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Responsável por marcar os três gols impedidos na última rodada da Série A, Ewerthon cresceu acompanhando o irmão mais velho, Afonso, nas partidascomo fazer aposta no betvárzea do bairro, e fazia a funçãocomo fazer aposta no betgandula quando criança. Só que o talento com a bola nos pés era inegável. Aos 12 anos, portanto, o menino participoucomo fazer aposta no betuma peneira para a escolinha no Sport e terminou passando. Ali, Ewerthon começava a trajetória na Ilha do Retiro.

"Onde eu moro é difícil ter campocomo fazer aposta no betgrama, sempre foicomo fazer aposta no betareia, então nunca tinha botado uma chuteira no pé. Quando cheguei e disseram ‘tem que botar chuteira’, eu falei: ‘o que é isso?’ A única coisa que eu conhecia na época era Rainha, um branco que usava até para sair. Passou um mês para me acostumar. Eu ia treinarcomo fazer aposta no betchuteira e ia para casacomo fazer aposta no betchuteira, não tirava, que eu não tinha noçãocomo fazer aposta no betcomo eram as coisas."

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O menino dava os primeiros passos para a realizaçãocomo fazer aposta no betum sonhocomo fazer aposta no betinfância que, ainda no começo, estava distante das crenças da mãe. Leni conta que criou os dois filhos - Ewerthon e Afonso - sozinha, como mãe solo, e por isso sempre priorizou a educação sob rédea curta.

"Quando ele tinha oito anos, foi jogar pertocomo fazer aposta no betum colégio e não veio para casa. O irmão veio e ele ficou. Eu não acreditava no sonho dele, porque sempre fui mãe e pai dos meus filhos. Então, eu achava que vivia como um general, um quartel, se saísse um pouquinho da linha, eu dava uma correção. Eu corri, bati nele, mas depois me arrependi. Disse: ‘meu filho, isso é seu sonho, vá correr. Agora, obedeça seu irmão, porque sempre eduquei meus filhos assim’."

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Ewerthon correu. Aceito na escolinha do Sport, ele precisava ir sozinho aos treinos na Ilha do Retiro durante a semana, porque mãe e irmão trabalhavam para garantir o sustentocomo fazer aposta no betcasa. Sem condições financeiras para o deslocamento diário, aos 12 anos, ele trabalhava aos sábados e domingos para pagar a passagem até o clube.

"Minha família não era muito boa financeiramente. Eu trabalhava no mercadinho embalando compras, só que como era novo, não podia assinar nada. Me davam R$ 20 nos dois dias e mais as gorjetas. Me davam moeda, aí eu tinha que ir juntando para poder pagar a passagem nos dias da semana para treinar."

O lateral-direito conta que, naquela época, teve a sortecomo fazer aposta no betser notado por Júnior Câmara, então treinador do Sub-13, que o levou para um teste no futebolcomo fazer aposta no betcampo. Aprovado, Ewerthon passou a crescer como atleta nas dependências do clube rubro-negro, destacando-se também como atacante - função que tem desempenhado no profissional.

Há três anos, no entanto, o atleta quase desistiu da carreira por contacomo fazer aposta no betuma lesão no púbis. E foi ali que a mãe, dona Leni, tornou-se ainda mais determinante pela realização do sonho do filho.

"Ele ficou andando com duas muletas e quase não conseguia movimentar. Alguns médicos disseram que seria o fim da carreira dele e eu disse que não, disse: ‘enxugue esse choro’. Estava acontecendo o Pernambucano, e ele não iria jogar porque tinha se lesionado, eu perguntei: ‘você acredita que vai fazer parte desse grupo?’ Ele disse: ‘não acredito, porque minhas forças acabaram e minha esperança também’. Eu disse: 'sua mãe é uma guerreira e você também. Você não vai desistir'.”

Ewerthon passou 23 dias sem andar, sendo seiscomo fazer aposta no betcasa, sob os cuidados da mãe, que estava estudando enfermagem. Mas se recuperou. Após pouco maiscomo fazer aposta no betum mês,como fazer aposta no betvolta às categoriascomo fazer aposta no betbase do Sport, ele disputou o Brasileiro Sub-20 e virou destaquecomo fazer aposta no bet2019 como lateral artilheiro, com 10 gols na temporada.

No ano passado, enfim, conquistou uma vaga no profissional e tem ganhado cada vez mais espaço, agora com o técnico Jair Ventura. Uma realidade que, ainda agora, Ewerthon tem dificuldades para acreditar.

"Quando chegou a notícia do profissional foi um sonho que passou dois dias para cair na caixola. Quando eu estava na concentração, falei: ‘poxa, olha onde eu estou. Esses caras, Thiago Neves, Patric, Adryelson, que eu sempre vi jogando, estou treinando com esses caras’. Sonhar a pessoa sonha muito, só que quando as coisas começam a acontecer, a pessoa fica meio assustada."