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Por Ana Canhedo, Bruno Cassucci e Yago Rudá — São Paulo


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tância entre os dois assentamentos da Geórgiada ♣ norte bet3k {k0} Charles Town das South

O combinado com a assessoriabet3kimprensa foi que Marcelo Teixeira concederia uma horabet3kentrevista ao Abre Aspas. Mas a reportagem do ge sabia que o presidente do Santos é do tipo que não se importabet3kesticar a conversa quando o papo está bom.

E foi assim, com momentosbet3kdescontração, mas tambémbet3kchoro e respostas a questões espinhosas, que Marcelo Teixeira falou por maisbet3kduas horas e meia, com direito a muitas revelações: da dívida do Botafogo pelo goleiro John, aos bastidores das conversas com Neymar; da negociação com Cuca aos motivos pelos quais o "cristal rachou" com Fábio Carille.

Em algumas respostas, Teixeira foi mais duro, por exemplo quando se dirigiu àqueles que atacam abet3kgestão nas redes sociais. Em outras, demonstrou um lado emotivo, como ao comentar a prisãobet3kRobinho.

O presidente santista, porém, não deu a notícia aguardada pela torcida há maisbet3kum mês: quem será o novo técnico? Na gravação, realizada no dia 5 deste mês, ele afirmou que já tinha contratado um profissional, mas que não poderia anunciar o seu nome. Duas semanas se passaram e o mistério continua.

A entrevista traz novidades importantes, comobet3krelação à nova arena do clube. Teixeira detalhou como está a negociação com a WTorre e rechaçou as alegaçõesbet3kque seria contrário ao acordo com a construtora:

— Para mim, particularmente, a única alternativa viávelbet3kuma nova arena é com a WTorre — garantiu.

bet3k Veja o Abre Aspas com Marcelo Teixeira:

bet3k Ficha técnica:

  • Nome: Marcelo Pirilo Teixeira;
  • Nascimento: 28bet3kabrilbet3k1964 (60 anos),bet3kSantos-SP;
  • Carreira: empresário, pró-reitor da Universidade Santa Cecília , diretor-presidente do Sistema Santa Cecíliabet3kRádio e Televisão Educativa e dirigente esportivo;
  • Títulos no Santos: Campeonato Paulista (2006 e 2007), Série A do Campeonato Brasileiro (2002 e 2004) e Série B do Campeonato Brasileiro (2024).

Marcos Teixeira presidirá o Santos até o fimbet3k2026 com possibilidadebet3kconcorrer à reeleição — Foto: Marcos Ribolli

ge: Como foi o retorno ao futebol depoisbet3ktanto tempo longe?
— Fiquei afastado durante um tempo do futebol, mas segui trabalhando com esporte. A Universidade Santa Cecília é hoje referência na área esportiva e se profissionalizoubet3kvárias modalidades. De volta ao Santos, segui tendo o mesmo interessebet3kme aprofundar cada vez mais para buscar novos conceitos. Apesarbet3kque o futebol vive bastantebet3kcertos métodos e sistemas, e o Santos continua sendo um modelo, mesmo tendo desviado bastantebet3ksua filosofia. A base foi modelo na décadabet3k1950, 1960, fezbet3ksuas revelações o marco do futebol brasileiro com títulos mundiais. Volto novamente ao cenáriobet3krevelaçãobet3katletas, mas um modelo profissional, sempre mirando isso. Queremos fazer um organograma com novas nomenclaturas para que a prática se reflitabet3kbons resultados. 

Do que o senhor mais sente falta no futebolbet3khoje?
— Acho que o futebol romântico ficou para trás. Ele tem que ficar. Hoje, é um futebol mais profissional e tem que se adequar a essa realidade. Ruim são os que não conseguem. Eu me adapto bem a qualquer tipobet3ksistema. Gosto atébet3kfazer com que a basebet3kcolaboradores seja com o maior número possívelbet3ksantistas, e eu não fique isolado. Não fique como autoritário que queira determinar regras. Quero trazer conselheiros, associados, torcedores, colaboradores, parceiros, profissionais que estejam apoiando e estejam ao lado da gestão. Tudo faz partebet3kum contexto. Eu não sinto saudade do passado. Eu vivo bem o presente.

— Eu podia estar numa zonabet3kconforto, podia estar exatamente na arquibancada, gritando, torcendo, vibrando, ou triste, como eu estava, amargurado. A cada jogo, nestes últimos anos, era terrível, era um tormento para nós, santistas. Então, chegou o momento, eu falei: "Não, eu não posso viver desse passadobet3kbicampeão brasileiro,bet3kbicampeão paulista,bet3kreveladorbet3ktalentos, preciso fazer algo diferente". E ali conseguimos reunir um bom númerobet3kalvinegros e hoje estamos fazendo uma implantaçãobet3kum trabalho diferente dos últimos anos.

O Marcelobet3khoje tem energia para seguir ativo por muitos e muitos anos na política do Santos?— Essa energia tem que buscar... Sabe por quê? Você lida com o lado emocional, tem a paixão e a razão misturadas. E estou acostumado com pressão. Pressão, para mim, não faz com que eu mude,bet3khipótese alguma, o norte do trabalho. Nada. Resistimos a muitas esse ano e provamos que estávamos certos, no caminho certo. Alguns criticam. É fácil você justificar alguma dificuldadebet3kpercurso, mandar o treinador embora. É a primeira coisa que fazem. O Santos, nos últimos tempos, teve uma temporada com quatro treinadores e chegamos aonde chegamos: na Série B.

— Então, é uma linhabet3ktrabalho onde você tem que buscar a razão, a paixão e buscar motivação. Não faço tanto exercício, mas hoje deveria. Antes, estava caminhando mais na praia. Não estou caminhando tanto porque desde as primeiras horas da manhã eu já fico no telefone colocando as coisasbet3kdia. Quando eu vou ver, já é horabet3ksairbet3kcasa. Mas eu ainda tenho um bom fôlego pela frente. Ainda mais quando eu estou do ladobet3kmuita gente boa, né? O Santos já é uma motivação, mas ainda com pessoas ao lado você consegue ir à frente, ir adiante.

Quem sabe concorrer a uma reeleição?
— Aí não, muito cedo. Muito cedo para a gente falarbet3kreeleição.

A reforma da Vila Belmiro, que daria lugar a uma moderna arena, foi um tema exaustivo ao longobet3k2024. Em que pé está o projeto? 
— São cinco anosbet3kconversa com a WTorre. Nós estamos há um ano e pretendo que não passe desse. Existiu um memorandobet3kintenções. Ele tinha que ter previsto algo como: onde você colocará o sócio dono da cadeira cativa? Que direito esse sócio terá no novo estádio? Ele comprará? Ele não comprará? No modelo anterior, este proprietáriobet3kcadeira cativa tinha que adquirir uma cadeira cativa. Nós não poderíamos permitir que isso acontecesse, porque ele já tem, por direito. Este é um pequeno exemplo dentre outros tantos que nós discutimos até chegar a uma conclusão.

— O Santos tinha possibilidadesbet3knão ter aporte financeiro. Hoje, pode ter o aporte financeiro e, com esse aporte, diminuir o prazobet3kduração da parceria ou até manter e ter resultados melhores diante do novo estádio. Várias situações: onde ficará o posicionamento dos possíveis proprietáriosbet3kcadeiras especiais? Tudo foi sendo detalhado. Para que isso seja detalhado, nós temos agora os escritórios (de advocacia) que estão fazendo aquilo que está acertado seja colocado no papel, aí se transforma num contrato.

— O que os co-irmãos viveram recentemente (servem de) exemplo. O Palmeiras fez um novo acordo até conseguindo uma área diferente, uma zona lá do estádio, para o uso do próprio clube. De onde o Palmeiras pegou este exemplo? Da negociação com o Santos. De onde o Santos está pegando os pontos negativos existentes da WTorre? Do Palmeiras. É uma parceria que vai envolver 30 anos. Eu não posso como gestor assinar algo só porque eu quero entregar uma arena. Eu morobet3kSantos, as pessoas sabem onde eu moro, sabem onde eu trabalho, eu não dependo do futebol, sou um educador, sou ligado a uma instituiçãobet3kensino. Então, eu não posso permitir, como dirigente, com a história que eu tenho no clube, fazer um contratobet3kuma maneira prejudicial não só ao clube, mas à própria WTorre. Se você não fizer essa previsão, lá na frente alguém vai pagar. Estamos praticamente definindo: segunda-feira passada a WTorre entrou com a documentação na prefeitura, evoluindo bastantebet3ktermos dos projetos existentes. 

— Independentemente dos jogos do Pacaembu, já estamos estudando a possibilidade até da mudança da parte administrativa para que a Vila Belmiro esteja à disposição para as futuras providências. Tudo está dentrobet3kum avanço,bet3kuma previsão, que se você não faz esse estudo, vai chegar lá na frente e vai retardar. Aonde nós vamos colocar a secretaria? Para onde vai o memorial? É isso que está sendo feito... O Santos precisa ter abet3karena na Vila Belmiro. A Vila Belmiro é algo sagrado para o santista, é um ponto como outros clubes têm,bet3kque os bairros têm o nome dos seus estádios. O Santos é do mundo, não pertence a Santos. Porém, nós temos que entender que o Santos tem o seu estádio próprio, o seu terreno. "Ah, por que não faz o estádiobet3kSão Paulo?" Porque nós não temos terrenobet3kSão Paulo. Você tem que adquirir um terrenobet3kSão Paulo, ter um projeto para São Paulo. A minha autorização do quadro associativo é qual? Eu tenho uma carta do Conselho Deliberativo, do quadro associativobet3kduas assembleias, dizendo: nós queremos a nova arena na Vila Belmiro,bet3kSantos. Eu tenho que cumprir aquilo que está exatamente autorizado.

Recentemente, o senhor deu uma entrevista depoisbet3kum evento da CBFbet3ktom muito otimista. Porém, dias depois começaram a sair notícias e comentários dando conta que, na verdade, o senhor estava "cozinhando" a construtora e que não estava tão interessado assim no projeto. Existe essa possibilidadebet3knão sair o acordo com a WTorre? 
— A única coisa que nós nos expressamosbet3kforma preocupante foi que recebemos um cronograma da WTorre já prevendo dezembro como o início da comercialização das cadeiras e dos camarotes. E insistimos para que a WTorre pudesse cumprir esse prazo e, ao cumprir o prazo, os documentos estariam entregues. Os documentos entre os escritórios ainda não tinham sido entregues. Então, retardamos mais uma vez esse prazo. Eu já tive alternativas para acabar com a parceria com a WTorre.  O Santos já tem uma sériebet3kquestões pelas quais poderia romper com a WTorre. Não porque a WTorre não cumpre, é porque não tivemos a maneira como estava sendo programada para que a nova arena acontecesse. Se nós, que já tivemos chances para isso acontecer, não decidimos assim, é porque a única vontade que hoje existe do presidente, e para mim, particularmente, a única alternativa viávelbet3kuma nova arena é com a WTorre. 

— Tudo o que se fala diferente: o Marcelo Teixeira está cozinhando, Marcelo Teixeira quer outra alternativa, Marcelo Teixeira quer outra... Ainda na gestão do presidente Rueda, que existia uma dificuldade para se chegar a um consenso do orçamento, eu levei sete proprietáriosbet3kconstrutoras da Baixada Santista à Vila Belmiro, para que eles mostrassem a experiência deles para a nova arena. Os sete construtores presentes com o Rueda disseram: "Pelo que o senhor está expondo, da maneira como está o projeto, a melhor alternativa é com a WTorre". Então, não existe, por parte do Marcelo Teixeira, nem lá atrás e nem hoje como presidente, outra ideia a não ser o projeto existente. 

Marcelo Teixeira durante a entrevista ao ge para o Abre Aspas — Foto: Marcos Ribolli

Dá para passar um prazo ao torcedor?
— Não vou falar. Eu não vou falar nem maisbet3kreunião, nembet3kprazo, porque elas estão acontecendo e eu espero que isso aconteça no mais rápido possível. Eu já estou mudando até as dependências administrativas para outro lugar. E um exemplo: nós podemos fazer o início da comercialização das propriedades, mas nós não poderíamos nunca tomar a decisãobet3kdemolir a Vila Belmiro sem primeiro estar com tudo muito bem documentado. E, num outro momento, sem ter alternativasbet3konde jogar. Você precisa ter a definição que é o estádiobet3kSão Paulo, opção do Santos, para mandar os seus jogos. Isso é fundamental. 

Ao longobet3k2024, vimos o senhor muito próximo da Torcida Jovem. Para o senhor, como deve ser a relação do presidente e do clube com as torcidas organizadas?
— Eu venhobet3karquibancada. Sou daqueles que acompanhava o Santosbet3kcaravana. Às vezes eu ia na Tusa (Torcida Unida Santista). Enganava meu pai, falava que eu estava brincando com o Takashi, um amigo que eu tinha, e ficava quase todo dia no clube. Meu pai acreditava, a minha mãe, também, fugíamos e íamos lá na Tusa assistir aos jogos fora. Tinha aquela linhabet3kfrente às vezes que ia na porrada, mas eu ficava mais atrás para não acontecer nada comigo (risos). É aquela relaçãobet3krespeito que deve haver,bet3kindependência, não tem nenhum tipobet3kbenefício. Você veja que a gente tem essa relação, eles vão lá, abrem faixas (de protesto), lógico, tem que abrir mesmo, exigir. Se estão certos, se estão errados, se estão radicais ou não, são atitudes da torcida, você tem que respeitar.

Marcelo Teixeira, presidente do Santos, balança bandeira da Torcida Jovem na arquibancada do Pacaembu — Foto: Raul Baretta/ Santos FC

Existem interesses políticos? É orquestrado? 
— Existe algo por trás dessas coisas (críticas nas redes sociais). Esse tipobet3korquestração, esse tipobet3kpressão, essas coisasbet3kficar difamando imagem das pessoas, querer criticar a gestãobet3kuma maneira assim... Cometemos erros? Lógico, comete-se erro, cometemos a indicaçãobet3kuma contratação ou outra. Veja que nós contratamos jogadores que são revelações. Ninguém conhecia o (Gabriel) Brazão. É um processobet3kevolução, o (torcedor) menos apaixonado vai dizer: vamos dar um tempo para esse cara mostrar onde ele realmente vai chegar, qual é o objetivo dele dentro do processo atual. Aí sim, pelos erros e pelos acertos, nós vamos ser avaliados e as decisões serão adotadas da melhor maneira. Onde? Na urna. Agora, avaliar a gestão do Marcelobet3k11 meses é humanamente impossível. 

— E mesmo assim, a avaliação que seja feita da gestão Marcelo Teixeira, hoje, é positiva. Porque as metas e os objetivos foram alcançados. Qual é a avaliação negativa dentrobet3kum processo como esse? Não vejo nenhum. Mas, poxa vida, o Marcelo fez loucuras, fez investimentos que o Santos não possuía (condições). Ao contrário, o clube hoje fechou o último trimestre,bet3ksetembro, com R$ 45 milhõesbet3ksuperávit da minha gestão,bet3kjaneiro a setembrobet3k2024. Por que ele (o resultado financeiro) é negativo? Por causa do passado que o Santos tem, daquilo que nós herdamosbet3kdespesas, que são dívidas naturais, que nós vamos ter que cumprir, como estamos cumprindo. Se não fossem os três transfer-bans que nós pagamos, se não fossem os outros que foram evitados, o Santos estaria com R$ 45 milhõesbet3ksuperávit.

No jogobet3kque o Santos levantou a taça da Série B, a torcida levou faixas e fez coro na Vila no combate ao racismo. Foi uma clara demonstraçãobet3kinsatisfação ao Adilsinho (Adilson Durante Filho), que chegou a ser expulso do quadro associativo por falas racistas. Dias antes dessa manifestação, o senhor e o Adilsinho foram filmados nos corredores Vila batendo boca com alguns torcedores. Qual é o posicionamento do senhor sobre esse personagem dos bastidores do clube?
— O pai do Adilson colaborou na gestão do meu pai, colaborou na minha gestão também. O Adilsinho é uma pessoa que teve uma ligação com a minha família, tem uma ligação muito próxima com o Marcelinho. No início da gestão,bet3kjaneiro, ele ajudou no intuitobet3kagilizar parte da reforma (do CT Rei Pelé), participou diretamente desses processos, mas ele não tem nenhuma função hoje no Conselho Deliberativo, não tem nenhuma função hoje na questão diretiva.

— Ele (Adilsinho) fez, respondeu por isso e acabou, para mim, ponto final. Mas eu tenho que zelar também, lógico, por questões do clube. Ele não tem participado diretamente do dia a dia. Naquele episódio envolvendo o jogo da Vila Belmiro, ele estava com o filho. No fim do jogo, ele veio cumprimentar pela classificação e aconteceram aqueles episódios que foram superados. Para mim,bet3ktermosbet3kclube,bet3ktermosbet3kparticipação do Adilson, não há nada o que comentar. Isso me incomoda bastante, porque eu tenho respeito pela família, isso é natural, mas sei dividir bem essa situação, ele também sabe, compreende. Resolvemos bem essa situação, que não ébet3khoje. O episódio da Vila foi isolado.

Recentemente completou-se 20 anos do título brasileiro do Santos, e um jogador ficou marcado naquela campanha, o Robinho. Ele é protagonista num momentobet3kvirada, e acho que num momento fundamental parabet3ktrajetória também. Mas, ao mesmo tempo,bet3kque...
— Não quero cortarbet3kpergunta. Essa geração é uma geração que mudou o rumo e a história do Santos. Mudou radicalmente. Se hoje nós estamos aqui e fomos campeões da Libertadores 2011, é graças à geração Robinho e Diego, que resgatou a autoestimabet3kquase 20 anos sem título. Aquela geração conseguiu fazer os trabalhos que, aí sim, a diretoria muito bem explorou, no aspectobet3kmarketing, no aspecto financeiro, todos os aspectosbet3katrair novos meninos, tudo, tudo deve-se àquela geração. Se você perguntar aos santistas se a conquista do título do Campeonato Brasileirobet3k2002 é tão ou mais significativa do que da Libertadoresbet3k2011, as pessoas vão responder o Campeonato Brasileirobet3k2002. Ele (Robinho) é o protagonista.

Robinho Corinthians Santos 2002 — Foto: Epitácio Pessoa / Estadão Conteúdo

Como o Santos lida com esse ídolo hoje e como se recordabet3ktodas aquelas conquistas?
Lida muito bem. É a história. A história esportiva, ela não é apagada. Se você for lá mostrar quem fez o golbet3k2002, do terceiro gol, quem foi? Foi o Léo. Quem fez a jogada do gol do Léo? O Robinho. Você não pode pegar essa imagem, tirar o Robinho e dizer: "não, você não participou desse momento". Ele participou desse momento, faz parte dessa história, tem a importância dele. Os dois meninos, o pretinho e o branquinho, Robinho e Diego, eles marcaram a geração do futebol brasileiro. O Santos ganhou adeptosbet3ktorcidas graças aos dois, com aquela irreverência, com aquela linguagem, a maneira deles, o menino e a menina se identificaram com os dois. Então, o Robinho tem uma história esportiva no Santos Futebol Clube. Está lá registrado no memorial como uma das maiores conquistasbet3ktermos nacionais. Ponto.

— O que ele fez dabet3kvida e da maneira como teve as suas atitudes, ele está respondendo fora das quatro linhas. Vou além, vou só te dar um exemplo prático. Essa discussão já aconteceu com o maiorbet3ktodos os tempos. Se discutiu assim, como o Pelé não reconhece abet3kfilha? Como? É um absurdo acontecer um negócio desse. Eu respondia, o Edson não responde pela filha. O Pelé fala sobre o futebol.

É que nesse caso estamos falandobet3kum ex-atleta que foi condenado e está cumprindo pena. A minha dúvida, uma vez que o Robinho deixe a detenção, é possível reaproximar esse ídolo, frequentar, por exemplo, as dependências do Santos?
Aí eu já não sei responder. Com toda sinceridade, eu não vou conseguir responder para vocês. Tudo tem o seu tempo. Eu não conheço a história, não posso falar. Eu conheço ele, conviveu comigo. Fez parte da minha história. Então é difícil falar com um menino que eu vi crescer, né? Hoje vejo o filho despontando no sub-17, é muito difícil. A superação que esse menino (Juninho, atacante das categoriasbet3kbase) está tendo é algo muito diferenciado. Eu não sei se qualquer um conseguiria superar a dor, a mágoa que o filho do Robinho passou e ele hoje é um dos grandes talentos, provando, assim, um poder, uma personalidade, uma maneira alegrebet3kestar. Sabemos que ele tem abet3kdor própria, mas vejo um futuro promissor.

— Então, você avaliar a vidabet3kum homem, não sou capazbet3kfazer isso, não serei capazbet3kmedir, nembet3kjulgar ninguém. A Justiça julgou. Tomara que tenha sido a maior e melhor decisão, a mais justa nesse caso. Se cometeu esse crime, ele tem que pagar. Vai pagar como está pagando. Mas apagar aquilo que eu tenhabet3kimagem do menino Robinho, daquilo que ele proporcionoubet3kalegria ao Santos, isso é impossível.

Marcelo Teixeira se emociona ao falarbet3kRobinho — Foto: Marcos Ribolli

Como o senhor vê essa reorganização do futebol brasileiro buscando uma liga?
— Cheguei um pouco tarde para esse assunto. Se eu tivesse chegado mais cedo, teríamos discutido propriedades depois da formaçãobet3kuma liga. Nós entendemos que deveríamos discutir antes e acabou tendo essa divisão ruim para o futebol brasileiro. Todos devem se respeitar remando numa única direção. Ainda tenho esperançabet3kuma única liga. Já tivemos isso no passado. Tínhamos o Clube dos Treze, prejudicado por vaidades, porque sentávamos para discutir na mesa e um dizia que o árbitro prejudicou, o outro que teve a contratação roubada e outro queria ganhar mais. Mas acho que agora estamos mais amadurecidos. Eu acredito que a gente consiga fazer uma única liga.

Ao longo da temporada, o Santos tentou mandar jogos da Série Bbet3kSão Paulo. Os rivais paulistas não quiseram emprestar seus estádios? 
— As respostas que nos foram dadas eram por causabet3kmanutenções ou situaçõesbet3keventos ou até mesmo a Polícia, com a recomendação do Ministério Públicobet3kevitar encontros entre torcidas. Isso tudo dificultou bastante. Não jogamos no Allianz, mas tivemos a chance nas últimas rodadas. Conversamos com o Palmeiras e houve essa possibilidade. Então vejo a dificuldadebet3kvoltar a jogar nos estádios deles no futuro. Mas a preferência do Santosbet3kSão Paulo será o Pacaembu. As tratativas com a WTorre estão praticamente encerradas.

Como é hojebet3krelação com os presidentesbet3kCorinthians, Palmeiras e São Paulo?
— Liguei para o presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, para o Julio Casares (presidente do São Paulo), Augusto Melo (Corinthians) nessa situação envolvendo os critériosbet3kdescenso do Brasileirão. Acredito que é uma regra que precisa ser revista imediatamente. Veja um exemplo claro: o Atlético-MG disputou a final da Libertadores e da Copa do Brasil e teve chance até a última rodadabet3kser rebaixado. Isso não é um problemabet3kgestão, é um problemabet3kcalendário. É um problemabet3kuma sériebet3koutras situações que refletem na tabelabet3kum campeonato tão importante.

— Ainda não tive a chancebet3kconversar com Leila Pereira, mas eu acredito que devemos ter uma mudança nesse critério. É tradição, históriabet3kclubes brasileiros. Não podemos admitir que um clube dispute, como foi com o Fluminense, nas últimas posições, podendo cair e tendo vencido a Libertadores no ano passado. Por mais que haja composiçõesbet3kbons grupos, você vai priorizar uma competição. Não tenho ainda ideiabet3kcritérios, mas com certeza acredito que o mais correto seria rebaixar apenas dois. No Conselho Técnico, aventou-se a possibilidadebet3kserem três rebaixados. Eu acho que se fossem três, teriabet3kter um confronto.

O senhor sente a adesão a essa ideia por parte dos outros clubes?
— Muito. Com o Corinthians e São Paulo eu conversei, a adesão foi imediata. Estou apenas abordando aqui algo que seja possível. Mas quatro clubes hoje descendo do Campeonato Brasileiro é algobet3kum critério bem ingrato, muito injusto com a tradição e a história dos grandes clubes do futebol brasileiro.

E ninguém quis jogador do Santos nesse meio do caminho?
— Começou agora especulação pelo Soteldo. Já tem algumas trocas, envolvimentobet3kjogadores do atual elenco. Agora, pelo menos, estamos respirando um pouco. Nós estávamos no fundo do poço. Agora, chegamos no zero. Não estamosbet3knenhum outro lugar a não ser o zero. Aqui nós vamos continuar crescendo. Essa é a expectativa lógica que tem que existir, mas a situação ainda é gravíssima. A exploração financeira do Santos mudou por causa, primeiro, pelo sistema implantado no clube, pelos resultados obtidosbet3ktrês meses, provamos que fizemos o exercício certo, a liçãobet3kcasa. Fomos disputar a final do Campeonato Paulista. E não é sorte ou azar, é trabalho. Por detalhes não vencemos um rival que já está há mais anos trabalhando e merecendobet3ktítulos. E depois alcançamos o outro objetivo.

Presidente do Santos abre o jogo sobre a temporada 2024 e faz planos para o futuro do clube — Foto: Marcos Ribolli

— A régua com o Marcelo Teixeira sempre é maior, né? Agora, já estão dizendo: 2025 tem que ser campeão. Vamos ter que ir para a Libertadores. A régua já está bem acima. Só que a realidade do Santos ainda não é essa. Mas, talvez, pela imagem que a gente tenhabet3khistória, transmita esse otimismo e essa esperança para o torcedor.

E o que o torcedor tem que esperar?  
— Ainda é uma dura a realidade. Duríssima. O Santos toma as suas atitudes e ações com responsabilidade. Nós estamos apagando incêndio. Nós estávamos até então numa macabet3kUTI cheiabet3kaparelhos. Tiramos esses aparelhos, já respiramos sozinhos. O Santos tinha uma proposta clara para 2024: chegar à final do Campeonato Paulista. Chegamos. Alcançar a vaga da Copa do Brasil. Alcançamos. Ter acesso à Série A como objetivo posterior, título da Série B. Para 2025, eu não posso vir aqui e dizer que vai ser campeão brasileiro. Não posso, porque é algo impossível. Então, vai continuar tendo o mesmo rigor nas finanças, as mesmas decisõesbet3ktermosbet3kcontratações. Tem uma base. Não é uma basebet3kum grupo que caiu, não. É a basebet3kum grupo que chegou à final do Campeonato Paulista e uma basebet3kum grupo que foi campeão da Série B do Brasileiro, título nacional. Ah, mas essa base é suficiente? Não, ela não será suficiente, ela terá que ter as suas mudanças naturais, necessárias. O Santos tem um orçamentobet3k2025, fará todo o esforço na buscabet3kreforços, para remodelar esse grupo. 

— Nós vamos ter um outro grupo para quê? Para disputar a Copa do Brasil e a Série A. Com vistas a quê? A alcançar os novos objetivos. Objetivos que são ousados. Ousados, diferentes por quê? Por causa da minha própria história, do Santos, tem que ser diferente, mas sempre com muito cuidado, muita cautela, porque o endividamento já existe. O equacionamento nós estamos fazendo. Nós vamos ter um caminho que está sendo pavimentado, um caminho duradouro, mas não é também tão longo a pontobet3kvocê dizer, então o Santos não vai conquistar nada nunca. Não, o time já conquistoubet3k24. Conquistou o quê? O que estava dentro do seu limite. Tem que ser realista.

Esse torcedor não recebe sinais trocados? O senhor vem agora com um discurso que me parece muito condizente com a realidade do Santos, mas ao mesmo tempo, o torcedor abre o ge e vê notíciabet3kque o Neymar pode voltar,bet3kque o Gabigol está na pauta...
— O Marcelo Teixeira está solucionando algo que foi uma tristeza. Então não pode ser imputada a nós nenhuma responsabilidade daquilo que aconteceu. É algo que está nítido. Qual é a história do Santos até 23? Triste. O pior capítulo da nossa história. Qual é o capítulo a partirbet3k24? Finalista do Campeonato Paulista e campeão do Campeonato Nacional da Série B. Mas, poxa, precisar se vangloriar por isso? Bom, eu não estou me vangloriando por isso. É a realidade. Dura, nua, mas é a realidade. Para 25, quando você cria uma expectativabet3kuma formação do grupo, vai criar quando você cita o Neymar. Eu nunca disse que vamos contratar o Neymar. Eu disse que acompanhamos o processo relacionado ao Neymar. Se existir algum tipobet3kdificuldade, do clube que está com o contratobet3kvigência e haja um acordo entre clube árabe e o staff e o contratobet3kjogador, o Santos pode se manifestar. Está pronto o projeto para o Neymar. Pronto dentro do quê? Dentro daquilo que é pertinente. 

Neymar com a taça do Paulistão na Vila Belmiro antes da final Santos x Palmeiras — Foto: Marcos Ribolli

— Como o Gabriel. O Santos tem condiçõesbet3kpagar o Neymar ou o Gabriel? Lógico que não. O orçamento está ali. Mas o Santos faz o que quando nós trouxemos a Marta do futebol femininobet3k2009, que não existia nem parceiros, não existia nem receita própria, nada como até hoje o futebol feminino patina com isso, mas nós fomos buscar a Marta, trouxemos a Cristiane, custo zero ao Santos. Exatamente o que você pode fazer. reeditar, hoje, contratando o Gabriel. Você tem, na buscabet3kprojetos com parceiros, já foi apresentado isso, inclusive, ao próprio Gabriel e ao staff do pai do jogador. Eles têm conhecimento, estão com a propostabet3kmãos, para ser decidida. Talvez, não sei se chegamos mais cedo, chegamos mais tarde, não importa. O Santos fez abet3ksituação inerente à formaçãobet3kum grupo.

— Você está selecionando um ou dois jogadores que tenham apego ao mercado, que tem como haver retorno dos nossos parceiros, diferente do que possa formar nos demais jogadores do elenco. Lógico que não será um nível como esse. Mas você tem que ter o atrevimentobet3ktrazer uma ou duas peças que façam a diferença do projeto do Santosbet3k25 e 26. Vai ser concretizado o planejamento do Santos, conta com Neymar e Gabriel? Lógico que não. O planejamentobet3k25 é um, mas não impedebet3kque caso haja um acerto com um ou outro, você tenha condiçõesbet3kcontar com eles no plantel e naturalmente ter o retorno,bet3kvárias situações, da presençabet3kum jogador como o Gabriel no elenco.

Gabigol beija a taça da Libertadoresbet3k2019 — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Não teve resposta do pai do Gabriel?
— Não estou nem otimista, nem pessimista. Eu aguardo. Se conseguirmos, ótimo, né? Seria importante para nós,bet3ktermosbet3kter o Menino da Vila identificado com o clube. Se não acontecer, nós vamos formarbet3knovo um grupo independentemente da presença dele ou não. 

Dentro desse cenáriobet3kdificuldades, um bom exemplo é o Botafogo. Um clube que sofria muito, mas hoje é SAF e referência no Brasil. Nesse sentido, o senhor não acha que seria uma formabet3kencurtar esse retorno às glórias do Santos? 
— A SAF não depende do Marcelo Teixeira. É uma decisão que está sendo estudada pelo Conselho Deliberativo. Há necessidadebet3kuma mudança estatutária, que é o que está acontecendo agora. Quem vai decidir é o quadro associativo no momento próprio. Eu só entendo, e a minha proposta junto ao quadro associativo foi, primeiro, colocar uma gestão. É o que nós estamos fazendo. Nós não poderíamos imaginar qualquer negociação acontecer, mesmo numa mudança estatutária,bet3kuma forma precipitada. O Santos disputando uma Série B, desvalorizado no mercado. Estando num nível diferente, a valorização já é diferente. Então, tudo aquilo vem acrescentar algo diferente.

— O Santos, com todo o respeito aos demais, é um dos clubes mais conhecidos mundialmente. Então, você tem a marca Santos, a possibilidadebet3kter a marca Pelé, que é o que nós estamos trabalhando também. Você imagina hoje essas marcas associadas com projetos futuros envolvendo jogadores que estão até aindabet3katividades, como Neymar. Você recoloca o Santos tecnicamente,bet3ktermosbet3kmarca, num outro patamar.

— Tem SAF'sbet3ksucesso, fizemos uma negociação no início do ano, adquiriu um jogador nosso. E desde o meio do ano não paga. O nosso financeiro fica questionando. O nosso goleiro, o John. Botafogo. Não paga. Quer dizer... Tem sucesso dentrobet3kcampo, mas não tem cumprido as suas obrigações. Qual é a justificativa do não pagamento? Nem imagino. Essa conta vai ficar para quem? Para a SAF ou para o clube? Não sei também. Não sou eu que preciso ter essa resposta. Quem tem que ter essa resposta são os associados do clube. Mas hoje é uma realidade. Talvez o salto, um passo maior do que deveria ser dado e não estava tendo a possibilidade.

— Nós temos que ter muito cuidado hoje quando você fala sobre SAF, porque tem que ser montada, estudada e colocadabet3kpráticabet3kuma maneira bem criteriosa e não é com exemplos como já tiveram no Brasil, com clubes que estavam à falência, totalmente endividados, disputando a Série B. Seria fácil. Na Série B, vamos pegar uma SAF. Não é esse o caminho. O caminho dos clubesbet3kfutebol brasileiro chama-se gestão. A gestão é modelo aonde? Num clube associativo, como também numa SAF. Qualquer modelo, você tem que ter uma gestão. Seja ela a opção que for, mas, nitidamente, tem que ter uma gestão.

O senhor já conversou com o Neymar pai sobre SAF?
— Não, nunca conversamos sobre isso. Nunca, nunca. 

Mexe um pouco com o imaginário do torcedor...
— Hojebet3kdia, a gente comentava sobre isso, essa irresponsabilidade dos blogueiros, dessas redes sociais. Eu fico perplexo, a gente abre logo cedo,bet3kmanhã cedo você vê lá, tal, tal, tal, tal, o Santos contratando A, contratando B, contratando C, o técnico, já colocaram acho que uns 15 técnicos no Santos, 15, e aí depois os próprios que vão alimentando, eles mesmos depois não respondem.

Marcelo Teixeira encontra Neymar Paibet3kMangaratiba — Foto: Reprodução/Instagram

Essa conversa não chegou a existirbet3kum contextobet3kinformalidade? Você não teria interesse? 
— Nunca, nunca, nada. Os projetos são totalmente diferentes. Ao contráriobet3kSAF,bet3kaquisições e de... Se ele pensabet3kalguma forma, nunca me falou sobre isso. Se alguém entrevista, tem que me mostrar ou ele mesmo me falar, porque até agora todas as conversas com o Neymar, pai, filho, são sempre muito diferentes dessabet3ktermosbet3kSAF.

Muita gente faz essa associação da possibilidade do Neymar retornar com esse ganchobet3kSAF...
— É natural, porque quando você traz um grande jogador, traz com ele uma sériebet3kparceiros. O Santos tem os seus dividendos também, as suas situaçõesbet3kbenefícios. Então, isso é normal, mas não,bet3ktermosbet3kvocê vender o clube. Não há necessidade. 

O senhor desenhou um cenáriobet3kque o Santos está bem defasadobet3krelação aos seus principais rivais. O senhor entende que apenas com a gestão, reduzindo despesas e aumentando receitas, é possível colocar o clube no patamar desses outros clubes?
— É possível. Um exemplo claro como você citou: como vai igualar a estruturabet3kum centrobet3ktreinamento? Ainda bem que nós tivemos uma visãobet3kfuturo quando fizemos o centrobet3ktreinamento profissional. Nós tivemos agora o representante do Luís Castro, que foi a Santos, fez questão, porque foi informado por outros clubes aqui do Brasil que o centrobet3ktreinamento era assim, assado, e ele estava traumatizado com isso. Falei: "Nós temos fotos, temos vídeos". E ele: "Não, não, eu quero ver". E ele falou: "Realmente é um CT moderno, vocês fizeram recentemente?". Não, fizemosbet3k2005, 2006. No ano passado fomos lá visitar, e estava lá o mesmo preguinho do quadro, o mesmo quadro... Só trocamos as televisões, porque são coisas que ficam no tempo.

— Como superar isso? Com criatividade. Você tem hoje a possibilidade da Leibet3kIncentivo ao Esporte com a qual pode captar (recursos), como nós estamos tendo a possibilidadebet3kfazer junto a empresas do Porto (de Santos), uns R$ 22 milhões já temos captado e possivelmente direcionaremos ao novo centrobet3ktreinamento. A base é nossa prioridade. O profissional também passará por uma modernização, mas não nos preocupa tanto. O que preocupa mesmo ainda é a estrutura da base. Definida a questão envolvendo a área que estamos estudando (para construir),bet3kSantos, São Paulo, ou mesmo, talvez, uma parceria, como na gestão anteriorbet3kque estava sendo estudado construir na Praia Grande. 

— Você pode nivelar estrutura. "Ah, mas você não chega a ter elenco para disputar um título". Pode ser que não. Você não vai se atrever a dizer que, com a composiçãobet3kelencos, não vai exigir um investimento. E é o que o Santos gradativamente fará. Não farábet3kuma maneira como os demais que já estão há 15, 20 anos nesse trabalho, como o Palmeiras, do Paulo Nobre, o Flamengo, do ex-presidente (Bandeirabet3kMelo). Mas nós vamos, mais uma vez, fazer com que essa estrutura seja colocadabet3kprática para você revelarbet3kgrandes proporções, nãobet3kuma forma a conta gotas, como vem fazendo nos últimos dez anos. Poderíamos ter (vendido), tivemos a proposta do Jair, tivemos a proposta do Chermont, do Luca (Meireles), que renovamos rapidamente o contrato antecipadamente. Pra quê? Porque nós acreditarmos que esses jogadores chegarão no profissional.

— Nós lutamos com a base para vender precocemente atletas, que é o que muitos clubes fazem. O Santos, não: revela jogadores para conquistar títulos. Os outros podem disputar títulos com investimentos que sejam feitos no departamentobet3kfutebol. O Santos fará investimentos no departamentobet3kfutebol, mas não perderá,bet3khipótese alguma, pelo menos na minha gestão, a formabet3krevelar jogadoresbet3kqualidade, identificados com a torcida, que serão os protagonistas que alcançarão os grandes campeonatos para o Santos. 

Ao longobet3k2024, o senhor falou publicamente sobre a possibilidadebet3kum centrobet3ktreinamentobet3kSão Paulo. O foco hoje é uma reforma do CT Meninos da Vila, um novo CTbet3kSantos ou um CT na capital? E onde seria?
— Em relação ao CT Meninos da Vila, nós temos um projeto, até pelas dimensões dele,bet3kmenor porte. São investimentos não tão altos, mantendo os campos. Você consegue fazer um minicampo para uma atividadebet3kmenores, mas não tem condiçõesbet3krealmente fazer uma estrutura maior. Lógico que ele estábet3kum ponto nobre, próximo da Vila, é importante estrategicamente manter. É uma área do clube, temos escritura pública. Como planejamento futuro, a gente tem a possibilidadebet3k(acessar) verbas pela Leibet3kIncentivo ao Esporte, na qual você cria (um novo CT)bet3kuma área maior. É um planejamento que estamos fazendo com algobet3ktornobet3k50 a 70 mil metros quadrados, que aí sim, esta dotação, esse valor, é para que você faça, no mínimo, cinco camposbet3ktreinamento, alojamentos, toda a infraestrutura do departamento médico, a áreabet3ksaúde, e tenha uma estrutura independente. Isso não será numa área hoje existente.

— O Santos vem estudando uma área, tantobet3kSantos, como na Praia Grande. O clube já possuía essa possibilidadebet3kum projeto na Praia Grande, com dimensões interessantes, nas quais tem essa verba para investir. Nós estamos apenas estudando a melhor maneirabet3kfazer. Hoje, o Santos não tem condiçõesbet3kadquirir uma área, mas nós estamos estudando a possibilidadebet3kuma parceria, na qual se consiga fazer um processobet3klocação. Ainda não estamos definidos sobre isso, mas teria um novo centrobet3ktreinamento, uma nova área, não descartando o Meninos da Vila, mas tendo já a possibilidadebet3kuma infraestrutura independente.

— Paramos por causa das eleições (municipais) que estavam acontecendo naquele momento, o prefeito foi eleito e, lógico, estão abertas as conversações para que a gente também consiga esta área. Então, é possível você fazer um investimento numa áreabet3kSantos, pode ser, como pode serbet3kalguma cidade da Baixada, como também você pode ter a possibilidadebet3kum investimentobet3kcentrobet3ktreinamentobet3kSão Paulo. 

Ter o CTbet3kbasebet3kuma outra cidade, um pouco mais distante do profissional, não é um problema? Não é um impeditivo. Até pode ser algo interessante porque, dependendo da forma como você esteja planejando, pode construir também um estádio menor, para atender a jogos do departamento feminino, dos próprios departamentosbet3kbase. 

Uma das reclamações do Carille erabet3kque o Santos tinha muito cacique para pouco índio, muita gente com acesso ao vestiário, pessoas alheias ao futebol. Na premiação da Série B, por exemplo, vimos que alguns diretores não estavam presentes, enquanto havia no campo amigos da direção. O senhor acha que foi muito permissivo nesse sentido?
— Não, eu sei separar bem a questão do momento antes da partida, durante, no intervalobet3kjogo. Nunca tivemos uma participação na Vila Belmiro. Às vezes, sim, quando você vai ao interior. Quem viajava conosco bastante eram os membros do comitêbet3kgestão, né? O Sr. Colombo, o Sr. Teixeira, o Daniel Alves, o Fernando Bonavides. E esses, sim, me acompanhavam no vestiário. Após o jogo, nós,bet3kfato, levávamos algumas pessoas inerentes à relação que temos. Por quê? Porque sabíamos que não estava mais interferindo diretamente no trabalho envolvendo um jogobet3kfutebol.

— Mas é importante você envolver essas pessoas para que, num momento crítico como nós vivemos, tenhamos a possibilidade dessas pessoas continuarem dando o apoio necessário aos projetos que o Santos vem fazendo. Esse isolamento do futebol, principalmente, com essas pessoas que participam diretamente, não amigosbet3kum modo geral... Mas essas pessoas, como (caso) o doutor Colombo queira levar um filho, o doutor Teixeira leva o neto, são amigos, são filhos, mas são pessoas que contribuem, que colaboram no dia a dia do Santos. Nós temos a parte profissional e temos aqueles que estão diretamente (ligados). Não é por isso que fazemos com que o vestiário fique algo diferentebet3kuma rotina. Também não permitiríamos que fosse uma bagunça, que fosse algo que generalizasse coisas diferentes do vestiário. Tudo muito controlado. O Fábio talvez manifestasse issobet3kuma maneira a querer um isolamento que eu, particularmente, não concordo. 

Tem outro tema que gera debates entre os torcedores,bet3krelação ao Marcelinho, seu filho. Hoje o senhor o vê como um dirigente do Santos? Ele tem o poderbet3ktomar decisões?
— O Marcelinho é uma pessoa independente. Ele é o presidente da área esportiva da Universidade. Ele toca toda a parte tambémbet3kconstrução da família. E, lógico, é meu filho. Conselheiro do Santos. Não tem nenhum cargo diretivo. Ao contrário, ele está, como alguns, colaborando. Colaborando, talvez, muito mais com o pai. Como eu participei com meu pai, querendo sempre o melhor ao clube, ao pai, isso é inevitável, é natural. Só que a participação dele é uma participaçãobet3kum homem diferente, um homem, posso dizer, não como pai, ele é a frente do tempo. Ele tem condições nas suas decisões a contribuir aonde quer que ele esteja.

— Não precisa estar no Santos. Ele está dentro desse processobet3kreconstrução. Se não precisar, se ele não quiser, também será um direito dele. Por outro lado, existe uma enorme preocupação, por causa do talento dele, por causa dessa visibilidade que ele tem... Porque ele cativa. Ele é uma pessoa muito simples, muito humilde. Não é uma pessoa que conquista o espaço porque é filho do presidente ou por uma imposição. É natural dele. E tudo isso não agrada a algumas pessoas. E também é um risco, como dizem, que ele vá ser o futuro presidente do Santos. 

— Primeiro, já vou tranquilizar os opositores, porque ele não tem nem idade. Talvez tenham feito isso (no estatuto) até por isso. Colocaram que antes dos 30 não pode ser presidente. Então, ele não vai ser presidente, porque ele não tem 30, tem 28. Se for presidente, ele não serábet3kuma maneira que o Marcelo Teixeira queira que ele seja presidente. Quem nomeará o sucessor do Marcelo Teixeira? É o quadro associativo. Não sou eu, não são vocês. É uma sócia que vai lá e coloca o seu voto na urna. Se nós fizermos uma boa gestão, é importante que haja uma continuidade desse trabalho, desse projeto. Não com o Marcelo, que haja uma continuidade daquilo que sejam os propósitos do Santos para os próximos dez anos. É importantíssimo esse trabalho para que haja um sistema progressivo, não baseado unicamente no Marcelinho. O Marcelinho não faz parte desse contexto, nem desse processo sucessório. Ele faz parte daquilo que colabora.

O senhor tem esse desejo?
— Olha, se você me perguntar como pai... Não vou nem falar da mãe. A mãe, se você disser alguma coisa com a Valéria, ela é taxativa: nunca! O pai, tenho minhas reservas. Como santista, gostaria muito. Porque ele será melhor do que o avô e melhor do que o pai.

Marcelo Teixeira Filho, o Marcelinho, e Marcelo Teixeira, o presidente do Santos — Foto: Raul Baretta/ Santos FC

O Carille, por exemplo, recebeu muitas vaias na Vila Belmiro e, um dia depois, o trabalho foi interrompido. Qual o peso da torcida nesse processo?
— Interrompi contra a minha vontade, ele sabe. Naquela sexta-feira (o jogo citado foi realizadobet3kum domingo), recebi o telefonema do representante dele e pedi para esperar o jogo naquela semana e que nós conversássemos na segunda-feira pela manhã. Sete e pouco da manhã, o Pitombeira (empresário do Carille) me chamou e falou que gostariabet3ksaber sobre a continuidade. Falei: "Olha, você conversa com o Gallo porque eu tenho uma sériebet3kcompromissos, não imaginei que você quisesse tão rapidamente falar sobre essa continuidade ou não". Quando foi por voltabet3ktrês horas, depois do almoço, o Gallo me liga e diz: "A negociação foi por um lado diferente, parece que quer que haja uma definição rápida da continuidade para a temporada 2025 e eu não sei qual é abet3korientação".

— Ao longo do ano, disse muitas vezes ao Fábio que eu queria esperar terminar o campeonato para conversarmos sobre tudo o que aconteceu e ver dele mesmo tudo aquilo. A decisão foi tomada antes mesmo do último jogo. Poderíamos ter já mandado o treinador embora, que é uma praxe. Geramos outros momentosbet3koscilação, torcida, depoimentos infelizes do Carille, não é? Cada um que ele dava, a gente tremia na base, né? A gente pensava: “Tomara que esse moço não fale mais nada". Aí voubet3kum programa, que eu não tinha nem visto aquela coletiva dele (Fábio Carille) e ele fala que pressão é no rival. São depoimentos que não condizem com a realidadebet3kum trabalho. Não é normal que isso aconteça.

A nossa impressão vendobet3kfora é que a coisa começou a ficar ruim quando teve aquela possibilidade do Corinthians. Internamente o senhor também viu aquele momento como uma viradabet3kchave?
— Ali, o cristal rachou. Quando você quis colocar o cristalbet3knovo, o cristal começa a ficar aquela coisa (sugerindo dificuldade). Ele teve a mesma situação com o Vasco e teve uma postura decisiva, clara e forte. Não foi assim (quando veio o Corinthians). O Santos teve uma vitória expressiva fora, aí o Fábio vai à coletivabet3kimprensa e diz: "Falem com o meu representante sobre a questão da proposta". Uma resposta nada a ver, o que deveria ser falado ali era sobre a vitória, sobre o desempenho do time. Ali, ele era profissional do Santos. Dalibet3kdiante, a relação entre direção e comissão técnica demorou um pouco para se restabelecer. 

O senhor pensoubet3kdemiti-lo depois do empate com a Ponte Preta na Vila Belmiro?
— A minha convicção era que o Fábio tinha o melhor perfil para o Santos disputar o Campeonato Paulista e disputar o Campeonato Brasileiro. Quando aconteciam resultados negativos ou qualquer adversidade, vinham os pareceres do Departamentobet3kFutebol. Todo o Comitêbet3kGestão pressionava nesse intuitobet3kmudança. Aí o pessoal, toda a mídia, esses blogueiros, tudo levava a pressão para um caminho, mas a minha convicção era aquela com aquele objetivo traçado, com aqueles profissionais que estavam ali. E ele fazia parte desse contexto.

— É a mesma coisa se você quiser fazer uma mudança radical no teu tabuleiro, colocandobet3krisco o teu rei. Era o que eu pensava. Não vou colocarbet3krisco o rei. Vou colocar a rainha, mas não vou colocar o rei. O contexto, a formação do grupo, a relação dele com aquele elenco, a maneira como ele se relacionava com os jogadores, era uma mudançabet3kque você poderia colocar um outro, um melhor sistemabet3kjogo, mas não poderia ter o mesmo casamentobet3kgrupo. Não poderíamos correr risco nenhum. O anobet3k2024 não era para se correr riscos. Enquanto eles estão me atacando, estão poupando os jogadores e estão fazendo com que os objetivos sejam alcançados. Essa é a meta. A meta principal é você chegar naquilo que você traçou. E graças a Deus o Santos alcançou. 

Você negociou com o Cuca? 
— Quando eu vi que o Carille balançou, e eu não sabia se era verdade ou não, conversei com o Cuca. E o Carille sabia que eu conversei com o Cuca, não teve segredo nenhum. Se ele (Carille) fosse taxativo, se ele continuasse com o trabalho firme, não haveria necessidadebet3kconversar com o Cuca. Se ele a qualquer momento aceitasse ou se o clube (Corinthians) quisesse pagar a multa, eu ia ficar com quem? Eu teria que ter um treinador imediatamente. Fui buscar as opções que eu tinha no mercado. Liguei num diabet3knoite, umas 23h30 e conversei com ele. Falei: "Cuca, na possibilidadebet3kalguma mudança, eu queria saber se você está disponível". O Cuca respondeu: "Presidente, fui seu jogador, fui seu treinador, para mim é uma honra trabalhar no Santos, mas eu respeito o Fábio. Não vou conversarbet3khipótese alguma sobre contratação com o Fábio aí". Foi isso, não falamosbet3kcontratação.

O Cuca, no ano passado, sofreu uma rejeição gigantesca no Corinthians por conta da condenação sofrida na Justiça da Suíça. De alguma forma, isso pesoubet3kalgum movimento do Santos para trazê-lo?
— Não me preocupo com essa questãobet3ktermosbet3krepercussão, o que me preocupo é com aquilo que ele possa fazer tecnicamente. Lógico que consultaríamos os parceiros, os patrocinadores, mas isso já foi feito até no próprio Athletico-PR. Só liguei para ele no sentidobet3kter uma válvulabet3kescape, mas não seria o momentobet3kdecidir que era ele. Eu teria que pedir ao pessoal do futebol para fazer uma pesquisa maior no sentidobet3kver uma possível substituição do Fábio. Vou ser muito sincero com vocês. Conheço o Augusto (presidente do Corinthians), ele ligaria para mim. A primeira pessoa que ele ligaria seria eu. Faria o mesmo com ele, ele faria o mesmo comigo. Eu faria o mesmo com o Casares (presidente do São Paulo), o Casares faria o mesmo comigo. Essa é a relação que nós temos. Nenhum momento o Augusto falou comigo sobre o Fábio. 

Quais são as posições que o Santos busca no mercado? 
— Não vou falarbet3kposições para não desvalorizar aquilo que temos. O Santos vai fazer uma reformulação do elenco. O Santos montou um grupo para disputar as competiçõesbet3k2024, claramente. Então,bet3k2025, nós vamos estarbet3koutro estágio. No ano passado, nós limpamos um elenco para reformular com um novo. Não vai precisar ter uma medida tão radical assim porque esse elenco não está marcado com um descenso. 

Para o ano que vem qual é a ideia? O Santos pode priorizar resultadosbet3kdetrimento a um futebol mais vistoso? 
— Acredito que o Santos tenha que ser mais competitivo, jogadores com característicasbet3kmaior velocidade. O Santos tem que ter nabet3kcomposição jogadoresbet3kqualidade, mas que também possam, nitidamente, fazer com que a equipe evolua dentro desse princípio. Sejam mais ativos, mais versáteis. Quando anunciei o Gil, 95% foram contra. Disseram que estávamos trazendo um refugo do inimigo, do rival, um jogador que está sendo contestado e colocaram até um vídeo da torcida deles xingando o Gil, falando que ele estava acabado e ultrapassado.

— A tendência do Santos é manter a linha prudente, dentrobet3kuma realidade, é uma realidade ainda que exige cuidados que o Santos vá ter na composição do seu elenco, isso é natural. Nós não temos como fazer aqui ilusões, promessas, onde você não vai conseguir alcançar os seus objetivos. Hoje, o objetivo do Santos é numa Copa do Brasil no intuitobet3kir o mais longe possível, que é uma composiçãobet3kum elenco onde você tenha essa possibilidade, até porque o Santos não disputa uma competição internacional. Isso é uma vantagem ainda. Para quê? Para quebet3k2026 o clube dispute uma competição internacional. Essa é a meta para o sucesso. 

 A meta é ir até onde na Copa do Brasil? 
— Na Copa do Brasil você entra na terceira fase, que também é uma vantagem. Mas tudo aquilo dentrobet3kuma previsão natural das coisas acontecendo. São focos, né? Você tem que mirar objetivos e focos. 

No Campeonato Brasileiro, a meta é a vaga na Libertadores?
— É uma luta. Você tem que ter ambições, não é? Nas ambições, você vai buscar sempre o melhor daquilo que é possível pela marca e pelo nome do Santos. 

O Santos tem alguma parceriabet3kandamento com a marca Pelé?
 — Ainda não. A marca Pelé é forte, mas ela só se sustenta com o Santos. Ela só se mantém viva e forte com o Santos, com as ações que o clube possa fazer. O Pelé é eterno. Estou falandobet3ktermosbet3kmarca, termosbet3kcomercializaçãobet3kprodutos. Acho que isso só se sustenta com ações que você venha a adotarbet3kconjunto com a marca, o distintivo do Santos, com os ativos que o Santos possua. Aí eu acho que essa marca consegue ter uma vida.

Com o feminino na Série B dá para manter o projeto? 
— Na gestão passada, o Santos tinha um elenco muito bom, muito forte. Disputou bem as competições no ano passado. Mas, diferente do masculino, quando o feminino foi tomar as atitudes e ações, nós já tínhamos perdido grande parte daquele elenco. Não por falha do departamento, por causa da ausênciabet3kresposta. Deveria a gestão anterior, que ela também não podia dar respostas positivas, onde a Cristiane dizia que tinha propostas e o presidente não podia dar uma resposta. Aí ela já não sabia quem era o próximo, perderia o que pudesse acontecer e formalizou a saída. Com ela, outras tantas meninas se encaminharam. Quando o Santos foi ao mercado, não conseguiu repor à altura. Agora, já vem dando mostras diferentes. Já teve uma participação na Copa Paulista melhor, alcançou o título, teve uma participação boa na Libertadores, por pouco não foi além para disputar a semifinal, mas hoje já tem uma composição melhor para 2025. 

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