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Por Lucas Fitipaldi — Recife


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O Sport não disputou nenhuma das quatro edições iniciais do Campeonato Brasileiro na era dos pontos corridos. O regulamento foi estabelecido a partir2003. Nascia o Brasileirão como o qual o conhecemos hoje, consolidado nominalmente como “Série A” - num primeiro momento ainda com 24 clubes. Quis o destino que coincidisse com o momento mais turbulento da história do Sport.

Entre 2002 e 2006, o Leão emendou cinco participações consecutivas na Série B, mais do que inédita, uma sequência danosamente fora da curva. Até então, o Sport só havia disputado a Segunda Divisão quando ela ainda era chamada assim. E apenas uma única vez: após o rebaixamento1989. O primeirosua história. No ano seguinte, sagrou-se campeão da Segundona. Título imortalizado até hoje com a,uns tempos pra cá, polêmica, estrelaprata na camisa.

Depois disso, o Sport permaneceu por 11 anos consecutivos na elite do futebol brasileiro. O recorte que vai1991 a 2000 é tido como a décadaouro. Foi quando se desgarrou dos rivais locais. Alémconquistar oito10 campeonatos estaduais, o Leão rugiu regional e nacionalmente.

Sport volta à Série A um ano após ser rebaixado — Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

No período, conquistou três Copas do Nordeste e formou alguns times memoráveis. Como esquecer da geraçãoJuninho, Chiquinho e Leonardo1994, responsável por aplicar uma sonora goleada5 a 2 sobre o então bicampeão mundial São Paulo,Telê Santana? Ou o timaço1998, 7º colocado no Brasileirão, que levou o meia Jackson e o goleiro Bosco à Seleção Brasileira. Eliminado apenas nas quartasfinal num duelo parelho com o Santos.

E o esquadrão2000? Para uma extensa geraçãorubro-negros, se não o maior, o melhor time do Sport que viu jogar. Uma equipe que deixou o Brasilqueixo caído com o “futebol bailarino” rotulado por Emerson Leão, técnico contratado para dirigir a Seleção Brasileira pelo trabalho desenvolvido na Ilha do Retiro, num tempoque foi necessário se dividir entre o Sport e a Seleção. Hoje, algo inimaginável. Na época fazia sentido.

O Sport2000 foi uma espécietime raro. No contexto do Nordeste, raríssimo. Jogar na Ilha era certezavitória para o torcedor rubro-negro contra quem quer que fosse. Ao fim da primeira fase da Copa João Havelange, o Brasileirão daquele ano, no tradicional formato todos contra todos,pontos corridos, terminousegundo lugar. Apenas três pontos atrás do Cruzeiro. Só seria eliminado nas quartasfinal pelo Grêmioum inspiradíssimo Ronaldinho Gaúcho,um duelo eletrizante decidido nos detalhes.

Torcida não conteve a empolgação e tomou conta do estádio — Foto: Cabral Neto

Foi o último grande momento do Sport antes da derrocada iniciada2001 com o segundo rebaixamentosua história.

Mas, detalhe: a maior sequência na Série B poderia ter sido evitada já no primeiro ano. Em 2002, após uma campanhavice-liderança na primeira fase, acabou eliminado nas quartasfinalforma surpreendente pelo modesto Etti Jundiaí,plena Ilha do Retiro. Na temporada seguinte, voltou a demonstrar força ao longo do campeonato, mas sucumbiu diante do Palmeiras num jogo decisivoGaranhuns.

Então, vieram dois anos sofríveis. Em 2004 e 2005, o Sport virou mero coadjuvante na Série B. No pior momento, escapou da queda à Série C por milagre. Com a mesma pontuação do rebaixado Vitória2005, salvo pelos critériosdesempate por ter vencido um jogo a mais.

Somente2006 conseguiu se livrar do calvário, com um acesso seguro, no primeiro anoque a Série B adotou os pontos corridos. Em 2007, enfim, pela primeira vez, disputaria a Série A na era dos pontos corridos.

A festa da torcida tomou conta do gramado — Foto: Marlon Costa (Pernambuco Press)

De lá para cá, recuperou parte do prestígio perdido naqueles anos opacosSérie B. Já2008, com a conquista inédita da Copa do Brasil para um clube do Nordeste. Em 2009, numa Libertadores disputada dignamente. Ao fim da primeira fase, uma surpreendente primeira colocação no “grupo da morte”, acimagigantes sul-americanos como Colo-Colo, Palmeiras e o então campeão do torneio, a LDU.

Foram três anos inesquecíveis, enquanto esteve na Série A. Mas neste mesmo 2009, nesta mesma Libertadores, a doída eliminação para o Palmeiras, ainda nas oitavasfinal, encerrou a luamel. Ao fim da temporada, o terceiro rebaixamento à Série B empurrou o Sport algumas casas para trás no tabuleiro.

Iniciou-se então mais um períodovacas magras. Entre 2010 e 2013, a culturaSérie B voltou a imperar no clube. Jogos às terças e sextas, estádios acanhados, esvaziados, adversários modestos. E mesmo no anoexceção,2012, quando voltou a disputar a Série A, o Leão parecia ainda impregnadoSérie B na campanha que culminou no seu quarto rebaixamento. O acesso2013, porém, deu início a uma nova era.

Entre 2014 e 2018, estabeleceu a maior sequênciaum clube nordestino na elite do futebol brasileiro na era dos pontos corridos. Por isso quando estivervolta,2020, passará a ser o nordestino com o maior númeroparticipações na era dos pontos corridos, ao lado do Vitória, 10 ao todo, bastando a permanência para,2021, ultrapassar o rival baiano: hoje na Série B.

Em primeiro lugar, é preciso entender a força desses números. Eles expõem o graudificuldadepermanência na Série A para um clube do Nordeste. Qualquer clube fora do eixo sul/sudeste tem a plena consciência do peso que tem simplesmente estar na Série A.

O recorte2014 a 2018 permitiu ao Sport mudarpatamar financeiramente. Na prática, o Leão voltou a se expandir para além das fronteiras locais e regionais. Em 2015, chegou a liderar o Campeonato Brasileiro por três rodadas consecutivas (da 8ª a 10ª) ficando fora da zonaclassificação da Libertadores por pouco,6º lugar, ao fim do campeonato. Mesmo2016 e 2017, a luta contra o rebaixamento nas últimas rodadas proporcionaram momentosalívio e alegria. Não por acaso, a cada vez que se salvou da queda, comemorou-se como um título. Porque estar na Série A significa ter a chancecompetirfato. De incomodar. A essênciaum clube como o Sport: cujo lema é resistir. Insistir com as armas que dispõe contra o maior poderio econômico e a influência dos clubes do eixo.

Para o Sport, a Série A é uma questãosobrevivência. Por isso, após cinco anos na elite sedimentando uma consolidação, o rebaixamento2018 foi tão dolorido. E, também por isso, o acesso agora2019 é mais uma demonstraçãoforçaum clube quemeio ao retrocesso, leia-se o caos financeiro instaurado pela combinaçãouma má gestão administrativa e o fracasso dentrocampo, conseguiu se reconstruir e recuperar a credibilidade. Que entrou no G4 da Série B pela última vez na 17ª rodada para não mais sair. E que, como manda a cartilha dos grandes, retorna à Série A já no ano seguinte ao rebaixamento. A volta do Sport à elite é uma questãojustiça. EJustiça, como se sabe, o Sport entende.

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