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Por Vinícius Alves — Ribeirão Preto, SP


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Nove meses. Tempoqual é a maior casa de apostas do brasiluma gestação para uma vida nova. Tempoqual é a maior casa de apostas do brasilque triatleta Luisa Baptista renasceu. Em setembro, ela voltou a nadar. É mais um importante avanço no processoqual é a maior casa de apostas do brasilrecuperação após ser atropelada durante um treinoqual é a maior casa de apostas do brasil23qual é a maior casa de apostas do brasildezembroqual é a maior casa de apostas do brasil2023qual é a maior casa de apostas do brasiluma estradaqual é a maior casa de apostas do brasilSanta Eudóxia, distritoqual é a maior casa de apostas do brasilSão Carlos (SP).

A volta às piscinas aconteceuqual é a maior casa de apostas do brasilRibeirão Preto (SP), onde a triatleta, nascidaqual é a maior casa de apostas do brasilAraras (SP), faz tratamento intensivo durante oito horas por dia,qual é a maior casa de apostas do brasilsegunda a sábado, com o fisioterapeuta da Confederação Brasileiraqual é a maior casa de apostas do brasilTriathlon, Gustavo Meliscki.

- Eu praticamente nasciqual é a maior casa de apostas do brasilnovo. São nove mesesqual é a maior casa de apostas do brasilgestação e são nove meses depois do acidente. Realmente estou muito felizqual é a maior casa de apostas do brasilpassar por tudo isso. Não sabia quando voltaria ao esporte, principalmente na natação, que eu tinha mais dificuldade antes (...) Foi um marco. Acho que fiz muita gente chorar nessa história. Estava tão feliz, que terminei mais com dor na bochecha do que outra parte do corpo.

Luisa Baptista volta a nadar nove meses após ser atropelada — Foto: Fábio Júnior/EPTV

Luisa ficou quase 200 dias internada entre São Carlos e São Paulo. Foram dezenasqual é a maior casa de apostas do brasilcirurgias e, aos poucos, os movimentos foram retomados. Já caminha sem ajudaqual é a maior casa de apostas do brasilaparelhos e pedala na bicicleta fixa. Aos poucos, vê a vida voltando à rotinaqual é a maior casa de apostas do brasilantes do acidente.

- Estou feliz da vida. Voltei a dirigir agora. Tive algumas aulasqual é a maior casa de apostas do brasildireção. Meus pais estavam com medo e precisaram desse instrutor que desse segurança para eles. Minha mãe estava vindo comigoqual é a maior casa de apostas do brasilAraras para Ribeirão e depois ela viu que eu estava bem. Desde semana passada estou vindo sozinha, voltando à normalidade agora – disse.

Luisa foi para Paris como convidada da Confederação Brasileiraqual é a maior casa de apostas do brasilTriathlon. Lá, as primeiras imagensqual é a maior casa de apostas do brasilum documentário sobre a vida dela começaram a ser captadas. A ideia é eternizar a luta dela para viver. Imagens que vão ficar para sempre na memória da triatleta, assim como mas marcas das cicatrizes na pele que, se antes eram motivoqual é a maior casa de apostas do brasiltristeza, agora representam a vitória da vida.

- Antes eu sentia tristeza e recusava, queria fazer um tratamento à laser para tirar a cicatriz, mas hojequal é a maior casa de apostas do brasildia não, eu tenho orgulho disso. Mais para frente espero fazer uma tatuagemqual é a maior casa de apostas do brasiluma fênix, marcando a superação que eu tive, o renascimento. Minha vida foi superação a todo momento. Passei por diversas situaçõesqual é a maior casa de apostas do brasillesão que tive que adaptar, me virar. Tudo que o esporte me ensinou, me ensinou a recuperar depois do acidente. Tudo que tenho hoje é graças ao esporte.

Luisa Baptista volta a nadar nove meses após ser atropelada — Foto: Fábio Júnior/EPTV

qual é a maior casa de apostas do brasil É possível voltar?

Um dos primeiros a ter contato com Luísa no hospital foi Gustavo Meliscki. Alémqual é a maior casa de apostas do brasilfisioterapeuta da Confederação Brasileiraqual é a maior casa de apostas do brasilTriathlon e do Sesi, clube dela, ele tem com a triatleta uma relaçãoqual é a maior casa de apostas do brasilanosqual é a maior casa de apostas do brasilamizade particular.

- Encontrei ela muito mais magra, num cenário totalmente incerto, mas a gente sempre acreditava que a recuperação dela poderia ser muito positiva sabendo quão forte ela é. Mas o prognóstico e o que a gente imaginavaqual é a maior casa de apostas do brasilinício era um cenário muito pior do que a gente imagina hoje – relembrou.

Luisa Baptista aparecequal é a maior casa de apostas do brasilfoto com equipe do hospitalqual é a maior casa de apostas do brasilSão Paulo — Foto: Reprodução

O profissional acompanhou todo processoqual é a maior casa de apostas do brasilrecuperação e agora cuidaqual é a maior casa de apostas do brasilLuisa no dia a dia na clínica delequal é a maior casa de apostas do brasilRibeirão Preto.

- A gente sabia que a perna, quadril, regiãoqual é a maior casa de apostas do brasiltórax e ombro, tiveram lesões que poderiam ter sequelas importantes. Fomos tentando consertar uma partequal é a maior casa de apostas do brasilcada vez. Eu já imaginava o que seria feito na cirurgia e como seria o processoqual é a maior casa de apostas do brasilrecuperação dela. Eu comecei a ter uma noção que ela conseguiria recuperar o quadro ortopédico como um todo. Se a vida estivesse mantida, o corpo ela iria conseguir recuperar como ela estava. Ela foi acordando, dando sinais que conseguiria. Quando vi acordada e vi os movimentos, depois vi elaqual é a maior casa de apostas do brasilpé pela primeira vez, falei que ela iria recuperar. Sabia que era longo,qual é a maior casa de apostas do brasilalguns anos, mas que ela iria recuperar.

Luisa Baptista e o fisioterapeuta Gustavo Meliscki — Foto: Fábio Júnior/EPTV

A volta dela às piscinas seguiu o cronograma esperado pela equipe, mas o desempenho logo na primeira braçada adiantouqual é a maior casa de apostas do brasilquatro semanas o que o fisioterapeuta esperava para a triatleta.

- Eu imaginei que ela ia dar um impulso na borda e sairia completamente descoordenada. Quando ela saiu nadando, o movimento era o nado completo que a Luisa apresentava antes da lesão. Ela está muito à frente do que a gente imaginava e dá sinaisqual é a maior casa de apostas do brasilque a gente não sabe até onde ela consegue chegar, porque a evolução dela tem sido sensacional e impressionante – afirmou.

Luisa Baptista volta a nadar nove meses após ser atropelada — Foto: Fábio Júnior/EPTV

Para Luisa Baptista competirqual é a maior casa de apostas do brasilalto rendimento como antes, no entanto, ainda não há um prazo. Nem é possível dizer se isso acontecerá. Para ela e os fisioterapeutas, pouco importa, diante do avanço da recuperação dia após dia desde o atropelamento.

- Ela é a pessoa mais forte que eu conheço. Não équal é a maior casa de apostas do brasilhoje que falo isso, que falo para alguém, que falo para ela. Ela já teve experiênciasqual é a maior casa de apostas do brasillesões impressionantes e se recuperouqual é a maior casa de apostas do brasilum tempo muito rápido. Ela tem uma capacidadequal é a maior casa de apostas do brasilrecuperação impressionante. Não foi uma lesão, foram várias vezes. Talvez essa seja a primeira vez que ela tem paciênciaqual é a maior casa de apostas do brasilrealizar todo o processo sem pressaqual é a maior casa de apostas do brasilalcançar o objetivo final, até onde ela consegue. A força dela me impressiona, a forçaqual é a maior casa de apostas do brasilvontade dela me impressiona. Agora, ela tem algo a mais que é a paciência. Unindo essas duas coisas ela vai ter uma evolução muito importante não só para a vida, mas para o ambiente esportivo como um todo.

- O alto rendimento eu acho que é algo além, mas dá para falarqual é a maior casa de apostas do brasilretorno ao esporte. Dá para pensarqual é a maior casa de apostas do brasilfazer a Luísa nadar como está nadando, pedalar não só no rolo, mas transferir isso para a rua, ensaiar um movimentoqual é a maior casa de apostas do brasilvolta à corrida e ensaiar uma volta ao triatlo. Se isso vai tornar alto rendimento, é um nível que envolve treinamento, vontade dela, calendário, uma sériequal é a maior casa de apostas do brasilfatores. Mas, baseado na evolução que ela apresentou até aqui, a gente consegue sonhar nesse sentido, mas sem pressa. Vamos deixar as coisas acontecerem, mas sem pressa – concluiu Meliscki.

Luisa Baptista volta a nadar nove meses após ser atropelada — Foto: Fábio Júnior/EPTV

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