabéns, você conseguiu. Ele merecia”. Porque ele era duríssimo, ele era complicado dentro da quadra. Todo mundo sabe.

"Não tenho a petulâncianovas plataformas de jogosachar que mudaria o tênis", diz Fernando Meligeni

Você fez amigos no tênis que esperava não fazer? Com gente que não era do teu bando?

— Eu me dava muito bem com as pessoas. Tinha um problema que eu não falava muito bem inglês. Mas o Agassi era um cara com quem eu conversava bastante no vestiário, o Rafter era um cara legal, que eu me dava bem. Não quer dizer que eu saía para jantar. Eu me dava muito bem com os latinos. Moyà, Corretja, os sul-americanos todos, Lapenti, Horna, González, Massú, Filipini, Nicolas Pereira, os colombianos. A turma sul-americana era muito unida e tinha muito cara bom. Os italianos eram umas figuras. O Agassi era o cara que conversava mais, que perguntava sobre o Brasil, tinha ido para Itaparica. Aí falava, sentava e perguntava: “How is Brazil? Itaparica, very good”. E a gente ficava: “Olha o cara”.

O que acha do domínio do Big 3 (Nadal, Federer e Djokovic)?

— Essa é uma discussão muito boa. Você não pode comparar o Pelé com os diasnovas plataformas de jogoshoje. A raquete é diferente, a bola é diferente, a quadra é diferente. Hoje os caras jogam na mesma velocidade, o tempo inteiro, quase sempre com a mesma bola. A bola muda um pouquinho e está todo mundo reclamando. A nossa geração jogava numa quadra que era um espelho, depois numa que era áspera, dura, lenta, e depois jogava numa que não sei o quê. Numa semana com a bola rapidíssima, na outra com uma bola que parecia uma bolanovas plataformas de jogosfutebol. Então toda semana você se adaptava. Qual é a adaptação que você tinha? O cara tinha menos tempo. O que o trio fez, que é absurdo, é a longevidade. É a quantidadenovas plataformas de jogostempo jogandonovas plataformas de jogosexcelência absurda. Pega Sampras, Agassi, Muster, Borg, seja quem for, tem um tempo. Levou três anos, quatro anos, caiu dois, voltou, ganhounovas plataformas de jogosnovo por quatro anos. Caiu um. O Agassi teve a loucura dele lá com a Brooke Shields, ficou um ano 130, 140, voltou, virou número 1novas plataformas de jogosnovo. Você pega o trio e pior ranking deles é 3.

O que eles fizeramnovas plataformas de jogosdiferente?

— Profissionalizou. Na minha geração era muito mais solto. Não tinha preparador físico. Hoje os caras viajam com quatro, cinco caras. Hoje tudo é monitorado. Hoje acaba um jogo e você tem o scoutnovas plataformas de jogostudo, onde jogou, por que perdeu, quatro bolas aqui que quicaram a três centímetros da linha na cruzada, então você tem que mudar para a paralela. Com dinheiro, tem a excelência.

Quem foi o melhor do Big 3? Seu gosto pessoal.

— Para mim, é muito simples. Se a gente vainovas plataformas de jogosnúmeros, não há dúvida: Djokovic. Uma coisa é ser o melhor, outra é ser o maior. O maior, na minha humilde opinião, o Pelé é o Federer. Para mim, o maior, e não é o cara que eu mais gosto, é o Federer.

Enovas plataformas de jogosquem você mais gosta?

— É natural ser o Nadal. Porque ele é muito parecido comigo, é canhoto. É um Meligeni melhorado 150 vezes (risos). Um cara que deu certo. Ele joga como eu, taticamente é muito parecido como eu gostavanovas plataformas de jogosjogar. Ele tinha que suar saibro para ganhar. Eu gostavanovas plataformas de jogosassistir. E fora da quadra sempre foi um exemplo. Mas eu acho que o maior, o cara mais importante para o tênis na história, foi o Federer.

Se o Sampras jogasse hoje, com essa tecnologia, ele estaria nessa conversa?

— Sim.

Só ele?

— Só ele. O Agassi estaria um passo abaixo.

Com esses dados todos, essa tecnologia toda, não se perdeu o instinto?

—Podemos dizer que sim. Perdeu a irreverência. Perdeu o cara olhar e tentar coisas diferentes. Mas também se ganhounovas plataformas de jogosmuita coisa. Os caras aprenderam mais a jogar. O tênis está muito bonito, muito legal. O tênis está para frente, está para o ataque. Não se faz mais um jovem para jogar à la Meligeni, à la Ferrer. Hoje faz um João Fonseca, que joganovas plataformas de jogoscima da linha, metendo a mão na bola, batendo da cintura para cima, sempre indo ao encontro da bola e não esperando. São evoluções do esporte, maneiras diferentesnovas plataformas de jogosjogar.

Serena é maior que o Big 3?

— Eu acho. Pela histórianovas plataformas de jogosvida. Para mim, ainda, a Serena é a maior atleta que eu vi. De esporte individual? Sem dúvida nenhuma. Maior atletanovas plataformas de jogostodos os tempos, homens ou mulheres. O que ela fez, a quantidadenovas plataformas de jogosGrand Slam, a história dela,novas plataformas de jogosonde veio, a história da família. Eu convivi, conheço. Acho ela incrível. Ninguém tira a cena do pai dela na porta do US Open, brigando por direitos iguais. “Welcome to the Williams show”. Uma cartolina numa mão, o megafone na outra, “Welcome to the Williams show”. Isso aí arrepia. O pai que falou: "A gente vai vencer, a família vai vencer". E venceu.

Qual vai ser o tamanho do João Fonseca?

— Tênis é muito incerto. Quantos meninosnovas plataformas de jogos12 anos eu vi e falei: “Esse cara joga para c…”. E aí acabou. É um esporte individual. Fonseca joga muito tênis. Eu acredito muito nele. Mas não vamos endeusar antes. “Ah, mas é o futuro Guga”. Deixa o Guga lá. Ele vai ser melhor ou pior que o Guga, que o Meligeni, o Bellucci. Mas ele vai ser o Fonseca. Eu estava treinando com ele hoje. Ele joga tênis para caramba. Eu queria jogar com 18 anos o tênis que ele joga. Mas vai chegar? Não sei.

Mas com 18 anos você jogava, foi o melhor juvenil do mundo.

— Tudo bem. Mas ele joga mais tênis do que eu jogo. Bem mais. Você olhava para o Meligeni, olha para o Fonseca. Você pega o dinheiro que você tem, pede emprestado para todo mundo e bota o dinheiro nele (risos).

Até onde a Bia Haddad pode chegar?

— Eu acho que a Bia vai ser a número 1 do mundo.

Fernando Meligeninovas plataformas de jogosentrevista para o Abre Aspas — Foto: ge

O que falta?

— Evoluções que todo dia você precisa. Conheço ela, adoro ela, adoro o treinador dela. Acho que estão fazendo um trabalho absurdo. Precisa melhorar a previsibilidade do jogo dela, do saque dela. Ainda acho muito previsívelnovas plataformas de jogoscertos momentos. Acho que ela se pressiona demais. Ela sofreu demais na vida dela, lesões e problemas. E isso para ela é um dificultador. E isso aí é maturidade. Um dia você acorda e fala: “Canseinovas plataformas de jogosficar na semifinal”. Faz parte. Tem gente que não chega. Tem uma coisa que está interna na gente, é um monstro que está aqui [no estômago]. E no dia que você vomita o monstro, acabou. É o que o Guga fez quando ganhou Roland Garros.

Você vê isso nela?

— Ah, vejo. Vou te falar. Cada quatro, cinco meses, vou lá treinar uma vez ou outra com ela. Poucas vezes eu vi alguém treinar com a intensidade que ela treina. Profissional do jeito que ela é. E ela tem um tênis… Está ficando mais rápida, mais forte, está se machucando menos. Vai ter que cadenciar mais a dupla, e isso é opinião minha. Está jogando demais dupla. Eu pararianovas plataformas de jogosjogar. Jogaria uma semana aqui, não jogaria Grand Slamnovas plataformas de jogosduplas.

Como é treinar com ela?

— Quem me procurou foi o Rafa [Paciaroni, técnico da Bia Haddad]. E isso é um mérito incrível dele. Em 20 anosnovas plataformas de jogospós-tênis que eu tenho, dois ou três caras me procuraram para falarnovas plataformas de jogostênis, debater tênis. E nenhum daqui estava com um top jogador. Procurou o Guga, o Ricardinho Melo foi lá. E ele pega informação, ele sempre foi muito aberto. Sempre que eu fui, tive a liberdade totalnovas plataformas de jogosfalar o que eu acho. E a partir daí a gente criou uma empatia. Eu a conheço desde pequena, conheço a família, ela sempre jogou com a Carol. Ela sabe que eu não tenho interesse nenhum. Só tenho interessenovas plataformas de jogosdar a minha expertise, nunca vou cobrar nada na carreira dela. Não quero viajar com ela. Quero ficar com a minha família. Eu quero contribuir. Abriram a porta para eu falar o que eu quiser. Eu vou falar, com toda a educação do mundo, e o que vocês acharem que é bom, coloca para dentro. O que achar que é ruim, deleta.

Tem essa entrada, essa relação, com alguém do masculino?

— Nenhuma.

O que achanovas plataformas de jogosuma dupla Bia e Luisa Stefani?

— Esporádica para uma Olimpíada, para uma Billie Jean Cup. Mas sem nenhuma chancenovas plataformas de jogosacontecer. Porque a Luisa vive da dupla, e a Bia vive da simples. Quanto melhor a Bia for, e melhor a Luisa for, mais elas precisam ter foco no que estão fazendo. E aí é onde elas se separam. É aí que a Bia pode não jogar uma semifinalnovas plataformas de jogosdupla e acabar prejudicando [a Luisa]. A Luisa precisanovas plataformas de jogosuma parceira fixa. E a Bia tem que jogar quando estiver bem fisicamente, quando quiser treinar algum fundamento. Mas é uma dupla fortíssima. Quem tem que fazer essa escolha é a Luisa. Não é fácil essa escolha.

No futuro você vai ser treinador, deputado, presidente da CBT?

— Político: nenhuma chance. Pode me colocar num hospício. Nenhuma chance. Presidente da CBT: não. Porque eu não acredito que eu mudaria o tênis. Não tenho essa petulâncianovas plataformas de jogosachar. Posso ajudar. Mas ter cargo formal, não quero. Técniconovas plataformas de jogostênis? Não me vejo. No dia que eu for o técniconovas plataformas de jogosuma pessoa, eu não posso abrir o leque do jeito que eu abro. Hoje, sem brincadeira, tem 20 ou 30 juvenis que falam comigo no WhatsApp. Eles me mandam resultado, me perguntam. Deve ter 20, 30 paisnovas plataformas de jogosoutros juvenis que me pedem conselhos. Se é uma coisa fácil eu falo por WhatsApp. Se é uma coisa difícil eu ligo para ele, fico uma hora, 40 minutos falando com as pessoas. Essa contribuição minha com o tênis é muito mais importante do que treinar uma pessoa.

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