TIMES

Por Caroline Nascimento e Raphael Zarko* — Rioslot muertosJaneiro e Xerém, RJ


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Trinta anos depoisslot muertosmontar o Palmeiras bicampeão brasileiro, José Carlos Brunoro desce da tribuna no intervaloslot muertospartidaslot muertosBangu, no estádioslot muertosMoça Bonita. Revoltado com a arbitragem, o atual diretorslot muertosfutebol do Zinza FC não se aguentou e trocou ofensas com o delegado da Ferj no empate contra o Paraty.

Era só mais uma rodada da Série C do Campeonato Carioca, a quinta divisão da Federaçãoslot muertosFutebol do Estado do Rioslot muertosJaneiro (FERJ). Série que tem dois Messis, um Drogba, Dembelé, Huck, Puyol, Kanté e Casemiro, entre outros apelidosslot muertospeso na última divisão do futebol estadual.

Drogba, a 2 no calção, e Jorge (9,slot muertosbranco) durante partida do Paraíba do Sul contra o Itaboraí Profuteslot muertosXerém pela série C carioca — Foto: André Durão

Pequeno torcedor na série C do Rio,slot muertosXerém — Foto: André Durão

Quando é notícia, a competição chama atenção pelo São Cristóvão, que deu volta olímpica no estádio Ronaldo Nazárioslot muertosespécieslot muertosprimeiro turno. Ou pelas suspeitasslot muertosmanipulação no futebol, que culminou no afastamentoslot muertostrês clubes nessa segunda pela Ferj. Num fio que ainda vai se desenrolarslot muertostribunais desportivos e investigações policiais iminentes.

A fase inicial tem 121 partidas previstas - termina neste fimslot muertossemana, mas 32 ao todo não vão acontecer. Ao menos sete times foram excluídos ou não disputaram jogos agendados - não só pelas suspeitasslot muertosmanipulação, mas também por não cumprirem requisitos mínimos, como a regularizaçãoslot muertos11 atletas profissionais, por não contratar ambulância obrigatória para o jogoslot muertosfutebol no estádio ou por não quitarem o borderô dos jogos, que geralmente variaslot muertosR$ 5 mil a R$ 9 mil por jogo. Sempreslot muertosprejuízo aos clubes, é claro.

Súmulaslot muertosjogo cancelado na Série C. Relaçãoslot muertosjogadores não foi entregue. Brasileirinho terminou afastado pela Ferj — Foto: Reprodução

Estádio Romárioslot muertosSouza Faria, o Marrentão, num dos jogos da Série C — Foto: Andre Durão

— Para se inscrever na CBF, custa mais ou menos R$ 600 mil. Na Ferj, da primeira vez, R$ 200 mil. É muita coisa. Não sei se precisaria cobrar isso. Masslot muertosparte eles têm razão. Se o cara vai gastar R$ 600 mil, ele não vai largar a competição — avalia Brunoro, que montouslot muertosequipe com o apoio do presidente Renato Villarinho, que foi seu jogadorslot muertosvôlei na Pirelli nos anos 1980.

José Carlos Brunoro discute com dirigente da Ferj: ele é diretor do Zinza FC — Foto: André Durão

Presidente do Zinza, Brunoro e Djalminha na rua Figueiraslot muertosMelo, na partida entre São Cristóvão e Zinza FC — Foto: Raphael Zarko

A última rodadaslot muertosclassificação, com quatro avançandoslot muertoscada fase, vai definir os últimos a avançar na competição. Apenas dois times sobem. Além do São Cristóvão, estão garantidos na fase final Itaboraí Profute, Zinza, Juventus, Uni Souza e Campos.

O ge acompanhou in loco nas últimas semanas algumas partidas da competição. Com público bem reduzido,slot muertosestádios acanhados - levantamento do site Acesso Carioca apontou 119 torcedoresslot muertosmédia por jogo numa das rodadasslot muertosmaior movimento.

Gilcimar, Messi e Dembelé na Série C do Rio: jogadores do Paraty — Foto: André Durão

A reportagem conversou com dirigentes envolvidos na competição e entrevistou sete atletas - leia mais abaixo breve depoimentoslot muertoscada um. Numa competição sub-23, com exceçãoslot muertoscinco permitidos por equipe acima da idade - um deles é Bruno, ex-goleiro do Flamengo, que defende o Atlético Carioca -, são jovens, a maioria negros e moradores da Baixada Fluminense que conciliam a atividade com outra profissão. Mas nunca deixamslot muertossonhar.

Bruno defende o Atlético Carioca na Série C. Desde 2019, saiu da prisãoslot muertosregime semiaberto. Hoje, viveslot muertosliberdade condicional — Foto: Clever Felix/Atlético Carioca

— Se pegar os jovens que ainda podem chegar a time grande, os médiosslot muertosidade, os veteranos queslot muertosrepente não chegaram e ainda podem ter nova chance... Mas sempre é um sonho. Um sonhoslot muertosalcançarem algum lugar — define Brunoro, hoje com 73 anos, mas plenamente dedicado ao time da marcaslot muertosroupa Zinzane. Um projeto ambicioso inspirado no Red Bull Bragantino

Se não faltam problemas e está sempre no ar suspeitasslot muertosilegalidades sobre apostas, sobra também esperança. Lelê é o caso mais recenteslot muertosjogador revelado na Série C estadual que conseguiu dar salto na carreira. Mas Chay, ex-Botafogo, hoje no Ceará, e Edu, ex-Cruzeiro, são outros exemplos.

— A nossa intenção é promover também a carreira desses meninos. O Dembelé mesmo está com pré-contrato para Portugal. Tem clubeslot muertosolho nele. E a coisa acontece. Aconteceu com o Lelê aqui na Série C e ele foi embora. Olha onde ele está! Existe a perspectivaslot muertosmuita coisa boa com esses garotos com nomesslot muertoscraques — conta Alan Ducasble, presidente do Paraty.

O regulamento da competição prevê a inscriçãoslot muertosaté seis jogadores não profissionais (amadores), que muitas vezes recebem baixas ajudasslot muertoscusto. Para jogadores sob contratos curtos - a competição terminaslot muertosagosto -, a regra é ao menos um salário-mínimo (R$ 1.320,00). Mas há exceções, é claro, com jogadores recebendo acima desse "teto". Também não é raro relatosslot muertosjogadores serem enganados e não receberem seus salários ou ajudaslot muertoscusto.

O ge apresenta abaixo depoimentosslot muertosalguns desses sonhadores da bola. Parecidos e tão distantes um dos outros. Retratoslot muertosuma competição quase invisível que tenta seguir o lema "Nada nos para", do campo do Marrentão,slot muertosXerém, a poucos metros do centroslot muertostreinamento do Fluminense, clube que tanto revela e tanto muda a reallidadeslot muertostantos garotos com o futebol.

Jogadores do Paraíba do Sul rezam no vestiário na série C do Rio — Foto: André Durão

slot muertos Gilcimar, o amante da bola

"Eu me chamo Gilcimar Chaves Caetano. Sou atacanteslot muertosárea, antigo pivô, mas a gente consegue jogar um pouquinho fora da área. A gente não tem muita dificuldade não (risos). Estou com 42 anos. Sou um dos mais cascudos aí. Jogo no Paraty.

Eu tinha encerrado a carreiraslot muertos2019. Meu último clube foi o Macaé. E eu voltei a convite do doutor Alan (presidente do Paraty). Estava no Petrópolis na comissão técnica e aí eu decidi aceitar esse desafio. Porque a gente ama, a gente respira futebol. Não pensei duas vezes. Vi a oportunidadeslot muertosvoltar a jogar,slot muertosviver uma experiência que parece antiga, mas, ao mesmo tempo, é nova. Por ser o mais velho, você tem que passar algumas coisas para os mais novos. Então isso é algo me motiva muito e eu estou muito entusiasmado, muito motivado para deixar um legado para essa garotada mais nova aí. Para a gente poder passar pela vidaslot muertosalguém e não deixar cicatriz, mas deixar uma marca positiva.

Sou nascidoslot muertosBelford Roxo, sou criaslot muertosBelford Roxo. Joguei pouco base. Eu gostava muitoslot muertosbaile funk na época (risada). E aí nós tínhamos um time chamado Chapa Alto Funkeiro, fomos jogando futebol, as coisas foram acontecendo. Devido eu ter um porte físico avantajado, alguns empresários foram ver os jogos do meu time para ver outro jogador, chegaram lá e se interessaram por mim e aí as coisas começaram a acontecer. Fui para o Itaperuna, São Cristóvão, Madureira e segui minha carreira.

Joguei primeira, joguei segunda e tô jogando essa Quintona aí (risos). A Série C é a primeira vez. A gente encontra um poucoslot muertosdificuldade. A gente vemslot muertosuma outra realidade. A estrutura é um pouco meio... dificultosa, mas isso que te dá mais motivação a continuar, cara. A gente é que nem camaleão, se adapta ao ambiente.

Aqui a gente tem uma garotada muito boa. Obediente. Tem um futuro brilhante. A gente vai ver já, já no cenário nacional, jogando nas elites do futebol brasileiro, até fora do país. Vão pegar uma casca, vão maturar, que é normal. Essa própria divisão ela dá essa experiência para o atleta poder ir desenvolvendo para quando chegar láslot muertoscima já chegar maturado, sentindo um pouquinho das pressões. Então já vão chegar láslot muertoscima forjado.

Voltar a atuarslot muertoscampo, para mim, foi mais gritante. Acelerou meu sangue, meu batimento. Mas é só essa competição e depois eu encerro oficialmente e vamos seguir novos caminhos. (Os gritos contra ele pela forma física) Ah, pô, se você já jogou no Maracanã com trinta mil, já jogueislot muertosmonteslot muertosestádio, vou ficar me preocupando com papo que meia dúzia fala? Isso é normal. Você tem que pegar isso como eu elogio. Porque você pega jogadores aí mais novos que não jogaram o tanto que eu joguei. Isso não me fere nem me deixa chateado não. Sou um cara bem maduroslot muertosrelação a isso. Mas sempre fui um cara bem forte. Meu biotipo sempre foi um cara forte. Então isso aí pra mim é algo que a gente mata no peito e bola pra frente.

São 22 anosslot muertoscarreira e eu rodei um cadinho. Jogueislot muertosGoiânia, joguei no Vila Nova, no ABCslot muertosNatal, Ipatinga, no Audaxslot muertosSão Paulo. Jogueislot muertosDubai, na China, na Polônia. Rapaz, sou grato a Deus e ao futebol pela oportunidade que o futebol me deu. Joguei na maioria dos clubes do Rio. E graças a Deus fui sempre bem aceito nos clubes onde passei. Sempre deixei um legado. Sou muito feliz com o futebol e estou feliz hojeslot muertosestar aqui no Paraty.

Gilcimar na Série C do Rio: jogador do Paraty — Foto: André Durão

Até falei para a minha esposa esses dias: “você casou foi com um jogadorslot muertosfutebol”. Eu amo futebol. Eu amo viver do futebol. Mesmo sabendo que quando você para é difícil as pessoas abrirem a porta para você. Então você tem que se capacitar, você tem que procurar se adaptar ao novo sistema que o futebol requer hoje. Mas eu sou muito feliz com o futebol e feliz por dar uma entrevista para vocês hoje porque o futebol te proporciona viver isso: ser lembrado.

Eu sou realizado. Porque todo menino quando começa jogar futebol no camposlot muertosvárzea, qual que é o sonho dele? Jogar no Maracanã. Eu joguei no Maracanã. Fiz gol no Maracanã. Então sou realizado. O futebol me deu casa, me deu carro, me deu oportunidadeslot muertosconhecer pessoas maravilhosas.

Fiz contra o Fluminense no Maracanãslot muertos2014 pelo Boavista. Cruzamento do Carlos Alberto, entreislot muertoscabeça e fiz. Teve também contra o Flamengo no Engenhão. Meu amigo Edson leva a bola no fundo, cruza e eu dou um carrinho. Não tenho do que reclamar, está marcado. Fui o primeiro do meu bairro da minha cidade a jogar no Maracanã e fazer gol. Sou um cara predestinado. Deus me escolheu para estar lá.

Eu tenho duas filhas lindas: Tifany e Estefani. E a minha esposa Eliane. São as minhas razõesslot muertosviver. Eu até disse no vestiário que Deus me proporcionou a oportunidade da minha filha mais nova me ver jogar. Vai ter a oportunidade antesslot muertoseu encerrar,slot muertoslevar ela no estádio. Sou grato. A Estefani viu, viajou para fora, já foi no Maracanã me ver. Mas a Tifany nasceu agora, tem quatro anos, não me viu. Agora vai ter a oportunidadeslot muertosver o paizão dela, o vovô (risada) encerrando a carreira".

slot muertos Jorge, do lava jato para as redes

"Meu nome é Jorge Luiz da Silva Mariz. Meu apelido é Jorginho. Sou atacante do Itaboraí Profute, ponta esquerda, jogo também pela ponta direita, mas gostoslot muertosentrar sempre no facão. De vezslot muertosquando, caio no centroavante. Eu não fico parado. Fico me mexendo ali. Tenho 22 anos, fiz agora no dia 29slot muertosmaio. Souslot muertosMesquita, pertoslot muertosNova Iguaçu, no Rioslot muertosJaneiro.

Eu comecei a jogar com 16 anos no Itaboraí Profute. Fui fazendo teste e passei. Já subi para o profissional com 16 anos. Dali, eu fui, viajei, fui para Londrina, depois Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais,slot muertosSanta Catarina, fui para a Bolívia também. Agora voltei para poder jogar esse Campeonato Carioca Série C.

Eu conheci o Lelê na época que ele estava jogando aqui, eu era reserva dele. Tenho 1,66m. Hoje (no jogo), fiz o gol que pode garantir a nossa classificação. O Lelê falou comigo, me deu os parabéns. Falou para continuar assim, jogando desse jeito, indo para cima que coisas boas virão.

Jorginho disparaslot muertosação pelo Itaboraí Profute na série C do Rio: ele recebeu cumprimentoslot muertosLelê pelo gol e pela partida — Foto: André Durão

É como o treinador fala sempre, quando a gente está reunido lá, ele sempre fala que é para a gente se inspirar nele. Que ele saiu daqui e foi para um lugar... o topo da tabela. Para a gente continuar assim que vão sair muitos jogadores daqui do nosso time.

Temos que dar o máximo para poder sair para uma coisa melhor, entendeu? Aqui é a quinta divisão, é a última. Não tem como tu sair daqui e descer mais. Então, tem que ter o pensamentoslot muertosse levantar,slot muertossubir,slot muertoscrescer,slot muertossempre se doarslot muertoscampo, dar o melhor para poder conseguir algum objetivo.

Eu sempre trabalhei. Eu nunca deixeislot muertostrabalhar. Eu vou para o treino, chego do treino, eu tenho o meu lava jato, que eu abro. Chego do treino, vou trabalhar, nunca fico paradoslot muertoscasa. Depois vou descansar para no outro dia treinarslot muertosnovo. Minha vida é assim: treino, trabalho, jogo. E é assim até eu conseguir o objetivo que eu quero, que é pegar um timeslot muertosSérie A, que é pegar uma primeira divisão.

O lava jato é meu. Eu administro sozinho. Nunca gosteislot muertosficar parado,slot muertosficar dependendo dos outros, até porque eu não tenho empresário, não tenho nada. Então, eu mesmo corro atrás do meu. Até para ter o que eu quero. Eu moro com meus pais, com meus três irmãos. Um é do quartel e as outras são duas irmãs. Meu pai jogou. Meu tio já foi jogador profissional. Já viajou para Portugal, outros clubes por aí. Todo mundo da família joga uma bolinha (risos).

Já fiquei seis meses na Bolívia. Meu treinador do Itaboraí Profute me levou para um projeto com alguns jogadores brasileiros. Eu fui nessa barca também. Fique lá, passei Natal, Ano Novo lá. Éramos sete brasileiros. Aí a gente jogou torneio internacional na Bolívia contra equipes grandes como The Strongest, a seleção boliviana também. Lá estava com cinco jogos e oito gols. A gente chegou até a semifinal do torneio internacional. Aí acabou esse torneio, a gente veio embora.

Morei na cidade chamada Entre Ríos. Era um pouquinho alto, mas não chegava a ser muito não. Mas era um pouquinho (risos). Senti um pouquinho no início, mas depois pegou ritmo e fomos embora (risos). Morar fora ao mesmo tempo era uma coisa boa porque já estou acostumado. Porque desde os dezessete anos estou viajando para lá, para cá. Então já estava acostumado já e foi maisslot muertosboa. Negócio foi que fui para muito longe, mas foi tranquilo. Mas lá era só futebol. Viagem assim é só futebol. Negócioslot muertostrabalho e treino é só aqui que tenho os meus negócios, entendeu?

(Tem salário mínimo?) É meio complicado um pouco, mas é trabalhar para conseguir ir para um lugar melhor.

Meu ídolo? Eu gosto mais do Vinícius Júnior por causa do estiloslot muertosjogo,slot muertosir para dentro e me espelho mais nele hojeslot muertosdia. Fico vendo os vídeos dele. Sempre pego nissoslot muertospegar e ir para cima.

Eu miro ter algo melhor para mim. Tirar minha famíliaslot muertoslá da comunidade. Botar numa Barra... ter minha casa própria, entendeu? Ter o meu conforto, esses negócios assim. Ter algo melhor para a minha vida."

Lelê,slot muertosfolga, foi prestigiar o antigo companheiroslot muertosItaboraí — Foto: Reprodução

slot muertos Drogba, do olho no açougue para xerifão

"Meu nome é Alexandro Saraiva Braz da Silva e meu apelido é Drogba. Porque quando eu comecei mesmo a jogar, láslot muertos2018, 2019, pelo Esporte Clube São José,slot muertosMiracema, eu jogavaslot muertosoutras funções também. De meia ouslot muertosatacante. E estava sempre fazendo gol. Por causa disso, ele mesmo me apelidouslot muertosDrogba. Agora, como fiquei dois anos parado, estava faltando jogador do setorslot muertosmarcação, aí eu pulei para lá para a zaga.

Eu tenho 27 anos, sou nascido e criadoslot muertosJuizslot muertosFora. Sou jogador do Paraíba do Sul.

Para jogar, já passei um temposlot muertosBicas (MG), passei algum tempo aqui no Rioslot muertosJaneiro. Antes da pandemia, eu estava vindo numa campanha muito boa, jogando na minha função, que é a lateral esquerda. Eu estava combinandoslot muertosir embora,slot muertosir para a Croácia. Só que, infelizmente, no dia que eu ia conversar com o rapaz que ia me levar embora, deu lockdown. Aí meio que pareislot muertosjogar. Aí fiquei só mesmo na comunidade lá.

Minha função mesmo é lateral-esquerdo. Me coloca lá para você ver (sorri). Mas eles gostamslot muertosme aproveitar ou no ataque ou na defesa por causa da minha altura. Minha altura é 1,87m.

Antesslot muertoseu voltar a jogar, eu estava trabalhando na gerênciaslot muertosum açougue. Aí abri mão para poder voltar. Consegui conciliar um pouco, só que depois começou o campeonato e tinha que viajar, aí tive que sair.

Drogba toca a bola na partida entre Paraíba do Sul e Itaboraí Profute pela série C — Foto: André Durão

Moro com a minha mãe, meu irmão e o namorado da minha mãe. Eles gostamslot muertosme verslot muertoscampo. Quando tem transmissão eles acompanhamslot muertoslá. Mas acho que voltei mais por causa deles do que por minha causa. Porque eles são meus fãs também (risos). E a família incentiva a gente querendo ou não. E por eles ganho força para vir jogar.

Eu tenho Ensino Médio completo, fiz dois cursosslot muertosadministração profissionalizante, preparatório e também já fiz cursoslot muertosjardinagem, essas coisas assim também. Mas só por hobby.

Aqui, no time, a gente está crescendo junto, caminhando junto, basicamente já sei o que falar com cada um. Uma coisa que tenhoslot muertosbom, que acho que é meu, é que sou muito observador. Aí eu sei basicamente o que vou falar com cada um ali. A gente é basicamente uma família, é um pelo outro. A gente discute, a gente briga, isso é do futebol. Isso que está trazendo nosso time aqui para dentro do campo, a gente corre o tanto que a gente corre. Infelizmente, tem partidas aí que o dia é escuro, mas é assim mesmo. Futebol é isso.

O meu ídoloslot muertosinfância, por obra do acaso, era justamente o Drogba. Para você ter noção, quando eu era pequenininho, quando ia jogar bola na rua, colocava a camisa do Costa do Marfim por baixo com o nome dele. Na lateral eu gosto muito do Marcelo. E também do Roberto Carlos.

Eu sou evangélico. Terça e sexta vou na igreja. Com 13 anosslot muertosidade eu fui num evento no carnavalslot muertosigreja e lá conheci um pouquinho da história. Do que era, como era e o porquê, o motivo. A fé nos ajuda a se libertarslot muertoscoisas que a gente não consegue particularmente sozinho. Meu tio, por exemplo, que é uma inspiração para mim na fé. Ele saiu das drogas por causa disso. Então para mim aquilo ali é motivo para eu poder não brigar com alguém na rua, por exemplo. Parar e pensar.

Meu tio foi meu maior exemplo quando comecei a ir pequenininho. A vida dele mudou radicalmente. Isso aí não é coisa que a gente vê assimslot muertosqualquer lugar né.

Aqui, cada um carrega o sonho não só dele, masslot muertosalguém. Alguém sempre torce pela gente. Mas minha maior inspiração é a minha mãe Kelly. Ela é meu motivo para tudo na vida. Não tenho nada que me motive que não seja ela, qualquer outra coisa que eu tiver ao redor aqui, quando eu lembro da minha mãe eu falo: "não, eu tenho que fazer mais, é ela", não tem como. Aquela mulher mora no meu coração ali e não paga aluguel.

Eu encaro meu sonho como objetivoslot muertosvida né. A gente precisa encontrar possibilidadesslot muertosevoluir. Estou procurando passar aquilo que aprendo para que as pessoas que estão ao meu lado amanhã estejam melhores. Só o crescimento pessoal vai abrir portas para futuramente me colocar num lugar muito maior do que estou hoje. E o meu sonho é chegar no mais alto que eu conseguir. Às vezes não vou chegar num lugar gigante, mas o mais alto que eu conseguir chegar, esse é o meu sonho.

Quem dirá que eu não posso chegar lá? Se eu tenho futebol para isso, se eu tenho qualidade para poder estar lá?"

slot muertos Vitinho, líder e fisioterapeuta

Victor Hugo, o Vitinho, zagueiro do São Cristóvão na Série C do Rioslot muertosJaneiro — Foto: Clever Felix/LDG News

"Meu nome é Victor Hugo Rosa, me chamamslot muertosVitinho ouslot muertosVictor Hugo. Tenho 29 anos e sou morador a vida todaslot muertosBelford Roxo, no Rioslot muertosJaneiro. Sou jogador do São Cristóvão.

No futebol eu jogoslot muertoszagueiro,slot muertosvolante,slot muertoslateral-direito. E atualmente eu sou fisioterapeuta, sou formadoslot muertosfisioterapia já há cinco anos. Mas no clube só ajudoslot muertosvezslot muertosquando, porque a gente sabe das dificuldades dos times da Série C e a gente mete a mão na massaslot muertosvezslot muertosquando.

Viu o golaçoslot muertosVitinho? Assista abaixo

Sempre tive na minha cabeça que a vida do jogadorslot muertosfutebol é finita, a gente tem pouco temposlot muertostrabalho, nosso corpo perece muito rápido. Então sempre procurei estudar, me aperfeiçoar. A fisioterapia foi caminho que eu segui, hoje é minha principal fonteslot muertosrenda. Pode parecer que não, mas o futebol hoje é a minha segunda fonteslot muertosrenda.

É a minha segunda vez na Série C, a primeira vez foi ano passado com o Belford Roxo. Infelizmente, o futebol estadual, até mesmo na Série A, ele vem perdendo a força com o passar dos anos. Imagina a Série C? A Série C é uma divisão onde o time que se estrutura um pouco melhor consegue avançarslot muertosdivisão, consegue ser campeão. Mas é uma divisão, por contaslot muertostransmissão, da faltaslot muertosmarketing, da faltaslot muertosinfraestrutura que todos clubes têm, que fica meio esquecida no cenário carioca.

Sempre joguei futebol, mas nunca penseislot muertosser jogadorslot muertosfutebol profissional. Tinha outros planos, tinha planosslot muertosestudar, planosslot muertosseguir carreira militar. Com 17 anos apareceu a oportunidadeslot muertosjogar no Bonsucesso e já me profissionalizei. Passei por alguns clubes, fui para o Fluminense na base, retornei para o Bonsucesso, depois fui para a Portuguesa e rolaram alguns empréstimos para o Boa Esporte, para o América. Depois joguei uma temporada no Olaria e vou para a Cabofriense, no ano da pandemiaslot muertos2020.

Quando tudo ficou parado eu decidi parar realmente com a carreira no futebol, investir mais na fisioterapia, que está dando certo para mim. Em 2021 veio o primeiro convite não deu certo. Em 2022, eu meio que despendurei as chuteiras e voltei a jogar.

Eu sempre fui criado por duas mulheres, minha mãe e minha falecida avó. Era mais difícil procurar um clube para fazer peneira, sempre dependendoslot muertosterceiros. Por mais que todo mundo falasse que eu tinha certa qualidade, que eu não devia só ficar jogando várzea, era mais difícil. A minha figura paterna era meu tio. Ele faleceu quando eu tinha 12 anos. Sempre gosteislot muertosjogar, mas eu entendi que não é só questãoslot muertosqualidade. Você precisa ter algo por trás, você precisa ter pessoa que te agencie, precisa ter contato certo, precisa estar no momento certo, na hora certa.

Vitinho,slot muertos29 anos, divide os últimos momentos na carreira com atendimentoslot muertosfisioterapia — Foto: Raphael Zarko

Sendo moradorslot muertoscomunidade, criado por duas mulheres, seria bem mais difícil, mas graças a Deus as coisas aconteceramslot muertosmaneira bem diferente do que se esperava e consegui aproveitar essa carreira por esses 10 anos já, estou nessa por 10 anos.

Com 17 anos você só pensaslot muertosse divertir. Você pensaslot muertosentrar, fazer o melhor, brincar. Só que as coisas começaram a ficar sérias a partir do momentoslot muertosque o Bonsucesso começa a jogar numa série A e eu estou jogandoslot muertosSão Januário, no Maracanã e você começa a entender que é um trabalho mais sério. Então é claro, todo jogadorslot muertosfutebol pensaslot muertosjogar num time grande, pensaslot muertossair do país, pensaslot muertosganhar dinheiro para tirar a famíliaslot muertoscertas necessidades. Então eu sempre tive esse sonho, sendo que sempre intercalando com os estudos. Eu fui bolsista, fiz vestibular, consegui bolsaslot muertos100%.

Minha mãe fala que é azarada. Na verdade todas as vezes que ela veio no estádio ou empatei ou perdi, então ela ficaslot muertoscasa. O meu pai me acompanhava mais. Ele sempre estava nos jogos vendo. Agora, com 70 anos, ele está mais devagar, então prefere também verslot muertoscasa. Curiosamente, por conta do futebol, no Bonsucesso, passei a ter mais contato com meu pai.

Apesarslot muertosser novo na época, eu sempre gostei do Nesta, sempre gostei do Gattuso. Assim pela perfomance física o Roberto Carlos, o Cafu, são jogadores que eu via e entendia o que era ser atleta profissional. Então era nesses caras que eu me inspirava mais.

Eu lembroslot muertosum episódioslot muertosBonsucesso e Vascoslot muertosSão Januário, estava 1 a 1, acho que foislot muertos2014. Tinha 21 anos e no último lance uma falta para o Vasco ali na meia-lua. O Rodrigo, zagueiro do Vasco, capitão, parou a bola e estou parado na frente dele.

Aí o juiz vira para ele, dá dois tapinhas nas costas dele: "Vamos, meu capita, arrebenta que esse é o gol da vitória!" Eu olho para o juiz... "cara, como assim? O gol da vitória?" Aí o Rodrigo dá dois tapas no meu peito, "garoto, sai, sai, que vou fazer o gol". Graças a Deus não fez. No contra-ataque, eu corro na marca do pênalti para virar o jogo e isolo a bola. E todo mundo fala até hoje que eu isolei a bola porque eu sou vascaíno (sorri).

Aqui são quatro mesesslot muertoscontrato. Desde a épocaslot muertosPortuguesa, onde comecei a estudar, eu sempre converso com os mais novos, falo que essa vida é finita. Tem muito moleque bom,slot muertosqualidade, que não merece estar aqui, jogando a série C. Só que as pessoas precisam se concentrar também no pós, começarslot muertosagora. Começar a focarslot muertoscoisas que realmente interessam.

A gente sabe, é a idade, todo mundo já passou por isso, todo mundo já passou pela fase do oba-oba. Então não só eu como os mais experientes, a gente tenta conversar com a molecada para que eles foquem e principalmente para que eles se divirtam, mas que não percam o foco no pós. No que eles vão fazer se não der certo.

Eu sempre falo você precisa ter o plano A, o plano B e o plano C. Se os três não derem certo, a gente parte para o desespero e procura o D, mas tem que ter plano na vida. Tudo faz parte do plano.

Todos os meus dias são bem intensos. Eu treinoslot muertosmanhã, depois vou atender, às vezes a gente treina na Maré, então vou para a Maré, Recreio, Bangu, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Belford Roxoslot muertosnovo. Então o dia todo ficoslot muertoscimaslot muertosuma moto, pedindo para papai do céu proteger a gente, porque a gente sabe que a moto é bem mais perigoso. E essa correria, saindoslot muertoscasa todo dia 7 da manhã e chegandoslot muertoscasa 10 da noite. Tentando me alimentar, tentando ter uma qualidadeslot muertosvida e um dia após o outro.

Minha mãe se chama Maria Célia e minha avó era Olga. Minha mãe se separou do meu pai quando tinha um anoslot muertosidade e é aquele tipo clássicoslot muertosmulher guerreira. Dois, três empregos, via minha mãe poucas vezes durante a semana, via mais fimslot muertossemana. Fui criado pela minha avó, para cima e para baixo com ela. A gente ia para a igreja, subia o monte, andava com uma varinhaslot muertosgoiabeira para dar nas minhas pernas porque eu arisco demais. Mas ela sempre me ensinou a fazer o bem.

Minha avó plantou uma semente não só na minha vida, masslot muertostodas as pessoas que a rodeavam. E se hoje eu sou uma pessoaslot muertosbem e do bem eu devo muito a elas, por todo esforço que a minha mãe teve. Trabalhando, não recebendo, sendo enganada, sendo enrolada, com minha avó segurando as pontas com aposentadoria que ela ganhava, com a pensão do meu falecido avô e graças a essa educação que elas me deram eu posso hoje propagar um pouco do amor que elas deixaram comigo.

O futebol no geral é capazslot muertosreabilitar pessoas, mas infelizmente no nosso país o futebol falta muito investimento. Tem jogador ganhando R$ 1,5 milhão, enquanto muitos ganham salário mínimo, ajudaslot muertoscusto. Mas o esporte no geral pode reabilitar vidas, pode mudar quadros. É isso que acredito e é isso que tento passar para esses moleques. Que eles não percam o foco que lá fora é tudo fácil, que você pode pegar uma arma ali, uma faca, assaltar uma pessoa e sair com o bem dela. Não é que sou linha dura, só que se você planta o bem com certeza você vai colher o bem."

Estádio Ronaldo Nazário voltou a receber partidas no Carioca da Série C — Foto: Raphael Zarko

slot muertos Gallo, para o filho ver

"Meu nome é Bruno Vieira Galloslot muertosFreitas. Sou conhecido no futebol como Bruno Gallo. Tive passagens no Brasil pelo Vasco, Resende, Volta Redonda e, no exterior, passei no Catar, na Tailândia, estive seis anosslot muertosPortugal. É um pouquinho da minha carreira. Hoje defendo o Zinza.

Estou com 35 anos. Na última temporada joguei pelo Volta Redonda e a temporada acabou alislot muertosnovembro, eu tinha conversado com a minha família, pensadoslot muertosparar, aproveitar mais o filho. Sempre viajei muito e estive bem distante da família. Então a gente perde ali aquele momento gostoso do filho que é ver ele crescer. Só que aí surgiu o convite do Michel Cravo, do Brunoro,slot muertosum projeto ambicioso da loja Zinzane, que é o time Zinza. E com ambiçãoslot muertoschegar futuramente na primeira divisão do regional, que é o Carioca.

A Série C é aquilo, é um campeonatoslot muertosmuita oportunidade. É um campeonato onde só podem cinco jogadores acimaslot muertosvinte e três anos. Então você vê jovens tentando buscar um espaço numa primeira liga, num primeiro campeonato. E a gente vai dando experiência para esses jovens, tentando ajudar eles a chegaremslot muertosum patamar maior no futebol. E vai aprendendo também com eles. Por a gente ver a batalha deles no dia a dia. Acordando às 4h manhã para um treinamento às 7h. Vindoslot muertoslonge, pegando ônibus, trem, metrô... essa dedicação que motiva a gente a estar dentroslot muertoscampo, ajudando nossos companheiros.

Eu converso no vestiário com os mais jovens. Eu já estive no Vasco da Gamaslot muertosuma primeira divisão. Fui campeão carioca. Ano passado fui campeão da Série A2 pelo Volta Redonda. E quando surgiu o convite aqui eu aceitei porque é um desafio. Eu sempre fiz base no Vasco. Nunca joguei campeonatos inferiores. E esse desafio me trouxe a alegriaslot muertosvoltar a jogar futebol.

A gente ouve dentroslot muertoscampo, hoje me chamou atenção. Eu tive que fazer uma marcação e o adversário gritou “Toca pro Messi, toca pro Messi”... Eu olha, “Pô, Messi zagueiro” (risos). Essa é nova para mim, mas é sinalslot muertosque ele deve ter uma habilidade. Temos o Kanté, que é nosso baixinho, pegador... lembra fisicamente e na marcação forte.

Bruno Gallo na Série C do Rio: jogador do Zinzane foi campeão carioca da primeira divisãoslot muertos2015 pelo Vasco — Foto: André Durão

O Brasil é o país do futebol. Tem muitos jogadores que tem potencial para estar na Europa, rodando, só que falta oportunidade. Eu acho que, com a dedicação dentroslot muertoscampo, dia a dia, matando um leão por dia, saindo cedoslot muertoscasa, pegando ônibus, metrô... isso tudo é um obstáculo que você tem que passar para chegar no sucesso.

O Lelê, no ano passado, estava no Volta Redonda. Ele chegou vindo do Maricá, um time sem expressão no Rio. Ele foi lá e arrebentou. Teve a oportunidade. Então acho que é não ter pressa, é trabalhar e esperar o momento certo, porque no momento certo muitos talentos vão aparecer ainda.

Eu acho que muitos anos no futebol me trouxeram momentos especiais porque muitos jogadores entramslot muertoscampo e jogam simplesmente. Eu não. Eu gostoslot muertosestudar o adversário,slot muertosestudar tática. Eu geralmente entroslot muertoscampo antes do jogo e fico mentalizando as jogadas que posso fazer, onde posso ajudar, dou uma olhada no gramado, a parte melhor, a parte pior. Eu tento fazer uma leitura geral para saber o que vai ser o jogo. E foi isso que aconteceu.

Eu tenho um filho que está com dez anos. Ele entraslot muertoscampo comigo, vive isso também. Eu fiquei seis anosslot muertosPortugal, então, dos dois anos aos anos oito ali, ele não teve muito contato comigo. Ele ia para lá nas férias, morava com a mãe aqui. E agora voltando ao Brasil, no Volta Redonda foi o despertar dele. Começou a vivenciar vestiário, a estar comigo no campo.

Ele estáslot muertosum momentoslot muertoscurtir muito o pai. Agora ele pode aproveitar um pouco o estádio e hoje tem caminhado para o futebol. Tem feito uma escolinha. Está na final do campeonato niteroiense essa semana já. É centroavante. O nome dele é Davi Gallo. Meu xodózinho.

Eu tenho uma ideiaslot muertostalvez trabalhar mais nos bastidores quando parar. Não na beira do campo. Acho que são muitas personalidades para lidar ali dentroslot muertoscampo, acho meio difícil. Gosto maisslot muertosestar nos bastidores, podendo ajudar nos bastidores do futebol. Mas enquanto puder ajudar o time dentroslot muertoscampo e foraslot muertoscampo, eu vou estar aqui disposto a ajudar. É esse o pensamento."

slot muertos Messi, o Daniel Alves com a 4, e Dembelé, o ligeiro

Messi na Série C do Rio: jogador do Paraty — Foto: André Durão

"Meu nome é Rodrigoslot muertosAlmeida Silva. Meu apelido é Dembelé. Tenho 20 anos.

(Messi) O meu é Daniel Alves da Silva Dantas, e meu apelido é Messi. Tenho 19 anos

(Dembelé) O apelido Dembélé surgiuslot muertosmeadosslot muertos2018 para 2019slot muertosuma peneira para o Audax. Eu ficava bastante livre e pela minha velocidade, aí os moleques começaram a me chamar “Dembelé, Dembelé”. O apelido pegou e por onde eu passava só me chamavamslot muertos"Dembelé, Dembelé". Mas eu gosto, é bom (risos).

(Messi) O meu já começou bem mais cedo, quando eu tinha uns sete anos. Começou na rua. Eu jogava no meio dos meus colegas que tinham 16, 17, 18 anos e eu com sete. Desde novo sempre mostrei habilidade, era rápido, habilidoso. “Caraca, parece o Messi” e eu sempre com a bola no pé. Minha mãe nunca gostou. Meus colegas chamavam “Messi”. Minha mãe atendia “Qual é o nome dele?” “Não sei, tia, só conheçoslot muertosMessi”. E ela falava: “Não tem nenhum Messi aqui não” (risos). Nunca gostou, mas eu nunca impliquei não. Mas meu nome não tem nada a ver com Daniel Alves. É só coincidência.

(Messi) Quando a gente começa a jogar no campo, a gente pensaslot muertosfazer gol, ser atacante. E eu comeceislot muertosatacante. Só que é diferente quando a gente joga na rua e quando vai para o campo. Aí só fui descendo. Fui para meia, não deu certo. Fui para volante, menos. Até que eu jogueislot muertoslateral direito e me encontrei. Só queria ali. Aí o treinador disse não dá para esse cara ser lateral não. Me jogou para zagueiro e ali me senti tranquilo. Até hoje sou zagueiro, graças a Deus. Encontrei minha posição.

(Dembelé) Ele driblaslot muertosvelocidade, às vezes, dá uns dribles na zaga que deixa o professor maluco, mas acaba dando certo.

(Messi) Graças a Deus, nunca deu errado (risos). Para mim, o Dembelé é até melhor. Ele tem algo muito diferente. Ele é um ponta muito rápido. Joga com a bola no pé sempre. Muito difícil tirar a bola dele. É diferenciado.

(Dembelé) Nós somosslot muertosBelford Roxo. De Heliópolis, eu moro com pai, minha mãe, meus irmãos. Todo mundo junto. Tenho um irmão que luta, outro trabalha fora e minha irmã mais velha é polícia. Comecei no Projeto Grande Rio. Eu treinava com o seu Levir que é amigo do Manel, que é técnico do Grande Rio. Aí o Messi já jogava lá e me levou para para jogar o campeonato sub-17 e fomos jogando, jogando e jogando...

(Messi) E sempre campeões (risos).

(Dembelé) Ano passado fomos campeões do sub-20 também. Foi 5 a 0 na final com gol meu e duas assistências. Minha inspiração na carreira sempre foi o Neymar, desde pequeno. Ele me fez amar o futebol. Sempre via vídeos dele, tentando fazer igual. Gostava do Dembelé também, claro, e do Vinícius Jr. Todos são minhas inspirações.

(Messi) Minhas referências são Marquinhos, Thiago Silva. Eu tenho uma característica parecida com o Marquinhosslot muertosrecuperaçãoslot muertosbola, desarme e tenho ele como espelho. A Série C é um campeonato muito difícil, onde todas as equipes são basicamente muito fortes fisicamente. Claro que as vezes a gente encontra uns campos que dificultam o nosso jogo que é bola no chão e tem essas dificuldades.

(Dembelé) Desde pequeno sempre sonhei alto. Paraty deixou as portas abertas para mim. Vou treinando e focado que papai do céu vai me abençoar um dia. Eu cheguei a ver o Lelê no Profut e euslot muertosoutro time. É um moleque bom, esforçado, que vemslot muertosfavela.

(Messi) Dá uma esperança para a gente. Que a gente também pode... Ver o exemplo dele que jogou a Série C, então, quer dizer que a gente está sendo visto também. E a gente almeja coisas maiores para a nossa carreira."

Dembelé protege a bola pelo Paraty: presidente do clube acena com transferênciaslot muertosjovem para Portugal — Foto: André Durão

*Colaborou Vinicius Rodeio.

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