TIMES

Por Bruno Ravazzolli — Diretosun slotMontevidéu


sun slot de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

to jogador da história a ganhar os maiores títulos sun slot clubes da Europa (em 2006 com

) e América do Sul. 🌛 Ronaldinhos estende sua lenda com a Taça Liberteiros - FC Barcelões

s campanhas nesta lista. De 23 sun slot agosto sun slot 1942 a 2 sun slot fevereiro sun slot 1943, StalINGrad

vou a 633 mil 0️⃣ mortes sun slot {k0} batalha. As 10 batalhas mais humanas da contar

melhor site para apostar

Malum, a remake of Last Shift, is just another example of egotistical directors trying to salvage their past failures with bigger budgets. Last Shift had some potential. It's disappointing to see a director not learn from their mistakes and try to make up for it by throwing more money at the problem.
If you care about indie horror trivia, here's a fun bit: "Malum" is a remake of an earlier DiBlasi film, 2014's "Last Shift," which has the same basic plot a rookie policewoman guards an abandoned police station, a year after an incident that entangled police officers with demonic cultists.

Luiz Suárez já despertava a curiosidade e a atençãosun slotpais, treinadores e olheirossun slotum campo acanhado no bairro Larrañaga,sun slotMontevidéu, bem diferente dos luxuosos palcos da carreirasun slotsucesso, antes mesmosun slotser prospectado pelo Nacionalsun slot2000.

Rebelde e obcecado por vencer desde o "baby fútbol" (categoria dos 4 aos 13 anos), Luisito superou expectativas e manteve durante a carreira uma virtude que sempre o diferenciou: a fixação pelo gol. Os primeiros passos do ídolo uruguaio se fundem com a história do Urreta F.C, local dos primeiros chutes do craque.

Naturalsun slotSalto, cidade localizada a cercasun slot425 quilômetrossun slotMontevidéu, na fronteira com a Argentina, Suárez teve contato com a bola desde cedo por influência do pai e dos irmãos. Aos cinco anos, ainda no interior uruguaio, fazia parte da escolinha do Deportivo Artigas.

Em 1994, quando tinha sete, mudou-se com a família para a capital uruguaia. O pequeno Luisito foi levado pelo tio a um clubesun slotbairro pertosun slotTrês Cruces, onde morava, para um teste.

– Ele chega no anosun slot1994sun slotSalto, da categoria 1987,sun slotuma família humilde. O clube aqui o recebeu. Quando veio fazer um teste, ficou. Ele chegou com sete ou oito anos. O primeiro clube que ele jogou foi nossa instituição, o Urreta – conta Fernando Di Candia, presidente do Urreta F.C, ao ge.

Suárez (no centro com a bola)sun slotum jogo pelo Urreta no fim dos anos 90 — Foto: Arquivo pessoal

A reportagem do ge estevesun slotMontevidéu para conhecer as raízessun slotSuárez e entender como foi o desenvolvimento do jogador da categoria sub-8 até ser vendido pelo Nacional para o Groningen, da Holanda,sun slot2006, quando tinha 19 anos. A obsessão pelo gol e a rebeldia andavam juntas.

Durante a visita à sede social do Urreta F.C, o ge teve acesso a um item raro: uma entrevistasun slotLuisito a um jornal localsun slot1997 (veja abaixo), após marcar sete golssun slotum jogo. Na curta conversa, o garoto citou Enzo Francescoli, meia uruguaio dos anos 80 e 90, como ídolo e revelou o sonhosun slotum dia vestir as cores do Nacional, clube do coração.

- Jogosun slotUrreta faz três anos, mas antes jogava no Deportivo Artigas,sun slotSalto. Quando me mudei para Montevidéu, meu tio me disse que havia um clube perto da minha casa e fui. Era o Urreta – disse Suárez, aos 10 anos, a um jornal local.

Recortesun slotjornal traz entrevista com Suárez, que marcou sete golssun slotuma partida — Foto: Arquivo pessoal

sun slot Primeiro clubesun slotMontevidéu

Suárez chegou aos sete anos no Urreta F.C, clube do bairro Larrañaga fundadosun slot1958 por Adolfo Bañales e Blanca Gómez. É um dos timessun slotBaby Fútbol com mais títulos e premiações no Uruguai.

Atualmente, conta com maissun slot140 crianças na categoria até 13 anos e cercasun slotoutros 100 nos juvenis, com times masculinos e femininos. Em março deste ano, o Urreta foi convidado para participar da partida inaugural do Complexo Luis Suárez.

Todos os colaboradores - dirigentes, treinadores e funcionários - são pais ou pessoas dispostas a ajudarem nas demandas diárias do clube. O dinheiro arrecadado é usado para manter a infraestrutura, comprar bolas e equipamentos. Na copa, a vendasun slotchorizos é uma das fontessun slotlucro.

Suárez levanta taça pelo Urreta — Foto: Arquivo pessoal

sun slot Surge um fenômeno

A fome pelo gol impressionou logo no primeiro testesun slot1994. Os relatos dão contasun slotque o meninosun slotSalto encantou. Embora aprovado, não havia vagas. O treinador insistia para que fosse integrado à categoria. Por sorte ou destino, outro garoto não pôde ser inscrito e abriu brecha para Luisito.

Nos documentos guardados na sede social do Urreta, há uma foto preciosa. O momento exatosun slotum gol. Aparentemente, um chutaçosun slotesquerda. À época, com sete ou oito anos, utilizava a camisa 14. A partir do segundo anosun slotclube, recebeu a 9.

Registrosun slotum golsun slotSuárez, camisa 14,sun slotseu primeiro anosun slotUrreta — Foto: Arquivo pessoal

É consenso entre todos os personagens ouvidos pelo ge - seja do Urreta ou do Nacional - que Luisito sempre foi obcecado por fazer gols e ganhar. Fazia um e não se contentava. Queria mais e mais. Quando não marcava gols ou não vencia, chorava. São memórias recordadas com carinho.

– Meu irmão (Antônio Di Candia) teve a possibilidadesun slotcomandá-lo por um ano e me contava que era excelente. Era um goleador, não gostavasun slotsair, ficava com raiva da arbitragem – lembra Fernando.

Vendo as condições técnicas que tinha, já impressionava os que vinham o ver. Os que se denominam captadores começaram a chamá-lo para clubes da primeira divisão.
— Fernando Di Candia, presidente do Urreta F.C

Registro históricosun slotLuis Suárez no Urreta F.C — Foto: Arquivo pessoal

Os gols e títulos pelo Urreta F.C atraíram olheiros para as redondezassun slotLarrañaga. Entre eles, o gruposun slotprospecção do Nacional. Os captadores do Gran Parque Central identificaram que o clube estava diantesun slotum garoto diferenciado, especial e com inteligência acima da média.

– Suárez tinha 12 anos. Havia um gruposun slotcaptação no Nacional. Este grupo andou por todo o Uruguai para captar meninossun slot11, 12 e 13 anos. E encontramos Suárez. O trouxemossun slot2000. Ele entrou no sub-13 – conta Daniel Enríquez, à época coordenador dos juvenis do Nacional.

– Era muito inteligente para fazer os gols. A bola sobrava e ele fazia gol. Sempre tinha oportunidadesun slotfazer gol. Não era fortesun slotpegar a bola e correr e passar por todo mundo, tampouco era veloz, era muito inteligente e vivo. Para fazer gols e conversar conosco - completou.

Suárez campeão pelo Urreta no primeiro anosun slotclube — Foto: Arquivo pessoal

sun slot Time do coração

Suárez chegou ao Nacionalsun slot2000 como uma joia a ser lapidada. Na hierarquia, porém, ficou atrás para as promessas Fornaroli e Cauteruccio. Por ser "magro", "fraco fisicamente" e "verde", recém saído do baby fútbol, recebia menos chances. Mesmo assim, mostrava virtudes: "oportunismo e destreza para o gol distintos do resto".

A "explosão" físicasun slotLuisito aconteceu aos 16 anos, quando já frequentava a categoria sub-17. Ficou mais forte e ganhou peso. Até demais. Existia uma briga com a balança e, além disso, uma questão comportamental, definida como "conduta intensa para ganhar".

Luis Suárez no início da carreira, no Nacional, do Uruguai — Foto: Reprodução

Certa feita, o sub-17 do Nacional, antessun slotum duelo com o Peñarol, teve um jogo com caráter menos importante. A equipe vencia tranquilamente por 3 a 0. Nos minutos finais, um gol foi anulado. Suárez se rebelou contra o árbitro, foi expulso e desfalcou o time no clássico. Exemplo usado por Daniel Enríquez para ilustrar um momentosun slotdestempero do atacante.

– Tive que chamar atenção várias vezes. Era indisciplinado, nervoso. Protestava contra os árbitros. Queria ganhar sempre. Ficava incomodado quando perdia. Tínhamos que controlarsun slotconduta intensa para ganhar. Nunca tivemos problema por sair na noite, beber ou fumar. Ele comia doce e tomava refrescos. Ele tinha problemasun slotpeso. Mas no campo era como é hoje: intenso – relembra Daniel.

– Com 16 anos, evoluiu fisicamente. Cresceu rapidamente. Mas não tinha boa alimentação. Ele culturalmente não comia bem. Por mais que nós tentássemos, ele tinha dois ou três quilos a mais. Foi assim nos juvenis e no profissional. O uniformesun slotjogo ficava mais apertado. Não estava como está agora, todo marcado. Ele entrou na linha quando foi ao Groningen – acrescentou.

Daniel Enríquez era coordenador da base do Nacional quando Suárez foi prospectado — Foto: Bruno Ravazzolli

Suárez foi alçado ao time principal aos 18 anossun slot2005. O Nacional tinha como objetivo dar oportunidades aos atletas mais jovens. Ex-zagueiro campeão da Libertadores e do Mundial, Daniel Enríquez, já como diretor esportivo na época, conversou com a comissão técnica para estabelecer um planosun slotutilização dos garotos.

– Era explosivo, forte, mas errava muitos gols. Criava muitas chances por potência e força, não porsun slothabilidade. Enfrentava o goleiro e errava. Perdia três e fazia um. Não decaia no primeiro fracasso. Suárez encarava o goleiro e chutava no peito ou chutava para fora. Hoje, é gol – afirmou o ex-dirigente.

– Gosto sempresun slotdestacarsun slotvontade, seu desejosun slottriunfar, as jogadas que saíam mal no fimsun slotsemana, recriava durante a semana para fazer bem, treinar pênaltis, faltas, escanteios, cabeceio. Realmente uniu seu talento natural com grande vontade por querer melhorar – contou Martín Lasarte, técnico do Nacionalsun slot2006, ao ge.

Luis Suárez no início da carreira no Nacional — Foto: Reprodução/Club Nacionalsun slotFootball

Apesarsun slottodos os elogios e reconhecimento ao domsun slotfazer gols e ao talentosun slotLuisito, muitos não acreditavam que ele se tornaria um astro do futebol mundial. O sonhosun slotjogar no Barcelona soava como um ponto fora da curva. A ida à Inglaterra teve Tévez como referência.

A verdade é que não (esperávamos que fosse um astro). Nos reunimos para conversar (nas férias). Perguntamos se estava feliz na Holanda e ele respondeu: "sim, mas quero ir para o Barcelona. Minha noiva está lá e tenho um projetosun slotir para lá". Pensamos: "está louco? Que régua alta que tem".
— Daniel Enríquez, ex-diretor do Nacional

– Quando foi para o Liverpool, perguntei se não seria melhor França, Espanha ou Itália e ele disse: "Sou como Tévez. Se Tévez foi bem e sobressaiu, eu também vou". Ele tinha razão. Quando foi ao Barcelona, lembramos todossun slotsete, oito anos atrás, quando era um menino e tinha o sonhosun slotjogar lá – sorriu Daniel.

Suárez, Nacional-URU — Foto: Divulgação

A estreia no profissional do Nacional foisun slotum jogosun slotLibertadores, na derrota para o Juniorsun slotBarranquilla por 3 a 2, quando atuou por 14 minutos. Em 2006, emplacou sequênciasun slotjogos, teve destaque e participou da campanha do título uruguaio. Não demorou para ser vendido ao Groningen, da Holanda, por 800 mil euros.

É um cara fantástico, um grande instintosun slotsuperação, muito vencedor, sempre queria ganhar tudo.
— Martin Lasarte, técnico do Nacionalsun slot2006

O que foi visto nos campossun slotbaby fútbol no Uruguai se repetiu pelos principais palcos do futebol mundial. A fome pelo gol e pelas vitórias o colocou entre os quatro maiores artilheirossun slotatividade no mundo, alémsun slotter o selosun slotmaior goleador da história da seleção uruguaia. O resto é história.

– Estão impressionados no Grêmio? Nós também! O Uruguai também – finaliza Daniel Enríquez.

+ Assista: tudo sobre o Grêmio no ge e na TV

Veja também

Mais do ge