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— Será que eu preciso provar mais alguma coisa na história? Um clubeapk f12.betbairro, as pessoas não gostamapk f12.betouvir, mas um clubeapk f12.betbairro, que transformamosapk f12.betum clube internacional conhecido no mundo inteiro - disse Mário Celso Petragliaapk f12.betentrevista à Rádio Transamérica,apk f12.bet2022.

A históriaapk f12.betPetraglia como presidente do Athletico começaapk f12.betuma goleada, no dia 16apk f12.betabrilapk f12.bet1995: um chocolate no Athletiba da Páscoa. O Coritiba, maior rival, venceu o Athletico por 5 a 1.

— Petraglia no dia seguinte me ligou pra minha casa, porque eu não tinha celular. "Alô Carneiro, é o Mário", "Fala Mário", "Precisamos dar uma virada, meu filho saiu chorando, eu não gostei", e aí começou a história. Eu indiquei três para serem presidentes e ele vetou os três, e aí eu falei: "Então vai ser você" - conta Carneiro Neto.

— Tem algumas versões mais românticas que dizem que já no intervalo ele teria se emocionado com a torcida athleticana e ali ele teria decidido que era ali a horaapk f12.betmudar a diretoria do Athletico - explica Filipe Andreta, autor do documentário "Senhor da Razão?".

— Não era fácil. Dinheiro? Não existia. A gente ia nos clubes, usava a amizade, usava o poder, para pedir ajuda para outros presidentes. Com amigos influentes no futebol, a gente conseguia fazer um time razoável, para pelo menos disputar os campeonatos - lembra Hussein Zraik, presidente do Athletico na época.

Foi preciso outra goleada, no dia 17apk f12.betmaioapk f12.bet1995, para que a mudança se concretizasse. Aquele jogo fez com que o grupo liderado por Mario Celso Petraglia pressionasse pela renúnciaapk f12.betHussein Zraik.

— Mário veio falar comigo por causa do jogo. Eu falei: "E então Mário, o que você acha melhor?", e ele disse: "Tua renúncia". Então tá, vamos lá. Sempre tive um diálogo bom com ele - lembra Hussein.

— O Atheltico com Mário Celso Petraglia cresceu. Ele enxerga além do normal. Estamos nesse ponto e acho que ainda vai ser muito maior. Só temos que dizer muito obrigado pelo que ele fez pelo clube até agora - completa.

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A revolução atleticana tinha três lideranças: Mario Celso Petraglia, Ademir Adur e Enio Fornea, três empresáriosapk f12.betsucesso.

— Cada um tinha uma expertise empresarial e definimos a forma como administraríamos. Nós inclusive procuramos na época o Paraná Clube para tentar uma fusão, porque não tínhamos estádio, não tínhamos um elenco, não tínhamos centroapk f12.bettreinamento, era muito difícil - lembra Ademir Adur.

— Esse grupo, comandado pelo Petraglia,apk f12.bet1995, toma uma sérieapk f12.betdecisões que são fundamentais. Fecham uma sede socialapk f12.betSão José dos Pinhais, decidem que o Athletico vai ser um clube exclusivamenteapk f12.betfutebol, decidem que o Athletico vai se tornar uma marca globalizada comercialmente, e passam a ser gerir o Athletico como empresa, pensandoapk f12.betsuperávit e lucro. Começam a investir pesadoapk f12.betinfraestrutura e formaçãoapk f12.betatletas, e na época isso foi revolucionário. - confirma Filipe Andreta.

— Era um clubeapk f12.betbairro, né? Um clubeapk f12.betque empresários saiam do trabalho e no final da tarde passavam numa casinhaapk f12.bettijolo para assinar cheque, falar com jogador - reforça Filipe.

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O terceiro episódio da série sobre os 80 anosapk f12.betPetraglia vai relembrar a acusaçãoapk f12.betcorrupção e outras polêmicas que envolvem Petraglia no comando do Athletico. Confira no Globo Esporte Paranáapk f12.betquinta-feira.

Mário Celso Petraglia é sinônimoapk f12.betambição, entusiasmo, inovação e rebeldia, e símboloapk f12.betuma nova era no Athletico, a partir das conquistas do Campeonato Brasileiro (2001), da Copa do Brasil (2019) e da Sul-Americana (2018 e 2021).