+ Gol mais rápido do Brasileirão faz 30 anos e autor admite: "Seco até hoje"

Náutico e Cruzeiro se enfrentam neste domingo, nos Aflitos, às 16h, pela 18ª rodada do Brasileirão.

Ali, no início da décadamultiplas bet nacional1990, enquanto Nivaldo era contratado pelo Cruzeiro, Ronaldo Luís Nazáriomultiplas bet nacionalLima dava os primeiros passos como profissional. Na época, o hoje modesto funcionário da secretariamultiplas bet nacionalesportes da cidademultiplas bet nacionalCatende, da zona da Mata Pernambucana, era titular da Raposa, enquanto "Ronaldinho" buscava um espaço no timemultiplas bet nacionalcima.

Aos 16 anos, Ronaldo havia acabadomultiplas bet nacionalchegar do Riomultiplas bet nacionalJaneiro, onde havia chamado a atenção da Raposa. Assim como o jovem dentuço, Nivaldo vinhamultiplas bet nacionalfora - no caso dele, do Recife. Por isso, ambos compartilharam um apartamentomultiplas bet nacionalBelo Horizonte, cedido pelo Cruzeiro aos atletas que não residência no iníciomultiplas bet nacionalvida na capital mineira.

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Na "quitinete" moravam Nivaldo, Ronaldo e outros dois jogadores, Roberto Gaúcho e Tôto. O pernambucano lembra do jovem que viria a ser pentacampeão mundial como um garoto do "bem" e que gostava da "resenha", alémmultiplas bet nacionalser humilde emultiplas bet nacionalhábitos simples.

- Ele era resenha. Não mudoumultiplas bet nacionalnada. Sempre foi um cara gente fina, simples. Ajudava muito o pessoal no Rio (a família). Era nota 10. Mesmo bem novo, com 16, 17 anos. Ali, sem dúvida, Deus botou a mão na cabeça dele e disse que seria o cara - lembra Nivaldo.

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Os elogiosmultiplas bet nacionalNivaldo começam foramultiplas bet nacionalcampo e terminam nas quatro linhas. Segundo o atacante, mesmo tão jovem, ainda com idade para jogar no sub-17, já era possível ver que, diante deles, havia um fenômeno. Uma joiamultiplas bet nacionalestado bruto. Um furacão prestes a dominar o mundo.

- Quando eu saí, ele assumiu a posição no ano seguinte e aí despontou. Mas a gente via logo. Todo mundo dizia: "Esse atacante vai dar muito dinheiro ao Cruzeiro". E estavam certos.

Ronaldo, lembra o antigo colegamultiplas bet nacionaltime, já tinha tudo para brilhar.

- A arrancada dele, a explosão, eram diferentes. Os dribles também, sempre procurando o gol, objetivo. E, dentro da área, não tinha para ninguém.

Nivaldo fez parte do grupo campeão da Copa do Brasilmultiplas bet nacional1993 pelo Cruzeiro, competiçãomultiplas bet nacionalque marcou três gols (dois contra a Desportiva do Espírito Santo e um, ironicamente, contra o Náutico, na segunda fase da competição).

Ainda assim, a passagem pela Raposa não foi nemmultiplas bet nacionalperto tão marcante quanto a que teve no Náutico, onde foi campeão estadual, vice da Série Bmultiplas bet nacional1988 e peça importante do time que fez boa campanha na Série Amultiplas bet nacional1989 (a do gol mais rápido da história).

Hoje, ele atribuiu a saída do Cruzeiro, onde chegoumultiplas bet nacional1992 e saiumultiplas bet nacional1993, ao técnico Carlos Alberto Silva.

- O treinador que me contratou foi Pinheiro. Depois que ele saiu, Carlos Alberto Silva chegou e não me deu espaço. Foi me sacando, me sacando do time, fiquei sem espaço e pedi para sair.

Depois da Raposa, Nivaldo não conseguiu mais voltar ao topo do futebol nacional. Foi emprestado para outros timesmultiplas bet nacionalexpressão, como Ponte Preta e Sport, mas o futebol da época do Náutico não retornou mais - o que lhe fez descer degraus até o fim da carreira, aos 41 anos, no Catende, time damultiplas bet nacionalcidade, pouco conhecido até mesmomultiplas bet nacionalPernambuco.

Por isso, no jogomultiplas bet nacionaldomingo, ele torcerá pelo time que o acolheu no início da carreira, no qual brilhou mais intensamente e por cuja torcida é lembrado até hoje.