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O Santos entrou com uma ação na Justiça contra o ex-presidente Modesto Roma Jr. e o vice à época, César Confortti. O Alvinegro cobra R$ 4,9 milhõesconcurso lotofacilindenização por danos materiais e alega que ambos usaram o poder do cargo para agirconcurso lotofacilbenefício próprio, alémconcurso lotofacilatuarconcurso lotofacilforma negligente, principalmente quanto ao recolhimentoconcurso lotofacilimpostos, gerando prejuízos ao clube.
Roma Jr. foi expulso do quadro associativo do Santosconcurso lotofacil2019. Já Confortti morreu aos 72 anos,concurso lotofacilmarço do ano passado, vítimaconcurso lotofacilCovid-19. Eles comandaram o clube entre 2015 e 2017.
Na ação, o Santos cita um parecer do Conselho Fiscal sobre as contasconcurso lotofacil2017 do clube, onde aponta que existiam quase R$ 13 milhõesconcurso lotofacilimpostosconcurso lotofacilatraso, relativos ao segundo semestre daquele ano. "Basicamente são encargos e taxas retidos na fonte e não recolhidosconcurso lotofacilseu devido tempo, ato que lembramos,concurso lotofaciltese, pode caracterizar crimeconcurso lotofacilapropriação indébita", cita o trecho.
O Peixe alega que a antiga gestão onerou o clubeconcurso lotofacilmilhõesconcurso lotofacilreais por meioconcurso lotofacilcontratos irregulares, não recolhimentoconcurso lotofacilimpostos, descumprimentosconcurso lotofacilobrigações judiciais e extrajudiciais.
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Modesto Roma foi presidente do Santos entre 2015 e 2017 — Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo / Santos FC
Mecanismoconcurso lotofacilsolidaridade pela vendaconcurso lotofacilNeymar
No documento, o clube também destaca o mau usoconcurso lotofacildinheiro recebido via mecanismoconcurso lotofacilsolidaridade da Fifa pela vendaconcurso lotofacilNeymar pelo Barcelona ao Paris Saint-Germain. O Alvinegro recebeu 8,5 milhõesconcurso lotofacileuros (cercaconcurso lotofacilR$ 31,8 milhões) por ter direito a 5% da venda como clube formador.
No entanto, o Peixe alega que os recursos foram destinados para pagamentoconcurso lotofacildiversas despesas. "Dentre elas,concurso lotofacilforma totalmente negligente, honoráriosconcurso lotofaciladvogadosconcurso lotofacilconfiançaconcurso lotofacilModesto Roma Jr. que sequer eram devidos pelo clube".
Trata-se do escritório Bonassa Bucker Advogados. O Santos pagou à vista R$ 9.971.943,43 aos advogados. O Alvinegro alega que este débito "poderia muito bem ter sido negociado e/ ou parcelado, diferentemente dos impostos que foram retidos na fonte e não repassados ao Fisco". Além disso, ainda segundo o clube, a nota fiscal indicava que o referido valor, a títuloconcurso lotofacilhonorários sucumbenciais, era devido por um terceiro.
Cartão corporativo
A ação também questiona gastosconcurso lotofacilcartões corporativos. Segundo o documento, foram adquiridos aparelhosconcurso lotofacilar-condicionado (entregues no endereço da residênciaconcurso lotofacilModesto) e itensconcurso lotofacilvestuário.
Os gastos apontam uma compra na loja Brooksfield no valor totalconcurso lotofacilR$ 6.049,70 para a aquisiçãoconcurso lotofacilum terno e um parconcurso lotofacilmeias. Já na loja Riquena Neto, o gasto foiconcurso lotofacilmaisconcurso lotofacilR$ 15 milconcurso lotofacilaparelhosconcurso lotofacilar-condicionado.
Ex-presidente nega irregularidade
Em nota, o ex-presidente do Santos Modesto Roma Júnior alega que não foi citado na referida ação,concurso lotofacilmodo que, por isso, desconhece o objeto e seus fundamentos. Além disso, destaca que enquanto presidiu o clube, nenhuma irregularidade foi perpetrada.
O ex-mandatário destaca que a iniciativa judicial da atual gestão precisa ser analisada no contexto das diversas ações que estãoconcurso lotofacilcurso e que, conforme já demonstrado, decorremconcurso lotofacilum ambiente político institucional que é abertamente hostil a ele.
– Está evidente, portanto, que se trataconcurso lotofacilretaliação às justas iniciativas que tive que adotar contra meus opositores – diz Modesto Roma Júnior.
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