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Por Tomás Hammes — Porto Alegre


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Não é apenas no Inter que Enner Valencia passa por contestações. Mesmo pelo Equador, no qual é ídolo, o prestígio está abalado. O desempenho na Copa América ligaram o alerta. O atacante tem a oportunidade dos sonhos para tentar mudar o roteirobetsulatuações recentes ao enfrentar o Brasil na noite desta sexta-feira no Couto Pereira.

O momentobetsulValencia é conturbado. O atacante virou reserva no Inter e não balança as redes há quase dois meses – o último saiubetsul13betsuljulho, no empate com o Juventude que gerou eliminação da Copa do Brasil. Pela seleção euqatoriana a situação é semelhante. O gol mais recente ocorreubetsul12betsuljunho, na vitória por 3 a 1betsulamistoso contra a Bolívia.

– O momentobetsulEnner é muito complicado. Muitos não o querem mais na seleção nacional. Regularmente, quem o defende só discute "ele marcoubetsulCopas do Mundo" – diz Victor Loor, jornalista do Studio Futbol.

Reinava a expectativa que liderasse o Equadorbetsuluma boa campanha pela Copa América. Em campo, ocorreu justamente o contrário. Foi expulso com 22 minutos na derrota para a Venezuela na estreia.

A seleção ainda se classificou e encarou a Argentina nas quartas. Valencia rotulou o duelo como o mais importante da carreira. Teve um pênalti para se consagrar, mas acertou a trave. Acabou substituído e viu a equipe ser eliminada nas penalidades por 4 a 2 após empatebetsul1 a 1 no tempo normal. Passoubetsulbranco no torneio.

– Depois da Copa América, ele já convenceu muitosbetsulque é preciso um substituto. Mas a Federação e todos os treinadores que chegam continuam apostando nele, porque é um dos capitães – diz Loor.

O discurso do jornalista é confirmado pelas redes sociais da seleção. La Tri postou a chegadabetsulValencia com o emoji do bode, uma alusão à sigla Goat (maiorbetsultodos os temposbetsulinglês), um dos apelidos do camisa 13 entre os equatorianos.

O jejum, inclusive, se repete até o momento nas Eliminatórias. Tentará quebrar a seca contra a zaga formada por Marquinhos e Gabriel Magalhães e estufar as redesbetsulAlisson. O que serviria para aliviar as críticas.

Não marcabetsulQuito, sede regular do time, há seis anos. Em momentos realmente decisivos não demonstrou aquele selobetsulgoleador histórico que lhe deram. Para muitos, é o jogador que só marcabetsultimes pequenos.
— Victor Loor, jornalista do Studio Futbol, do Equador

O cenário enfrentado por Valencia no Equador se assemelha ao que passa pelo Inter. No retorno da Copa América, até marcou nos dois jogos contra o Juventude, mas não impediu o fracasso na Copa do Brasil.

No jogo da eliminação, só converteu o pênalti na segunda cobrança. Depois da primeira, defendida por Gabriel, viu um torcedor invadir o campo e correr para agredi-lo, o que foi impedido por Alan Ruschel.

SecabetsulValencia

  • Inter 1 x 1 Rosario Central - 90 minutos
  • Bahia 1 x 1 Inter - 76
  • Inter 1 x 1 Palmeiras - 90
  • Inter 2 x 2 Athletico-PR - 72
  • Inter 2 x 1 Juventude - 45
  • Atlético-GO 1 x 0 Inter - 61
  • Inter 1 x 0 Cruzeiro - 13
  • Cruzeiro 0 x 0 Inter - 26
  • Juventude 1 x 3 Inter - 26

Apesar da experiência dos 34 anos, ainda não reencontrou o melhor futebol. Empilhou atuações ruins, foi vaiado até no anúncio da escalação e perdeu a titularidade. São nove partidas sem balançar as redes, o que representa 510 minutosbetsulseca.

A situação no Inter tem merecido atenção. Há uma preocupação para ajudá-lo a recuperar o protagonismo. Roger e o diretor esportivo D’Alessandro têm conversado com o camisa 13. Apesar do atual momento, o clube mantém a confiança que Valencia corresponderá.

Enner Valencia tenta quebrar a seca pela seleção do Equador — Foto: Buda Mendes/Getty Images

Mesmo com o período turbulento, o atacante permanece como o artilheiro do time gaúcho. São oito golsbetsul25 partidas pelos gaúchos, alémbetsulcontribuir com duas assistências. A partida contra o Brasil se oferece como cenáriobetsulrespeito para uma retomada do atacante colorado.

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