poker stars cassino Liga Conferência: conheça a ascensão meteórica do brasileiro que enfrentará o Chelsea

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Quando pisar o gramado da Voith-Arena, Leonardo Weschenfelder Scienza pode por um breve momento confundir seus adversários da vida real com aqueles que meses atrás enfrentava só pelo videogame e pensar: "Olha onde eu cheguei!". Segundos depois, sai a emoção, entra a adrenalina e o campo torna-se novamente o melhor lugar no qual poderia estar.

A trajetória europeiapoker stars cassinoLeo é daquelas fáceispoker stars cassinoexplicar e difíceispoker stars cassinoentender. Até os 20 anos, o gaúchopoker stars cassinoVenâncio Aires, cidade a 130 quilômetrospoker stars cassinoPorto Alegre, famosa pelo títulopoker stars cassino“Capital do Chimarrão”, jogava futsal na Assoeva (Associação Esportivapoker stars cassinoVenâncio Aires), equipe que ficoupoker stars cassinopenúltimo lugar na Liga Nacional deste ano.

Naquele 2018, também frequentava campeonatospoker stars cassinofutebolpoker stars cassinocampo amadores da região. Mas não estava satisfeito. Já havia tentado a vida com a bolapoker stars cassinoGrêmio e Inter. Chegou a atuar na base da Chapecoense. Nada.

– Comecei relativamente tarde a jogar no campo. Nunca tive oportunidadepoker stars cassinojogarpoker stars cassinoInter e Grêmio, não sei por que, pois eu sabia que era bom, me destacava. Talvez pela faltapoker stars cassinoum empresário bom, contatos mais fortes. Não me deram chance, paciência. Não guardo mágoa. Tudo isso serviu para estar onde estou hoje. Melhor não poderia estar – destaca Leo Scienzapoker stars cassinoentrevista exclusiva ao ge.

Mas a verdade é que Leo precisou perambular pelo lado B do continente onde hoje se joga o melhor futebol do mundo. Empresários levaram ele e mais alguns atletas para fazer testes na primeira e segunda divisão da Suécia. A promessa erapoker stars cassinosalários na casa dos 500 euros por mês. A realidade o colocoupoker stars cassinoum time da quinta divisão, totalmente amador.

– Nunca vi dinheiro. Morava no sótão da casa do dono do time. Fiquei um ano e meio dormindopoker stars cassinoum colchão no chão. Se ele viajava por muito tempo, faltava comida. Mas sempre fui muito persistente, resiliente. Quando pensavapoker stars cassinovoltar, mordia os dentes e confiava – conta.

Até que surgiu a oportunidadepoker stars cassinoum teste no Schalke 04, da Alemanha. Segundo Leo, bastou um diapoker stars cassinotreinos para que seu talento chamasse atenção. Assinou contratopoker stars cassinodois anos para o time sub-23 e a vida começou a mudar.

Só que o clube detentorpoker stars cassinouma das maiores torcidas do país e rival do Borussia Dortmund afundoupoker stars cassinouma crise na mesma época. Foi rebaixado para a segunda divisão, onde está até hoje. Precisou recuar novamente e jogar no Magdeburg, da quarta divisão.

Em julhopoker stars cassino2023, o brasileiro transferiu-se para o Ulm, da terceira divisão. Époker stars cassinolá que guarda as melhores lembranças. Leo Scienza participoupoker stars cassino27 gols – 12 bolas na rede e 15 assistências, segundo o Transfermarkt – na temporada que teve título com 10 pontos à frente do vice e a marca individualpoker stars cassinomelhor jogador da competição.

O destaque trouxe o interessepoker stars cassinoequipes da segunda e da primeira divisão. A escolha foi pelo Heidenheim, que entravapoker stars cassinoseu segundo períodopoker stars cassinoBundesliga na história e já classificado para a Liga Conferência.

A cidadepoker stars cassinoHeidenheim fica no centro-sul da Alemanha, a 170 quilômetrospoker stars cassinoMunique, mas no caminho inverso ao da capital Berlim. É a típica cidade pacatapoker stars cassinointerior, com cercapoker stars cassino50 mil habitantes. Por isso o time está longepoker stars cassinoser uma potência.

Em 11 jogos na Bundesliga, acumula três vitórias, um empate e sete derrotas, a última delas no sábado, para o Bayer Leverkusen, por 5 a 2, depoispoker stars cassinoabrir 2 a 0 no primeiro tempo. Ocupa o 15º lugar, à beira da zonapoker stars cassinorebaixamento.

Para um jogador que chegou aos 20 na Europa por um contexto completamente diferente, Leo Scienza comemorou o aniversáriopoker stars cassino26 anos com gol marcado contra o Borussia Monchengladbach. Já são três e uma assistência com a camisa do Heidenheim.

O brasileiro também possui cidadaniapoker stars cassinoLuxemburgo, pequeno país que faz fronteira com a Alemanha e a Bélgica. Já recebeu convite para atuar pela seleção, mas as regras da Fifa o impedem. No ano que vem, poderá se tornar alemão. O sonhopoker stars cassinovestir a camisa amarelinha, aliás, entende que ainda é distante.

– Não quero nem falar disso (seleção brasileira). São os melhores do mundo na minha posição. Quero me destacar na Bundesliga. Mas pela história que tenho, a vida já me mostrou que nada e impossível. Pode ser que aconteça – sorri.