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Por Pedro Maia — Lima, Peru

Douglas Magno/EXEMPLUS/CPB

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Na zona mistaentrevistas da Vila Deportiva RegionalCallao,Lima, Leomon Moreno é o jogador da seleção brasileira mais aguardado. E não poderia ser diferente. Considerado o melhor jogadorgoalball do mundo e escolhido para ser o porta-bandeira da delegação brasileira nos Jogos Parapan-Americanos do Peru, o craque chamou a responsabilidade na grande final contra os Estados Unidos.

Na vitória por 12 a 9 que garantiu o tricampeonato verde-amarelo, o brasiliense guardou 9 bolas nas redes dos Estados Unidos. Cego total (classe B1), o carrasco dos americanos recebeu uma curiosa injeçãomotivação: foi trollado pela família no aniversário, um dia antes da cerimônia do hasteamento da bandeira.

- O meu aniversário foi um dia muito bacana. Pô, minha família me sacaneou. Não mandaram mensagem nenhuma o dia inteiro. Aí eu estava "mó" tristão... pegadinha, pô! O pessoal se reuniu à noite lá e passaram um videozão lá. Cada um falando. Mãe, pai, avô, avó, primos, tios, noiva, família da noiva toda, então isso me trouxe uma felicidade imensa e também uma motivação bem maior - conta Leomon.

Brasil comemora o tricampeonato no goalball masculino — Foto: Douglas Magno/EXEMPLUS/CPB

Assim como americana Lisa Czechowski é uma referência no goalball feminino, no masculino a figuraque os praticantes da modalidade se espelham é Leomon. Bicampeão mundial, duas vezes medalhista paralímpico e agora tricampeão parapan-americano, o brasiliense quase desistiu da modalidade2011 por na época não conseguir deslanchar, mas se reergueu, ocupando a posição privilegiada que hoje tem na Europa.

Leomon Recebeu proposta do Sporting pelas redes sociais e foi apresentado pelo clube português como "Cristiano Ronaldo do goalball". Mas o jogador não é do tipo que toma somente para si os louros do sucesso. Com a medalha dourada no peito e com todas as atenções voltadas para suas palavras, o jogador diz esperar que o tri abra novos caminhos para a popularização desse esporte.

- O tricampeonato traz uma felicidade tano pra equipe quanto pra quem acompanha a gente. Isso vai se difundindo dentro do Brasil, dentroquem gosta do goalball,quem gosta do esporte paralímpico. O esporte paralímpico é pouco divulgado, e o goalball dentro do paralímpico é menos ainda. Então a gente sempre tenta galgar o máximoespaço no sentidodifundir o goalball - comenta o craque do Brasil.

Foraquadra, Leomon é "do campo"

Referência na delegação brasileira, ídolo no SportingPortugal e carrasco dos adversários. Mas e fora das quadras, quem é Leomon Moreno? Para o jogador, que se considera tímido, montar numa cela e cavalgar é a melhor maneirapassar o time livre.

- Eu ando muito a cavalo. Meu maior hobby é andar a cavalo, participarcavalgadas. Essas coisas me desestressam e eu amo meus animais também. Tenho uns cinco cavalos mais ou menos - revela o jogador.

Leomon Moreno passa o tempo livre andando a cavaloBrasília — Foto: Arquivo Pessoal

Ana Carol Duarte faz o gol do título no feminino

Aos 11 anos, a ala Carol Duarte teve um tumor cerebral. Em decorrência da doença, perdeu parte da visão. Praticou natação, mas foi no goalball que descobriugrande vocação. PrataGuadalajara 2011, ouroToronto 2015 e bronze no Mundial2018, Carol teve o privilégiofazer o gol da vitória, na prorrogação contra as americanas.

Ana Carolina Duarte faz o gol da vitória sobre os EUA na final do Parapan — Foto: Douglas Magno/EXEMPLUS/CPB

O time brasileiro sabia o tamanho da pedreira, já que foi derrotado por Lisa Czechowski e companhia por 4 a 2 na fasegrupos. O troco veiomaneira emocionante, sacudindo a Vila DeportivaCallao. Uma das jogadores mais experientes da seleção, Carol diz querelação a Tóquio 2020 (o Brasil já chegou ao Brasil classificado no feminino e no masculino), o importante é seguir com o bom trabalho feito até aqui.

- A gente tá trabalhando forte. Temos toda a estrutura láSão Paulo, no CT paralímpico, né... que dá o suporte da CBDV, então a gente tá nesse objetivoestar se encontrando todo mês, uma vez no mês durante dez dias, para estarmos treinando forte - diz Carol.

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