casascasas de apostas eleiçãoapostas eleição Abre Aspas #2: Jardel agora usa a cabeça para tentar fugircasas de apostas eleiçãouma "vida desgraçada"

Em conversacasas de apostas eleiçãouma hora, Jardel faz o itineráriocasas de apostas eleiçãouma vida transformadacasas de apostas eleiçãomontanha-russa. Falacasas de apostas eleiçãosuas maiores glórias ecasas de apostas eleiçãoseus piores pesadelos. Conta dos ensinamentos a Cristiano Ronaldo – e do “namorico” entrecasas de apostas eleiçãoirmã e o craque português. Lamenta não ter disputado uma Copa do Mundo – mas lembra como, mesmo assim, choroucasas de apostas eleiçãoalegria por Felipão. E garante: “Não existe mais cabeceador igual a mim”.

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Ele é o segundo entrevistado do quadro Abre Aspas.

Jardel, talvez a melhor maneiracasas de apostas eleiçãocomeçar essa conversa seja fazer a pergunta mais simples possível: como você está? Como está se sentindo e como estácasas de apostas eleiçãosaúde?

Cara, tô numa outra vida, muito feliz por poder dizer que nunca me senti tão bem. Deu uma mudança radical, uma transformação tremenda. Hoje tenho muita fécasas de apostas eleiçãoDeus, que vai me manter muito tempo assim. É uma vida nova, sem bebida, sem drogas, sem prostituição. Estou há quatro meses sem tomar remédio para dormir. Sou uma pessoa renovada e bem conscientecasas de apostas eleiçãoque posso servir a sociedade com esse resgate, com palestras, com várias coisas que estão vindo devagarinho. A vida está mais saborosa. A cada dia, fico mais contente com minha atitude, com essa mudança.

O que você tem feito? Quais suas atividades?

Morocasas de apostas eleiçãoFortaleza. Vou para a igreja três vezes por semana. Faço trabalhocasas de apostas eleiçãointermediáriocasas de apostas eleiçãojogadores, levando para Porto Alegre, pro Brasil e pro mundo, principalmente Portugal. Fico no telefone, vou ver jogos. Levo uma vida social com pessoas certas. Algumas amizades têm que ser cortadas. Estou num caminho com direção, bem agradável, bem tranquilo, com paz espiritual. E estou muito felizcasas de apostas eleiçãopoder dar essa entrevista, revelando que hoje sou uma nova pessoa. Vou pra minha praia, vou pra aniversários, pro cinema. Voltei a ter aquela vida que eu tinha antes.

Qual foi o momentocasas de apostas eleiçãoque você pensou: “Preciso mudar”?

Foi uns cinco ou seis meses atrás. Eu estava tomando muito remédio para depressão e comecei a buscar a igreja. Cada um temcasas de apostas eleiçãoreligião, e ela precisa ser respeitada. Minha esposa, Sandra, também me ajudou muito. É uma luta. Não é fácil. O cãozinho vem perturbando... Tenho estado muito segurocasas de apostas eleiçãominha serenidade,casas de apostas eleiçãomeu equilíbrio mental, e isso tem me fortalecido. Às vezes, caio na real, porque as pessoas dizem “Jardel, tu é o único brasileiro com duas Chuteirascasas de apostas eleiçãoOuro na Europa, foi artilheiro da Libertadores, artilheiro da Champions League, campeão. Tu tem que se valorizar mais”. Comecei a me dar mais valor.

E o que fez você mudar? Houve algum episódio?

Eu mesmo. Eu senti que não dava mais para continuar naquela vida desgraçada, uma vida que não levava a nada.

Que vida era essa?

Depois daquela situaçãocasas de apostas eleiçãoPorto Alegre, como deputado... Até hoje tenho meus bens bloqueados por causa daquela situação. Tinha largado da droga, e há pouco tempo larguei da bebida também. Você vai num churrasco, tem a bebida, tem a droga. É como o Casagrande fala nas entrevistas. Você chega, é conhecido, vai ter tudo. Muitas coisas na vida têm origens hereditárias. É uma luta diária. Mas sei que essa vida não é pra mim. Já passou. Espero me manter pro resto da vida assim. Tenho certezacasas de apostas eleiçãoque vai dar tudo certo.

O que essa vida desgraçada, como você citou, tiroucasas de apostas eleiçãovocê?

Tirou tempo. Tirou o tempo que eu poderia ter aproveitado melhor. Vou fazer 46 anos, foramcasas de apostas eleiçãooito a nove anoscasas de apostas eleiçãoque andeicasas de apostas eleiçãoum mundo muito cruel. Se pudesse, eu não faria o que fiz. Quero viver intensamente e tentar recuperar esses anos perdidoscasas de apostas eleiçãooutra maneira, usando minha capacidade, meu conhecimento e meu nome para ajudar, fazer ações sociais, passar uma imagem... Sei que é difícil, porque notícia ruim corre rápido, e notícia boa... Hoje vocês estão tendo uma notícia muito boa, que é: Jardel está bem.

Pessoas se distanciaramcasas de apostas eleiçãovocê?

Isso é fato. Quando você tem muito dinheiro, está cheiocasas de apostas eleiçãoamigos. Quando não tem, todo mundo desaparece. E eu também me distanciei deles. Percebi que, quando ganhava milhões por mês, estava cheiocasas de apostas eleiçãoamigo para eu pagar a conta, e agora não. Agora os amigos saíram.

É curioso: você teve uma vida dedicada ao futebol, mas, pelo seu depoimento, encontrou amparo fora do ambiente do futebol,casas de apostas eleiçãopessoas alheias ao futebol. Por que isso?

Porque o mundo é assim. Há pessoas muito boas nesse mundo (do futebol). Há pessoas que ajudam, pessoas que atrapalham. Infelizmente, é assim. Não sou o primeiro e não vou ser o último ex-jogadorcasas de apostas eleiçãofutebol a falar isso. Tive a oportunidadecasas de apostas eleiçãojogar com esse jogador do Vasco que morreu...

O Valdiram (viciadocasas de apostas eleiçãodrogas, virou moradorcasas de apostas eleiçãorua e foi assassinado a pauladascasas de apostas eleiçãoSão Paulocasas de apostas eleiçãoabril deste ano).

O Valdiram, isso. Estou vendo como se fosse hoje ele no Criciúma comigo. É cada caso que acontece, e não só com o Valdiram, mas com pessoas normais. Estive com o Valdiramcasas de apostas eleiçãovárias situações que não quero contar, porque faleceu, e é mais um exemplo.

Qual foi o momento mais feliz da tua carreira, Jardel?

Tá sendo hoje. Mais um dia, mais um momentocasas de apostas eleiçãosuperação,casas de apostas eleiçãoacreditarcasas de apostas eleiçãomim mesmo, com paz espiritual, com a cara limpa. Acho que esse é o melhor momento da minha vida. Vocês, hoje, pegaram o melhor momento. Estou muito bem, com outro semblante, outra cara.

Você tem saudade do tempocasas de apostas eleiçãojogador?

Tenho! Eu jogo bola no veterano do Ferroviário e faço golcasas de apostas eleiçãotodo jogo. Não consigo deixarcasas de apostas eleiçãofazer gol! Nemcasas de apostas eleiçãoracha, nemcasas de apostas eleiçãojogocasas de apostas eleiçãoveterano. Acordocasas de apostas eleiçãomanhã e vou pra academia, durmo cedo, pareicasas de apostas eleiçãotomar todas as medicações.

Mas e do futebol profissional, que pressiona, exige resultado, exige treinamento, exige alimentação regrada? Desse você tem saudade?

Não tenho, não. Concentração (risos)... Tenho, lógico que tenho. Na Champions League, às vezes a gente emendava quatro diascasas de apostas eleiçãoconcentração. Mas valeu a pena. Graças a Deus, tenho hoje uma qualidadecasas de apostas eleiçãovida. Esses momentoscasas de apostas eleiçãopré-temporada, viagem, excursão, são coisas espetaculares que tenho que lembrar. E tenho história. São duas Chuteirascasas de apostas eleiçãoOuro, sou o único brasileiro que tem isso, duas vezes artilheiro do mundo, artilheiro da Libertadores, quase 500 gols na carreira.

Quem foi teu melhor parceiro no campo?

Tive dois. Paulo Nunes e o Drulovic, no Porto. Era um esquerdinha. Ele cruzava tanto do lado direito quanto do esquerdo. Parecia que tinha uma perna só nas duas, era impressionante. Ele fazia diferente.

Tudo que você queria na vida era alguém que cruzasse bem, né? Facilitava muito.

Sim, sim. As pessoas diziam: “O Jardel vai sair pra Europa e não vai fazer gol”. Fui artilheiro cinco anos (em Portugal). Sou o melhor brasileiro da história do futebol português. Os brasileiros chegavam lá e diziam que iam ser artilheiros. Eu dizia: “Beleza, no final das contas a gente vê”. Eu tinha contratocasas de apostas eleiçãoobjetivo com o Porto. Eu chegava pro presidente e dizia: “Quero isso aqui, mas só se eu for campeão e artilheiro”. Só no último ano no Porto que eu não fui. Só fui artilheiro, e o Sporting foi campeão. Chegava Donizete, chegava Valdir, e o pessoal falava que ia ser artilheiro. Eu falava: “No final a gente vê”. Tive a oportunidadecasas de apostas eleiçãoir para a Turquia com o Taffarel. Falo com ele até hoje. Fui campeão da Recopacasas de apostas eleiçãoMonaco. Voltei pro Sporting com o Cristiano Ronaldo, por dois anos, e até hoje o Sporting não ganhou mais títulos, depoiscasas de apostas eleiçãomim e do Cristiano Ronaldo. Muitas pessoas me ligam do mundo todo pra falar do Cristiano Ronaldo, porque ele teve um caso com minha irmã (Jordana). Realmente, teve um namorico ali. Lógico que eu queria que o Cristiano Ronaldo fosse meu cunhado, mas não aconteceu, né? Faz parte da vida. Hoje, aonde eu chego, ele me recebe. Temos essa cumplicidade.

É verdade que você ensinou o Cristiano Ronaldo a cabecear? Ou é exagero?

Não é exagero. Com certeza, ele aprendeu muito comigo. Foram dois anos. Minha média na Europa eracasas de apostas eleição55, 60 gols por ano. Aqui no Brasil a média écasas de apostas eleição25, 30. Eu fazia o dobro. E ganhava bem menos do que ganham hoje. Mas ele aprendeu muito. Tempocasas de apostas eleiçãobola... Se você tiver a oportunidadecasas de apostas eleiçãoperguntar para o Cristiano Ronaldo se ele lembra do Jardel cabeceando nos treinos, ele vai dizer que sim. Se disser que não, vai estar mentindo.

E ele já aparentava ser o craque que se tornou?

Não. Terminava o treino, tava lá na musculação, se olhando no espelho, todo vaidoso. Eu já era ídolo consolidado, 27, 28 anos. Aí teve o primeiro jogo do Campeonato Inglês, Bolton contra Manchester United. Quem foi pro Bolton? Eu. E pro Manchester? Ele. Eu e ele, lado a lado, vendo o jogo. Foi 4 a 0 (pro Manchester), e o Cristiano do meu lado. Falei pra ele: “Imagina se tu tivesse jogando”. Ele começou a rir.

A primeira vez que você usou drogas foicasas de apostas eleiçãoPortugal?

Não. Foi nas férias,casas de apostas eleiçãoFortaleza. Depois passava um ano sem, depois usava.

Nessa época, você achava que conseguia controlar, que não atrapalhava no futebol?

Achava que não. Os problemas foram afunilando, e fui achando que conseguia sair. Tenho muita consciênciacasas de apostas eleiçãoque se continuasse usando diariamente, era vela preta.

Era cocaína que você usava?

Só.

Na Europa, acontecia também?

Também acontecia.

Mas houve um momentocasas de apostas eleiçãoque deixoucasas de apostas eleiçãoser um uso ocasional e se tornou um vício, não?

Na minha cabeça, não. Mas no organismo, sim. Aí batia a vontade.

O uso era comum no meio do futebol?

Cara, eu só falo por mim. É comum, como é na sociedade. É comum comprar cachaça, cocaína, droga. Não era pra ser assim...

Jardel, você fez mais golscasas de apostas eleiçãocabeça ou com os pés?

De cabeça, muito mais. Chuto que foram uns 300. Fiz 470 na minha carreira profissional. Mas não conto juvenil e júnior, igual muitos contam.

Você ficava chateado quando diziam que você só fazia golcasas de apostas eleiçãocabeça?

Se forem entrar na internet, tem muitos gols bonitos com os pés. Evoluí muito na Europa, com trabalho técnico, e eu pedia pra treinar. Pedia pra ficarem dois laterais cruzando. Eu treinava mais, me capacitava mais e fazia a diferença. Já tinha um domcasas de apostas eleiçãocabecear com o olho aberto, me posicionar bem. Eu não saltava muito alto, mas me posicionava muito bem.

Por que você não jogou uma Copa?

Cara, é inédito. Minha esposa fala: “Meu amor, isso é inédito. Você é o único jogador que foi artilheiro da Europa, artilheiro do mundo e nunca disputou um Mundial”. Posso fazer o quê? Nada.

Isso machuca você? Incomoda?

Não, nunca machucou. Em qualquer outro país, qualquer outro planeta, eu iria convocado.

Mas qual Copa? Em 98 ou 2002?

Em 2002.

O técnico conhecia você.

Era o Felipão. Mas não foi o técnico, não. Foi o Luizão, que fez aqueles gols lá. Pelo Felipão, tenho um carinho enorme. Tenho orgulho enormecasas de apostas eleiçãoter trabalhado com o Felipão. No dia da final do Mundial, eu estava sozinho, chorando, olhando na minha sala, para que o Felipão ganhasse a Copa. Ele sabe disso, sabe que não guardo mágoa.

Você já perguntou a ele por que não levou você?

Não. Nem vou perguntar. Seria muito antiético. Eu aceito, é da vida. Em qualquer outro país da época, eu iria pro Mundial.

E hoje, acha que iria?

Hoje é que iria mesmo. Porque tem aí uma safra cruel na minha posição. Não existe mais cabeceador igual a mim. Fui considerado o melhor cabeceador do planeta durante a décadacasas de apostas eleição90.

E você sabia que era o melhor? Tinha essa consciência?

Não tanto. Agora que percebi, que estou caindo no mundo realcasas de apostas eleiçãonovo. Hoje tem o Gustagol, que é um cabeceador, mas não chega tão pertocasas de apostas eleiçãomim. Gosto dele. Precisa melhorar muito. Ele se machuca bastante. Conheço muito bem. Foi um jogador que cheguei a oferecer pro Porto. Quase acertamos. Acredito que o Porto estácasas de apostas eleiçãoolho nesse jogador. Estive lácasas de apostas eleiçãodezembro, eles gostaram, ficaram na dúvida, me deram uma explicaçãocasas de apostas eleiçãopor que não quiseram, e eles falaram que é um jogador que estão acompanhando.

Jardel, lembrocasas de apostas eleiçãouma entrevistacasas de apostas eleiçãoque você disse que chegava a Porto Alegre e se sentia abraçado, porque sentia que os gremistas eramcasas de apostas eleiçãofamília.

E ainda são.

Pois é. E você foi eleito deputado certamente,casas de apostas eleiçãoenorme maioria, pelos gremistas, por pessoas que têm você como um grande ídolo. Você os decepcionou?

Primeiro, decepcionei a mim mesmo, pelo mundocasas de apostas eleiçãoque estava. Já pedi desculpas aos gremistas e peçocasas de apostas eleiçãonovo. Eles me entendem. Mas é uma identificação tão grande com os gremistas... Eles não esquecem minha história. Eles conhecem meu caráter. Eu revelei pro mundo todo o problema que eu tinha. Uma das coisas mais bonitas do mundo é a gente ser honesto, procurar não fazer mais. Vida que segue. E estou fazendo o melhor possível para que ela chegue aos 100 anos.

O que aconteceu como deputado? (Jardel foi cassadocasas de apostas eleiçãodezembrocasas de apostas eleição2016, acusadocasas de apostas eleiçãovários crimes)

Eu não queria tocar nisso não, cara.

Por que não, Jardel?

Porque já falei. Estive mal, com depressão, no vício, e o que posso ter feitocasas de apostas eleiçãoerrado foi aquele dinheiro passado do assessor para a próxima campanha, que a gente tinha combinado, e o resto estou com a consciência tranquila, não fiz nadacasas de apostas eleiçãoerrado. Tráficocasas de apostas eleiçãodrogas, lavagemcasas de apostas eleiçãodinheiro, nada foi provado, e hoje durmo tranquilo. Espero que o Ministério Público busque uma solução para desbloquear meus bens, porque preciso viver. Tenho bens bloqueados que ganhei antes da política. Há benscasas de apostas eleiçãonome da minha família que estão bloqueados, e as pessoas me cobrando. Antigamente, eu não dormia. Agora durmo tranquilo. O Ministério Público me cassou sem a minha presença. Mandaram a citaçãocasas de apostas eleiçãoque eu tinha que estar na Assembleia, ecasas de apostas eleiçãoum dia pro outro me cassaram, sendo que eu tinha 48 horas. Mal assessorado, né? Gastei o dinheiro que eu tinha com advogados. Muito dinheiro.

Você se arrependecasas de apostas eleiçãoter entrado na política?

Nada é por acaso. Até hoje as pessoas me convidam, porque sou muito carismático, muito humilde. Não tive capacidade, reconheço. Fui mal assessorado, reconheço. Se for pra entrar na política, vai ser completamente diferente.

Você voltaria?

Vejo essa possibilidade, pela pessoa que sou, mas com uma assessoria diferente, com pessoas diferentes. Tentando não errar. É uma coisa que muita gente faz na política, separar um dinheiro pra se manter. E disso aí eu não tinha noção. Não estava com a capacidade mental legal, com aquele estresse, o usocasas de apostas eleiçãocoisas que não eram da vida. Mas se for pra entrarcasas de apostas eleiçãonovo na política, se for a vontadecasas de apostas eleiçãoDeus, vou entrar, mas com os pés no chão.

O Danrlei, que era seu colegacasas de apostas eleiçãoGrêmio (deputado federal, apoiou Jardel na campanha), naquela época citou que não queria mais manter relações com você. Foi algo que te chateou?

Chateou, porque, primeiro como pessoa, poderia ter me chamado. Eu perdoo ele. Eu estava errado, mas não é assim que se trata um assunto tão importante, tão delicado. É pessoalmente. Dando entrevista não é o caminho. Mas se fiz alguma coisa errada pra ele, e acho que não fiz, peço desculpas. Sempre fui humilde e vou continuar sendo. Espero que ele possa um dia chegar pertocasas de apostas eleiçãomim, porque já chegamos e ele nunca falou comigo... Quero falar com ele, mas ele não fala comigo. Se ele quiser falar comigo, vai contar sempre com um amigo, hoje mais sereno, mais tranquilo, bem focado.

Você falou que está com seus bens bloqueados. Como estácasas de apostas eleiçãovida? Consegue viver com conforto? Passa algum tipocasas de apostas eleiçãodificuldade?

Tenho dificuldades porque meus bens estão bloqueados. Não vivo como vivia antes. Mas tenho minha comida, meu carro, graças ao currículo positivocasas de apostas eleiçãodez, 15 anos, com alguns bons contratos, uma separação. Mas está difícil. Não está fácil. Graças a Deus, se quero comer isso, consigo; se quero sair, consigo. Reagi a tempo.

Tem uma reportagem do seu filho jogandocasas de apostas eleiçãoPortugal...

Ele está lácasas de apostas eleiçãocasa. Estácasas de apostas eleiçãoFortaleza passando um mês e meio comigo. É um jogadorcasas de apostas eleiçãoárea, que tem futuro, e provavelmente vai voltar pra Europa. Está na terceira divisão da Espanha. É um centroavantecasas de apostas eleiçãoárea, 1,94m.

Mas não é melhor que o pai, né?

Quero que ele faça um terço dos meus gols. Fui ver ele jogarcasas de apostas eleiçãoPortugal e vi uma movimentação muito semelhante à minha, finalização. Ele sofreu muito com toda essa história. E a gente às vezes entracasas de apostas eleiçãoatrito, mas estou mais sereno, mais sábio, e explico pra ele o que aconteceu. Eu me orgulho muito disso,casas de apostas eleiçãoele estarcasas de apostas eleiçãoFortaleza, na minha casa, vendo um pai completamente diferente.

Pelo teu olhar quando fala do teu filho, isso é uma grande vitória.

Está sendo. Vai ser pro resto da vida. Se for perguntar pro meu filho do Jardelcasas de apostas eleiçãoantes e do Jardelcasas de apostas eleiçãoagora, vai ter a mesma reaçãocasas de apostas eleiçãofelicidade. Isso é muito gratificante pra mim. Quero isso pro resto da vida.

Você falou há pouco que vai viver até os 100 anos. E está com 45. O que você quer que aconteça nacasas de apostas eleiçãovida nestes 55 anos que tem pela frente?

Quero viver cada dia corretamente, dando exemplo. Quero ser esse homem que sou hoje. Quero contar minha históriacasas de apostas eleiçãolivro,casas de apostas eleiçãoDVD, e estar com a alegria que estou hoje. Espero viver até os 100 anos e, quem sabe, encontrar vocês para falar menoscasas de apostas eleiçãocoisas ruins e maiscasas de apostas eleiçãocoisas boas.